O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca na tarde desta quarta-feira (12) para uma viagem à Suíça e Itália, onde participará de encontros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do G7.
Lula, que fará a sexta viagem à Europa neste terceiro mandato, discursará na quinta (13) em Genebra, na Suíça, no Fórum Inaugural da Coalizão para Justiça Social da OIT.
No mesmo dia, segundo o Planalto, o presidente seguirá para região da Puglia, na Itália, sede do encontro de líderes do G7, grupo que reúne Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e União Europeia. O Brasil participará como convidado.
União Europeia
A viagem de Lula ocorre em um momento de avanço da extrema direita, que ampliou sua presença no parlamento da União Europeia. O resultado fez o presidente da França, Emmanuel Macron, dissolver o parlamento francês e convocar novas eleições locais.
Conforme o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Lula se reunirá Macron à margem do encontro do G7, na Itália. O petista também terá agenda com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Lula destaca desde a campanha eleitoral de 2022, quando derrotou o então presidente Jair Bolsonaro (PL), a necessidade de combater o avanço da extrema-direita e de preservar as instituições democráticas dos países.
Lula é defensor do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que está travado em razão da revisão de trechos do compromisso.
Papa Francisco
O governo confirmou que Lula terá uma audiência com o papa Francisco, que irá à Puglia. O petista pretende convidar o pontífice para 30ª edição da conferência do clima das Nações Unidas, a COP 30, que será realizada em 2025 em Belém.
Lula esteve com Francisco há um ano, no Vaticano. O presidente e o papa com frequência destacam a necessidade de encerrar as guerras em curso na Ucrânia na Faixa de Gaza.
O MRE informou que Lula também se reunirá com o presidente da África do Sul, Cyrill Ramaphosa, e com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que assumiu terceiro mandato como chefe de governo.
O governo brasileiro ainda negocia com outros países a possibilidade de reuniões entre Lula e chefes de Estado ou governo presentes na reunião do G7.
OIT
Lula participa na quinta-feira (14) do Fórum Inaugural da Coalizão Global pela Justiça Social, organizado pela OIT, agência da ONU que busca promover o trabalho digno no mundo.
Segundo o Ministério de Relações Exteriores, Lula foi convidado para ser "co-presidente" da coalizão. Entre os assuntos que devem ser discutidos pelos líderes e demais convidados estão:
▶️ Enfrentamento das desigualdades
▶️ Concretização de direitos do trabalho e direitos humanos
▶️ Capacidade de expandir o acesso à empregos
Além de Lula, instituições brasileiras também confirmaram presença na conferência, como a Confederação Nacional da Industria (CNI), o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Reunião do G7
Lula tem previsão de discursar na sexta-feira (14) durante a reunião do G7, um dos principais fóruns de discussão entre países, que no momento é presidido pela Itália.
Segundo o MRE, Lula deve falar sobre a presidência do Brasil no G20 e outros assuntos, como economia digital e inteligência artificial. O Brasil realizará em novembro a cúpula de líderes do G20, no Rio de Janeiro.
Anfitriã do encontro do G7, a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni, convidou Lula para edição deste ano. Foi o oitavo convite ao presidente brasileiro desde 2003.
Lula esteve na cúpula de 2023, realizada em Hiroshima, no Japão, quando cobrou ações e recursos de países mais poluidores. O presidente afirmou, na ocasião, que o Brasil pretende liderar um processo de reversão das mudanças climáticas.
Uma Conferência de Alto Nível sobre a Paz na Ucrânia, seu nome oficial, acontecerá após a reunião do G7 das principais potências ocidentais, de quinta a sábado, no sul da Itália, com a participação do presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.
g1
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O ministro Raul Araújo, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), reverteu decisão individual que havia condenado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ministro Walter Braga Netto (PL) por abuso de poder político nas celebrações do 7 de setembro de 2022. A decisão foi assinada na quarta-feira (5) e se tornou pública nesta terça-feira (11).
No documento, Araújo acata recurso de feito pela defesa de Bolsonaro e Braga Netto. Para o ministro, a decisão monocrática “não se mostra compatível com a sistemática do art. 96-B da Lei das Eleições, nem com o princípio da ampla defesa e do contraditório”. O argumento é de que se trata de fatos já apreciados em outras ações que já estão em fase de recurso.
