ÁRIES
A semana começa com ânimo no trabalho. Aproveite para concluir projetos. Poderá investir na sua profissão, ou se presentar. Relacionamentos podem melhorar, reafirmem os votos de amor. Palpites: 07, 88 e 79. Cor: amarelo.
TOURO
Momento de mudanças no setor profissional. Conhecimento nunca é demais, aposte em cursos e faça novos contatos. Seu(ua) paquera pode precisar de sua ajuda para resolver um problema. Palpites: 35, 26 e 62. Cor: marrom.
GÊMEOS
A Lua te incentiva a enfrentar medos. Criatividade e intuição serão de grande valia no trabalho. Não deixe o emocional afetar sua disposição. Bom momento para esclarecer questões da relação. Palpites: 45, 36 e 54. Cor: pink.
CÂNCER
Inicie a semana cuidando do corpo, com exercícios e disciplina para curtir o verão. Pode até rolar paquera na academia, ou praticando algum esporte. No trabalho, as ideias inovadoras terão espaço. Palpites: 37, 28 e 10. Cor: laranja.
LEÃO
A família pode exigir sua atenção, mas talvez o trabalho também tome seu tempo. Equilibre-se para não faltar em uma dessas áreas. Se seu par está brilhando na profissão, está esperando seu elogio. Palpites: 02, 92 e 20. Cor: prata.
VIRGEM
Pode ter um pequeno conflito no serviço por discordar de alguma regra. Peça a opinião de alguém mais experiente para resolver. Paquera produtiva nas redes sociais ou no local onde estuda. Palpites: 39, 03 e 84. Cor: dourado.
LIBRA
Que tal olhar diferente para um passatempo? O que produz nas horas vagas pode render algum dinheiro. Vai refletir e reavaliar suas ideias. Pode se apaixonar por alguém que cuide do seu bem estar. Palpites: 49, 67 e 22. Cor: roxo.
ESCORPIÃO
Estará mais animado(a) e expressivo(a) hoje. Bom dia para quem trabalha com comunicação e negociações. Pode sentir o romance mudar aos poucos, com mais liberdade e demonstrações de afeto. Palpites: 32, 95 e 41. Cor: dourado.
SAGITÁRIO
Administre as inquietações com meditações e música suave. No trabalho, foque em traçar planos e cumpri-los. Além de palavras carinhosas, invista num presentinho para o seu amor. Palpites: 24, 06 e 60. Cor: branco.
CAPRICÓRNIO
Começando a semana com gás extra para o trabalho. Evite fazer tudo sozinho(a). Momento de descobrir que o que te move são as paixões. Na pausa para o café poderá encontrar um par. Palpites: 52, 16 e 79. Cor: preto.
AQUÁRIO
Bons negócios poderão ser fechados, mas exija que seja tudo documentado e assinado. Evite sobrecarregar seu corpo com excesso de atividades. Chances de iniciar um romance secreto. Palpites: 53, 89 e 71. Cor: verde-escuro.
PEIXES
A semana começará num ritmo lento. Estão favorecidas as atividades em equipe. Você está bastante sedutor(a) e poderá apontar a mira para a pessoa por quem seu coração bate. O dia pede abraços. Palpites: 72, 09 e 18. Cor: vinho.
João Bidu
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Toque de amor
Como sombras do entardecer que se estendem do poente,
minhas preces envolvem os nossos filhos
e, mais além, os futuros filhos de nossos filhos,
todas as gerações que provirão de nós até o fim dos tempos.
Oro para que eles possam ser amados com o amor que vem de Jesus,
e que amem os outros,
que esse amor passe, como uma tocha flamejante,
uma dádiva para todas as gerações.
Que de minhas preces possa emanar um infinito raio de luz
que se amplie até a eternidade.
E, assim, que todos os nossos filhos sejam tocados pelo amor e abençoados.
Mary Hathaway
Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 09 de dezembro
Início do sucesso
Em 09 de dezembro de 1998, o filme brasileiro Central do Brasil, ganha o National Board of Review, o primeiro prêmio de destaque mundial de sua carreira internacional.
