Fevereiro 04, 2025
Arimatea

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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acredita que a Casa pode votar até 12 de novembro a parte da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da cessão onerosa que autoriza o governo a realizar o megaleilão de áreas de exploração e produção do pré-sal.

O Congresso Nacional promulgou nesta quinta-feira (26) a parte da PEC que autoriza o governo a realizar em 6 de novembro o megaleilão, devido a um acordo entre o presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Após participar de uma reunião sobre concessões e parcerias público-privadas na manhã desta sexta-feira (27), na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, Maia disse que não há problema em aprovar a distribuição dos recursos depois da realização do leilão.

"O leilão é em novembro, mas o pagamento é em 27 de dezembro. Não tem problema nenhum", disse ele. Argumentou que a promulgação da primeira parte permite que a realização do leilão avance em outras esferas, como no Tribunal de Contas da União. "Se a gente não tivesse feito a promulgação da parte que autoriza o leilão, estaríamos discutindo a distribuição de recursos que não existiriam. Por isso, foi importante promulgar parte do leilão" explicou.

Agência Brasil
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O governador João Azevêdo assina, nesta segunda-feira (30), protocolo de intenções entre o Governo do Estado e o Sebrae Paraíba para estimular o empreendedorismo e participa da assinatura de contratos de concessão de crédito do Empreender PB pela linha Pessoa Jurídica. A solenidade será realizada às 10h, no Salão Nobre do Palácio da Redenção.

A parceria entre o Governo do Estado, por meio do Empreender PB, e o Sebrae Paraíba visa a promoção da competitividade e o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios, além de estimular o empreendedorismo, fortalecendo a economia do estado.

O objetivo é combinar esforços entre as partes para desenvolvimento dos programas/projetos, visando contribuir para o surgimento de novos negócios, desenvolver negócios já existentes, bem como de produtos e serviços que apresentem reais oportunidades para o Estado da Paraíba.

Na solenidade ainda acontecerá a posse das pessoas que irão compor o conselho gestor do Empreender Paraíba e assinaturas de contratos da linha de crédito Pessoa Jurídica.

Participarão da solenidade o secretário executivo de Empreendedorismo, Fabricio Feitosa, e o diretor superintendente do Sebrae PB, Walter Aguiar.

Secom-PB
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A tentativa de criar limites à decisão que ameaça condenações da Lava-Jato vai encontrar obstáculos no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Nem todos os ministros estão dispostos a aprovar uma regra alternativa para tentar preservar a operação, como vai propor na próxima quarta-feira o presidente da Corte, Dias Toffoli. O mais antigo ministro do tribunal, Celso de Mello, alertou na última quinta-feira: para “modular” uma decisão — ou seja, para fixar parâmetros para aplicar uma regra — são necessários oito dos 11 votos que formam o plenário.

Mesmo diante da dificuldade, Toffoli deve apresentar como sugestão ao menos dois requisitos para o réu ter a condenação anulada: que ele tenha recorrido da ordem das alegações finais ainda na primeira instância e que a defesa comprove que ficou prejudicada com a abertura conjunta de prazo. Seria uma forma de criar um filtro e anular apenas parte das condenações da Lava-Jato, sem comprometer a operação toda.

A proposta apresentada pelo ministro Luís Roberto Barroso tem pouca chance de prosperar. Ele quer que a nova regra seja aplicada apenas a partir de agora, ignorando condenações passadas. A tese a ser aprovada pelo Supremo não tem efeito vinculante — ou seja, será apenas uma orientação a juízes de todo o país, e não uma obrigação para seguir a regra. Se não houver acordo para aprovar a modulação, continua tudo como era antes: ou seja, os habeas corpus de réus condenados serão analisados individualmente, de acordo com o caso concreto.

Na última quinta-feira, o STF decidiu que réus delatados devem apresentar alegações finais depois dos réus delatores. Na Lava-Jato, a praxe era abrir prazo comum para todos os réus. A nova tese pode justificar a anulação de condenações em processos que foram instruídos com a regra anterior. A tentativa agora é de minimizar os efeitos da decisão com uma modulação.