Dessa forma, Araújo determinou que a extinção do processo contra os dois réus, sem resolução do mérito. Isso que significa que não foi possível determinar culpa ou inocência neste caso. Para ele, as discussões devem seguir conforme outras causas que tramitam em fases distintas no próprio TSE. Caso outras pessoas estivessem implicadas na mesma ação, mas sem a redundância de demandas em julgamento, as deliberações devem seguir normalmente.
Condenação colegiada está mantida e chapa segue inelegível por oito anos
As duas ações citadas por Araújo (Aijes 0600972-43 e 0600986-27) estão mantidas. Dessa forma, segue válida a condenação de Jair Bolsonaro e Braga Netto por abuso de poder político. Em outubro do ano passado, o TSE condenou a chapa por 5 votos a 2 e determinou inelegibilidade de ambos por oito anos.
Aquela foi a segunda condenação do ex-presidente na Justiça Eleitoral. Pelo mesmo placar, o Plenário do TSE havia reconhecido o uso indevido dos meios de comunicação e a prática de abuso de poder em junho de 2023.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva incentivou nesta terça-feira (11) a entrada de jovens na política e pediu que sejam candidatos “decentes”. O apelo foi feito aos estudantes vencedores da OBMEP (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), durante a premiação da 18ª edição, no Rio de Janeiro. “Nunca, pelo amor de Deus, digam que todo político é safado e ladrão e que vocês não gostam de política nem vão fazer política. Porque todo cara que fala isso vai ser político e todo cara que for político vai ser o que ele pensa”, declarou Lula.
O petista também pediu aos jovens que não percam a esperança na política. “Quando a gente nega a política, quando a gente acha que ninguém presta, sabe quem presta? Você! Então entre você na política e seja um político decente, porque você precisa deste país. Não desistam, assumam a responsabilidade histórica de vocês”, completou.
Ao lado de Lula, participaram da premiação o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) e os ministros Camilo Santana (Educação) e Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação).
O presidente aproveitou a oportunidade para cobrar a criação de uma inteligência artificial por cientistas brasileiros. Em março, Lula classificou como “genial” a ideia do presidente da Espanha, Pedro Sánchez, de criar uma parceria entre os dois países para a criação de uma inteligência artificial em português e espanhol.
“Se a inteligência artificial é tão importante, porque a gente fica esperando para copiar o que os Estados Unidos, Japão, Coreia fizerem. Desafiei nossos cientistas: ‘vamos criar vergonha. Vai ter uma conferência nacional em julho, vocês tratem de me apresentar um produto de inteligência artificial em língua portuguesa criado por brasileiros’. A gente não vai permitir que roubem nossa criação da IA como foi roubada a criação do avião”, afirmou o petista.
Também em março, Lula cobrou do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia a criação de um plano estratégico sobre inteligência artificial. A intenção de Lula é “definir uma política concreta” sobre o tema. “Estou sendo instigado a criar um grupo de trabalho ligado diretamente à presidência da República sobre inteligência artificial. Eu não vou criar. Vou depositar [o debate] na responsabilidade de vocês, deste conselho. Façam a proposta, que nós colocaremos em prática”, declarou na ocasião.
Convidado para a cerimônia de premiação, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), não compareceu.
Ciência nas escolas
Durante o evento, Lula assinou o decreto que cria programa para disseminar o letramento digital e a educação científica na educação básica, com iniciativas como laboratórios, clubes de ciência, feiras científicas, cursos de formação para professores e olimpíadas de disciplinas. O objetivo do projeto, chamado Mais Ciência nas Escolas, é expandir o uso de tecnologias digitais e a experimentação científica nas escolas.
Olimpíada
A OBMEP é realizada pelo IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada). A cerimônia premiou 650 estudantes com medalha de ouro. Os medalhistas podem participar do PIC Jr. (Programa de Iniciação Científica), que incentiva o desenvolvimento acadêmico, com bolsa de R$ 300 a alunos de escolas públicas.
