A chegada da reforma da Previdência ao Senado (PEC 6/2019) promete esquentar o clima na Casa a partir desta semana, quando começa a ser discutida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O relator, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), defende abertamente que os colegas confirmem o texto aprovado pelos deputados, sem nenhuma alteração para que a PEC não precise voltar à Câmara. Apesar de reconhecer que o texto votado na Câmara precisa ser melhorado, sobretudo no que diz respeito à novas regras de previdência de estados e municípios, o tucano defende que as alterações propostas pelos senadores estejam em PEC paralela que tem o apoio do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Apesar do discurso de Tasso, vários parlamentares insistem que não querem ser meros carimbadores de decisões da Câmara. Apesar de favorável à reforma, um desses nomes é o senador Plínio Valério (PSDB-AM). O parlamentar disse em plenário, na última semana, que está “muito preocupado com o que leu até o momento”. Segundo o senador, está claro que quem mais precisa de aposentadoria é o trabalhador de empresa privada, o funcionário público, e não os ricos do país. Insatisfeito com o texto nos termos em que foi aprovado pela Câmara, Plínio Valério ressaltou que espera que “o Senado não se furte ao seu papel de casa revisora”.
Também favorável à proposta, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) acredita que entre os pontos que precisam ser modificados no texto aprovado pela Câmara está o dispositivo antifraudes na concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Ele também defendeu a inclusão dos estados e municípios na reforma.
“Esta reforma é necessária, sim, e importante para o Brasil. A responsabilidade não é só do governo ou da Câmara, mas também do Senado da República, que não pode se eximir de ouvir a sociedade na busca de aperfeiçoamento ao texto, em nome da Justiça e do bem da população. E essa discussão não pode ser açodada. Ela precisa ter maturidade, ter serenidade e esta Casa tem a prerrogativa de fazer isso'” afirmou.
Já a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) destacou que ainda há pontos a serem melhorados, como as pensões abaixo de um salário mínimo, a constitucionalização do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a nova regra para o acesso do abono salarial. Segundo a senadora, a intenção é trabalhar para que o texto final seja o mais próximo possível do que precisa o povo brasileiro.
A senadora acrescentou que, se preciso, a oposição irá obstruir a votação, mas admitiu que poderá fazer um acordo, caso haja essa possibilidade — aprovando o texto base e criando uma PEC paralela com os trechos que os senadores considerarem prejudiciais. “Nosso único objetivo é chegar em um texto melhor ainda”, destacou.
Entre os contrários ao texto, está o senador Jorge Kajuru (PSB-GO). Para ele, a população mais carente vai ser sacrificada com a proposta. O senador disse que não aceitará “toma lá, dá cá” para votar a favor da proposta. “Eu quero deixar claro e, se mentir, por favor, cassem meu mandato e me ponham na cadeia: se me for oferecido um centavo de emenda para o estado de Goiás, que orgulhosamente eu represento, seja para a saúde, seja para a educação, mesmo que meus eleitores se revoltem comigo, eu não vou aceitar!”, afirmou.
Tramitação
A reforma da Previdência tem prazo de 30 dias para ser discutida na CCJ do Senado. Nesses primeiros dias, deverão ter debates em audiências públicas com a participação de representantes de trabalhadores e de empresários. A expetativa é de que Tasso apresente o relatório na comissão no dia 28 de agosto. Depois de apreciada na CCJ a matéria precisa passar por dois turnos de votação no plenário da Casa onde para ser aprovada precisaria de 49 dos 81 votos de senadores em cada turno.
Agência Brasil
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A Polícia Federal faz na manhã desta segunda-feira uma nova operação contra o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel (PT). Na ação de hoje, denominada Monograma, a PF cumpre mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao petista - entre eles o apartamento onde mora - e visa o combate à lavagem de dinheiro e crimes eleitorais .
Desdobramento da Operação Acrônimo, da qual o ex-governador já foi alvo outras vezes, a Monograma tenta elucidar a suspeita de crimes eleitorais nos quais empresas de consultoria teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de vantagens ilícitas em valores superiores a R$ 3 milhões.