1824 - Soldados ordenados por Simón Bolívar derrotam as forças espanholas em Ayacucho, no Peru.
1905 - Decretada a separação entre Igreja e Estado, na França.
1910 - É abafado, em 24 horas, o levante dos marinheiros da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.
1916 - Nasce o ator norte-americano, Kirk Douglas.
1917 - Forças turcas se rendem e o exercito inglês, liderado pelo General Allenby, ocupa Jerusalém.
1931 - Procalamda a república na Espanha.
1940 - O oitavo exército britãnico lança uma ofensiva no norte da África durante a II Guerra Mundial.
1946 - A liga Muçulmana boicota a Assembléia Constituinte na Índia.
1964 - Morre a poetisa brasileira Cecília Meireles.
1965 - Nikolai Podgorny é nomeado chefe de Estado da União Soviética.
1965 - Tiradentes é declarado Patrono da Nação Brasileira.
1967 - Nicolau Ceausescu torna-se presidente da Romênia. Seu governo é marcado pela repressão e morte de oposicionistas.
1976 - A assembléia geral das Nações Unidas faz uma chamada para a Conferência da Paz para o Oriente Médio, com a Participação da OLP.
1977 - Morre no Rio de Janeiro, Clarice Lispector, escritora e romancista.
1985 - O ex-presidente argentino Jorge Videla é condenado à prisão perpétua por ter liderado a ¿Guerra Suja¿ na qual milhares de pessoas desapareceram.
1985 - As Nações Unidas adotam de forma unânime uma resolução que condena como crime, todo ato de terrorismo.
1987 - O Peru entra em luto pela morte de dezesseis jogadores de futebol e um técnico. O avião no qual viajavam cai perto de Lima, capital do país.
1988 - Depois de 22 horas, acaba a primeira operação de transplante de fígado com um doador vivo no Brasil.
1990 - Lech Walesa, sindicalista e político, é eleito presidente da Polônia.
1992 - É anunciada pelo primeiro-ministro britânico John Major a separação do príncipe Charles e sua esposa Diana.
1992 - É aprovado no Brasil o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira, o IPMF.
1994 - A Grã-Bretanha e o Sinn Fein, braço político do grupo terrorista IRA, fazem as primeiras negociações de paz em 70 anos.
1998 - Central do Brasil ganha o National Board of Review, primeiro dos inúmeros prêmios de cinema que prestigiaram o filme.
1999 - O governo argentino afirma que não sabe o paradeiro do general paraguaio Lino César Oviedo, que estava sob custódia, na Argentina.
2001 - Tornado público nos Estados Unidos um vídeo em que Osama Bin Laden afirma ter se sentido surpreendido de forma positiva pela extensão dos ataques terroristas do dia 11 de setembro.
Redação Terra
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São João (Juan) Diego Cuauhtlatoatzin
(1474-1548)
Os registros oficiais narram que Juan Diego, para nós João Diego, nasceu em 1474 na calpulli, ou melhor, no bairro de Tlayacac ao norte da atual Cidade do México. Era um índio nativo, que antes de ser batizado tinha o nome de Cuauhtlatoatzin, traduzido como 'águia que fala' ou 'aquele que fala como águia'.
Era um índio pobre, pertencia à mais baixa casta do Império Azteca, sem ser, entretanto, um escravo. Dedicava-se ao difícil trabalho no campo e à fabricação de esteiras. Possuía um pedaço de terra, onde vivia feliz com a esposa, numa pequena casa, mas não tinha filhos.
Atraído pela doutrina dos padres franciscanos que chegaram ao México em 1524, se converteu e foi batizado, junto como sua esposa. Receberam o nome cristão de João Diego e Maria Lúcia, respectivamente. Era um homem dedicado, religioso, que sempre se retirava para as orações contemplativas e penitências. Costumava caminhar de sua vila à Cidade do México, a quatorze milhas de distância, para aprender a Palavra de Cristo. Andava descalço e vestia, nas manhãs frias, uma roupa de tecido grosso de fibra de cactos como um manto, chamado tilma ou ayate, como todos de sua classe social.