Esta é a 18ª edição da olimpíada. Neste ano, a OBMEP recebeu 18,3 milhões de participantes, do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, de 55,3 mil escolas públicas e particulares de 99,8% dos municípios do país.
R7
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Diante do descolamento dos pisos das pastas de Saúde e Educação dos demais gastos do novo arcabouço fiscal, a equipe econômica do governo federal pretende propor, no Orçamento do próximo ano, mudanças no formato dos gastos mínimo para as duas áreas, disse nesta terça-feira (11) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O ministro afirmou que levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugestões de novas fórmulas de cálculo na elaboração do Orçamento Geral da União do próximo ano, que terá de ser enviado ao Congresso até 30 de agosto.
“Vamos levar algumas propostas para o presidente, que pode aceitar ou não, dependendo da avaliação que ele fizer”, declarou o ministro em relação a uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo que apontou que o governo pretende limitar a 2,5% o crescimento real (acima da inflação) dos pisos para a saúde e a educação.
Apesar da mudança dos cálculos, Haddad descartou o risco de perda de recursos para as duas áreas. “Não se trata disso, ninguém tem perda”, garantiu o ministro.
A mudança tem o objetivo de evitar o colapso do novo arcabouço fiscal porque os pisos para a Saúde e a Educação cresceriam mais que os gastos discricionários (não obrigatórios) dos ministérios nos próximos anos. O próprio Tesouro Nacional estima que o espaço para as despesas livres do governo será comprimido ano a ano, até se extinguir em 2030, caso as regras para os limites mínimos de Saúde e Educação não sejam alteradas.
Pelas contas do Tesouro, de 2025 a 2033, o governo terá R$ 504 bilhões a menos para gastos discricionários, que incluem os investimentos (obras e compra de equipamentos). “São vários cenários que estão sendo discutidos pelas áreas técnicas, mas nenhum foi levado ainda à consideração do presidente”, disse Haddad.
Descompasso
O descompasso ocorre porque, enquanto os pisos mínimos para a Saúde e a Educação são calculados com base num percentual das receitas, os demais gastos do arcabouço fiscal obedecem ao limite de 70% do crescimento real (acima da inflação) da receita no ano anterior. Com o fim do teto federal de gastos, no ano passado, os pisos voltaram a ser 15% da receita corrente líquida para a saúde e 18% da receita líquida de impostos para a educação.
No ano passado, durante as discussões do novo arcabouço fiscal, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, defendeu uma reavaliação do cálculo dos pisos mínimos no Orçamento de 2025. “Entendemos que há critérios que podem ser melhores que a mera indexação [em relação às receitas]”, disse Ceron na época.
Também no ano passado, Haddad tinha dito que a equipe econômica pretendia incluir uma regra de transição no arcabouço fiscal, mas a proposta não foi levada adiante na elaboração nem na discussão do novo marco para as contas públicas.
Agência Brasil
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), apresentou uma proposta que altera o Regimento Interno para aplicar medidas cautelares contra deputados que infringirem normas do Código de Ética e Decoro Parlamentar. Durante a reunião de líderes desta terça-feira (11), ele propôs um projeto de resolução que cria medidas de suspensão do mandato e exclusão de deputados dos trabalhos das comissões.
"Não podemos mais continuar assistindo aos embates quase físicos que vêm ocorrendo na Casa e que desvirtuam o ambiente parlamentar, comprometem o seu caráter democrático e – principalmente – aviltam a imagem do Parlamento na sociedade brasileira", disse.
Pela proposta de Lira, caberá à Mesa da Casa adotar, cautelarmente, essas medidas se entender que o parlamentar quebrou o decoro parlamentar, decisão que será submetida posteriormente ao Conselho de Ética.
Os episódios de confusão nas comissões têm acontecido com frequência. Na semana passada, houve uma briga entre os deputados André Janones (Avante-MG) e Nikolas Ferreira (PL-MG) após o Conselho de ética decidir pelo arquivamento da denúncia contra Janones. No mesmo dia, mais tarde, a deputada Luiza Erundina (Psol-SP) passou mal após discussões na Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Atualmente, pelo Regimento Interno da Câmara, um parlamentar só pode ser punido por conduta atentatória ou incompatível com o decoro parlamentar após decisão do conselho. As punições previstas são:
– censura, verbal ou escrita;
– suspensão de prerrogativas regimentais por até seis meses;
– suspensão do exercício do mandato por até seis meses; e
– perda de mandato.
