Fevereiro 12, 2025
Arimatea

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O Orçamento de 2024 “possivelmente” terá contingenciamento e bloqueio de verbas, embora os números ainda não tenham sido fechados, disse nesta terça-feira (16) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na próxima segunda-feira (22), o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas definirá o quanto o governo tem de contingenciar ou bloquear para cumprir os limites de gastos e a margem de tolerância do déficit zero, expressos no novo arcabouço fiscal.

“O Orçamento terá possivelmente tanto bloqueio, se alguma despesa superar os 2,5% [de crescimento acima da inflação]. Vocês vão lembrar que nós temos um teto que não pode ser superado, que é de 2,5%. Então esse trabalho está sendo feito para verificar o que vai precisar [cortar ou contingenciar]”, disse o ministro.

“O que passar dos 2,5% tem de haver a contrapartida de bloqueio. E, no caso de [falta de] receita, é contingenciamento, porque estamos com essa questão pendente ainda do cumprimento da decisão do STF [Supremo Tribunal Federal] sobre a compensação [da desoneração da folha de pagamento]”, acrescentou Haddad.

Tanto o contingenciamento como o bloqueio representam cortes temporários de gastos. O novo arcabouço fiscal, no entanto, estabeleceu motivações diferentes. O bloqueio ocorre quando os gastos do governo aumentam mais que o limite de 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento ocorre quando há falta de receitas que comprometem o cumprimento da meta de resultado primário (resultado das contas do governo sem os juros da dívida pública).

O ministro comentou que os números do contingenciamento e do bloqueio do Orçamento de 2024 só deverão ser fechados nos próximos dias. Segundo Haddad, a reunião em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o corte de R$ 25,9 bilhões em gastos obrigatórios referiu-se apenas à elaboração do Orçamento de 2025, que começou este mês.

“Não houve reunião com o presidente sobre 2024 ainda. Deixe-me falar que isso é importante. A reunião que nós fizemos duas semanas atrás com o presidente Lula foi sobre o Orçamento de 2025. Porque nós tínhamos que liberar cotas para os ministérios [para o próximo ano]. Você entrega o orçamento dia 31 de agosto para o Congresso, mas a elaboração do Orçamento leva 60 dias dentro do Executivo”, explicou Haddad.

Entrevista
Haddad falou com jornalistas antes de reunião com o presidente Lula no Palácio do Planalto, onde discutirá medidas para a indústria de alimentos. Após o ministro deixar o prédio, a assessoria do Ministério da Fazenda divulgou uma fala de entrevista do presidente Lula a TV Record em que o presidente se compromete com o cumprimento do arcabouço fiscal.

“Vamos fazer o que for necessário para cumprir o arcabouço fiscal. Eu dizia na campanha que íamos criar um país com estabilidade política, jurídica, fiscal, econômica e social. Essa responsabilidade, esse compromisso – posso dizer para você como se tivesse dizendo para um filho meu, para a minha mulher –, responsabilidade fiscal eu não aprendi na faculdade, eu trago do berço”, disse o presidente Lula em trecho divulgado pelo Ministério da Fazenda e pela Secretaria de Comunicação do governo federal.

Mais cedo, a divulgação de outro trecho da entrevista provocou ruído no mercado financeiro. Na fala divulgada pela emissora, Lula dava a entender que poderia mudar a meta de déficit primário estabelecida pelo arcabouço. “É apenas uma questão de visão. Você não é obrigado a estabelecer uma meta e cumpri-la se você tiver coisas mais importantes para fazer. Esse país é muito grande, esse país é muito poderoso. O que é pequena é a cabeça dos dirigentes desse país e a cabeça de alguns especuladores”, afirmou Lula para a emissora.

Haddad disse que a frase estava tirada de contexto. De acordo com o ministro, Lula, na verdade, referia-se à margem de tolerância estabelecida pelo arcabouço fiscal para a meta de resultado primário, com 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), para cima ou para baixo. “Ele falou que pode ser -0,1% do PIB, que pode ser 0%, que pode ser 0,1%, entendeu? Isso está inclusive dentro da banda do arcabouço fiscal”, destacou Haddad.

