Fevereiro 12, 2025
Arimatea

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está "mais receptivo" a ouvir apelos para desistir da campanha de reeleição, informou o jornal "The New York Times na madrugada desta quinta-feira (18). Fontes do Partido Democrata afirmaram que lideranças tiveram conversas particulares com Biden.

Apesar de se mostrar mais receptivo, as fontes afirmaram que Biden ainda não deu nenhum indicativo de que possa deixar a disputa. As eleições estão marcadas para novembro. Ao contrário de Donald Trump, o presidente ainda não foi oficializado candidato pelo partido em convenção.

Segundo o jornal, uma pessoa próxima ao presidente disse que é errado dizer que ele está tendendo a ser convencido de desistir, mas que o democrata está disposto a ouvir argumentos.

Biden poderia estar assumindo uma postura diferente da que adotou os últimos dias. No início de julho, por exemplo, ele enviou uma carta a deputados para responder os pedidos de desistência, dizendo que era "hora de acabar com isso".

Na quinta-feira (17), Biden recebeu o senador Chuck Schumer e o deputado Hakeem Jeffries. Os dois são os principais líderes democratas no Congresso. Ambos demonstraram ao presidente preocupação com a campanha.

A Casa Branca chegou a comentar a repercussão do encontro com os líderes democratas. Segundo um porta-voz do governo, Biden disse aos congressistas que "é o nomeado do partido e planeja vencer".

Além disso, a rede americana CNN afirmou que Biden também conversou recentemente com Nancy Pelosi, ex-presidente da Câmara dos Deputados dos EUA. Na conversa, Pelosi disse a Biden que ele poderia destruir as chances de os democratas serem maioria na Câmara.

De acordo com a reportagem, Pelosi afirmou ainda que as pesquisas indicam que Biden não pode derrotar Trump. O presidente, por outro lado, adotou uma postura mais defensiva e disse que alguns levantamentos o colocavam como favorito na disputa.

Em entrevistas e falas recentes, Biden chegou a levantar três hipóteses para a desistência. São elas:

  • intervenção divina;
  • se o time dele disser que ele não pode vencer;
  • recomendação médica por condição séria de saúde.

Adiantamento de nomeação e pressão
Os democratas planejam adiantar a oficialização da candidatura de Biden à Casa Branca por meio de uma votação virtual. O evento deve acontecer na primeira semana de agosto, segundo uma carta obtida pela Associated Press nesta quarta-feira.

A movimentação ocorre após a oficialização de Donald Trump como candidato republicano à Casa Branca.

Caso isso aconteça, a nomeação de Biden ocorrerá antes do previsto. Normalmente, a formalização é feita somente durante a Convenção Nacional Democrata — marcada para começar no dia 19 de agosto.

Ao mesmo tempo, uma nova pesquisa indica que quase dois terços dos eleitores democratas (65%) querem que Biden desista da candidatura. A consulta foi realizada pelo Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos AP-NORC. A maioria das entrevistas foi realizada antes do atentado contra Trump.

Apesar do aumento da pressão para que Biden desista de concorrer à reeleição, a pesquisa de intenção de voto mais recente realizada pela Ipsos indica que Trump e Biden estão empatados tecnicamente, com 43% e 41%, respectivamente.

g1
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O Botafogo-PB recebeu o São José na noite desta quarta-feira (17), no Almeidão, em jogo atrasado, válido pela 5ª rodada da Série C, e venceu pelo placar de 2 a 1. Os gols foram marcados por Joãozinho e Lenon, para o Belo, enquanto Renê balançou as redes para o Zequinha. Com esse resultado o time paraibano pulou para a vice-liderança, enquanto a equipe gaúcha segue na lanterna da competição.

PRIMEIRO TEMPO
Um primeiro tempo muito faltoso e com muitos cartões amarelos distribuídos pelo árbitro. Foram quatro para o Botafogo-PB e um para o São José. Depois de algumas oportunidades criadas pelo Belo, foi o São José que marcou primeiro, com Renê, que recebeu sozinho na área e não desperdiçou a chance. Mas não deu nem tempo do Zequinha comemorar, pois no lance seguinte o Belo deixou tudo igual com Joãozinho. Assim ficou a etapa inicial, com 1 a 1 no placar.