A PF se baseia na colaboração premiada do empresário Benedito Rodrigues, conhecido como Bené. De acordo com ele, , os valores recebidos vieram de atuação do ex-governador em favor de uma empresa do Uruguai.
Ao G1, a defesa de Pimentel afirmou que a ação causa estranhamento, uma vez que a Operação Acrônimo "já adotou todas as medidas possíveis" e se refere a fatos de 2014.
Réu em processos
Em 2017, ele foi acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro por suspeita de agir em benefício da empresa JHSF para conseguir recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para construção de um aeroporto no interior de São Paulo.
Pimentel teria ajudado a empreiteira enquanto ocupou o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), entre 2011 e 2014, no governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
O petista também é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro em processos que tratam de iniciativas que favoreceram a empreiteira Odebrecht e a empresa Caoa, no âmbito do Mdic. As duas teriam utilizado o operador financeiro de Pimentel, Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, para viaibilizar o pagamento de propina em troca dos benefícios.
Em delação premiada, Bené disse que o governador de Minas cobrou R$ 5 milhões em propina do grupo JHSF, responsável pelo aeroporto Catarina, em São Roque, na Região Metropolitana de São Paulo. O valor teria sido usado como compensação pelo lobby que Pimentel fez para que o grupo pudesse operar no aeroporto.
Pimentel , foi denunciado quatro vezes pela Procuradoria-Geral da República no Superior Tribunal de Justiça ( STJ ), a última em 2018. Em março deste ano, o ex-governador se tornou réu no processo. Porém, ao deixar o governo e ficar em imunidade, seus processos foram enviados à primeira instância. Ele é réu em outros dois processos.
Em julho deste ano, Pimentel e Bené foram convocados para interrogatório na Justiça.
Operação Acrônimo
A Operação Acrônimo teve início em maio de 2016 e mirou empresários que doaram para partidos políticos na campanha de 2014. O principal alvo foi Benedito Rodrigues de Oliveira, o Bené, dono de gráfica em Brasília, uma das quatro pessoas presas na primeira ação.
Entre as medidas determinadas pela Justiça Federal, esteve o sequestro de um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões, de propriedade do empresário, que é ligado ao PT.
A mesma aeronave havia sido apreendida durante a campanha com R$ 116 mil. Marcier Trombiere Moreira havia sido detido em 2014, ao descer da aeronave, e voltou a ser preso na Operação Acrônimo. Trombiere é ex-funcionário do Ministério das Cidades, mas pediu exoneração ano passado para atuar na campanha de Pimentel.
Em junho de 2016, relatório sigiloso da PF acusou Pimentel de prática de possíveis atos de corrupção, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa supostamente chefiada por Benedito Oliveira. Entre os indícios de corrupção, a PF informa que o empresário pagou despesas com transporte e hospedagem do governador e da mulher dele, Carolina Oliveira, no Maraú Resort, numa praia da Bahia, entre 15 e 17 de novembro de 2013, quando Pimentel ainda era ministro do Desenvolvimento.
A PF também investiga pagamentos realizados por sindicatos mineiros a pessoas ligadas ao governador mineiro. A suspeita é de que os pagamentos ocorreram com o intuito de beneficiar direitamente o petista, em troca de vantagens no governo estadual.
Em outubro de 2017, A PF botou um ponto final no inquérito policial da Operação Acrônimo. O relatório, de 59 páginas, assinado pela delegada Denisse Ribeiro, indiciou oito pessoas, entre elas, o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho, a mulher de Pimentel, Carolina Oliveira, o consultor de crises Mario Rosa e o ex-diretor do Casino (dona do Pão de Açúcar) Ulisses Kameyama. Pimentel ficou de fora, mas depois foi denunciado outras vezes.
"Tal organização criminosa é coordenada e integrada por Fernando Pimentel que, em razão de seu cargo facilitou a atuação de outros integrantes do grupo criminoso, ora usando sua influência política junto ao Ministério da Indústria e Comércio para favorecer e atender aos interesses do grupo, ora atuando por intermédio de outros agentes públicos", dizia o relatório.
O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (11) que o Brasil não precisa do dinheiro da Alemanha para preservar a Amazônia.