A esposa, Maria Lúcia, ficou doente e faleceu em 1529. Ele, então, foi morar com seu tio, diminuindo a distância da igreja para nove milhas. Fazia esse percurso todo sábado e domingo, saindo bem cedo, antes do amanhecer. Durante uma de suas idas à igreja, no dia 9 de dezembro de 1531, por volta de três horas e meia, entre a vila e a montanha, ocorreu a primeira aparição de Nossa Senhora de Guadalupe, num lugar hoje chamado 'Capela do Cerrinho', onde a Virgem Maria o chamou em sua língua nativa, nahuatl, dizendo: 'Joãozinho, João Dieguito', 'o mais humilde de meus filhos', 'meu filho caçula', 'meu queridinho'.
A Virgem o encarregou de pedir ao bispo, o franciscano João de Zumárraga, para construir uma igreja no lugar da aparição. Como o bispo não se convenceu, ela sugeriu que João Diego insistisse. No dia seguinte, domingo, voltou a falar com o bispo, que pediu provas concretas sobre a aparição.
Na terça-feira, 12 de dezembro, João Diego estava indo à cidade quando a Virgem apareceu e o consolou. Em seguida, pediu que ele colhesse flores para ela no alto da colina de Tepeyac. Apesar do frio inverno, ele encontrou lindas flores, que colheu, colocou no seu manto e levou para Nossa Senhora. Ela disse que as entregasse ao bispo como prova da aparição. Diante do bispo, João Diego abriu sua túnica, as flores caíram e no tecido apareceu impressa a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe. Tinha, então, cinquenta e sete anos.
Após o milagre de Guadalupe, foi morar numa sala ao lado da capela que acolheu a sagrada imagem, depois de ter passado seus negócios e propriedades ao seu tio. Dedicou o resto de sua vida propagando as aparições aos seus conterrâneos nativos, que se convertiam. Ele amou, profundamente, a santa Eucaristia, e obteve uma especial permissão do bispo para receber a comunhão três vezes na semana, um acontecimento bastante raro naqueles dias. João Diego faleceu no dia 30 de maio de 1548, aos setenta e quatro anos, de morte natural.
O papa João Paulo II, durante sua canonização em 2002, designou a festa litúrgica para 9 de dezembro, dia da primeira aparição, e louvou são João Diego, pela sua simples fé nutrida pelo catecismo, como um modelo de humildade para todos nós.
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Os resultados da pesquisa Datafolha, divulgados no domingo (8), mostrando que a queda na popularidade do presidente Jair Bolsonaro foi estancada, indicam que a política econômica do ministro da Economia, Paulo Guedes, está no rumo certo.
A avaliação foi feita ao blog por assessores presidenciais. Segundo eles, o levantamento reforça a confiança do presidente em Paulo Guedes.
“A velocidade da recuperação da economia ainda não é a que desejamos, mas estamos no rumo certo. Melhor ir devagar para depois acelerar com segurança”, disse ao blog um assessor presidencial.
Para ele, a pesquisa divulgada neste fim de semana mostra uma retomada da confiança da população na melhora da economia, o que vai se refletir mais à frente em melhora da avaliação do próprio presidente.
O Datafolha mostrou que, após oito meses de queda, a popularidade do presidente se manteve estável.
“É o primeiro passo para uma melhora”, afirmou outro assessor presidencial. Ele lembrou que, em outros governos, a economia foi acelerada artificialmente, o que gerou uma boa avaliação presidencial mas que, logo depois, caiu de novo.
Paulo Guedes chegou a ter sua política econômica questionada dentro do governo exatamente pela demora na reação do crescimento econômico do país.
Porém, desde a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, quando o Brasil cresceu 0,61%, o ministro da Economia ganhou pontos positivos no governo. Agora, com a pesquisa Datafolha, ele teve sua posição ainda mais reforçada.
Nesta segunda-feira (9) foram divulgados dados da pesquisa Datafolha sobre a aprovação dos ministros do governo Bolsonaro.
De acordo com o levantamento, Guedes é o segundo ministro mais conhecido pela população (80% dos entrevistados disseram conhecê-lo), e só fica atrás do ministro da Justiça, Sergio Moro (93%).