SEGUNDO TEMPO
O segundo tempo continuou com muitas faltas e muito truncado. Ambos os lados tiveram oportunidades de marcar, mas o gol da virada do Belo só veio mesmo no finalzinho, aos 45 minutos, com Lenon chutando forte de dentro da área.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS
21.07 dom. | 16h30 | São José x Aparecidense (Francisco Novelletto)
21.07 dom. | 19h | Botafogo-PB x ABC (Almeidão)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva exaltou o cenário econômico do país nesta quarta-feira (17) e afirmou que a economia vai crescer em 2024. O petista ainda declarou que não há nenhum “número negativo” desde janeiro de 2023, quando assumiu a presidência pela terceira vez. No fim de junho, o Banco Central elevou de 1,9% para 2,3% a previsão de crescimento do PIB (produto interno bruto) brasileiro neste ano.

“Não tem um número negativo no país nestes últimos 18 meses. Todas as coisas que a gente pensar são positivas. Mesmo o crescimento econômico, que disseram que ia ser 0,8%, foi 2,9% [em 2023]. Este ano, a economia vai crescer, porque muitas vezes nós nos habituamos a discutir a chamada macroeconomia e nos esquecemos de discutir a chamada microeconomia. É mais dinheiro circulando na mão de muita gente”, declarou o presidente, durante sanção de leis em cerimônia fechada.

De modo geral, a microeconomia é a parte da economia voltada aos estudos sobre os comportamentos individuais, enquanto a macroeconomia foca as finanças do país.

Lula tem reforçado os elogios ao cenário econômico do Brasil em diversas falas nas últimas semanas. A mudança de comportamento ocorreu depois das revisões que a equipe econômica do governo tem feito sobre o gasto público e da reação do mercado às críticas do petista direcionadas ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto — que derrubaram a bolsa brasileira e fizeram o dólar disparar, em junho.

Nesta quarta (17), o presidente também elogiou a relação entre o governo e o Legislativo e agradeceu a atuação parlamentar no primeiro semestre deste ano. “Nunca tive uma relação tão boa com o Congresso como estou tendo agora, porque nós voltamos mais maduros, os deputados e senadores também estão maduros. Independentemente do que vai acontecer amanhã ou depois de amanhã”, afirmou, ao celebrar, inclusive, a atuação da oposição.

“Um voto contra é tão importante ou significativo quanto aquele que votou favorável, se a gente quiser respeitar o comportamento democrático das pessoas”, acrescentou.

Atuação parlamentar e notícias falsas
Lula comentou, ainda, sobre os recentes episódios de agressão entre parlamentares. “Esses dias eu liguei para o presidente da Câmara [dos Deputados, Arthur Lira] depois de uma briga que houve na Câmara. Eu sei que houve uns pontapés, uns tapas, uns socos. Eu liguei para o Lira e falei o seguinte: ‘Você precisa conversar com os deputados e senadores, nós estamos promovendo um processo de degradação na função política’”, refletiu.

O presidente voltou a criticar a disseminação de notícias falsas e citou as informações não verdadeiras sobre as enchentes que afetaram o Rio Grande do Sul. “Os contrastes nos debates são saudáveis, o que não é saudável é sair da política para a imbecilidade, para a mentira. Eu confesso a vocês que no episódio do Rio Grande do Sul — eu não acompanho muito a internet, portanto não sofro tanto como quem acompanha todo dia — mas a quantidade de fake news sobre a desgraça do povo gaúcho era de uma violência. Eu não consigo entender como é que um ser humano é capaz de, em nome da desgraça do outro, fazer as coisas que fazem, sem dó e sem piedade”, criticou Lula.

R7
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), esclareceu que não proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) de manterem contato nas investigações sobre o uso da estrutura da agência para espionagem ilegal de autoridades.

