Melhor nos dois tempos, o Juventude venceu merecidamente o Vasco nesta quarta-feira, no Estádio Alfredo Jaconi. O triunfo por 2 a 0 foi construído com um belo gol de Lucas Barbosa e outro de Jean Carlos no último lance.
Com a vitória, o Juventude chegou a 13 pontos no Brasileiro. Vale lembrar que os gaúchos têm uma partida a menos. Com um ponto somado nos últimos quatro jogos, o Vasco pode terminar a rodada na zona de rebaixamento.
Como foi o primeiro tempo
Em duelo de baixo nível técnico, o Juventude foi melhor em quase todo o primeiro tempo. Teve mais posse de bola (58%), finalizações (6 a 1) e maior presença no campo de ataque. Apesar disso, as subidas dos gaúchos eram infrutíferas, com lances de pouco perigo.
Com muita dificuldade para sair,o Vasco teve boas oportunidades após os 40 minutos. Na primeira, Jadson quase marcou contra após cruzamento de Rossi. Na outra, Adson pegou sobra com liberdade dentro da área, mas finalizou mal. O Juventude teve grande chance já nos acréscimos, quando Gilberto recebeu ótima bola de Lucas Barbosa, mas cabeceou por cima do gol de Jardim.
Belo gol de Lucas Barbosa freia tentativa de reação vascaína
O Vasco voltou do intervalo com lance de perigo em boa combinação de Rayan, que cruzou, e por pouco Clayton não aproveitou. O problema para os vascaínos é que ainda no início da etapa Lucas Barbosa acertou lindo chute e abriu o placar.
Depois disso, o jogo voltou a ter nível técnico muito baixo. O Vasco passou quase toda a etapa com apenas duas finalizações e só foi para o abafa nos acréscimos. Com a tentativa de pressão sem sucesso, acabou castigado aos 52 minutos, quando Victor Luís derrubou Taliari e foi expulso. Na cobrança da falta de Jean Carlos, a bola explodiu no travessão, bateu na cabeça de Léo Jardim e morreu no gol vascaíno.
Agendinha do ge
O Vasco volta a campo no sábado, contra o São Paulo, em São Januário, às 21h30 (de Brasília). No dia seguinte, no Allianz Parque, o Juventude encara o Palmeiras.
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O Fortaleza voltou a vencer na Série A. O Leão levou a melhor diante da torcida tricolor na Arena Castelão em cima do Grêmio por 1 a 0. Lucero balançou as redes de pênalti, garantiu a vitória e afundou o Imortal na zona de rebaixamento. Apesar de morno, o jogo contou com chuva, expulsão, pênalti e quase pênalti.
Como fica?
Com a vitória, o Fortaleza soma 13 pontos e é o 11º na tabela. Já o Grêmio cai para 19º, com seis pontos. A 10ª rodada termina na quinta-feira (20). O Grêmio tem dois jogos a menos. O Fortaleza tem um.
Primeiro tempo
O Fortaleza começou o jogo finalizando com Breno Lopes, mas impedimento foi marcado. Grêmio logo recuperou o volume e dominou. Rodrigo Ely e Du Queiroz tiveram chances, mas sem muito perigo ao gol de João Ricardo. Aos 30, Pedro Augusto arriscou, assim como Martinez.
O gol do jogo
O lance da partida veio aos 35. Tinga tentou finalizar de bicicleta, mas mandou para fora. O árbitro João Vitor Gobi foi chamado pelo VAR por possível toque no braço de Rodrigo Ely na área. Após a revisão, foi marcada a penalidade para o Leão do Pici. Lucero bateu no canto direito e abriu o placar. Na sequência, Pepê dividiu com Martínez no carrinho e atingiu o adversário. O jogador do Grêmio foi expulso e o time ficou com um a menos até o final.
Segundo tempo
O segundo tempo começou com finalizações do Fortaleza, cabeceio de Martinez e chute de Lucero. Breno Lopes também perdeu chance, aos 20 minutos. As trocas foram feitas e o Leão parecia querer ampliar o placar, mas pecava nas finalizações. O Grêmio se defendia bem com um a menos. Lucero mandou nas mãos do goleiro aos 33 e para fora aos 36. Aos 47, o Grêmio perdeu a chance do empate. Rodrigo Ely apareceu no ataque, recebeu e bateu cruzado na trave. No rebote, livre, Nathan Fernandes isolou. Nos acréscimos, Machuca foi derrubado por Nathan Fernandes na área. Após revisão do VAR, o pênalti foi anulado.