Caso Bendine
No mês passado, a Segunda Turma, formada por cinco dos 11 ministros do STF, entendeu que primeiro devem falar os delatores — e, por isso, anulou a condenação imposta ao ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. Isso porque o então juiz Sergio Moro, que conduzia a Lava-Jato em Curitiba, abriu prazo conjunto para todos os réus se manifestarem antes da decisão final. Mas Bendine foi delatado e, de acordo com a Segunda Turma, deveria ter tido mais tempo para se defender.

Concordaram com o entendimento da Segunda Turma os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente do STF, Dias Toffoli. Já os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux defenderam o prazo conjunto para a manifestação de todos os réus, indistintamente. Marco Aurélio Mello se ausentou antes de terminar a sessão e, por isso, não votou.

O julgamento da última quinta-feira tem impacto imediato apenas para o ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, que apresentou recurso ao Supremo com os mesmos motivos de Bendine.

Depois da decisão da Segunda Turma, vários réus em situação idêntica pediram o mesmo benefício. Edson Fachin pediu que a questão fosse examinada no plenário, com a presença dos 11 ministros, para que uma tese geral para norteie futuras decisões do tribunal.

Somente o ministro Ricardo Lewandowski tem quatro pedidos pendentes à espera de uma decisão do plenário. A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também pediu anulação de duas condenações — a do tríplex do Guarujá, caso pelo qual está preso, e a do sítio de Atibaia, em que foi condenado em primeira instância. Fachin é o relator desse recurso.

Hipóteses no horizonte do Supremo
Restrições
O presidente Dias Toffoli deve apresentar duas sugestões de critério para que se possa anular condenações em que delatados e delatores receberam o mesmo prazo: que o réu tenha recorrido da ordem das alegações finais ainda na primeira instância, e que a defesa comprove ter sido prejudicada com a abertura conjunta de prazo.

Sem retroagir
Uma tese defendida já na última quinta-feira foi a sugestão do ministro Barroso. Ele propôs que a nova regra sobre prazos para alegações finais seja aplicada apenas daqui para a frente. Assim, nenhuma condenação poderia ser anulada com a justificativa de que todos os réus tiveram o mesmo prazo para alegações finais.

Sem limites
É possível que o plenário não consiga construir consenso sobre uma modulação para a tese aprovada. Quando o STF delibera modulação dos efeitos de uma decisão, são necessários oito dos 11 votos. Sem mudanças, em tese todas as sentenças em que réus delatores e delatados tiveram o mesmo prazo podem ser anuladas.

Certeza
O que está garantido é que o julgamento a ser retomado na quarta-feira não tem efeito vinculante. Ou seja, os juízes de todos os tribunais do país não estarão obrigados a seguir esse entendimento, mas servirá como orientação e referência para casos análogos. Cada processo, porém, será analisado individualmente.

G1
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A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou nota oficial na noite desta sexta-feira (27) e afirmou "condenar a determinação de busca e apreensão" na residência do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Segundo a nota, a operação no âmbito do inquérito que apura ofensas ao tribunal não poderia ter ocorrido porque a investigação é "inconstitucional", uma vez que foi aberta sem participação do Ministério Público.

"O STF não possui jurisdição sobre eventuais atos de Janot, não há contemporaneidade na suposta conduta e, o pior, a ordem foi emitida no âmbito de uma investigação inconstitucional. O Inquérito nº 4.781 afronta o Estado democrático de direito ao usurpar atribuição do Ministério Público, ao determinar apuração sem fato determinado, e ao violar a competência constitucional da Corte, o sistema acusatório e também o princípio do juiz natural. Todas essas questões já foram contestadas", destacou a ANPR.

A associação entrou com duas ações nas quais questiona a validade do inquérito. O relator, ministro Luiz Edson Fachin, já liberou o tema para julgamento, mas falta o presidente do STF, Dias Toffoli, marcar uma data.

