Fevereiro 11, 2025
Arimatea

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Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (6/12) mostra que, caso as eleições presidenciais fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro conseguiria se reeleger na maioria dos cenários imaginados.

Os únicos nomes que poderiam ameaçá-lo são os do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Justiça, Sergio Moro, com quem empataria num eventual segundo turno (36% para cada).

Já Lula obteria um empate técnico com o atual presidente no primeiro turno — 32% para o atual chefe do Planalto contra os 29% do petista.

No segundo turno, Bolsonaro venceria por 45% a 40%, uma diferença um pouco menor do que observada em outubro, quando o resultado foi 46% a 38%.

A pesquisa foi realizada em parceria pela revista Veja e a FSB Pesquisa. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ao todo, foram entrevistados 2 mil eleitores com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da federação, entre os dias 29 de novembro a 2 de dezembro.

Primeiro turno
No primeiro turno, Bolsonaro chegaria na frente de todos os adversários, incluindo o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Se o duelo deixasse Bolsonaro de lado e Moro entrasse em seu lugar, o ex-juiz terminaria o primeiro turno à frente, empatando tecnicamente com Lula (32% a 29% para o ministro).

Apesar de não ter ainda se colocado como pré-candidato, o apresentador Luciano Huck aparece com destaque na pesquisa. Exceto nos cenários em que Lula aparece, o global surge empatado tecnicamente em segundo lugar, mostrando força para chegar ao segundo turno.

Segundo turno
No segundo turno, o cenário não varia: Bolsonaro continua sendo o preferido, ganhando também de Haddad, Doria e Huck.

Se a disputa de segundo turno fosse entre Huck e Haddad, o apresentador de tevê se sairia melhor com 39% contra 28% das intenções de voto. O petista também perde para Moro, de 52% contra 29%.

Entre Moro e Lula, a vitória para o ex-juiz, com 48% versus 39%.

Rejeição
A maior rejeição é de Haddad: 60% dos entrevistados dizem que não votariam "de jeito nenhum" no petista. Em seguida, vem Lula, com 56% das rejeições, e Ciro Gomes (PDT), com 54%.

A menor reprovação é de Moro. Apenas 35% dos eleitores dizem que não votariam no ex-juiz. A de Bolsonaro é 48%. A pesquisa ainda mediu a aprovação do governo Bolsonaro e do Congresso Nacional e ministros.

Correio Braziliense
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O Ministério da Economia informou nesta sexta-feira (6) que a República de Angola antecipou nesta semana a quitação de todos os contratos de financiamento vigentes com o Tesouro Nacional e com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com nota divulgada pelo ministério, foram pagos US$ 589 milhões em valores que poderiam ser quitados até 2024.

O governo lembrou que, entre 2005 e 2017, Brasil e Angola firmaram seis memorandos de entendimento para ampliar o montante de financiamentos às exportações brasileiras por meio do uso de contra-garantias em conta-petróleo abastecidas pelo governo angolano.

O BNDES financiou 84 operações no país africano que somaram US$ 4,4 bilhões, por meio de linha de crédito Finame, em financiamentos garantidos pela União, por meio do Seguro de Crédito à Exportação. O Tesouro Nacional direcionou recursos da linha Proex-Financiamento (que tem o Banco do Brasil como agente financeiro) para um total de 37 operações em Angola.

O Ministério da Economia informou nesta sexta-feira (6) que a República de Angola antecipou nesta semana a quitação de todos os contratos de financiamento vigentes com o Tesouro Nacional e com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com nota divulgada pelo ministério, foram pagos US$ 589 milhões em valores que poderiam ser quitados até 2024.

O governo lembrou que, entre 2005 e 2017, Brasil e Angola firmaram seis memorandos de entendimento para ampliar o montante de financiamentos às exportações brasileiras por meio do uso de contra-garantias em conta-petróleo abastecidas pelo governo angolano.

O BNDES financiou 84 operações no país africano que somaram US$ 4,4 bilhões, por meio de linha de crédito Finame, em financiamentos garantidos pela União, por meio do Seguro de Crédito à Exportação. O Tesouro Nacional direcionou recursos da linha Proex-Financiamento (que tem o Banco do Brasil como agente financeiro) para um total de 37 operações em Angola.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro proferiu no final da manhã desta sexta-feira (6) um rápido discurso na cerimônia de Declaração de Novos Aspirantes na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, interior de São Paulo, destacando mais uma vez que sob a sua gestão, o Brasil terá um lugar de destaque no cenário internacional.