Desoneração da folha
Em relação à desoneração da folha de pagamento, cujo projeto que compensa as receitas está em análise pelo Senado, Haddad disse que está perto de fechar um acordo com o Senado. “Nós chegamos a um texto confortável para a Fazenda e estamos negociando com os senadores, que são quem tem de aprovar a compensação. Desde que feche a compensação, tem que fechar o número. Esse é o nosso problema, é fechar o número”, declarou.

Na semana passada, Haddad disse que o projeto precisa apontar R$ 18 bilhões em fonte de aumento de arrecadação para compensar a prorrogação até 2027 da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de pequenos municípios. O número é inferior à estimativa inicial de R$ 26,3 bilhões.

Segundo Haddad, o Congresso precisará calcular o impacto para os quatro anos de prorrogação do benefício fiscal para trazer tranquilidade para os próximos anos. “Como é a escadinha da remuneração de quatro anos, eu tenho que ter um conjunto de medidas que compensem esse número. Aí, nós vamos ter um céu de brigadeiro, nós vamos ter tranquilidade para concluir a execução orçamentária deste ano e dos próximos em estabilidade. Se tudo correr como previsto, vamos apresentar um Orçamento em 31 de agosto muito confortável. Talvez o melhor dos últimos dez anos”, concluiu o ministro.

Agência Brasil
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O aplicativo Meu SUS Digital ultrapassou a marca de 30 funcionalidades ampliando o acesso de toda a população a informações de saúde e serviços pelo celular. Entre as inovações mais recentes estão o registro de atendimentos clínicos realizados nas Unidades Básicas de Saúde, com a possibilidade de avaliar a qualidade da assistência e as condições do estabelecimento. A iniciativa, que vem mudando a forma como o usuário interage com o sistema de saúde, faz parte da estratégia do Ministério da Saúde para a transformação digital do SUS .

Com mais de 50 milhões de downloads e 4,5 milhões de usuários ativos, o Meu SUS Digital é o mais baixado na categoria saúde entre aplicativos gratuitos. O avanço das funcionalidades dá mais autonomia ao cidadão e permite o maior acompanhamento da sua saúde e do seu auto-cuidado, além de os dados serem fundamentais no aprimoramento de políticas públicas e maior eficiência da assistência. A avaliação do atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, por exemplo, reforça a estratégia de reestruturação da Saúde da Família . Em breve, o acompanhamento de consultas, exames e procedimentos estará disponível em toda a rede do SUS.

Promovendo a interatividade de todos os cidadãos com abordagem inclusiva, está sendo lançada a funcionalidade por meio da qual o usuário pode registrar sua autodeclaração de raça, etnia, nome social e também seu endereço. Essas informações são muito importantes para o monitoramento de indicadores de saúde e o planejamento de políticas públicas de saúde que promovam a equidade.

Os usuários também têm acesso pelo aplicativo à carteira nacional de vacinação, com emissão de certificados; autorização para retirada gratuita de absorventes pelo programa Dignidade Menstrual e o histórico da dispensação de medicamentos do programa Farmácia Popular , que será expandido em breve para o acesso às receitas e medicamentos oferecidos pelo SUS. De forma inovadora, uma das funções possibilita acompanhamento da fila de transplantes e emissão da carteirinha de doador de sangue.

Além do acesso direto de dados por parte do usuário do aplicativo, o programa SUS Digital prevê acesso ao prontuário eletrônico do paciente durante a consulta, expansão da telessaúde, diagnóstico da maturidade em saúde digital das cidades brasileiras e o planejamento de ações regionais, tendo como base a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

É a primeira vez que o Governo Federal por meio do Ministério da Saúde destina recursos em todo o país, da ordem de 460 milhões de reais especificamente para a transformação digital. Vale mencionar que o índice criado pela Secretaria de Informação e Saúde Digital para a distribuição dos recursos considerou os locais de vazio assistencial, falta de conectividade, entre outros com o objetivo de combater as desigualdades e ampliar o acesso às ações e serviços de saúde para quem mais precisa.