Neste sábado (10), a ministra do Meio Ambiente da Alemanha, Svenja Schulze, anunciou, em entrevista ao jornal "Tagesspiegel", a suspensão do financiamento de projetos para a proteção da floresta e da biodiversidade na Amazônia devido ao aumento do desmatamento na região.
Questionado sobre o corte do investimento alemão, Bolsonaro afirmou que a Alemanha estava tentando "comprar" a Amazônia.
“Investir? Ela não vai comprar a Amazônia. Vai deixar de comprar a prestação a Amazônia. Pode fazer bom uso dessa grana. O Brasil não precisa disso”, declarou.
Para ele, outros países tentam se "apoderar" do Brasil. "Você acha que grandes países estão interessados com a imagem do Brasil ou em se apoderar do Brasil?", indagou.
Bolsonaro deu as declarações na manhã deste domingo (11) durante passeio por Brasília.
O presidente deixou o Palácio da Alvorada pouco antes das 9h e visitou o Clube da Aeronáutica. Depois, foi ao bairro Lago Sul, onde andou de jet-ski. Pilotando uma moto, Bolsonaro ainda esteve na Feira da Torre de TV, na região central da cidade, onde tomou caldo de cana e conversou com frequentadores da feira. Pouco antes das 11h, voltou para a residência oficial, na Alvorada.
A decisão alemã de suspender o apoio a projetos diz respeito somente ao financiamento concedido pelo Ministério do Meio Ambiente. A Alemanha também apoia o Fundo Amazônia, para o qual o Ministério da Cooperação Econômica já injetou até agora 55 milhões de euros (por volta de R$ 245 milhões). Além da Alemanha, a Noruega contribui para o fundo.
Reportagem publicada na edição deste domingo do jornal "O Estado de S. Paulo" informa que governadores da região Norte estão buscando financiamento direto com organismos internacionais para conter o desmatamento na Amazônia.
De acordo com a reportagem, representantes de Alemanha, Noruega e dos estados da região Norte se reuniram para discutir formas de repasse direto de recursos, sem a participação do governo federal.
Segundo informou o jornal alemão "Tagesspiegel", em um primeiro momento, foram suspensos os repasses para projetos no valor de 35 milhões de euros (cerca de R$ 155 milhões). De acordo com o Ministério do Meio Ambiente da Alemanha, desde 2008, já foram disponibilizados 95 milhões de euros (por volta de R$ 425 milhões) por meio dessa iniciativa para projetos de proteção florestal no Brasil.
G1
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Sete meses após chegar ao Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assumiu o controle total da comunicação do governo e tomou para si o papel de decidir os rumos da narrativa da sua gestão.
Em conversas reservadas, alguns dos seus principais auxiliares admitem que, além da espontaneidade que agrada o eleitor fiel, Bolsonaro utiliza uma boa dose de cálculo político que o mantém como protagonista, pautando o noticiário e sendo matéria-prima de piadas na internet. Para o bem ou para o mal, ele segue o assunto principal e, ao mesmo tempo, evita que coadjuvantes, como o vice-presidente, Hamilton Mourão, e ministros que comandam algumas das principais pastas roubem-lhe a cena.
O mais recente exemplo foi a decisão do presidente de fazer declarações diárias pela manhã a repórteres na saída do Palácio da Alvorada. Em conversas que chegam a 30 minutos, Bolsonaro começa o dia respondendo a perguntas da imprensa, mas aproveitando o espaço para transmitir seus recados pelas emissoras de TV e pelos sites de jornais. Tudo também é gravado por seus assessores e, ao longo do dia, vira conteúdo para suas redes sociais.
A assessores, o presidente admite que suas declarações, mesmo as mais polêmicas, repercutem menos negativamente do que quando fica em silêncio, o que era mais comum no início do governo. Agora, mesmo tendo a imprensa como um dos seus alvos principais, faz questão de dar entrevista.
— Vocês nunca tiveram um presidente que conversou tanto com vocês — disse a repórteres, no último sábado.
Frequentemente, ao encerrar as coletivas, ele diz que “está cada vez mais apaixonado” pelos repórteres, a quem também chama de “urubus”.