Agência Câmara
Portal Santo André em Foco
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (11) projeto que incentiva a agricultura familiar por meio de multas ambientais. Os recursos obtidos com o pagamento de multas por crimes ambientais na Amazônia Legal serão revertidos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente.
Os senadores acataram o relatório da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) ao projeto de lei (PL) 4314/2023, do senador Jaime Bagattoli (PL-RO). Na opinião da relatora, as ações de promoção da agricultura familiar, como os empréstimos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), são insuficientes para a quantidade de famílias.
— É urgente que se ampliem os recursos disponíveis para a agricultura familiar e para os empreendimentos familiares rurais, sobretudo de fontes que independam da vontade política de cada governo e de disponibilidades orçamentárias — disse.
A CAE, presidida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), foi a primeira comissão a analisar o projeto, que agora segue agora para a Comissão de Meio Ambiente (CMA).
Regras
O texto só permite que os recursos do fundo sejam gastos em ações na mesma região da infração ambiental. Além das multas, os valores decorrentes de acordo ou condenação com fundamento em dano causado ao meio ambiente também são abarcados no projeto.
Damares incluiu emenda para proibir que membros de organizações que promovem invasão de terras recebam repasses dos valores. A senadora também acatou emenda do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) para considerar “agricultor familiar” aquele que tenha renda mensal igual ou inferior a 5 salários mínimos ou cuja atividade seja exercida em propriedades abaixo de 4 módulos fiscais (índice utilizado pelo governo federal, que varia para cada município, para classificar e dimensionar o imóvel rural).
Para isso, o projeto altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848, de 1940), a Lei da Ação Civil Pública (Lei 7.347, de 1985) e a Lei de Infrações e Crimes Ambientais (Lei 9.605, de 1998). E para que essa destinação seja possível, o texto ainda muda a lei que criou o Fundo Nacional do Meio Ambiente (Lei nº 7.797, de 1989) para incluir a agricultura familiar entre áreas prioritárias para a aplicação de recursos financeiros do fundo. Atualmente, a lei já prevê oito áreas prioritárias, entre elas unidades de conservação e recuperação de áreas degradadas por acidentes ou desastres ambientais.
Agência Senado
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A Comissão de Educação e Cultura (CE) aprovou, nesta terça-feira (11), projeto que cria o programa adote um museu e o dia nacional do museu, de forma a valorizar a preservação do patrimônio cultural.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) apresentou parecer favorável ao PL 3.639/2019, um substitutivo da Câmara dos Deputados ao PLS 249/2018, da ex-senadora Maria do Carmo Alves, aprovado pelo Senado em maio de 2018. O texto segue agora para votação do Plenário.
O PLS 249/2018 previa apenas a criação do dia nacional do museu, que será comemorado anualmente no dia 18 de maio, data em que já é celebrado o Dia Internacional do Museu, por determinação do Conselho Internacional de Museus, sediado em Paris. A instituição da data comemorativa também visa estimular eventos que ampliem o público visitante de museus e que fomentem a tolerância e a cooperação entre os povos, em articulação com organizações internacionais.
O substitutivo da Câmara dos Deputados acrescentou à proposta a criação do programa adote um museu, que tem objetivo de incentivar ações de preservação e de valorização da memória histórica, artística e cultural por meio de doação de bens.
De acordo com o texto, qualquer pessoa física ou jurídica pode apresentar proposta de doação de bens, direitos ou serviços aos órgãos federais competentes, que por sua vez ficarão responsáveis por definir os critérios de doação por meio de regulamento e por designar uma comissão responsável pelo acompanhamento e fiscalização.
Segundo Soraya Thronicke, o projeto vai ampliar a contribuição de atores sociais, especialmente empresas, à manutenção e à preservação de museus.
— Os museus possuem fundamental importância na preservação da história e memória da sociedade, permitindo-nos a percepção de nosso passado — afirmou a relatora.