Bolsonaro disse que assumiu um país com vários problemas, inclusive éticos, mas que o destino da nação está mudando, até mesmo porque não há obstáculos intransponíveis pela frente.

"Temos um governo que respeita a família, honra os militares e adora a Deus", emendou.

Ao chegar para o evento em Pirassununga, o presidente passou pelo local onde os repórteres estavam posicionados para fazer a cobertura e brincou: "essa é a imprensa que eu tanto amo", disse.

Agência Estado
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Promessa do presidente Jair Bolsonaro feita antes mesmo de tomar posse, a ideia de transferência da Embaixada do Brasil de Tel Aviv para Jerusalém não está engavetada. Em entrevista a uma emissora israelense, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou esperar que a medida seja tomada no ano que vem.

— Temos que ser muito responsáveis com esse procedimento. Eu costumo dizer que, se nós temos uma só bala, não podemos perder o alvo. Ano que vem, talvez vejamos toda a embaixada mudar para Jerusalém — afirmou.

— Então a embaixada será transferida ano que vem? — perguntou o entrevistador.

O deputado federal respondeu:

— Não posso dizer isso, mas eu realmente espero que isso aconteça.

Mais tarde, Eduardo Bolsonaro disse ao GLOBO que a decisão é exclusiva de seu pai, o presidente da República.

— Eu diria que há boas possibilidades, mas quem diz é o presidente, é ato exclusivo dele.

"Vai dizer que eu e meu cachorro somos uma família"
Durante a entrevista, o jornalista lembrou que o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer, antes de ser eleito, que sentia orgulho de ser homofóbico. Indagado sobre sua opinião sobre a comunidade LGBT, Eduardo usou a figura de um cachorro para explicar sua forma de pensar:

— Não me importo. Se você diz que só é preciso amor para ser uma família, você vai dizer que eu e meu cachorro, eu amo meu cachorro, somos uma família. Entende? Você abre a porta para muitas coisas.

Na entrevista, Eduardo elogiou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Disse que quando o premier chegou ao Brasil, foi o primeiro a cumprimentá-lo e afirmou esperar que tudo se resolva, numa referência às acusações de corrupção, fraude e de quebra de confiança que o político enfrenta na Justiça.

Eduardo Bolsonado, que se encontra em visita oficial da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara a Israel, abordou a questão da embaixada no fim do mês passado, durante um seminário sobre política externa, promovida pela Comissão, presidida por ele. A medida é controversa, porque o setor oriental de Jerusalém é considerado território ocupado pela ONU e reivindicado pelos palestinos como capital do seu futuro Estado.

A grande maioria dos países mantém embaixada em Tel Aviv, à exceção de Estados Unidos e Guatemala. A hipótese de mudança de cidade também preocupa o agronegócio brasileiro, que tem os países árabes como principais clientes, principalmente de produtos de proteína animal, como carnes bovina e de frango.

Como parte da visita, Eduardo foi na última quarta-feira a um assentamento israelense na Cisjordânia . Os assentamentos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia são considerados ilegais pelo direito internacional e por resoluções do Conselho de Segurança da ONU, a mais recente delas de 2016. Eduardo Bolsonaro disse que esteve na mesma vinícola em uma viagem particular em 2016, e que a ida agora foi um pedido dele. E afirmou que sua visita não muda a posição do Brasil sobre a colonização dos territórios palestinos.

Eduardo Bolsonaro é cumprimentado pelo presidente do Knesset, Yuli-Yoel Edelstein, na vinícola Psagot, no assentamento de mesmo nome, na região central da Cisjordânia
Foto Pedro Henrique Moreira Foto: Pedro Moreira

Embaixador em Israel não deverá ser diplomata
Por outro lado, o presidente Jair Bolsonaro se movimenta para indicar um militar para a embaixada brasileira naquele país. Segundo informou o jornal "Folha de São Paulo", Bolsonaro escolheu Paulo Jorge de Nápolis, diretor de marketing de uma empresa de defesa israelense no Brasil, a IAI (Israel Aerospace Industries).

Ele foi adido militar na Embaixada do Brasil em Tel Aviv entre 2013 e 2015. Embora não seja da carreira diplomática, foi responsável, na empresa para a qual trabalha, pela interlocução entre autoridades brasileiras e israelenses na área de defesa.