Para ser diferente
Quando dá vazão a ímpetos aventureiros e escapa da agenda oficial, arrastando a imprensa na sua cola, Bolsonaro sabe que reforça a imagem de ser “autêntico” e “verdadeiro”, fundamentais para a narrativa de que se trata de um político diferente de seus adversários, avalia um auxiliar.
O presidente deixou o Palácio da Alvorada ontem e foi até o Clube da Aeronáutica, onde pegou uma moto. De lá, foi até o Lago Sul e andou de jet-ski. Ainda de moto, foi até a Torre de TV, onde funciona uma feira de artesanato, e tomou caldo de cana.
— Minha vida (sempre) foi essa. Tenho saudades. Foi muito gratificante, excelente. Estou com as baterias recarregadas — disse, após o passeio.
Na Páscoa, Bolsonaro já havia surpreendido jornalistas e um grupo de populares que tentava vê-lo ao chegar dirigindo uma moto no Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral paulista, onde passou o feriado.
Em viagem a Aragarças (GO), em junho, quebrou o protocolo e pilotou um jet-ski no Rio Araguaia. No mesmo mês, num sábado, fez um tour pelos clubes de Brasília e comprou xampu em um supermercado localizado a cerca de 12 quilômetros do Palácio da Alvorada. As decisões costumam dar trabalho também aos responsáveis pela segurança presidencial.
Um integrante do primeiro escalão do governo observa que Bolsonaro, depois de “declarações infelizes” e de ter a comunicação como fonte constante de crises no início da gestão, encontrou um método de “ser o Jair que sempre foi, com espontaneidade e simpatia” dos tempos de deputado do baixo clero. Na época em que era parlamentar, Bolsonaro já gostava de aparecer, e cabia ao ex-assessor Waldir Ferraz a tarefa de disparar notas, mesmo negativas, com o intuito de manter o chefe em evidência. Segundo um atual auxiliar, Bolsonaro “é o grande comunicador do governo” e gosta desse papel.
O presidente, aliás, teria convencido o filho Carlos Bolsonaro, vereador do Rio e apontado pelo pai como responsável por sua eleição, a diminuir postagens no Twitter que levem polêmicas para seu governo.
Nessa área, nem o Secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, nem o porta-voz, Otávio do Rêgo Barros, têm de fato qualquer ingerência na forma como o chefe do Executivo administra suas redes sociais ou se relaciona com a imprensa. A falta de uma estratégia de comunicação profissional, aliás, é considerada um foco de crise no governo. Entretanto, Bolsonaro tem deixado claro que ele não dá espaço para ser tutelado nesta questão.
No início de agosto, por exemplo, Bolsonaro esteve em Anápolis (GO) para assinar a concessão de um trecho da Ferrovia Norte-Sul. Após o evento, ao perceber que os repórteres estavam interessados em outros temas, interrompeu a coletiva de imprensa.
— O repórter agora sou eu — disse, colocando os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Tereza Cristina (Agricultura), além do governador Ronaldo Caiado (DEM), para dar declarações. — Vocês podem não usar, mas eu coloco nas minhas redes sociais — disse Bolsonaro, que orientava seu assessor sobre como deveria gravar a coletiva com o celular enquanto os demais falavam.
O Globo
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Após o recesso do meio do ano, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) volta a se reunir na terça-feira com uma pauta de mais de 150 itens, dos quais dois têm como alvo o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba. Um deles, movido pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), deve ser retirado de pauta. Ainda assim resta um processo apresentado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e existe a possibilidade de desarquivamento de um outro movido por um conselheiros do próprio CNMP.
O caso de Renan deve ser adiado porque o senador fez recentemente um aditamento, apresentando mais documentos ao CNMP. Ele acusa Dallagnol de ter feito campanha no Twitter para atacá-lo e influenciar a eleição de 2018.
O processo de Toffoli está num estágio mais adiantado e, segundo um conselheiro do CNMP ouvido pelo GLOBO, pode já resultar em punição. O caso não tem relação com reportagens recentes do site The Intercept Brasil, cujo teor sugere que Dallagnol incentivou investigações de ministros do STF. O processo tem origem numa entrevista à rádio CBN em agosto de 2018, quando ele afirmou que decisões tomadas pelos ministros Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski passam a mensagem de leniência com a corrupção.