O ministro analisou um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente, que pedia que o magistrado esclarecesse se Bolsonaro estava ou não impedido de manter contato com Ramagem. A movimentação ocorreu porque o STF informou que havia uma decisão que restringia o contato deles. Depois, a Corte se corrigiu e disse que não havia proibição.

“A decisão embargada foi clara e expressa ao somente proibir o contato, entre si, de todos os investigados em ações correlatas. Em nenhum momento, a decisão proferida afirmou, direta ou indiretamente, que estariam impedidos de manter contato entre si um investigado na PET 12.100/DF (Jair Messias Bolsonaro) com outro investigado na PET 12.027/DF (Alexandre Ramagem Rodrigues)”, disse o ministro.

A não proibição de comunicação está na decisão da última semana, autorizando uma operação da Polícia Federal que apura um suposto esquema de monitoramento ilegal na Abin. A Polícia Federal obteve um áudio de uma reunião em 2020 do ex-presidente Jair Bolsonaro com Ramagem. Na ocasião, os dois tratam sobre medidas contra supostas irregularidades cometidas por auditores da Receita Federal na elaboração do relatório final das investigações sobre supostos desvio de parte dos salários dos funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro (PL) na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) enquanto ele era deputado estadual.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quarta-feira (17) a lei que permite que pais e mães estudantes prorroguem a conclusão de curso superior, programas de pesquisa e pós-graduação em caso de nascimento de filho ou adoção. O texto foi assinado pelo presidente em cerimônia fechada, no Palácio do Planalto. O Congresso Nacional concluiu a aprovação do projeto no fim de junho.

A iniciativa determina que os prazos deverão ser estendidos por, no mínimo, 180 dias. A medida vale para conclusão de disciplinas, entrega de trabalhos finais, como TCC (trabalho de conclusão de curso), bancas de defesa de pós-graduação e publicação de artigos.

Segundo a lei, em caso de gravidez de risco ou de atuação acadêmica que gere risco à mãe e ao feto, a prorrogação dos prazos pode valer para antes do parto. A extensão pode ser superior a 180 dias quando a criança nascida ou adotada for pessoa com deficiência.

A legislação também permite prorrogação das datas em caso de internação hospitalar do filho por mais de 30 dias. Nessas situações, o prazo maior deverá ser, no mínimo, igual ao período de internação.

Foco em Educação
No fim de junho, Lula enviou ao Legislativo o projeto de lei que estabelece o novo PNE (Plano Nacional de Educação), com 18 objetivos relacionados à educação infantil, alfabetização, ensino fundamental e médio, educação integral, diversidade e inclusão, educação profissional e tecnológica, educação superior, estrutura e ao funcionamento da educação básica.

O plano tem metas para os próximos 10 anos e substitui a legislação atual, que previa 20 objetivos que deveriam ser alcançados até este ano. Entretanto, quase nenhuma meta foi totalmente atingida. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o novo plano enfatiza qualidade da aprendizagem, equidade e inclusão para “reduzir a desigualdade educacional”.

No plano atual, por exemplo, uma das metas era alcançar a universalização da educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos e o atendimento de, no mínimo, 50% das crianças de até três anos.

Pendente de sanção
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto que reformula o ensino médio. O texto já tinha sido analisado pelo Senado e agora segue para a sanção de Lula. A proposta manteve a alteração do Senado que aumentou a carga horária das disciplinas obrigatórias, como português e matemática, para 2,4 mil horas. No entanto, retirou o espanhol do rol de idiomas obrigatórios. O inglês e o português foram mantidos como disciplinas exigidas.

Atualmente, a carga horária de formação básica no ensino médio é de 1,8 mil horas. O texto inicialmente aprovado pela Câmara aumentou essa carga para 2,1 mil horas. No Senado, essa parte da formação dos adolescentes foi ampliada, desta vez para 2,4 mil horas, atendendo a um dos principais pleitos do governo.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (17) que vai acionar os ministros do governo para “saber o que, de fato, está acontecendo” com o caso de Sônia Maria de Jesus, de 50 anos. A mulher foi resgatada da casa de um desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina em uma operação contra o trabalho análogo à escravidão, mas depois retornou à residência dos investigados por decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) e do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

“Eu estava vendo no início da abertura aqui o depoimento que a nossa companheira contou de uma menina que trabalhava de empregada doméstica durante 41 anos, e em uma denúncia anônima essa pessoa foi parar na Justiça. Era o chamado trabalho escravo análogo. O que eu acho muito grave. Não sou advogado, é apenas um palpite. Como é que pode haver uma decisão para que essa pessoa que estava há 41 anos em uma casa voltasse para a mesma casa? Em nome do quê? Em nome do quê? Em defesa do quê?”, disse Lula.