Agenda
O Grêmio volta a jogar no sábado (22). O time encara o Internacional no Couto Pereira às 17h30. O Fortaleza visita o Atlético-MG no domingo (23), às 18h30, na Arena MRV. Os duelos são válidos pela 11ª rodada.
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Acabou a série invicta de 12 jogos do técnico Luis Zubeldía no São Paulo. No Morumbis, a equipe foi surpreendida pelo Cuiabá, que bateu os donos da casa por 1 a 0, gol de Eliel no segundo tempo. O resultado desta quarta deixa o Dourado mais longe da zona de rebaixamento e afasta o São Paulo da briga pela liderança do Brasileirão.
Como fica
Com mais três pontos o Cuiabá chega aos 10 e à 13ª posição, a três pontos da zona da degola. O São Paulo permanece com 15 pontos, na sexta colocação, agora a cinco pontos do Botafogo, que lidera.
O primeiro tempo
Em casa, o São Paulo começou a partida com três de seus titulares no banco: Lucas, Nestor e Luiz Gustavo foram poupados para evitar lesões. E fizeram falta. Apesar de a equipe ficar com a bola, quem assustou no primeiro tempo foi o Cuiabá. Aproveitando-se dos muitos erros cometidos pelos tricolores, o Dourado criou chances e chegou a acertar o travessão de Jandrei na melhor oportunidade. A primeira metade do jogo, porém, terminou sem gols.
O segundo tempo
Zubeldía não fez alterações no São Paulo no intervalo, apesar da partida ruim do time no primeiro tempo. Ele parou de insistir pouco antes dos 15 minutos, quando colocou Lucas, Nestor e Luiz Gustavo em campo. As trocas tornaram a equipe mais perigosa, mas o Cuiabá ainda assustava em contra-ataques. No momento que os anfitriões pareciam se acertar em campo, o Cuiabá fez o gol: Empereur fez longo lançamento para Pitta, que ganhou de Arboleda na corrida e cruzou no meio da área. A defesa tricolor não conseguiu afastar, a bola sobrou para Eliel, e ele acertou o ângulo de Jandrei. Atrás, o São Paulo não conseguiu reagir e ouviu vaias ao deixar o gramado do Morumbis.
Próximos jogos
Os dois times voltam a campo pela 11ª rodada do Brasileirão no sábado. O Cuiabá joga primeiro, às 18h30, na Arena Pantanal, contra o Atlético-GO. O São Paulo encara o Vasco um pouco mais tarde, às 21h30, em São Januário.
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O Botafogo contou com um gol no último lance para manter a liderança do Brasileiro. O herói da noite foi o zagueiro Bastos, que repetiu a dose artilheira — também havia marcado no clássico contra o Fluminense — para arrancar o empate por 1 a 1 com o Athletico-PR, nesta quarta-feira, no Nilton Santos. Não foi um bom jogo do Alvinegro, mas suficiente para conseguir um ponto importante. Do outro lado, o Furacão foi superior, esteve à frente no placar desde o gol de Mastriani e teve chances para confirmar a vitória. Mas foi punido no fim — assim como diante do Flamengo, na rodada anterior — e deixa o estádio com um gosto amargo na boca.
A agenda do Botafogo
Se não deu para vencer, o empate garantiu o Botafogo na liderança do Brasileirão até o final desta quarta-feira. Com 20 pontos, o Alvinegro pode ser ultrapassado por Flamengo, Bahia e Palmeiras, que ainda jogam nesta rodada, todos na quinta. A equipe alvinegra volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o Criciúma, às 16h, no Heriberto Hulse.
A agenda do Athletico-PR
Já o Athletico chegou a ser líder do campeonato por alguns minutos. O Furacão teve boa atuação no Rio de Janeiro, abriu o placar com Mastriani e fez um jogo inteligente no Nilton Santos. Mas o gol no fim manteve o Furacão na terceira colocação, com 18 pontos, também podendo ser ultrapassado a depender dos resultados da rodada. A equipe volta a campo no domingo, quando enfrenta o Corinthians, às 16h, na Ligga Arena.