As buscas nos endereços de Janot foram autorizadas pelo relator do inquérito que apura ofensas ao tribunal, Alexandre de Moraes.

As determinações do ministro vieram um dia após a divulgação de entrevistas nas quais o ex-procurador afirmou que, em 2017, foi armado ao STF com intenção de matar Gilmar Mendes, mas não concretizou.

Na imagem abaixo, publicada no twitter do JotaInfo, Janot assina o auto circunstanciado sobre os bens apreendidos durante a busca feita pela PF.

Em nota, Gilmar Mendes sugeriu que Janot buscasse "ajuda psiquiátrica" e depois pediu que Moraes tomasse medidas em relação ao episódio.

Alexandre de Moraes suspendeu o porte de arma de Rodrigo Janot e o impediu de chegar perto de ministros da Corte e de entrar nas dependências do tribunal.

Na nota divulgada, a ANPR afirmou "repudiar" atos de violência.

"A democracia propicia, por meio do livre funcionamento das instituições, a eterna vigilância contra a barbárie, sendo fruto das conquistas civilizatórias o fato de que as divergências de ideias e diferenças pessoais sejam solucionadas a partir do diálogo, da conciliação ou mesmo do acionamento do sistema judicial para que ocorra a adequada resolução dos conflitos."

Além disso, a ANPR afirmou "lastimar" que o episódio sirva "de pretexto para ações que busquem enfraquecer a instituição". "As declarações do ministro do STF Gilmar Mendes, em defesa de mudanças na forma de escolha da chefia da instituição para que qualquer jurista possa ser escolhido procurador-geral, mesmo que não pertencente à carreira, merecem também repúdio por parte dos membros do MPF."

G1
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Os procuradores da Lava-Jato de Curitiba pediram nesta sexta-feira para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva progredir para o regime semiaberto. O petista cumpre pena na capital do Paraná desde abril de 2018. O pedido é assinado por 15 integrantes da força-tarefa, incluindo seu coordenador, o procurador Deltan Dallagnol.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Lula cumpre os requisitos para receber o benefício:

"Uma vez certificado o bom comportamento carcerário (...)requer o Ministério Público Federal que seja deferida a Luiz Inácio Lula da Silva a progressão ao regime semiaberto", escreveram os procuradores no documento.

"Por fim, o cumprimento da pena privativa de liberdade tem como pressuposto a sua execução de forma progressiva (...) visando à paulatina reinserção do preso ao convívio social", acrescenta o MPF em nota.

Desde segunda-feira, o ex-presidente já está apto a pedir a progressão para o semiaberto — neste regime o preso deixa a cadeia durante o dia para trabalhar e retorna à noite para dormir.

No entanto, no Paraná, a Justiça permite uma modalidade específica que só é utilizada no estado e que é chamada de “semiaberto harmonizado". Com isso, o preso pode ficar em prisão domiciliar somente naquele estado, desde que monitorado por tornozeleira eletrônica. Esse é o caso de João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, que progrediu de regime no mês passado.

O ex-presidente ainda não comentou o pedido dos procuradores. Ele vai se reunir com o seu advogado Cristiano Zanin Martins na segunda-feira para discutir o assunto. Entre aliados, a expectativa é que Lula insista na estratégia de embate com os integrantes da força-tarefa da Lava-Jato. Ele pode, por exemplo, dizer que não aceita usar tornozeleira eletrônica ou se recusar a pagar multa que venha a ser estabelecida para que deixe a cadeia.

Inicialmente, Lula havia decido não pedir o benefício à Justiça. Quando a defesa se manifestou no início da semana e disse, por meio de nota, que não pediria a progressão, advogados próximo ao partido já trabalhavam com essa hipótese do benefício ser concedido mesmo sem a iniciativa do ex-presidente.

Desde que passou a ser investigado, ele adotou uma tática de confronto e sua defesa passou a dizer que é vítima de “lawfare”, que consiste no abuso e na má utilização das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política.