Entre os que dizem conhecer os ministros, 39% consideram a atuação de Guedes ótima ou boa. Nesse quesito, o titular da Economia só perde para a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves (43%) e para Sergio Moro (53%).
G1
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Na reta final dos trabalhos antes do recesso parlamentar, senadores tentam um acordo para conseguir votar o Pacote Anticrime (Projeto de Lei 10.372/18) ainda neste ano.
Aprovado pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira (4), o pacote reúne parte da proposta apresentada no início deste ano pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e trechos do texto elaborado pela comissão de juristas coordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A matéria, que traz mudanças na legislação penal, como aumento de penas e novas regras para progressão de regime pelos condenados, acabou sendo aprovada pelos deputados sem polêmicas que poderiam dificultar o avanço da proposta. Nesse rol, estão temas como prisão após condenação em segunda instância, que está em discussão por instrumentos diferentes na Câmara e no Senado, o plea bargain, que prevê a redução de penas de acusados que confessarem ter cometido um determinado crime, e o excludente de ilicitude, que protegeria agentes de segurança que, por “violenta emoção, escusável medo ou surpresa”, cometessem excessos no exercício da função.
Para os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), a retirada do último ponto foi muito importante para que a proposta tenha clima favorável à votação no Senado.
Segundo Randolfe, o texto final aprovado pelos deputados ficou “bem razoável” para receber o apoio do Senado. Na mesma linha, Eliziane Gama que no caso da supressão desse tema, a mensagem é que “todos têm direito à vida” e que quem não respeitar esse direito deve ter punição exemplar.
Outro ponto que está sendo considerado pelos defensores da votação no Senado ainda neste ano é que, às vésperas de um ano com eleições municipais, esse é o texto possível.
“Quem manda [ na pauta do plenário] é o [presidente do Senado] Davi [Alcolumbre, DEM-AP]. Se ele quiser, eu faço quantas reuniões forem necessárias [na Comissão de Constituição e Justiça], e a gente leva para plenário”, disse a presidente da CCJ da Casa, Simone Tebet (MDB-MS). O texto precisa ser analisado pela CCJ antes de ser levado à votação final por todos os senadores. Segundo a senadora, nesse caso, “qualquer coisa é melhor que nada”. Para Simone, é melhor garantir avanços em alguns pontos agora e, se for o caso, depois das eleições municipais, aperfeiçoar pontos na norma.
Já Wellington Fagundes (PR-MT) entende que o Pacote Anticrime é uma demanda do Brasil e uma forma de fazer justiça para “quem mais precisa”. “O pacote tem instrumentos legais que podem oferecer à sociedade segurança jurídica. Chega em boa hora, e vamos aprovar o mais rápido possível”, afirmou.próximo ›
Principais itens do projeto encaminhado ao Senado
Penas maiores: Aumentam as penas para diversos crimes, como homicídio com armas de fogo de uso restrito ou proibido, injúria em redes sociais, comércio ilegal de armas e tráfico internacional de armas. O tempo máximo de prisão no Brasil também passa de 30 para 40 anos.
Prisão após condenação do Tribunal do Júri: Atualmente, um réu pode recorrer em liberdade mesmo depois de condenado pelo Tribunal do Júri. O pacote prevê que o condenadoseja preso logo após a condenação nos casos em que a pena estipulada seja de pelo menos 15 anos. A proposta inicial de Moro não previa esse tempo mínimo.
Condicional: Tornam-se mais rígidas as condições para que um preso condenado seja posto em liberdade condicional. Somente os que tiverem comportamento considerado bom, e não satisfatório, como era antes, e sem falta grave nos 12 meses anteriores poderão obter o benefício.
Preso x advogado: Cai a necessidade da autorização do juiz para a gravação da conversa entre o advogado e seu cliente dentro de presídios de segurança máxima.
Progressão de pena: Hoje é necessário cumprimento de, no mínimo, um sexto da pena em regime fechado para requerer progressão para os regimes de prisão domiciliar ou semiaberta. A permanência mínima exigida passa a ser entre 16% e 70%, a depender da gravidade do crime e dos antecedentes do preso. É preciso cumprir no mínimo de 40% da pena, se réu primário, e de 60%, se reincidente. Condenados de organizações criminosas ou milícias deixam de ter direito à progressão de regime e à liberdade condicional, desde que o vínculo seja comprovado.