O "artilheiro" do Botafogo
Tiquinho Soares? Luiz Henrique? Junior Santos? Na verdade, o artilheiro do Botafogo tem sido o zagueiro Bastos. Assim como no clássico contra o Fluminense, ele apareceu no momento decisivo para somar pontos para o Alvinegro. Apesar de ter balançado as redes, ele lamentou o resultado.
— Empate com sabor de derrota. Jogamos em casa, infelizmente não conseguimos os três pontos. Mas, graças ao esforço do grupo, conseguimos arrancar esse ponto que é importante e vamos continuar a trabalhar para atingir os nossos objetivos — disse o zagueiro.
Homenagem ao pai de Tiquinho
A torcida do Botafogo fez bonita homenagem ao pai do atacante Tiquinho Soares, morto na última sexta-feira. Uma bandeira foi levantada em frente à arquibancada leste do Estádio Nilton Santos com uma imagem do jogador e a frase "Tiquinho, nós estamos com você". A diretoria alvinegra também inaugurou novo sistema de iluminação no "tapetinho". Para celebrar o momento, promoveu show de luzes na entrada das equipes. A festa ocorreu no reencontro com o Athletico-PR, justamente o rival do "jogo do apagão", em 2023.
Como foi o primeiro tempo?
Botafogo e Athletico fizeram um jogo bastante travado no Nilton Santos. Mas não necessariamente foi um jogo ruim. Na verdade, foi muito estratégico de ambas as equipes. Os paranaenses foram melhores na primeira etapa, mas os dois times tiveram chances para abrir o placar.
O Botafogo contou com o talento de Júnior Santos, responsável pelas principais oportunidades. Em duas delas, ele chegou a ter ângulo para finalizar dentro da área, mas foi travado em uma e se enrolou em outra. Mas de modo geral, o Alvinegro não encontrou alternativas para escapar da forte marcação do Athletico.
Já os parananenses sabiam o momento certo de pressionar e contra-atacar. Leo Godoy foi uma presença importante no ataque para criar essas jogadas. No final da primeira etapa, o Athletico pressionou e quase abriu o placar em três lances diferentes: com Fernandinho, Thiago Heleno e o próprio Leo Godoy.
Como foi o segundo tempo?
Já na segunda etapa, os gols saíram. Mas, novamente, o jogo foi ditado pela inteligência do Athletico. Bem na marcação e na hora de encaixar os contra-ataques, o time conseguiu neutralizar o Botafogo, que em nada parecia a equipe intensa das rodadas anteriores.
O gol do Athletico nasceu de um desses contra-ataques. Cuello fez bela jogada pela esquerda e cruzou na área para Mastriani, que mostrou bom posicionamento para ganhar da defesa do Botafogo e abrir o placar. O Furacão ainda teve outras duas grandes chances de ampliar e alguns contra-ataques construídos, mas não conseguiu marcar o segundo.
Não fez, levou. Assim como diante do Flamengo no domingo, o Athletico sofreu o gol no último lance. Após cobrança de escanteio de Diego Hernández, Bastos subiu mais que a defesa adversária para salvar o Botafogo.
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Durante a cerimônia de posse da nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (19) que a Petrobras desempenha um papel social na economia do país. O evento oficial ocorreu no Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello, no Rio de Janeiro (RJ).
“O Brasil não precisa importar gasolina, e a ideia de que o preço da gasolina deve ser internacional precisa ser discutida, mas com base na verdade. Ninguém deseja que os acionistas tenham prejuízo ou que a Petrobras opere com déficit. Quero uma empresa lucrativa, pois quanto mais lucro, mais investimentos e impostos serão gerados, beneficiando o tesouro e permitindo que o Haddad ajude prefeitos e estados”, declarou Lula.
Lula ainda lamentou que outras estatais não estejam nas mesmas condições que a Petrobras. Ele mencionou a privatização da Vale durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso e a da Eletrobras durante o governo Bolsonaro. “Uma empresa boa e grande precisa de uma gestão responsável para que tudo funcione corretamente”, afirmou Lula.
Em seu discurso a nova presidente defendeu que sob sua gestão, a empresa vai atuar em busca da transição energética e dos interesses do povo brasileiro. “A missão que me foi dada pelo presidente Lula foi de movimentar a Petrobras porque ela impulsiona o PIB do país. Nossa gestão está totalmente alinhada com a visão de país do presidente Lula e do governo federal”, disse.