Em nota, o advogado do petista, Cristiano Zanin, disse que Lula deve ter sua liberdade plena restabelecida “porque não praticou qualquer crime e foi condenado por meio de um processo ilegítimo e corrompido por nulidades".

Lula cumpre pena de oito anos e dez meses em razão da condenação no caso do tríplex do Guarujá. Ele também foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do Sítio de Atibaia. Esse caso já tramita na segunda instância, mas ainda não teve julgamento. No entanto, deve ser afetado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que em sessão anteontem formou maioria para ampliar o entendimento que levou a anulação da sentença de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras.

Nesse caso, a maioria dos ministros defenderam que réus delatores se manifestem antes dos réus delatados na fase de alegações finais do processo. Essa etapa é anterior a sentença. Se essa decisão permanecer na próxima sessão da corte na quarta-feira, a sentença de Lula pode ser anulada e voltar à fase de alegações finais, na primeira instância.

O Globo
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de se aproximar a menos de 200 metros de qualquer um dos ministros do tribunal. Ele também está impedido de entrar no STF. Moraes ainda suspendeu o porte de arma de Janot. Segundo o ministro, as medidas cautelares foram tomadas “para evitar a prática de novas infrações penais e preservar a integridade física e psicológica dos ministros, advogados, serventuários da justiça e do público em geral que diariamente frequentam esta Corte”.

Na mesma decisão, ele também determinou busca e apreensão em endereços de Janot. O objetivo era apreender armas, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, “bem como de quaisquer outros materiais relacionados aos fatos aqui descritos”. O ministro também determinou a oitiva de Janot, ressaltando que, como investigado, ele tem o direito de permanecer em silêncio diante do interrogatório.

Na decisão, Moraes anotou que “há sérios indícios de delitos que teriam sido praticados”. Para Moraes, “o quadro revelado é gravíssimo, pois as entrevistas concedidas sugerem que aqueles que não concordem com decisões proferidas pelos Ministros desta Corte devem resolver essas pendências usando de violência, armas de fogo e, até, com a prática de delitos contra a vida”.

O ministro listou os crimes que Janot teria incorrido ao narrar, em entrevistas à imprensa, que planejou matar o ex-ministro Gilmar Mendes. Entre as práticas estão incitação ao crime e também artigos da lei que define crimes contra a segurança nacional. Moraes enfatizou o artigo 27 da lei: “ofender a integridade corporal ou a saúde de qualquer das autoridades mencionadas no artigo anterior”. A pena é de prisão de um a três anos.

Gilmar vê 'monstrengo institucional'
Ao comentar o episódio narrado por Janot e a decisão de Moraes, o ministro Gilmar Mendes disse que não imaginava que corria risco de vida na ocasião e atribuiu culpa à sociedade pelo caso. Na opinião do magistrado, a Procuradoria-Geral da República (PGR) foi transformada em um "monstrengo institucional". Durante a entrevista que concedeu ao programa "O É da Coisa", na rádio Band News FM, já na noite desta sexta-feira, Gilmar incluiu a si mesmo e aos colegas da Corte na lista de culpados pelo acirramento dos ânimos em torno da Lava-Jato.

— A gente tem que perguntar o que fez de errado nesses anos todos para produzir esse 'monstrengo institucional'. Acho que essa é uma pergunta que todos nós que dedicamos à academia, à institucionalidade temos que nos perguntar o que fizemos de errado para criar esse 'monstrengo' chamado Procuradoria-Geral da República comandado por gente como o Janot. É o que temos que responder — afirmou Gilmar, ao responder questões feitas pelo jornalista Reinaldo Azevedo.

O ministro do STF declarou ainda que o STF cometeu erros ao se deixar levar, "de alguma forma", pela opinião pública. Ele ainda reafirmou declarações anteriores de que, na tentativa de combater o crime, a Lava-Jato pode ter cometido outros.