Acesso ao histórico do paciente
Uma das novas funcionalidades da plataforma virtual é o lançamento de uma interface para profissionais do SUS, que permite a continuidade do cuidado a partir do acesso ao prontuário eletrônico unificado, com o histórico de saúde podendo ser acessado pelo profissional durante a consulta, em qualquer ponto da rede de serviços em todo o território do país.

A interoperabilidade necessária para romper com a fragmentação dos dados e informações de saúde por meio da RNDS está permitindo também que o Brasil ofereça aos usuários do SUS o Sumário Internacional do Paciente: em viagens internacionais, se a pessoa precisar de um atendimento de saúde, ela terá disponível no MeuSUS Digital dados básicos de saúde, como por exemplo medicamentos dos quais faz uso, alergias, entre outros, para consulta durante o atendimento, que se torna assim mais seguro.

Esse compartilhamento de dados é possível por meio da Rede Nacional de Dados em Saúde, aprimorada em 2023, que já conta com mais de 1,8 bilhão de registros disponíveis, sendo 1,2 bilhão de registros de imunobiológicos administrados, 163 milhões de registros de atendimentos clínicos e 304 milhões de registros de regulação assistencial, entre outros.

Núcleos de telessaúde em 15 estados
A telessaúde é uma das ações estruturantes do SUS Digital que permite ampliar o acesso à diagnósticos e consultas especializadas. Nos últimos dois anos, foram realizadas 4,6 milhões ações de telessaúde (teleatendimento e telediagnóstico).

Desde o ano passado, os núcleos de telessaúde aumentar de 10 núcleos para 24, localizados no Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.

Além disso, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em torno de 10 mil Unidades Básicas de Saúde serão conectadas até 2026, com mesmos critérios de expansão do SUS Digital, que prioriza regiões remotas e vulnerabilidade.

Primeiro ponto de telessaúde em comunidade quilombola
O enfrentamento das desigualdades é um dos princípios do SUS Digital, por isso, levar as ações e serviços de saúde por meio da transformação digital para populações vivendo em regiões remotas e vulneráveis atende a uma prioridade do Governo Federal. Como parte desta estratégia, neste ano, o Ministério da Saúde implantou o primeiro ponto de telessaúde em um território quilombola, no Pará, que vai beneficiar a comunidade do Quilombo Boa Vista.

Para atender as periferias, um ponto de telessaúde para populações vulneráveis, com qualificação de equipes e envio de equipamentos, foi instalado no Complexo da Maré, bairro periférico do Rio de Janeiro composto por 16 comunidades. A ideia é que essa seja uma base para expandir a iniciativa em periferias urbanas e rurais de outras regiões do país.

Ações também foram realizadas com populações indígenas em territórios Yanomami em Roraima, e em Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) em Parintins e Manaus, no Amazonas e no Mato Grosso, com atividades nas etnias Kaiapó, Xingu, Xavante, Araguaia.

Investimento de R$ 464 milhões
Cada realidade é única, o que demanda a criação de políticas específicas para cada localidade. Dados do Índice Brasileiro de Conectividade (IBC) mostram que estados do Maranhão, Roraima, Amazonas, Piauí e Pará contam com as piores faixas de conectividade no país. Por outro lado, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão com classificação “Alta” de conectividade.

Na fase de planejamento, a adesão ao SUS Digital alcançou todos os estados e municípios. Para realizar a transformação digital de forma equânime em todas as regiões do Brasil, o Governo Federal vai oferecer incentivo de R$ 464 milhões. Em maio, foi lançado o Índice Nacional de Maturidade em Saúde Digital – ferramenta que avalia a sustentabilidade das ações e serviços, oferecendo uma visão equitativa e detalhada do panorama digital no Brasil.