A lista de processos pode aumentar caso alguns conselheiros solicitem a revisão do arquivamento de uma representação feita em junho, após as primeiras reportagens sobre Dallagnol. A tendência é que o pedido seja feito, mas ainda é incerto se haverá tempo para julgá-lo. Em junho, o corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel Moreira, arquivou a representação. Mas o clima hoje é outro. Uma inação do CNMP agora pode levar o STF a medidas mais drásticas.
A condução dos trabalhos ficará com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que preside o CNMP. É ela quem chama os processos para julgamento, respeitando prioridades. Dallagnol tem dito que os processos contra ele miram na verdade a Lava-Jato. Quanto às mensagens publicadas, costuma dizer que não reconhece a autenticidade e que elas resultam de crime cibernético.
O Globo
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A um dia da estreia do Paris Saint-Germain no Campeonato Francês, o técnico do Paris Saint-Germain, Thomas Tuchel, e o diretor esportivo, Leonardo, revelaram que o atacante Neymar está fora da partida deste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Nîmes, no Parque dos Príncipes.
Embora tenha participado do início do treino deste sábado com os demais colegas de time, Neymar não ficou em campo até o fim da atividade, e Tuchel confirmou que ele ainda não está em plenas condições físicas, por ainda estar no fim da recuperação da lesão no tornozelo direito sofrida no início de junho.
- Neymar está em uma fase de treinamento individual, dentro e fora de campo. Está voltando de lesão. Ele não fez uma semana inteira de treinos com a equipe. Não está pronto para amanhã (domingo) - disse Tuchel em entrevista coletiva.
Antes da entrevista do treinador, no entanto, Leonardo afirmou, em conversa com os jornalistas na sala de imprensa, que as negociações para uma possível saída de Neymar "estão mais avançadas do que antes", sem indicar com qual clube.
- As conversas estão mais avançadas do que antes, mas não há acordo ainda. Logo veremos o que acontece. Todos necessitamos que o futuro se defina - disse o dirigente brasileiro.
Barcelona e Real Madrid são os destinos mais especulados, e o noticiário esportivo europeu indica que o clube merengue se aproximou mais do jogador brasileiro nos últimos dias.
Globo Esporte
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O Flamengo divulgou os relacionados para o jogo contra o Grêmio, neste sábado, às 19h, no Maracanã. A lista tem o retorno de Cuéllar, poupado contra o Bahia por causa de fadiga muscular, e as ausências de Gabigol, Rodrigo Caio e Lincoln, que se recuperam de problemas musculares. Diego e Vitinho, que fizeram cirurgia, seguem como desfalque.
Depois de uma rara semana inteira de preparação, a tendência é de que o técnico Jorge Jesus escala sua força máxima e faça poucas mudanças em relação ao time que perdeu para o Bahia por 3 a 0. Filipe Luis faz sua estreia no Maracanã. A provável escalação para este sábado: Diego Alves, Rafinha, Thuler, Pablo Marí e Filipe Luís; Cuéllar, Arão, Everton Ribeiro, Gerson, Arrascaeta e Bruno Henrique.
Ao contrário do Flamengo, o Grêmio relacionou apenas três titulares para este jogo: Everton Cebolinha, Cortez e Matheus Henrique. O provável time do técnico Renato Gaúcho tem três ex-flamenguistas: Léo Moura, David Braz e Rafael Galhardo. A escalação é: Julio César; Léo Moura, Paulo Miranda, David Braz e Juninho Capixaba; Darlan (Matheus Henrique), Thaciano, Galhardo, Luan e Pepê; Luciano.
O Flamengo é o terceiro colocado do Brasileiro com 24 pontos, quatro a menos do que o Palmeiras, segundo colocado, e oito a menos do que o líder Santos.