Magda assumiu o cargo em substituição a Jean Paul Prates, demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que também esteve presente na cerimônia. Antes da posse, o presidente Lula se reuniu com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e assinou um acordo que inclui dois financiamentos para o município, totalizando mais de R$ 1 bilhão.
Também participaram da cerimônia os seguintes representantes do governo federal:
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre a distribuição de dividendos. “A Petrobras é vista como uma geradora de dividendos e royalties. O discurso da Magda foi tão abrangente que ele representa aquilo que nos esperamos de uma empresa, uma visão estratégica, que sabe que deve prestar contas aos seus acionistas, mas que tem um papel no desenvolvimento nacional”, falou Haddad.
Durante a cerimônia, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou que já está investindo em combustíveis verdes e fontes de energia eólica. “Iremos intensificar esses esforços quando o Projeto de Lei do Combustível do Futuro for assinado pelo presidente Lula.”
Ele ressaltou a responsabilidade de não colocar a população em risco de desabastecimento ou abandonar os profissionais dedicados à Petrobras.
Exploração de petróleo
Magda defende, por exemplo, o avanço das atividades exploratórias na costa brasileira, incluindo a Margem Equatorial. De acordo com a nova presidente da Petrobras, a exploração é essencial para garantir a segurança energética do país e o abastecimento interno de combustíveis.
“O MMA precisa ser mais esclarecido sobre a necessidade do país e da Petrobras de explorar petróleo e gás até para liderar a transição energética. Tem muito investimento sendo feito na direção do net zero: projetos grandiosos de captura de CO2, produção de energia renovável e derivados e petróleo verdes, esforços na direção do hidrogênio. Vamos investir nessa diversidade de geração de energia”, afirmou.
A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasileiro do Rio Grande do Norte ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás. No Plano Estratégico 2024-2028, a Petrobras previu investimentos de US$ 3,1 bilhões para pesquisas na Margem Equatorial. A expectativa é perfurar 16 poços ao longo desses quatro anos.
A exploração de petróleo na foz do Amazonas, no entanto, desperta preocupações de grupos ambientalistas, que veem risco de impactos à biodiversidade. Em maio de 2023, o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), autarquia vinculada ao MMA, negou o pedido da Petrobras para realizar atividade de perfuração marítima do bloco FZA-M-59.
No entanto, a nova presidente da estatal tem o apoio de Lula. “Esse país tem governo, e o governo reúne e decide. As pessoas podem ter posições técnicas, vamos debater tecnicamente. O que não dá é para gente dizer, a priori, que vai abrir mão de explorar uma riqueza que, se forem verdade as previsões, é uma riqueza é muito grande do Brasil. É contraditório? É, porque estamos apostando muito na transição energética. Mas enquanto a transição energética não resolve nosso problema, o Brasil tem que ganhar dinheiro com petróleo”, afirmou o presidente na terça-feira (17).
R7
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O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, ameaçou o movimento Hezbollah com uma "guerra total" que levaria o grupo à destruição, em uma postagem nesta terça-feira (18).
Ao mesmo tempo em que Israel ataca Gaza sob a alegação de acabar com o Hamas, as tensões têm aumentado na fronteira com o Líbano -- sede do Hezbollah -- com o fogo cruzado entre o grupo e forças israelenses nas últimas semanas.
Katz deu essas declarações depois que o Hezbollah divulgou imagens que, segundo o movimento garantiu, foram feitas por um drone em Haifa, cidade portuária no norte de Israel.
"Estamos muito próximos do momento em que decidiremos mudar as regras do jogo contra o Hezbollah e o Líbano. Em uma guerra total, o Hezbollah será destruído e o Líbano será duramente atingido", disse Katz, de acordo com um comunicado de seu gabinete divulgado na rede X.
O Hezbollah é um movimento islâmico xiita com raízes no Líbano e fortemente apoiado pelo Irã.
Israel e Hezbollah elevam tom sobre guerra total
A fronteira entre Israel e Líbano tem sido cenário de trocas de tiros e bombardeios quase diários entre o Exército israelense e o Hezbollah, aliado do Hamas, após o início da guerra, em 7 de outubro, entre os israelenses e o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza.
O Hezbollah afirma que lançou mais de 2.100 operações militares contra Israel desde 8 de outubro.