A fase para conclusão do diagnóstico situacional por macrorregião de saúde, exceto para o estado do Rio Grande do Sul, encerrou nesta segunda-feira (15), com 113 macrorregiões tendo enviado suas respostas. O próximo passo é a elaboração de Planos de Transformação para Saúde Digital, construídos com base nos desafios de cada macrorregião de saúde do país.

Agência Gov
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A correção do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) por, no mínimo, a inflação já vale para a distribuição do lucro bilionário do FGTS em agosto.

O Conselho Curador do FGTS se reúne na tarde desta terça-feira (16) para aprovar as contas de 2023. Nessa reunião, o conselho vai decidir o percentual de lucro a ser distribuído aos trabalhadores.

No ano passado, na avaliação das contas de 2022, o conselho distribuiu 99% dos rendimentos – em um total de R$ 12,7 bilhões.

O FGTS é corrigido pela Taxa Referencial (TR) mais 3%. A TR é usada como referência para algumas aplicações financeiras.

No início de junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que, quando a fórmula TR mais 3% ficar abaixo da inflação, o FGTS precisa ser corrigido pelo IPCA.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o cálculo ficou em 4,96% em 2023. Ou seja, está acima da inflação registrada no ano, de 4,62%.

“Quando ainda somar a distribuição dos resultados, a correção será superior aos 4,62% do IPCA. Mas ainda não se tem o valor da remuneração auferida pelas contas com distribuição de resultados", disse a pasta.

Entenda a decisão
A maioria dos ministros do STF entendeu que o FGTS não é um uma aplicação financeira e precisa cumprir sua função social.

Conforme a decisão do STF, nos anos em que a correção do fundo não acompanhar a inflação, caberá ao Conselho Curador determinar a forma de compensação.

Em 2021, por exemplo, a correção das contas foi de 5,83% – a fórmula de cálculo resultou em 3%, mais a distribuição dos resultados. Naquele ano, o IPCA ficou em 10,06%.

Ou seja, se o entendimento do STF já estivesse em vigor, a correção deveria ter sido de 10,06%.

g1
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As primeiras notas de real emitidas no país vão sair de circulação aos poucos, conforme instrução normativa publicada pelo Banco Central do Brasil (BC).

A orientação do BC é que os bancos recolham as cédulas da chamada "primeira família do real" para que sejam substituídas por novas. Apesar da medida, as notas antigas não perdem validade e podem continuar sendo utilizadas normalmente.

"Considerando o tempo de vida útil destas cédulas, é de se supor que suas condições físicas não estejam adequadas à circulação", justificou o BC.

Segundo a autoridade monetária, notas em condições inadequadas "geram dificuldades logísticas para toda a cadeia de execução dos serviços", incluindo caixas eletrônicos e máquinas contadoras. Além disso, dificultam que elementos de segurança sejam reconhecidos pela população.

Mas qual é a diferença entre a primeira e a segunda família do real?

As notas da primeira família do real foram colocadas em circulação há 30 anos, em 1° de julho de 1994. De acordo com o BC, essas cédulas representam, atualmente, 3% do dinheiro em circulação.

Relembre os modelos abaixo:
Uma das características da primeira família do real é a dimensão padronizada em 140 x 65 mm: todas as notas, de R$ 1 a R$ 100, têm a mesma altura e comprimento.

As notas antigas levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura.

A exceção é a cédula comemorativa de R$ 10, com a efígie de Pedro Álvares Cabral, lançada no ano 2000. (veja na arte acima)

Segunda família
Diferentemente das notas antigas, as novas cédulas — consideradas a "segunda família do real" — possuem tamanhos diferentes para ajudar com a acessibilidade para deficientes visuais.