Atualmente, a Embaixada do Brasil naquele país é chefiada pelo diplomata Paulo César de Vasconcellos, no posto desde 2017, por indicação do ex-presidente Michel Temer. Bolsonaro teria revelado a aliados sua intenção de trocar de embaixador, sob o argumento que Vasconcellos resistia à ideia da transferência da embaixada para Jerusalém.

O Globo
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Depois de ter sido criticado por declaração sobre "novo AI-5", o ministro da Economia, Paulo Guedes , aproveitou evento no BNDES , nesta sexta-feira, sobre saneamento básico, para afirmar que defende a "grande sociedade aberta" e que não há razões para pessimismo, pois "as instituições brasileiras (estão) robustas, florescendo, se aperfeiçoando". De acordo com Guedes, a democracia brasileira absorve "da extrema esquerda à extrema direita", mas "dispensa os excessos".

Há algumas semanas, Guedes afirmou que as pessoas não deveriam ficar assustadas se “ alguém pedir o AI-5 ”, em entrevista coletiva a jornalistas brasileiros e estrangeiros em Washington. A afirmação foi feita enquanto o ministro explicava que o governo considera adiar as reformas tributária e administrativa por causa dos protesto em países latino-americanos e citava o chamado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a população seguisse o exemplo do Chile e da Bolívia para “lutar, resistir”.

Guedes foi criticado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli. Em entrevista à Rede Record, o presidente Jair Bolsonaro revelou que chegou a ser pressionado para afastar o ministro depois da declaração. Mas o ministro da Justiça, Sergio Moro, afirmou esta semana que "houve exagero" na reação à fala de Guedes.

— Fizemos uma muito bem-sucedida transição no plano político. Uma democracia resiliente, vibrante, forte, que tem todos os espectros, da extrema esquerda à extrema direita, todo mundo absorvido. Essa é a defesa que eu faço do sistema. Eu defendo a grande sociedade aberta, tenho dito isso seguidamente. Ela dispensa os excessos — afirmou Guedes, nesta sexta-feira, diante de uma plateia de ministros e governadores.

Guedes não fez qualquer nova referência ao AI-5 nem às críticas que recebeu. Também não falou com jornalistas após seu discurso.

Na opinião de Guedes, o Brasil tem hoje três Poderes independentes, citando os processos de impeachment dos ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff e fazendo referência ao mensalão e à Lava Jato.

— Primeiro, o Legislativo declarou sua independência, fez um impeachment à direita, depois fez um impeachment à esquerda. Quando o Executivo tentou comprar sustentação política, ele despertou o Judiciário, que também declarou sua independência. Condenou e botou na cadeia quem vendeu e quem comprou voto. Ninguém está acima da lei — acrescentou — Eu estou vendo um desenvolvimento institucional extraordinário. Estou vendo as instituições brasileiras robustas, florescendo, se aperfeiçoando. Não há nenhuma razão para pessimismo.

Mas, segundo o ministro, o Brasil está passando por um processo de "correção" das instituições, e essa seria uma das razões do baixo crescimento econômico.

— "Ah, mas não está crescendo muito..." Está corrigindo suas instituições. Já cresceu muito fazendo besteira. Vai voltar a crescer fazendo a coisa certa. Não há nenhuma razão para pessimismo, é um sistema democrático vibrante — disse Guedes.

O Globo
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No Brasil, o número total de alunos que frequentam cursos de especialização de nível superior vem aumentando desde 2016 e a sua grande maioria frequenta cursos em instituições privadas (88%). Nos últimos quatro anos, houve um crescimento de 74% puxado pela rede privada, que aumentou 80% contra 41% na rede pública.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6) pela pesquisa Cursos de Especialização Lato Sensu no Brasil, um levantamento inédito elaborado pelo Instituto Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Ensino Superior) sobre o cenário dos cursos de pós-graduação lato sensu nas instituições de ensino superior públicas e privadas e traz ainda um perfil dos alunos matriculados nesses cursos.

Na opinião do diretor executivo do Semesp, Rodrigo Campelato, uma das razões que explica o crescimento da área é a crise econômica. "Quando há crise econômica as pessoas estão preocupadas com a empregabilidade, o desempregado faz a especialização para se recolocar no mercado de trabalho e também a pessoa pode estar ameaçada de ser demitida, então ela busca a especialização para ter mais chance de empregabilidade, além de se atualizar".