Agência Senado
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O grupo terrorista Hamas comunicou nesta terça-feira (11) aos mediadores das negociações com Israel sua resposta oficial sobre a resolução de cessar-fogo aprovada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Segundo as primeiras informações, o grupo afirmou que está pronto para fechar um acordo e acabar com a guerra na Faixa de Gaza, sem entrar em detalhes.
O texto do acordo foi elaborado pelos Estados Unidos.
Segundo o site de notícias Axios, o Hamas entregou sua resposta a autoridades do Egito. Ainda não há informação sobre o conteúdo da resposta.
Conselho de Segurança votou a favor de acordo
O Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução de cessar-fogo na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza na segunda-feira (10). O placar da votação foi de 14 votos a favor, zero contra e 1 abstenção, da Rússia.
O texto, elaborado pelos israelenses e proposto ao Conselho pelos Estados Unidos, pressiona o grupo terrorista a aceitar os termos. A resolução demanda "as duas partes a aplicarem plenamente os seus termos, sem demora e sem condições".
O acordo é previsto para ter três fases. Em uma primeira fase, o plano prevê os seguintes termos:
A segunda fase incluiria os seguintes termos:
g1
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Hunter Biden, o filho do presidente dos EUA, Joe Biden, foi considerado culpado por três crimes ao mentir sobre o uso de drogas para poder comprar uma arma.
A decisão foi divulgada nesta terça-feira (11) após o júri do caso chegar ao veredito. A sentença será determinada pelo juiz responsável pelo caso, ainda sem prazo.
O filho de Joe Biden, de 54 anos, foi a julgamento por ter mentido, em uma declaração que preencheu ao comprar uma arma em 2018. Segundo a acusação, Hunter Biden afirmou, no documento, que não consumia drogas, apesar de ser usuário de crack e outras substâncias ilegais.
Em declaração após o veredito, Hunter Biden afirmou estar "mais agradecido pelo amor e suporte que recebeu que desapontado com a condenação". Seu advogado afirmou que recorrerá.
O presidente Joe Biden disse, após a condenação, que respeita e aceita o veredito e afirmou que seu filho deve entrar com um pedido de recurso.
"Como eu disse na semana passada, sou presidente, mas também pai. Jill e eu amamos nosso filho, e somos muito orgulhosos do homem que ele é hoje. Famílias que já tiveram pessoas amadas batalhando contra o vício entendem o sentimento de orgulho em ver alguém que você ama sair dele e ser forte e resiliente no processo de recuperação", disse o presidente norte-americano em um comunicado após o veredito.
"Como eu também disse na semana passada, aceitarei o resultado desse julgamento e continuarei a respeitar o processo judicial, enquanto Hunter (Biden) considera recorrer. Jill e eu sempre estaremos apoiando o Hunter, e o resto da nossa família com amor e apoio. Nada nunca mudará isso".
Também após a sentença, o presidente norte-americano viajou a Delaware para encontrar o filho antes de viajar para a cúpula do G7.
Acusação
Hunter Biden viveu anos tentando controlar o vício em drogas ilegais, como cocaína e crack e, em 2021, até publicou um livro de memórias, "Beautiful Things" (coisas belas, em tradução literal), em que descreve os problemas com drogas.
Em outubro de 2018, ele decidiu comprar um revólver e, para isso, a lei dos Estados Unidos exige que os clientes preencham um documento oficial em que declaram que têm condições para possuir uma arma de fogo. Uma das perguntas desse formulário é sobre uso de drogas ilícitas, e Hunter respondeu que não usava drogas.
Por isso, o filho do presidente dos EUA foi julgado criminalmente. O Ministério Público o acusa de ter mentido e busca condená-lo na Justiça. Hunter Biden pode ser sentenciado a uma pena de até 25 anos e pagar US$ 750 mil em multas (R$ 4 milhões, na cotação atual) —no entanto, raramente uma pessoa sem antecedentes e que não uso a arma em um crime recebe penas tão altas.
A defesa alega que especificamente em 2018 o filho do presidente dos EUA não usava drogas. Essa foi a principal questão do julgamento e os promotores têm usado o livro de memórias de Hunter para tentar provar aos jurados que, naquele ano, Hunter ainda não estava sóbrio.