As dimensões são:

  • R$ 2: 121 x 65 mm
  • R$ 5: 128 x 65 mm
  • R$ 10: 135 x 65 mm
  • R$ 20: 142 x 65 mm
  • R$ 50: 149 x 70 mm
  • R$ 100: 156 x 70 mm
  • R$ 200: 142 x 65 mm

As novas versões começaram a circular em 2010, com os valores de R$ 50 e R$ 100. Em 2012, foi a vez das novas notas de R$ 10 e R$ 20. Já em 2013, foram lançadas as de R$ 2 e R$ 5.

A cédula mais recente é a de R$ 200 — que não existia na primeira família do real —, colocada em circulação em 2020.

Todas as novas versões também levam, em seu anverso, a efígie simbólica da República, interpretada sob forma de escultura.

A famosa nota de R$ 1, lançada em 1994, deixou de ser produzida na segunda família do real.

g1
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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) apresentou, nesta segunda-feira (15/07), durante a 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, realizada em Brasília, as suas iniciativas para ampliar a acessibilidade digital.

Uma das iniciativas do MGI para a acessibilidade digital é a Suíte VLibras . Essa solução digital, desenvolvida em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), permite às pessoas surdas o acesso a conteúdos multimídia em sua língua natural de comunicação. Assim, a ferramenta traduz do português (texto, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), o que torna plataformas e dispositivos acessíveis.

Ao todo, mais de 100 mil traduções são realizadas pelo aplicativo todos os dias. Além disso, cerca de 120 mil sites utilizam o VLibras , que possui 90 mil frases treinadas por Inteligência Artificial e 21 mil sinais cadastrados em sua biblioteca. O ministério informa que o Suite VLibras é gratuito e se destina a facilitar o acesso das pessoas aos serviços públicos, não substituindo tradutores humanos em encontros ao vivo.

No seminário da 5ª Conferência, o Ministério foi representado pela secretária-adjunta de Governo Digital, Luanna Roncaratti . Cerca de 1.200 pessoas acompanham a conferência, que se encerra nesta quarta-feira (17).

“Pessoas com deficiência têm necessidades específicas que muitas vezes outros grupos não possuem e precisamos trabalhar para atendê-las . O ministério tem como missão transformar o Estado e os serviços públicos para respeitar, valorizar e incluir as pessoas conforme as suas necessidades, conforme as suas características . É preciso que o Estado atenda a essas necessidades e se comunique adequadamente com todos os grupos da população ”, afirmou Roncaratti .

Durante sua apresentação, a secretária adjunta citou que um dos objetivos gerais da Estratégia Nacional de Governo Digital trata da inclusão de pessoas. A proposta é aprimorar a qualidade dos serviços públicos com abordagem inclusiva, acessível, proativa e em canais integrados de atendimento, com atenção à experiência dos usuários.

“As pessoas vivem nas cidades, que t ê m muitos serviços públicos importantes, como na área educacional e de saúde. A ideia desta Estratégia Nacional é que o G overno F ederal oriente e apoie estados e municípios também na prestação e melhoria da qualidade desses serviços ”, exemplifica Roncaratti .

Segundo Roncaratti , a Secretaria de Governo Digital (SGD) já vem atuando para melhorar a qualidade dos serviços públicos digitais federais. “É essencial que os serviços digitais tenham qualidade, que eles sejam acessíveis, simples e fáceis, justamente para ajudar a incluir e não excluir as pessoas”, explicou. A secretaria tem atuado , por exemplo, na simplificação da linguagem, na análise da experiência do usuário, em pesquisas com usuários reais e, por fim, no redesenho do serviço.

Por MGI
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O empresário Elon Musk anunciou que planeja destinar quase US$ 45 milhões (R$ 245 milhões) por mês para apoiar a campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, informou o Wall Street Journal.

As doações de Musk serão direcionadas a um grupo político chamado America PAC, concentrado em promover o registro de eleitores, o voto antecipado e por correio entre os moradores dos estados 'pêndulo' antes das eleições de novembro, segundo o jornal.