De acordo com o ministro israelense, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, "se vangloria hoje [terça-feira] de ter fotografado os portos de Haifa, operados por grandes empresas internacionais chinesas e indianas, e de ameaçar danificá-los".
No vídeo, que a AFP não conseguiu verificar de forma independente até o momento, o Hezbollah identifica locais como infraestruturas militares e energéticas, bem como instalações civis.
Intermediação dos EUA
O Hezbollah publicou as imagens coincidindo com a visita a Beirute de Amos Hochstein, enviado especial do presidente americano, Joe Biden, para tentar reduzir a tensão na fronteira.
"O conflito entre Israel e Hezbollah já durou muito tempo", disse Hochstein em Beirute.
"A todos interessa resolver isso de forma rápida e diplomática e isso é factível e urgente", acrescentou, considerando que a situação é "grave" e ressaltando que Washington quer evitar "uma guerra em grande escala".
O movimento intensificou seus ataques contra alvos militares no norte de Israel na semana passada, após a morte de um de seus comandantes em um bombardeio israelense.
'Frear a agressão israelense'
Hochstein se reuniu com o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berry, um aliado-chave do Hezbollah, um dia depois de conversar com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém.
Segundo o enviado americano, o encontro com Berry girou em torno da "situação política e de segurança do Líbano e sobre o acordo que está sobre a mesa a respeito de Gaza", em referência ao plano apresentado em maio pelo presidente Joe Biden.
Em uma primeira fase, o plano contempla um cessar-fogo de seis semanas acompanhado de uma retirada israelense das áreas densamente povoadas de Gaza, bem como as libertações de alguns reféns retidos em Gaza e de palestinos detidos em Israel.
O enviado americano também se reuniu com o primeiro-ministro libanês, Najib Mikati, que afirmou que "o que falta é deter a atual agressão israelense contra o Líbano e que a calma e a estabilidade retorne à fronteira sul".
A guerra entre Israel e Hamas foi deflagrada em 7 de outubro, quando terroristas mataram 1.194 pessoas, a maioria civis, e sequestraram 251 no sul de Israel, segundo um balanço baseado em dados oficiais israelenses.
O Exército israelense estima que 116 pessoas sequestradas permanecem em Gaza, sendo que 41 reféns teriam morrido.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva que já deixou pelo menos 37.372 mortos na Faixa de Gaza, também civis em sua maioria, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas desde 2007.
No Líbano, ao menos 473 pessoas morreram após mais de oito meses de ataques transfronteiriços, a maioria combatentes, mas também 92 civis, de acordo com estimativas da AFP.
Do lado israelense, pelo menos 15 soldados e 11 civis morreram, segundo as autoridades.
France Presse
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Em um passo que estreita a aliança de países contra o Ocidente e revive uma parceria da Guerra Fria, a Rússia e a Coreia do Norte assinaram nesta quarta-feira (19) um acordo de ajuda mútua em caso de agressões e invasões de países terceiros.
O presidente russo, Vladimir Putin, que faz nesta semana sua primeira visita à Pyongyang em 24 anos, disse ainda que a aliança é uma forma de "lutar contra a hegemonia dos Estados Unidos" e de países aliados. A visita aumentou os alertas do Ocidente (leia mais abaixo).
Putin está na Coreia do Norte, na primeira viagem dele ao país em 24 anos. Antes da reunião com Kim Jong-un, o presidente russo participou de uma cerimônia de boas-vindas que contou com a presença de militares e uma multidão de civis.
Parceria estratégica
O presidente russo e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, assinaram um acordo de parceria estratégica em Pyongyang, informaram agências de notícias russas. Segundo Putin, o acordo inclui uma cláusula de assistência mútua no caso de agressão estrangeira contra um dos dois países.
A parceria também prevê, de um lado, apoio da Rússia a manobras de Pyongyang perto da Coreia do Sul, o que deve piorar ainda mais a relação entre as duas Coreias, que já vem piorando desde o ano passado.
Do outro lado, o governo norte-coreano também dará mais apoio à Rússia na Guerra da Ucrânia -- segundo os EUA, Putin utiliza na guerra munições e mísseis fornecidos por Kim Jong-un. Ambos negam.
“Hoje, um novo documento fundamental que estabelecerá as bases das nossas relações de longo prazo está pronto”, disse Putin, citado por agências de notícias russas. Depois da cerimônia, o presidente da Rússia agradeceu o apoio "inabalável" da Coreia do Norte à política russa, inclusive no que diz respeito à Ucrânia.