Crimes hediondos: Os detentos condenados por crimes hediondos – quando há violência e grande potencial ofensivo – terão regras mais rigorosas para o cumprimento da pena, como restrição a saídas temporárias e à progressão de regime. O projeto também aumenta o número de crimes considerados hediondos, como roubo que resulta em lesão grave, furto com explosivo, homicídio cometido com arma de fogo de uso restrito.
Infiltrados: O texto apresenta as situações em que provas podem ser obtidas por policiais disfarçados e a validação de flagrantes em operações especiais com agentes infiltrados. Poderão ser condenados, por exemplo, aqueles que venderem arma ou munição a um agente policial disfarçado, desde que haja indicativos de conduta criminal preexistente.
Presídios federais: O tempo máximo de permanência de líderes de facções criminosas em presídios federais passa de 360 dias para três anos, com possibilidade de renovação.
Assistência ao policial: Policiais investigados por matar alguém sem confronto ou legítima defesa no exercício de suas funções que não indicarem um advogado pessoal, e se não houver defensor público responsável, terão direito a um advogado pago pela corporação. A regra também vale para militares em ações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Agência Brasil
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O empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou que a obra de ampliação do Porto de Mariel, em Cuba, financiada pelo governo brasileiro, foi realizada pela Odebrecht durante governos do PT para atender a um pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que envolveu ‘motivação ideológica”. Odebrecht fez a declaração em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, publicada nesta segunda-feira, 9.
Presidente entre 2008 e 2015 da construtora fundada por sua família, Marcelo foi condenado, em dezembro de 2016, a 19 anos e quatro meses de prisão após investigação da operação Lava Jato que envolveu seu nome em um esquema de pagamento de propinas. Como parte de um acordo de colaboração, desde dezembro de 2017 o empresário cumpre a pena em regime domiciliar.
Na entrevista, Marcelo afirmou que, em vinte anos de atuação, viu apenas “uma iniciativa por parte do governo brasileiro e que, apesar da lógica econômica por trás, teve uma motivação ideológica e geopolítica, que foi Cuba”.
“Em todos os países, nós íamos por iniciativa própria, conquistávamos o projeto e buscávamos uma exportação de bens e serviços. Em Cuba houve um interesse do Brasil de ajudar a desenvolver alguns projetos. E aí Lula pediu para que a Odebrecht fizesse um projeto em Cuba”, acrescentou o executivo.
Marcelo Obebrecht relatou que Lula inicialmente pensou em realizar uma obra rodoviária no país caribenho. “O Lula estava visitando o país, passou por uma estrada deteriorada e disse que tinha condições de ajudar. Era para fazer a estrada exportando serviços do Brasil, para gerar emprego, renda e arrecadação, e ajudar Cuba a desenvolver o projeto”, contou.
Segundo ele, porém, “o governo cubano desprezou a estrada, queria casas. Mas a gente avaliou as oportunidades e identificou que o melhor para o Brasil, economicamente e do ponto de vista de exportação de bens e serviços, era fazer um porto em Cuba. A obra de um porto tem muito mais conteúdo que demanda exportação a partir do Brasil. Para fazer uma estrada ou uma casa, em geral, é mais difícil fazer exportação. No caso de um porto, tem estrutura metálica, maquinário, produtos com conteúdo nacional para exportar do Brasil”.
Apesar de ver motivação ideológica e interferência presidencial no caso da obra em Cuba, Marcelo disse que, em geral, não existiam orientações do governo brasileiro para executar projetos.
“Normalmente, era a gente que conquistava os projetos e tentava reforçar a importância política desse projeto. O único país que a gente percebeu que houve uma boa vontade maior, uma atuação, um esforço maior do governo para ajudar a aprovar o crédito [do BNDES] foi na questão de Cuba. Em todo esse período foi o único que eu percebi. E, a meu modo de ver, considerando aquela época, não foi uma aposta errada”, avaliou.