Musk é um dos maiores financiadores do novo fundo, grupo que também inclui o cofundador da Palantir, Joe Lonsdale; a ex-embaixadora dos Estados Unidos no Canadá Kelly Craft e os investidores em criptomoedas Tyler e Cameron Winklevoss.

O fundador da Tesla anunciou oficialmente o apoio a Trump no sábado, depois que o ex-presidente sobreviveu a uma tentativa de assassinato em um comício em Butler, Pensilvânia.

Com uma fortuna líquida avaliada em US$ 250 bilhões (R$ 1,46 trilhão), Musk se aproximou de Trump durante a campanha eleitoral de 2024.

Eles se reuniram em março durante um evento para doadores na residência do bilionário Nelson Peltz, na Flórida.

Embora as doações individuais de campanha nos Estados Unidos sejam limitadas a 3.300 dólares por pessoa, o sistema de financiamento de campanhas permite que megadoadores políticos contribuam para fundos conhecidos como comitês de ação política, ou "PAC", que apoiam os candidatos.

France Presse
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O presidente francês, Emmanuel Macron, aceitou a renúncia do primeiro-ministro Gabriel Attal nesta terça-feira (16), mas pediu para que seu colega de partido permaneça no cargo até que um novo governo seja formado, segundo comunicado do Palácio do Eliseu.

A nota diz que, para que um novo governo seja formado o quanto antes, "é dever das forças republicanas trabalhar juntas para construir uma união em torno de projetos e ações a serviço dos franceses e da França".

Segundo a agência AFP, durante uma reunião do Conselho de Ministros, Macron deu a entender que o governo interino pode "durar algum tempo", provavelmente até o final dos Jogos Olímpicos de Paris, que começam em 26 de julho e terminam em 11 de agosto.

Nas eleições legislativas do último dia 7, o bloco de esquerda recebeu o maior número de assentos no Parlamento, mas não obteve maioria para indicar o primeiro-ministro sozinho. O bloco centrista de Macron ficou em segundo lugar, seguido pela extrema direita.

Gabriel Attal é aliado do atual presidente, Emmanuel Macron -- na França, presidente e primeiro-ministro governam em conjunto.

Resultado
No último dia 7, em um resultado surpreendente, a coalizão de esquerda Nova Frente Popular obteve o maior número de assentos na Assembleia Nacional da França nas eleições legislativas, mas sem força suficiente para governar sozinha.

Veja como ficaram as três maiores bancadas da nova legislatura:

  • Nova Frente Popular (esquerda): 182 assentos;
  • Juntos (coalizão governista, de centro): 168 assentos;
  • Reunião Nacional (extrema direita): 143 assentos.

Para a extrema direita, apesar do crescimento vertiginoso do número de assentos obtidos pelo Reunião Nacional (RN), de 88 para 143, o resultado foi uma decepção. No primeiro turno, ocorrido há apenas 1 semana, o partido de Marine Le Pen havia saído à frente de todas as demais forças políticas -- ele chegou a projetar obter para si a maioria absoluta da Casa.

É dever do presidente da França indicar um novo premiê a partir dos resultados dessas eleições. Ainda não há previsão de quando isso vai ocorrer.

Esquerda precisa de aliança para governar
Após o resultado da eleição, líderes do bloco esquerdista indicaram que poderiam se aliar ao centro para chegar aos 289 assentos necessários para ter maioria.

Após a Reunião Nacional, de Le Pen, conquistar 33% dos votos no primeiro turno, a Nova Frente Popular e o Juntos formaram uma espécie de cordão sanitário para impedir que a extrema direita chegasse ao poder.

A viabilidade de um governo juntando as duas forças, entretanto, ainda é incerta. Ambos os blocos nutrem desavenças profundas em determinados tópicos, como a reforma da Previdência francesa, por exemplo.

Jean-Luc Mélenchon, um dos líderes da esquerda francesa, afirmou que Macron deverá admitir a derrota nas eleições e, além disso, criar alguma relação com o NFP para formar o governo.