Putin disse ainda que os Estados Unidos e países aliados possuem uma política hegemônica e imperialista, que está sendo combatida por ele.
Já Kim Jong-un afirmou que as relações entre Rússia e Coreia do Sul estão entrando em um período de nova prosperidade. O líder norte-coreano afirmou ainda que apoia completamente a "operação militar" na Ucrânia e reforçou o apoio "incondicional" à Rússia.
Coreia do Norte e Rússia também tinham acordos de parceria durante a Guerra Fria. Moscou e Pequim apoiaram Pyongyang durante a Guerra das Coreias.
Os Estados Unidos temem que a Rússia contribua para o programa nuclear e armamentista da Coreia do Norte.
Além disso, o governo norte-americano acusa a Rússia de usar armas da Coreia do Norte na Ucrânia. Tanto Moscou quanto Pyongyang negam troca de armas.
Ainda durante o encontro, Putin convidou Kim Jong-un para uma nova reunião em Moscou. O líder norte-coreano esteve na Rússia em setembro de 2023. No entanto, à época, o encontro com Putin aconteceu em uma cidade próxima à fronteira com a Coreia do Norte.
Kim e Putin também tiveram uma reunião fechada para discutir os temas "mais importantes e sensíveis".
g1
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse nesta quarta-feira (19) que impedir que a pessoa que esteja presa faça delação premiada não faz sentido. A declaração foi dada em evento sobre enfrentamento à corrupção, organizado pela Escola Superior do Ministério Público e pela Associação Nacional dos Procuradores da República.
“Impedir que a pessoa que esteja presa faça delação premiada, para mim, não faz sentido. Se essa prisão é legítima, desde que esse preso tenha ou esteja acompanhado de um advogado, alguém que exerce uma função essencial à Justiça pela Constituição, e vai ter a sua delação premiada homologada por uma autoridade judiciária, que não participa do processo da delação, parece que estão preenchidos todos os requisitos de segurança”, disse.
Gonet destacou, ainda, que o delator “não é aquele que acorda e diz estou com um drama de consciência e vou procurar a polícia ou o Ministério Público para contar todos os crimes que conheço”.
“A pessoa só faz isso se tiver algum benefício. Se ele sentir que vai ter algum benefício, ele tem que perceber também que está sendo pressionado e que existe uma conjuntura que indica para ele que ele vai sofrer as consequências sancionatórias do comportamento dele”, afirmou.
Projeto na Câmara
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou em votação simbólica a urgência para a tramitação de um projeto que proíbe a validação de delações premiadas feitas por presos. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), explicou que a proposta em foco não é o texto de 2016 do ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ), atualmente secretário nacional de Defesa do Consumidor.
O mérito será votado em uma sessão posterior, ainda sem data definida. Com a aprovação da urgência, o texto poderá ser votado diretamente no plenário da Câmara, sem a necessidade de discussão nas comissões da Casa.
O pedido de urgência foi solicitado pelo deputado federal Luciano Amaral (PV-AL), autor de um projeto apresentado em 2023. Assim como o projeto de Damous, a proposta de Amaral proíbe a delação quando o investigado está preso preventivamente, mas é menos abrangente. Lira afirmou que a limitação das delações premiadas é um tema de consenso entre os parlamentares.
O projeto de Damous, que apresentava quatro modificações à lei das organizações criminosas, não avançou na Câmara. Suas propostas incluíam:
Diferenças entre os projetos
Apesar de o projeto de Damous ter sido rejeitado pela Comissão de Segurança Pública e nunca ter sido votado na Comissão de Constituição e Justiça, uma de suas sugestões foi incorporada ao pacote anticrime de 2019. Desde então, certas medidas judiciais não podem ser baseadas apenas em delações premiadas.
Como a proposta de Damous é a mais antiga sobre o tema, outros projetos semelhantes foram apensados (quando um projeto é anexado a outro, para que passem a tramitar juntos) a ela, incluindo o de Luciano Amaral. Apresentado em 2023, o projeto de Amaral sugere que:
O projeto de Amaral presume que não há vontade espontânea na delação de uma pessoa privada de liberdade, considerando que o detento está em uma situação de vulnerabilidade e desequilíbrio. O objetivo é evitar a instrumentalização da prisão preventiva para fragilizar o investigado.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta quarta-feira (19) com ao menos cinco ministros para debater o aumento de mecanismos de controle e combate a fraudes em benefícios sociais. O encontro ocorre em meio à “ampla, geral e irrestrita” revisão de gastos públicos que o governo federal pretende realizar ainda neste ano.