O Globo
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O ex-presidente Michel Temer disse, por meio de nota divulgada nesta sexta, 27, que o ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ‘além de mentiroso contumaz e desmemoriado, revela-se um insano homicida-suicida’.

A manifestação do ex-presidente, se dá após o antecessor de Raquel Dodge ter afirmado ao Estado que, no momento mais tenso de sua passagem pelo cargo, chegou a ir armado para uma sessão do STF com a intenção de matar o ministro do Supremo Gilmar Mendes a tiros. “Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar”, afirmou Janot.

O ex-presidente anotou ainda que Janot teria desmoralizado os integrantes da Lista Tríplice para a Procuradoria-Geral da República, sugerindo nomes que não os elencados pela Associação Nacional dos Procuradores da República.

Em 2017, Temer escolheu Raquel Dodge como sucessora de Janot na chefia do Ministério Público Federal. Ela havia sido eleita em segundo lugar na lista tríplice do pleito da ANPR, e não era alinhada a seu antecessor.

Janot apresentou duas denúncias contra Temer
Quando era procurador-geral da República, Janot apresentou duas denúncias contra o então presidente Michel Temer. A primeira delas ocorreu em junho de 2017, na qual Temer foi denunciado por corrupção passiva com base na delação dos acionistas e executivos do Grupo J&F, que controla a JBS. O ex-assessor especial do ex-presidente e ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures também foi acusado formalmente.

A denúncia foi barrada pela Câmara dos Deputados, que negou autorização ao Supremo Tribunal Federal para que julgasse a denúncia por corrupção passiva contra o ex-presidente.

Em setembro de 2017, a Procuradoria-Geral da República voltou a denunciar Temer ao Supremo, desta vez por organização criminosa no chamado ‘quadrilhão’ do PMDB na Câmara. Foram acusados, além de Temer, Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco.

Em outubro, a Câmara barrou pela segunda vez o prosseguimento de uma denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o então presidente. Temer recebeu o apoio de 251 deputados federais, ao passo que 233 votaram para autorizar a continuidade das investigações contra o peemedebista.

Temer teria pedido a Janot para poupar Eduardo Cunha
Em entrevista à revista Veja, o ex-chefe do Ministério Público ainda acusou Temer de ter pedido para que a Procuradoria-Geral da República poupasse o então deputado Eduardo Cunha (MDB), presidente da Câmara dos Deputados preso desde outubro de 2016.

O encontro teria ocorrido em 2016, pouco antes do impeachment de Dilma Rousseff, no Palácio do Jaburu. Ao encontro, segundo Janot, também teria comparecido o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA
“O ex-Procurador Janot, além de mentiroso contumaz e desmemoriado, revela-se um insano homicida-suicida. As ocasiões em que esteve comigo foram para detratar e desmoralizar os possíveis integrantes de lista tríplice para Procurador-Geral da República e para sugerir que nomeasse alguém fora da lista. Não merece consideração.”

Estadão
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O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira (27), com vetos, o projeto de lei que altera as regras para partidos políticos e para eleições.

O texto foi aprovado no último dia 18 pela Câmara dos Deputados, depois de ter sido modificado pelos senadores.

Os trechos sancionados pelo presidente já valerão para as eleições municipais do ano que vem. Já os trechos vetados por Bolsonaro só valerão para 2020 se o Congresso derrubar os vetos. Uma sessão conjunta com deputados e senadores está prevista para a próxima quarta (2).

Segundo apurou a TV Globo, entre os pontos vetados por Bolsonaro estão:

  • a recriação da propaganda político-partidária gratuita em rádio e TV;
  • a utilização do fundo partidário para pagamento de multas;
  • os dispositivos que traziam anistias às multas aplicadas pela Justiça Eleitoral;
  • o trecho que poderia permitir a eleição de candidatos ficha-suja, alterando o momento em que a análise das condições de elegibilidade seria feita.

De acordo com o governo, os vetos assinados pelo presidente foram motivados por questões orçamentárias e constitucionais.