Ao precisar construir alianças para formar uma coalizão governista, a França se depara com um cenário desconhecido e até a ameaça de um Parlamento paralisado.

g1
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Um brasileiro de 17 anos morreu após cair de um prédio durante uma viagem de formatura em Bariloche, na Argentina. Segundo portais de notícias argentinos, o acidente ocorreu na noite de 8 de julho, em um hotel.

Leonardo Rainha de Castro era brasileiro, nascido em Americana (SP), mas morava com a família no Paraguai. Ele vai ser velado e sepultado em Santa Bárbara d'Oeste (SP), nesta terça (16).

Conforme o portal argentino Infobae, o adolescente teria caído do 6º andar do prédio, que fica a 150 metros do Centro Cívico de Bariloche, por volta de 22h30 de segunda-feira (8). Ele não estava hospedado neste hotel, mas os amigos estavam.

Ele chegou a ser atendido por uma empresa privada de saúde, mas não resistiu e morreu horas depois. A autópsia apontou que o jovem não tinha lesões no corpo antes do acidente e a causa da morte foi a queda.

Os colegas de Leonardo foram ouvidos e as circunstâncias do acidente estão sendo investigadas pela polícia argentina.

O Colégio Anglo-Americano do Paraguai, onde o jovem estudava, emitiu uma nota nas redes sociais em que lamenta o acidente:

"A comunidade educativa do Colégio Anglo-Americano Paraguai lamenta profundamente o falecimento de nosso querido aluno do 3º ano, Leonardo Rainha de Castro. Sua partida deixa um vazio em nossos corações. Que Deus o receba em seu santo reino e te conceda paz eterna."

Segundo a Funerária Araújo Orsola, o velório acontece na Igreja Nossa Senhora Aparecida a partir de 13h. Já o sepultamento foi marcado para 16h, no Cemitério da Paz.

g1
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​A economia brasileira teve crescimento de 0,3% na passagem de maio para abril, impulsionada pelo consumo interno aquecido. Na comparação com maio de 2023, houve expansão de 1,3%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 2,4%. Os dados fazem parte do Monitor do PIB, divulgado nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O levantamento funciona como uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), o conjunto de todos os bens e serviços produzidos no país em um determinado período.

A coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, destacou que o consumo das famílias foi um dos motores da atividade econômica em maio.

“O crescimento da economia em maio, na comparação com abril, teve forte influência do desempenho do consumo das famílias, que registrou a maior alta do ano neste mês. Os investimentos também cresceram nesse período. Esses fatos revelam uma demanda interna aquecida.”

No entanto, segundo a economista, a capacidade produtiva do país não demonstra a mesma força da demanda interna. “Dentre as três grandes atividades econômicas, apenas a agropecuária teve crescimento, enquanto a indústria e o setor de serviços se mostraram estáveis.”

Na economia, quando a procura por bens e serviços é maior que a oferta, ocorre a pressão inflacionária. No entanto, a coordenadora afirmou à Agência Brasil que o descasamento de maio, “a princípio, foi um acontecimento pontual”.

“É mais um alerta do que um fato. Caso esse padrão persista ao longo dos próximos meses, aí sim haverá indícios de uma pressão da demanda sobre a capacidade produtiva, que terá tudo para pressionar a inflação”, disse.

Comportamentos
O estudo da FGV traz análise de indicadores que formam o PIB. O estudo é feito no intervalo trimestral, para melhor compreensão da trajetória dos dados e evitar “pontos fora da curva”.

No trimestre móvel terminado em maio, o consumo das famílias cresceu 4,6% em relação ao mesmo período de 2023, com maior influência do consumo de serviços e de produtos não duráveis.

No entanto, o levantamento destaca que o resultado, apesar de positivo, marca o fim de uma trajetória ascendente iniciada no começo do ano, ou seja, é uma expansão menor que o de meses anteriores.