“Eu não quero criminalizar e julgar. Mas a casa que ela trabalhava era de um desembargador. Então, não tem sentido. Eu só quero dizer para você que eu me interessei pelo caso e que vou consultar alguns ministros para saber o que de fato está acontecendo. Se a sociedade para de deixar de acreditar nas instituições, nós sabemos o que pode acontecer nesse país”, completou.

Entenda o caso
Sônia Maria de Jesus foi resgatada da casa do desembargador Jorge Luiz de Borba, em Florianópolis (SC), em 2023. O funcionário público e a mulher, Ana Cristina Gayotto de Borba, são investigados por submeter a mulher em condição análoga à escravidão por 40 anos.

Dois meses depois do resgate, o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Mauro Campbell Marques determinou que os investigados pudessem reencontrar Sônia e, ainda, permitiu que a mulher voltasse para a residência, o que aconteceu.

A Defensoria Pública da União recorreu ao Supremo Tribunal Federal para impedir que os investigados reencontrassem Sônia até o final da investigação. O ministro André Mendonça, porém, negou o pedido.

Sônia é uma mulher surda e tampouco teve acesso à saúde.

Sensibilidade aguçada
As declarações foram dadas por Lula durante o encerramento da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, realizada em Brasília.

Em determinado momento da cerimônia, Lula confessou que a primeira-dama, Janja da Silva, o alertou para tomar “cuidado” com “cada palavra” de seu discurso, uma vez que “essa gente tem a sensibilidade aguçada”.

“Então eu decidi ler [o discurso] para não falar nenhuma palavra que possa me causar problema. E também se eu falar alguma palavra, vocês sabem que nesse assunto vocês são os especialistas. Vocês sabem que eu sou analfabeto e preciso aprender muito com vocês para a gente aprender a cuidar de vocês com carinho e respeito que é necessário”, disse Lula.

No evento, foi distribuído, inclusive, um folheto com o título “Combate ao Capacitismo”, com orientações para o respeito à diversidade humana.

O documento cita palavras e frases que não devem ser usadas, como se fazer de surdo, parece que é cego, entre outras, uma vez que são preconceituosas.

Pessoa com Deficiência
No evento desta quarta, o governo federal anunciou a criação do Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

O sistema pretende facilitar a emissão padronizada da carteira de identificação da pessoa com o espectro autista. O conjunto é normatizado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e operacionalizado com órgãos de execução da política nos estados e municípios.

Além disso, o governo anunciou a abertura de uma consulta pública referente ao quarto relatório nacional sobre o cumprimento da Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas com Deficiência.

Com a medida, a sociedade vai ter um mês para enviar questionamentos, observações, sugestões ou críticas. A versão final será apresentada em setembro.

O sistema se soma às demais iniciativas apresentadas pelo governo no Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que reúne 100 ações e conta com R$ 6,5 bilhões de investimentos em ações para a comunidade.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (17) que levou uma chamada da primeira-dama, Janja, e, por isso, decidiu ler um discurso elaborado pela sua assessoria em um evento com pessoas com deficiência. O petista disse ter tomado a decisão para não "criar um problema".

Lula participou da 5ª edição da Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A conferência foi convocada em abril de 2023 e ocorre em Brasília após as etapas municipais, estaduais e livres.

"Janja me alertou de uma coisa. Ela falou: 'Amor, tome cuidado com cada palavra que você vai falar porque essa gente tem a sensibilidade aguçada'. Então, eu decidi ler para não falar nenhuma palavra que possa me criar problema", afirmou Lula.