O advogado de defesa Abbe Lowell disse aos jurados que Biden não tinha a intenção de enganar o vendedor de armas porque não se via como um usuário de drogas na época.
A acusação afirma que, ao assinar o documento para poder comprar um revólver Colt, ele disse que não tinha vício e não usava drogas ilegais, "quando na verdade, como ele mesmo sabia, essa declaração era falsa".
O julgamento acontece na cidade de Wilmington, no estado de Delaware —Joe Biden foi senador pelo estado durante décadas.
Ele foi considerado culpado pelos seguintes crimes:
Livro de memórias
Os jurados ouviram trechos do livro de memórias de Hunter Biden narrados por ele mesmo (existe uma versão em áudio).
O principal promotor do caso, Derek Hines, reproduziu os trechos do livro no qual Hunter descreve como tentou comprar drogas de uma moradora de rua na capital dos EUA, Washington DC.
O Ministério Público afirma que Hunter descreveu quatro anos de vício em crack que cobrem o período em que ele comprou o revólver para argumentar que ele era um usuário que mentia para amigos e parentes e que cometeu crimes. "O vício pode não ser uma escolha, mas mentir e comprar uma arma, sim, e ninguém está acima da lei"
O advogado de defesa Abbe Lowell afirmou que Hunter esteve em uma clínica de reabilitação durante duas semanas em 2018 e que não usava drogas no período em que comprou o revólver.
A cunhada que também foi namorada
A arma é uma Colt Cobra calibre 38, comprada por Hunter em 12 de outubro de 2018. Na época, ele namorava Hallie Biden, a viúva do próprio irmão, Beau Biden, que morreu em 2015.
Hallie encontrou a arma no carro de Hunter, uma caminhonete. Com medo de que o namorado fosse se matar, ela jogou a arma no lixo de uma loja de alimentos.
Em seu testemunho, a cunhada e ex-namorada de Hunter Biden afirmou que, quando encontrou a arma na caminhonete, também encontrou restos de crack, potencialmente reforçando o caso dos promotores.
Hallie Biden afirmou que limpava frequentemente a caminhonete de Hunter em busca de drogas, na tentativa de ajudá-lo a colocar sua vida em ordem.
"Entrei em pânico e quis me livrar da arma", disse Hallie Biden, que afirmou ter iniciado um relacionamento amoroso com Hunter Biden no final de 2015 ou início de 2016.
Ela contou ao júri como tirou a arma da caminhonete dele, a última vez que Hunter Biden teve a posse da arma, e a jogou em uma lixeira.
Outras testemunhas descrevem como Hunter usava crack
Outras mulheres com quem Hunter teve relações também testemunharam.
A filha de Hunter também deu um depoimento e, segundo a mídia dos EUA, estava emocionada ao falar com os jurados.
g1
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Um incêndio atingiu nesta terça-feira (11) o palácio de Versailles, na França.
Segundo a administração do local, o fogo começou no teto do palácio, onde há obras de manutenção. Não havia informações sobre vítimas.
"Foi observada hoje uma liberação de fumaça no palácio. O incidente foi rapidamente controlado e o público foi removido como medida de segurança", disse a administração do local, em nota. "O palácio e os jardins já estão abertos."
Um porta-voz da instituição também afirmou que o acervo não foi danificado.
Uma das atrações mais visitadas da França, com sete milhões de turistas por ano, a atual versão do palácio foi construída no século 17 a mando do Rei Luís XIV, e se tornou o centro do poder político do Antigo Regime até a Revolução de 1789.
O local serviu de residência para Luís XVI e sua mulher, Maria Antonieta, além de outros membros da nobreza da época.
Um dos espaços mais famosos do palácio é a Sala dos Espelhos, usado para recepções e bailes durante a monarquia, mas que presenciou momentos históricos até o século 20, como a assinatura do Tratado de Versalhes, acordo de indenização da Alemanha que pôs fim definitivo à Primeira Guerra Mundial.
Nos Jogos Olímpicos que começam em julho, o palácio vai receber os esportes equestres.
Em 2019, um incêndio destruiu o teto da catedral de Notre-Dame, em Paris. As chamas consumiram a agulha, que era o ponto mais alto da construção, e quase chegou Às torres dos sinos.
g1
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