O projeto
Entre os pontos mantidos por Bolsonaro, o projeto que muda regras para partidos políticos prevê:

  • Pagamento de advogados: o texto permite o uso do fundo partidário para pagamento de advogados e contadores. O fundo só poderá ser usado exclusivamente para processos envolvendo candidatos, eleitos ou não, mas relacionados ao processo eleitoral.
  • Partidos com registro fora de Brasília: permite que o registro dos partidos políticos possa ser feito no local da sede da legenda, e não mais no Registro Civil das Pessoas Jurídicas em Brasília. O projeto também abre espaço para que a sede do partido seja fora da capital federal.
  • Doações para partidos políticos: permite o recebimento de doações de pessoas físicas ou jurídicas por meio de boleto bancário e débito em conta, além de permitir a abertura de contas bancárias e serviços de meios de pagamento e compensação a partidos políticos;
  • Manifestação de técnicos de tribunais: determina que as áreas técnicas dos tribunais eleitorais não opinem sobre o mérito da prestação de contas eleitorais, cabendo apenas aos magistrados analisar os relatórios.

G1
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A entrega das casas do complexo habitacional Aluízio Campos, em Campina Grande, foi adiada para o dia 25 de outubro. O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), informou por meio de um vídeo publicado nesta sexta-feira (27) em sua rede social que a inauguração foi adiada devido ao grande volume de documentos que precisam ser assinados pelos moradores.

A obra que tem 4.100 casas tinha previsão de ser entregue no dia 11 de outubro. Na justificativa para o adiamento da entrega das casas, Romero Rodrigues falou que o grande volume de páginas a serem assinadas pelos beneficiários do complexo habitacional iria demandar um tempo muito grande.

“Cada contrato tem que ser em três vias e cada um deles tem 40 páginas. São 120 páginas que cada mutuário deverá ter que assinar. No total teríamos 492 mil páginas. Dia 11 festivamente vamos começar o processo de assinatura dos contratos e no dia 25 a inauguração com a entrega das chaves”, comentou.

Por conta do volume de páginas, os contratos vão ser impressos em São Paulo e enviados para Campina Grande.

G1 PB
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Um incêndio de grandes proporções atingiu a Serra Preta, em Mãe D’Água, no Sertão da Paraíba. De acordo com o comandante Regional do Corpo de Bombeiros, coronel Saulo Laurentino, o fogo começou desde o último domingo (21) e está totalmente descontrolado. Equipes de bombeiros realizam força tarefa para tentar combater o incêndio, mas local é de difícil acesso.

Conforme o coronel Saulo Laurentino, o fogo chegou a ser controlado entre a quarta (25) e esta quinta-feira (26), mas, como o local é de difícil acesso, as chamas teriam se alastrado na manhã desta sexta-feira e estão totalmente descontroladas na região.

A dificuldade de controle acontece pelo local ser uma região de serra e mata fechada. “O fogo estava tranquilo, mas depois perdeu o controle novamente, está totalmente descontrolado, e tem uma área muito grande queimada, o local é de difícil acesso, e até então a gente não consegue verificar a quantidade da área atingida”, explicou o comandante.

Conforme Saulo Laurentino, a terra no local é bastante íngreme. “O fogo é no pico da serra. O combate é desgastante, porque as viaturas só conseguem chegar até um certo ponto, então precisamos levar todo o material de combate caminhando até o local, é cerca de uma hora caminhando só pra chegar lá em cima”, salientou.

O comandante afirma que ainda não é possível precisar as causas do incêndio. “A gente não tem nenhuma informação nesse sentido ainda, só depois de conseguirmos controlar o fogo é que poderemos avaliar o que pode ter provocado o incêndio, isso vai ser determinado após uma perícia no local”, pontuou.

No local permanecem três viaturas do Corpo de Bombeiros. Ainda segundo o coronel Saulo Laurentino, as equipes se revezam para o trabalho de combate ao fogo. “Além das equipes, estamos recebendo apoio de voluntários da região”, destacou.

G1 PB
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