Globo Esporte
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O técnico Cuca, hoje à frente do São Paulo, reencontrará o Santos pela primeira vez desde que deixou o comando do clube no clássico entre as equipes, neste sábado, às 17h (de Brasília), no Morumbi, válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Cuca comandou o Santos de agosto até dezembro de 2018 e saiu do Peixe por causa de problemas de saúde (e vários atritos com o presidente José Carlos Peres). O treinador de 56 anos acertou com o São Paulo em fevereiro deste ano, mas só começou a comandar o Tricolor em abril, após a liberação médica.
Abaixo, o GloboEsporte.com analisa o legado deixado por Cuca para seu sucessor, o técnico Jorge Sampaoli, no Santos. O Peixe é líder do Brasileirão, com 32 pontos, 11 à frente do Tricolor, que tem um jogo a menos e ocupa a sexta colocação.
Pontos positivos
Pontos negativos
E no São Paulo?
Cuca chegou ao São Paulo em meio à semifinal do Campeonato Paulista, diante do Palmeiras. Ele assumiu o Tricolor no jogo de volta e levou a equipe à final, quando viria a ser derrotada pelo Corinthians.
Ao todo, Cuca comandou o São Paulo em 17 jogos, com cinco vitórias, oito empates e quatro derrotas, um aproveitamento de 45%. Em meio a esse desempenho houve uma eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil, diante do Bahia.
Desde que chegou ao Tricolor, o treinador solicitou à diretoria a contratação de um centroavante e um lateral-direito. Os seus desejos foram atendidos, e o São Paulo reforçou o elenco com os laterais Daniel Alves e Juanfran, e o centroavante Raniel. Nomes como Tchê Tchê e Vitor Bueno também foram pedidos do técnico.
Globo Esporte
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O Atlético-MG tem um desfalque certo para o jogo deste sábado, às 21h (de Brasília), contra o Fluminense, no Independência. O volante Jair, com desgaste muscular, não será nem relacionado. A informação foi confirmada oficialmente pelo Galo, via assessoria de imprensa. O paraguaio Ramón Martínez deve ser o substituto.
Na lateral-esquerda, Fábio Santos, que torceu o tornozelo no treino de quinta-feira, se recuperou e deve ser confirmado entre os titulares. No gol, Cleiton segue prestigiado, já que Victor ainda está no processo de transição física após se recuperar de uma tendinite no joelho esquerdo.
O time titular do Galo contra o Fluminense, portanto, terá: Cleiton; Patric, Igor Rabello, Réver e Fábio Santos; Ramón Martínez, Elias, Vinícius, Cazares e Chará; Ricardo Oliveira.
Atlético e Fluminense se enfrentam pela 14ª rodada do Brasileirão. O Galo tem 24 pontos e é o quarto colocado da Série A. O Tricolor tem 12 pontos e é o 16º.
Globo Esporte
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De um lado, o sonho de voltar ao G-4; do outro, o de se afastar do risco de rebaixamento. Tudo isso está em jogo na partida entre Globo FC e Botafogo-PB, que acontece às 19h15 deste sábado, no Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte. O confronto é válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série C. O time da casa luta contra o descenso, enquanto o visitante quer espantar de vez a crise e voltar a sonhar com a classificação.
Dono da casa, o Globo FC aposta no mando de campo para vencer e seguir fora da zona de rebaixamento. O time potiguar vem de uma vitória importantíssima: derrotou o Náutico no próprio Estádio Barrettão. Agora, o adversário é o Botafogo-PB, que está abaixo do Timbu na tabela, mas que também luta por uma vaga no G-4. A missão é complicada, mas a Águia sabe que pontuar como mandante é fundamental para escapar da queda.
Na oitava colocação, com 16 pontos, o Globo FC acumula quatro vitórias, quatro empates e sete derrotas.
Do outro lado, o Botafogo-PB também vem de vitória: foi sobre o Confiança, no Estádio Almeidão, em João Pessoa. Aquele triunfo encerrou uma série de seis partidas sem vencer. E, com energia renovada, o Belo espera emplacar, somar mais três pontos e voltar de vez a brigar pela classificação.
Com cinco vitórias, seis empates e quatro derrotas, o Botafogo-PB ocupa a sexta colocação, com 21 pontos.
No primeiro turno, Botafogo-PB e Globo FC se enfrentaram no Almeidão. Naquela ocasião, deu Belo, por 3 a 1.
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