"Também se eu falar alguma palavra, vocês sabem que nesse assunto vocês são os especialistas. Vocês sabem que eu sou um analfabeto e preciso aprender muito com vocês para a gente aprender a cuidar de vocês com o carinho e com o respeito que é necessário", completou o petista.

A decisão de ler um discurso preparado pela assessoria ocorre um dia depois de o presidente dar uma declaração controversa sobre violência contra mulheres.

Durante uma reunião nesta terça-feira (16) no Palácio do Planalto, Lula afirmou que é "inacreditável" que a violência contra a mulher aumente depois de jogos de futebol, mas complementou a fala dizendo que "se o cara é corinthiano, tudo bem".

No discurso lido, Lula destacou a importância para democracia e para a qualidade de vida das pessoas a realização de encontros com a conferência desta quarta.

"A construção deve ser horizontal e não apenas com os governantes, dos seus palácios, tomando decisão de forma vertical sobre realidade que não conhecem integralmente. Reafirmamos nosso compromisso de criar condições para que vocês tenham acesso a todos os direitos constitucionais que o Estado tem o dever de assegurar sem deixar ninguém para trás", afirmou.

Lula, em momento de improviso, defendeu destinar recursos para ações voltadas às pessoas com deficiência e outras áreas sociais.

“Eu brigo todo santo dia no governo. Toda vez que a gente vai discutir um assunto qualquer, sempre aparece um artigo no jornal, sempre aparece um artigo na revista, sempre aparece um comentarista na televisão para dize não. A gente vai gastar muito. Vai gastar com educação, vai gastar com saúde, vai gastar com transporte, vai gastar com reforma agrária, vai gastar com pessoa com deficiência”, disse.

Transtorno do Espectro Autista
Nesta quarta, o governo anunciou nesta quarta a criação do Sistema Nacional de Cadastro da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (SisTEA).

A medida visa facilitar a emissão padronizada da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). O sistema é gerido pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Trabalho análogo à escravidão

Ao final do discurso, quando voltou a falar de improviso, Lula afirmou que chamou a sua atenção o caso de Sônia Maria de Jesus que foi retirada da casa de um desembargador e, após decisão judicial, voltou a morar no local.

"Como é que pode haver uma decisão para que essa pessoa que estava há 41 anos numa casa voltasse para a mesma casa? Em nome do quê? Em defesa do quê? Eu não quero criminalizar e julgar, mas a casa que ela trabalhava era de um desembargador. Então, não tem sentido", disse Lula, que se dirigiu ao ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida.

"Eu só quero, Silvio, dizer para você que eu me interessei pelo caso e vou consultar alguns ministros para saber o que de fato está acontecendo porque, se a sociedade para de deixar de acreditar nas instituições, sabemos o que pode acontecer neste país", completou o petista.

Em setembro do ano passado, o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que autorizou o desembargador Jorge Luiz Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a voltar a ter contato com a mulher. O Ministério Público do Trabalho havia acusado a família dele de tê-la mantido em situação semelhante à escravidão.

Em junho de 2023, Sônia foi retirada, em uma operação do Ministério Público do Trabalho e da Polícia Federal, da casa onde ela vivia desde criança. Ela tem surdez desde a infância e não sabe a Língua Brasileira de Sinais.

O desembargador sempre negou as denúncias de trabalho forçado e condições degradantes, afirmando que ela era tratada como seus filhos.

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Os democratas planejam realizar uma votação virtual na primeira semana de agosto para oficializar a candidatura do presidente Joe Biden à Casa Branca. A movimentação ocorre após a oficialização do republicano Donald Trump para a corrida eleitoral nesta semana.

A votação virtual não ocorrerá até agosto, mas o Partido Democrata está comprometido em realizar essa votação antes de 7 de agosto, prazo limite de inscrição de candidaturas no estado de Ohio, segundo uma carta enviada aos membros do comitê de regras da Convenção Nacional Democrata obtida nesta quarta (17) pela agência de notícias Associated Press.

Caso isso aconteça, a nomeação de Biden como candidato do partido ocorreria antes do previsto -- normalmente essa formalização acontece durante a Convenção Nacional Democrata, que está agendada para 19 a 22 de agosto em Chicago.