Em relação à Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) - indicador que reflete o nível de investimento, como aquisição de máquinas e equipamentos, foi registrado um avanço de 4,5% no trimestre móvel em comparação com o mesmo intervalo do ano passado.

A taxa de investimento da economia brasileira em maio ficou em 18%, pouco acima da taxa média desde 2000 (17,9%).

As exportações cresceram 3,2%, resultado que, apesar de positivo, assinala “forte redução do ritmo de crescimento das exportações”. No trimestre encerrado em abril a expansão foi de 8,5%. A venda de produtos agropecuários para outros países ficou negativa e funcionou como um freio das exportações.

As importações cresceram 10,3%. As compras de produtos importados não contribuem para o aumento do PIB e, de certa forma, impedem maior crescimento da economia brasileira, uma vez que bens e serviços que poderiam ser produzidos no país são supridos por outros países.

A FGV estima o PIB brasileiro de maio em R$ 4,528 trilhões.

PIB oficial
A prévia da FGV se aproxima do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na segunda-feira (15), que aponta crescimento de 0,25% em maio.

Os números oficiais do PIB são divulgados trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho, o IBGE anunciou que a economia brasileira cresceu 2,5% no primeiro trimestre do ano.

O resultado do segundo trimestre será conhecido no dia 3 de setembro.

Agência Brasil
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O embaixador do Brasil na Argentina, Julio Bitelli, afirmou nesta segunda-feira (16) em entrevista à TV Globo que, para o presidente Lula, a relação com o país vizinho é "mais importante" do que a que ele tem com Javier Milei.

Bitelli deu as declarações depois de ser chamado pelo governo para consultas sobre estratégias a serem adotadas nas tratativas do Brasil com o presidente argentino. Antes de falar sobre o tema, o embaixador teve uma breve conversa com Lula.

"[No encontro, Lula falou que] mais importante que a relação com Milei é a relação com a Argentina", afirmou Bitelli.

"A relação entre os países é o que interessa. A relação entre as pessoas pode ter mais afinidade, menos afinidade, proximidade ideológica, distância ideológica. O trabalho da embaixada em Buenos Aires, desde de dezembro do ano passado, é preservar a relação", completou o diplomata.

Lula e Javier Milei têm trocado farpas publicamente nos últimos meses. Alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, o argentino já chamou o petista de "corrupto" e "comunista".

O presidente Lula tem evitado contra-ataques com esse tom, mas não esconde irritação com a postura de Milei.

O petista, por exemplo, criticou a decisão de Milei não comparecer à reunião do Mercosul em Assunção, Paraguai. Na véspera, o argentino participou de uma reunião de políticos da direita em Santa Catarina, onde se encontrou com Bolsonaro. Lula classificou como "bobagem imensa" a ausência do mandatário na reunião do bloco sul-americano.

Interlocutores de Lula avaliam as atitudes de Milei como "provocações" de quem coloca a ideologia acima dos interesses do seu país, mas o Brasil tem adotado uma posição pragmática, dentro do entendimento de que a diplomacia argentina segue mantendo conversações com a brasileira, sem interrupção das relações.

Queda no comércio bilateral
À TV Globo, Bitelli disse que a relação Brasil-Argentina está passando por um momento "desafiador" e o governo brasileiro está preocupado em preservar os laços com o país vizinho.

"Há oportunidades novas que estão se abrindo na argentina, independentemente, das afinidades entre os governos. Por exemplo, no campo energético. A nossa ideia é buscar maneiras de aproveitar essas oportunidades", declarou.

O embaixador destacou que a política econômica adotada por Milei tem gerado uma "retração muito forte" no consumo dos argentinos, o que tem afetado negativamente as trocas comerciais com o Brasil. Porém, para o diplomata, esse momento de retração é "circunstancial".

Segundo o governo brasileiro, houve uma queda de 22% no comércio bilateral Brasil-Argentina na comparação entre os primeiros semestres de 2024 e 2023. As exportações brasileiras caíram 37,6%.

g1
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