Considerando apenas a população com 24 anos ou mais, estima-se que 5,7 milhões tenham concluído um curso de especialização de nível superior, número três vezes menor em comparação aos que concluíram a graduação (cerca de 19 milhões).

Há aproximadamente duas mil instituições de ensino que ofertam cursos de especialização de nível superior nas modalidades presencial e ensino a distância (EAD), sendo que 91% delas são privadas.

A maior parte dos alunos de especialização frequenta cursos na modalidade presencial (68%). No entanto, a modalidade de ensino a distância (EAD) está ganhando espaço: no período de 2016 a 2018, o número de alunos aumentou 125% e, em 2018, sua participação já representava um a cada três alunos.

"O EAD na pós graduação cresceu a oferta e ele se encaixa melhor ainda na pós porque é um público mais velho, na faixa de 30 anos ou mais. Esse também foi um impulsionador para o crescimento", analisou Capelato.

Em 2019, aproximadamente 45% dos alunos que frequentam um curso de especialização de nível superior têm idade entre 25 a 34 anos. Nos anos 2016 a 2019 é possível verificar um leve aumento na idade média dos matriculados, de 34 para 35 anos. Na modalidade EAD, a média de idade dos alunos é de 36 anos, um pouco superior em relação aos alunos no presencial (34 anos).

"Outro dado que nos chamou a atenção são as áreas, são muito parecidas com as concentrações na graduação: 31% dos cursos são nas áreas de ciências sociais, negócios e direito, ou seja, principalmente na área de gestão, ainda temos 35% na área de educação e 24% na área de saúde, semelhante a proporção dos cursos na graduação", observou o diretor do Semesp.

A pesquisa também revela que os alunos que frequentam cursos de especialização de nível superior possuem rendimento médio mensal em torno de 4,6 mil reais. O valor é 150% maior do que a média de rendimento daqueles que fazem cursos de graduação. O rendimento médio ficou em 4,8 mil reais mensais para os alunos da rede privada e 3,7 mil reais mensais para os da rede pública.

A pesquisa foi realizada pelo Instituto Semesp com base nos dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Dados) divulgados pelo IBGE, referentes ao segundo trimestre dos anos 2016 a 2019. Também foram consideradas informações contidas no site do e-MEC e no Guia do MBA 2019 do Estadão.

Agência Brasil
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Começam nesta sexta-feira (6) as matrículas para alunos da rede municipal de ensino, em Campina Grande. Para os alunos veteranos, o prazo de matrículas começa nesta sexta-feira (6) e se estende até o dia 17 de dezembro. Já os alunos novatos poderão se matricular entre os dias 18 e 27 de dezembro.

Ao todo, 4 mil novas vagas serão oferecidas para alunos da educação infantil aos anos finais do ensino fundamental, além da Educação Para Jovens e Adultos (EJA).

Para fazer matrículas de estudantes veteranos, os pais devem preencher a ficha de matrícula na escola ou creche e fazer a atualização de documentos.

Já os alunos novatos devem apresentar duas fotografias 3x4, cartões do SUS e do Programa Bolsa Família; CPF e carteira de identidade da criança ou do adolescente; transferência ou declaração da escola de origem, que é válida por 30 dias; carteira de vacinação atualizada; número do NIS, para crianças de 0 a 48 meses; cópia da certidão de nascimento, do comprovante de residência e, se for o caso, do comprovante de guarda ou tutela; laudo médico para estudantes com referência à classificação internacional de doença (CID), que se encaixa no público-alvo da educação especial.

G1 PB
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Um plano de implantação da vacina da febre amarela no calendário vacinal da Paraíba foi aprovado pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A Resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (6).

Conforme a Resolução, a febre amarela é uma doença infecciosa ajuda, febril, de etiologia viral. Ela pode ser prevenida por uma vacina de vírus vivo e atenuado, que induz soro conversão em mais de 95% dos indivíduos vacinados.

Uma das justifativas usadas para a implantação do plano foi o aumento do risco de febre amarela em centros urbanos, devido a expansão da densidade e distribuição urbana do Aedes aegypti.