Ao mesmo tempo, uma nova pesquisa indica que quase dois terços dos eleitores democratas (65%) querem que o presidente Joe Biden desista da candidatura. A consulta foi realizada pelo Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos AP-NORC e a maioria das entrevistas foi realizada antes do atentado contra Trump. (Leia mais abaixo)

Apesar do aumento da pressão em Biden pela desistência da candidatura à reeleição, a pesquisa de intenção de voto mais recente realizada pela Ipsos indica que Trump e Biden estão empatados tecnicamente, com 43% e 41%, respectivamente. (Leia mais abaixo)

O comitê de regras da convenção democrata se reunirá nesta sexta-feira (19) para discutir seus planos e os finalizará na próxima semana, ainda de acordo com a carta, escrita pelos co-presidentes do comitê Leah D. Daughtry e o governador de Minnesota, Tim Walz.

"Não implementaremos um processo de votação virtual apressado, embora comecemos nossa importante consideração de como um processo de votação virtual funcionaria", escreveram Daughtry e Walz.

O partido democrata anunciou em maio que realizaria uma chamada de votos antecipada para garantir que Biden qualificasse para a cédula em Ohio, que originalmente tinha um prazo até 7 de agosto, mas o estado desde então mudou suas regras. A campanha de Biden insiste que o partido deve operar sob as regras iniciais de Ohio para impedir qualquer possibilidade de legisladores republicanos imponham desafios legais para ter o presidente na cédula do estado.

A carta de Daughtry e Walz chega um dia após notícias de que ao menos três políticos democratas da Câmara, contrários a uma rápida nomeação de Biden como candidato do partido às eleições, preparavam outra carta levantando “sérias preocupações” sobre os planos para uma chamada virtual de votos.

Essa outra carta, que teria como signatários os deputados Susan Wild, Mike Quigley e Jared Huffman, segundo a Reuters, diz que seria uma “péssima ideia” sufocar o debate sobre o candidato do partido com a votação antecipada. “Poderia profundamente minar a moral e a unidade dos democratas”, disse a carta, obtida pela AP.

O ex-presidente Donald Trump foi oficializado como candidato republicano à Casa Branca na segunda-feira (15) durante a Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, em Wisconsin. A formalização é um processo padrão após vitória nas prévias do partido. No mesmo dia, Trump indicou o senador republicano J.D. Vance para ser seu vice e a chapa também foi formalizada.

Eleitores democratas querem que Biden desista, diz pesquisa
Quase dois terços dos eleitores democratas acreditam que o presidente Joe Biden deveria se retirar da corrida presidencial e deixar seu partido nomear outro candidato, de acordo com uma nova pesquisa.

Segundo a pesquisa, realizada pelo Centro de Pesquisa de Assuntos Públicos AP-NORC, 65% dos democratas dizem que Biden deveria se retirar. No geral, 7 em cada 10 adultos americanos dizem que Biden deveria desistir da corrida.

O resultado enfraquece o discurso adotado pelo presidente dos EUA pós-debate de que os "democratas comuns" ainda estão com ele, mesmo que alguns "grandes nomes" estejam se voltando contra ele.

Enquanto isso, 73% dos republicanos dizem que Trump deve permanecer na corrida. Já no lado democrata, apenas 35% dos eleitores do partido dizem que Biden deve permanecer na corrida.

Em meio a uma insatisfação dos americanos com ambos os candidatos, 57% dos adultos dos EUA dizem que Trump também deveria se retirar da corrida e permitir que o Partido Republicano nomeie um substituto.

A pesquisa foi realizada principalmente antes da tentativa de assassinato de Trump em um comício de campanha na Pensilvânia no último sábado (13). Ainda não se sabe se o atentado influenciou as opiniões das pessoas sobre Biden, mas o pequeno número de entrevistas realizadas após o tiroteio não forneceu nenhuma indicação inicial de que suas perspectivas melhoraram, segundo a AP-NORC.