Participaram da reunião os ministros Carlos Lupi (Previdência Social), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), Fernando Haddad (Fazenda), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos). O secretário especial de análise governamental da Casa Civil, Bruno Moretti, também estava presente.
Como mostrou o R7, a revisão de gastos públicos é debatida pela equipe econômica e deve ser apresentada até o final do mês para Lula. Entre as opções discutidas, estão a desvinculação em benefícios, como BPC (Benefício de Prestação Continuada), abono salarial e seguro-desemprego, além da previdência dos militares.
A equipe orçamentária avalia que podem ser cortadas despesas primárias, voltadas para as políticas públicas; as financeiras, que são resultantes do pagamento de uma dívida do governo; e os gastos tributários, realizados por meio da redução da carga tributária.
Um dos focos é a desvinculação da aposentadoria em benefícios como BPC, abono salarial, auxílio-doença, seguro-desemprego. A lista é encabeçada pelos pagamentos que são temporários. A ideia é modernizar essas medidas, “realinhar e requalificar” os gastos públicos, segundo uma integrante do governo.
Na pauta de discussão, está também a previdência dos militares. Em relatório, o TCU (Tribunal de Contas da União) apontou que o sistema de aposentadoria e pensões das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) arrecadou R$ 9,1 bilhões em 2023, mas as despesas somaram R$ 58,8 bilhões, o que resultou em déficit de R$ 49,7 bilhões.
Lula quer blindar os possíveis cortes nas áreas da saúde e da educação, que são indexados ao desempenho da receita e, com isso, crescem acima do limite do arcabouço fiscal. O governo chegou a avaliar a criação de um limite de crescimento real de 2,5%, mas, por enquanto, o petista tem sinalizado que não vai prosperar.
Em entrevista, o presidente da República afirmou que quer poupar os mais pobres dos cortes. “Não me venham querer fazer ajuste em cima das pessoas mais humildes desse país. Eu estou disposto a discutir o Orçamento, com a maior seriedade, com a Câmara, com o Senado, com as empresas, os banqueiros, mas que a gente faça que o povo mais humilde, que mais necessita do Estado, não seja prejudicado, como em alguns momentos da história foi”, disse Lula.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou decreto que regulamenta o PPA (Plano Plurianual da União) para o período 2024-2027. O texto foi publicado nesta quarta-feira (19) no Diário Oficial da União e também é assinado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. Durante a vigência do plano, são estimados investimentos na ordem de R$ 13,3 trilhões.
O PPA é uma das três leis orçamentárias do Brasil, ao lado da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e da LOA (Lei Orçamentária Anual). A diferença é que o PPA é elaborado a cada quatro anos, sempre no primeiro ano do governo e com vigência a partir do segundo ano de mandato.
O Executivo informou que os recursos alocados no PPA representam um orçamento de R$ 13,3 trilhões para os próximos quatro anos, incluindo recursos orçamentários e não orçamentários. Dos três eixos do PPA, serão alocados R$ 6,2 trilhões do orçamento para os programas do eixo de desenvolvimento social e garantia de direitos, com destaque para o programa do Bolsa Família, que terá orçamento de R$ 685 bilhões para os próximos quatro anos.
A elaboração do documento envolveu a realização de três fóruns interconselhos e 27 plenárias regionais, com a presença de 34 mil pessoas. Os brasileiros puderam participar via plataforma digital, onde foram contabilizados mais de 4 milhões de acesso e mais de 8 mil propostas.
“As 20 mais votadas em cada área foram estudadas pelos ministérios. Do total, 76,5% foram incorporadas de alguma forma no plano, sendo 58% de forma total e 14%, parcial”, disse o Palácio do Planalto.
O PPA traz seis prioridades. São elas:
Além disso, o texto aborda os 88 programas da gestão federal.
Segundo o Palácio do Planalto, o monitoramento do PPA ocorre semestralmente em relação às prioridades e anualmente com os outros pontos, a exemplo dos indicadores e metas. Já a revisão é realizada anualmente, no prazo de 120 dias, contados da data de publicação da LOA.
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