Após o prazo que deve ser estabelecido pelo Ministério da Saúde, a vacina passa a ser ofertada nos serviços de vacinação de rotina para a população de 9 meses a 59 anos. O plano levou em consideração os corredores de risco para introdução da doença no Nordeste, o estoque de insumos necessários para a oferta da vacina na população-alvo, o fortalecimento da rede de serviços para a vigilância dos eventos adversos pós-vacinais e a capitação de profissionais atuantes nas salas de vacina dos municípios para o manuseio da vacina.

G1 PB
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A Paraíba registrou até o dia 26 de novembro deste ano 17.560 casos suspeitos de dengue. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quinta-feira (5), o aumento é de 66,99% em comparação com o mesmo período de 2018, quando foram registrados 10.516 casos. As três doenças são consideradas arboviroses porque são provocadas pelo mosquito aedes aegypti.

Também foram notificados 1.299 casos prováveis de chikungunya, enquanto em 2018 foram 958 casos. O aumento de contágio pela doença corresponde ao crescimento de 35,59%.

No mesmo período foram notificados 391 casos de zika contra os 364 registrados no ano passado. O acréscimo foi de 7,42%.

A SES informou que o município com a maior incidência das doenças é Teixeira, localizada no Sertão do estado. Já as cidades que concentram as maiores incidências por 100 mil habitantes são Lucena, João Pessoa, Caaporã, Princesa Isabel, Água Branca, Juru, Areia, Esperança e Alagoa Nova.

Foram confirmados 14 mortes por arboviroses. Dez delas foram causadas pela dengue, três pela zika e um pela chinkugunya. Dos óbitos, 35 foram descartados e outros sete seguem em investigação.

O boletim mostra também dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). O estudo concluiu que 134 municípios paraibanos, número que corresponde a 60,08% das cidades, estão em situação de alerta. Segundo a SES, a informação indica que o estado teve um ano de epidemia.

G1 PB
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A França passou nesta sexta-feira (6) pelo segundo dia consecutivo de greve, o que causou caos nos transportes e falta de funcionários em escolas e hospitais. Representantes de sindicatos disseram que não vão afrouxar o movimento grevista contra a reforma previdenciária de Emmanuel Macron até o presidente recuar da proposta.

Trens com destino a Paris foram cancelados no horário de pico nesta sexta-feira, e 10 de 16 linhas de metrô foram fechadas, enquanto outras ofereciam serviços limitados. Como os usuários do transporte interurbano recorreram aos seus carros, congestionamentos de 350 quilômetros entupiram as ruas dentro e ao redor da capital, de acordo com o aplicativo de trânsito Styadin.

Os ferroviários prorrogaram sua greve nesta sexta-feira, e sindicatos da RATP, a operadora de ônibus e metrô de Paris, disseram que sua paralisação continuará até segunda-feira.

"Protestaremos durante uma semana ao menos, e no fim desta semana é o governo quem recuará", disse Patrick Dos Santos, funcionário do transporte de Paris de 50 anos.

Greve na França
Grande parte da França parou na quinta-feira, quando funcionários dos sistemas de transporte entraram em greve acompanhados de professores, médicos, policiais, bombeiros e outros servidos públicos. Gás lacrimogêneo se espalhou pelas ruas de Paris e Nantes à medida que os protestos se tornaram violentos.

A greve coloca, de um lado, Macron, um ex-banqueiro de investimento de 41 anos que tomou posse em 2017 prometendo abrir a economia altamente regulada da França. Do outro, centrais sindicais poderosas dizem que ele está determinado a desmantelar as garantias trabalhistas do país.

As principais centrais sindicais deveriam se reunir na manhã desta sexta-feira para decidir as próximas ações.

O resultado depende de quem cede primeiro – os sindicatos, que correm o risco de perder o apoio público se os transtornos durarem muito, ou o presidente, cujos dois anos e meio no cargo vêm sendo abalados por ondas de tumultos sociais.

O ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, disse que uma reforma profunda é necessária para tornar o generoso sistema de pensões sustentável. Menos professores devem fazer greve nesta sexta-feira, estimou ele.

Macron quer simplificar o sistema de pensões atual, que comporta mais de 40 planos diferentes. Ferroviários e marinheiros, por exemplo, se aposentam até uma década mais cedo do que a média dos trabalhadores. Ele diz que o sistema é injusto e caro demais e que os franceses terão que trabalhar mais tempo.

Reuters
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