Os resultados ressaltam os desafios que o presidente de 81 anos enfrenta enquanto tenta silenciar os pedidos dentro de seu próprio partido para deixar a corrida e convencer os democratas de que ele é o melhor candidato para derrotar Donald Trump.

A nova pesquisa também descobriu que cerca de 3 em cada 10 democratas estão extremamente ou muito confiantes de que ele tem a capacidade mental para servir efetivamente como presidente --uma ligeira queda em relação aos 40% em uma pesquisa AP-NORC em fevereiro.

Empate técnico em pesquisas de intenção de voto
O ex-presidente Donald Trump e o presidente Joe Biden aparecem empatados dentro da margem de erro em pesquisa presidencial da Ipsos/Reuters divulgada nesta terça-feira (16). O republicano tem 43%, enquanto o democrata aparece com 41%.

O levantamento da Ipsos ouviu 1.202 adultos, incluindo 992 eleitores registrados, entre os dias 14 e 16 de julho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Esse foi o primeiro levantamento do instituto após o atentado contra Trump. A pesquisa anterior do instituto, realizada entre os dias 1º e 2 de julho, havia apontado ambos os candidatos com 40% das intenções de voto cada.

Trump, portanto, oscilou dois pontos percentuais para cima, dentro da margem de erro, enquanto Biden oscilou um ponto percentual para cima.

Segundo a agência Reuters, os números sugerem que a tentativa de assassinato contra o ex-presidente "não causaram grande mudança no sentimento do eleitor".
O sistema eleitoral americano, porém, é indireto: diferentemente do sistema brasileiro, os votos são apurados por estado, e o vencedor de cada unidade da federação leva todos os delegados desta para um colégio eleitoral.

A pesquisa apontou ainda que quatro em cada cinco norte-americanos temem que os Estados Unidos estejam saindo do controle após o atentado contra Trump. Segundo o levantamento:

  • 84% dos eleitores disseram que estão preocupados com atos de violência após a eleição;
  • 5% disseram ser aceitável alguém cometer violência para conseguir um objetivo político;
  • 65% dos republicanos registrados para votar disseram que Trump era favorecido pelo poder divino. O índice é de 11% entre os democratas.

Outros dois levantamentos feitos após o atentado também mostram uma pequena vantagem para Trump. Na pesquisa da Morning Consult, o republicano tem 46% contra 45% de Biden. Já na da 3W Insights, encomendada pelo Partido Democrata, Trump tem vantagem de 47% a 43%.

Uma média feita pelo jornal "The New York Times" com as pesquisas mais recentes aponta que Trump tem 47% contra 45% de Biden.

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O Rei Charles 3º discursou no Parlamento britânico nesta quarta-feira (17), em Londres, em uma cerimônia que inaugura oficialmente a nova legislatura, que tem o trabalhista Keir Starmer como chefe de governo.

A fala de Charles focou no plano do novo governo, de centro-esquerda, em conter a alta do custo de vida no Reino Unido, e em um plano para a construção de moradias.

Embora tradicionalmente lido pelo monarca, o texto do discurso é escrito sempre pelo governo -- no caso desta quarta-feira, pelo Partido Trabalhista, vencedor das eleições gerais do último dia 4 de julho.

Keir Starmer é o primeiro trabalhista a assumir o posto de premiê no Reino Unido após 14 anos de governo Conservadores, de direita.

O discurso também tentou dar um novo tom à política britânica, promovendo o serviço público em contraposição à iniciativa individual.

O pacote de mais de 35 projetos de lei anunciados foca na retomada do crescimento da economia, na reforma das leis de planeamento urbano para facilitar a construção de casas e na aceleração da entrega de grandes projetos de infraestrutura, na melhoria dos transportes e na criação de empregos.

"O programa legislativo do meu governo será orientado por missões e baseado nos princípios de segurança, justiça e oportunidades para todos", diz o texto lido pelo monarca.

"Iremos desbloquear o crescimento e retirar as travas do Reino Unido, virando definitivamente a página da irresponsabilidade econômica e da incapacidade generalizada de enfrentar o futuro que vimos sob o governo conservador."

Numa introdução à legislação proposta, Starmer anunciou que "a era da política como performance e interesse próprio acima do serviço acabou".

Mas ele também fez um alerta aos que esperam que o novo governo trabalhista consiga resolver rapidamente os problemas que atingem o Reino Unido. "A reconstrução do nosso país não acontecerá da noite para o dia. Os desafios que enfrentamos exigem um trabalho determinado e paciente e soluções sérias", escreveu ele.

Reversão de privatizações
O governo também estabeleceu planos para renacionalizar gradualmente a malha ferroviária de passageiros e estabelecer tarifas acessíveis para atrair as pessoas de volta a utilizas os trens, entregando ao Estado o controle dos contratos assumidos por empresas privadas assim que as concessões vencerem.

Essa decisão reverteria a privatização das ferrovias conduzida na década de 1990 pelo então governo conservador.

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Apesar do esforço do governo em excluir cadastros irregulares, o Bolsa Família tem registrado um aumento na fila de espera nesse ano. A lista agora tem quase 700 mil famílias que já tiveram os documentos aprovados, mas ainda não entraram no programa.

Em março do ano passado, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relançou sua principal vitrine social, o Bolsa Família chegou a ficar sem fila de espera. Naquele mês, o governo zerou a lista.

Em dezembro, esse número era de 175,9 mil famílias. Agora são 689,8 mil cadastros.

Quem está na fila já teve a documentação analisada e aprovada pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Só que, por falta de dinheiro no programa, o governo não consegue pagar o benefício a todos que precisam dele.

A família que está nessa situação tem que esperar eventual aumento no orçamento do programa ou a saída de algum beneficiário para entrar no lugar dele.

Orçamento pressionado
A verba para o Bolsa Família nesse ano é de R$ 168,6 bilhões. Isso significa que, em média, são R$ 14 bilhões por mês.

Porém, o gasto mensal do programa tem ficado acima disso – mesmo deixando famílias na lista de espera.

Em média, o Bolsa Família pagou por mês quase R$ 14,3 bilhões de janeiro a julho. Portanto, isso pode pressionar o orçamento no fim do ano para garantir o pagamento a quem já está no programa.

O que diz o Ministério
O Ministério do Desenvolvimento Social não se manifestou sobre o gasto mensal do Bolsa Família. Também não um prazo para que a fila seja zerada ou volte a cair.

Em nota, informou que o processo de averiguação e revisão cadastral, o chamado “pente-fino”, “tem contribuído para fazer oscilar os volumes de cancelamento [de cadastros e pagamentos], que podem ser mais expressivos em alguns meses, mas não em todos”.

A pasta disse que, após a grande ação de correção do Cadastro Único em 2023, “continua no prosseguimento da qualificação das informações neste ano”.

Para conseguir fazer o Orçamento de 2024 e de 2025 caber dentro das regras fiscais, a equipe econômica espera reduzir despesas com a busca por fraudes, inclusive no Bolsa Família.

No entanto, a fila de espera coloca um desafio nesse plano de cortar despesas, pois já há uma lista de quem tem direito ao Bolsa Família e aguarda a sua vez.

Pente-fino
Desde o ano passado, o governo tem buscado por possíveis irregularidades. Um exemplo é a exclusão de quase 2 milhões das famílias unipessoais, que tem apenas um integrante. São pessoas de baixa renda que dizem ser solteiras e não ter filhos.

Esse tipo de cadastro deu um salto no último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Eram 2,2 milhões em outubro de 2021, um ano antes da eleição presidencial. Esse número subiu para 5,8 milhões em novembro de 2022, no segundo turno da eleição. Agora, são cerca de 3,9 milhões.

Especialistas dizem que essas famílias se utilizaram de brechas no programa para receber mais dinheiro. Como Bolsonaro estabeleceu que todos receberiam um valor mínimo e independente do tamanho da família, houve casos de casais que fizeram cadastros separados para dobrar a renda transferida pelo programa.

Só que esse “pente-fino” não tem sido suficiente, pois o fluxo de pessoas querendo entrar no Bolsa Família continua alto.

Por isso, é que a fila de espera tem crescido nos últimos meses.

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