“No início, eu pessoalmente tinha um receio desse financiamento. Achava complicado. Existiu uma reação muito grande dos nossos clientes na Flórida, que era a nossa maior operação americana, tinha mais de 20 anos. A gente tentou, inclusive, sair fora no início, mas era complicado. Como a gente ia usar o argumento de que uma empresa brasileira não pode atender a geopolítica brasileira porque atua nos Estados Unidos? De fato Cuba não foi uma opção fácil para a gente, mas acabamos indo”, completou Marcelo.
Sobre Lula, o executivo disse, ainda, que o ex-presidente “vendia bem o Brasil” e que a Odebrecht buscava “se beneficiar” de visitas do petista a outras nações, mas observou que outras companhias também podiam se favorecer de um eventual lobby do então presidente.
“A gente queria se beneficiar da ida do Lula para reforçar os links com o país [que ele estivesse visitando] e, portanto, melhorar a nossa capacidade de atuar lá. Mas, ao mesmo tempo, quando Lula chegava ele não defendia só a Odebrecht. A gente se esforçava, passava notas para o Lula. O pessoal [da Lava Jato] achou várias das minhas notas. Porque a gente fazia questão de deixar claro o que a Odebrecht já fez em outros países para Lula, Dilma [Rousseff] e Fernando Henrique [Cardoso]. Sempre fizemos isso com todos os presidentes”, contou.
Marcelo ainda comentou a suposta “caixa-preta” do BNDES, expressão bastante utilizada pelo atual presidente Jair Bolsonaro quando se diz disposto a investigar supostos esquemas de corrupção ainda desconhecidos do banco de fomento.
“Em relação a gente [Odebrecht] com certeza não tem caixa preta. O pessoal diz que o BNDES praticou políticas, principalmente de juros baixos e condições favoráveis de financiamento, que eram incompatíveis com o mercado”, declarou.
Veja
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Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda, 9, indica que o ministro da Justiça, Sérgio Moro é conhecido por 93% dos brasileiros e aprovado por 53%. Neste domingo, o mesmo instituto divulgou pesquisa de avaliação do presidente da República, Jair Bolsonaro, indicando que a aprovação dele é mais modesta, de 30%.
Depois de Moro, o ministro Paulo Guedes é o mais conhecido na Esplanada dos Ministérios, com 80%. Sua aprovação positiva (ótimo/bom) ficou em 39%, abaixo do ministro da Justiça, mas também acima de Bolsonaro.
A pesquisa encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo ouviu 2.948 pessoas em 176 municípios brasileiros entre os dias 5 e 6 de dezembro. O instituto informa que a margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos e que o nível de confiança é de 95%.
Para a comparação das pesquisas, o jornal considerou a aprovação declarada pelos entrevistados que, primeiramente, afirmavam conhecer Moro e Bolsonaro.
Estadão
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O coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, entrou com ação indenizatória de danos morais contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por reiteradas ofensas contra ele. A ação pede indenização no valor de R$ 59 mil.
Na ação movida na última semana, o procurador da República aponta entrevistas e manifestações de Gilmar Mendes em que ele teria o ofendido. Uma entrevista citada na ação foi concedida à Rádio Gaúcha em 7 de agosto de 2019 pelo ministro. Nela, ele afirmou que a força-tarefa coordenada por Deltan Dallagnol seria uma organização criminosa, formada por “gente muito baixa, muito desqualificada”, insinuando que os procuradores praticariam crimes.
Cita ainda manifestação de Gilmar Mendes na sessão de julgamento de agravo regimental 4435-DF, em 14 de março de 2019, em que el chamou os integrantes da força-tarefa de “cretinos”, “gentalhada”, “desqualificada”, “despreparada”, “covardes”, “gângster”, “organização criminosa”, “voluptuosos”, “voluntaristas”, “espúrios”, “patifaria” e “vendilhões do templo”.
Outra manifestação relacionada na ação foi na sessão de julgamento do habeas corpus 166373, em 2 de fevereiro, quando Gilmar Mendes chamou os procuradores de “falsos heróis” que combateriam o crime “cometendo crime”, numa “organização criminosa de Curitiba”, a mando de “gângster”.
A ação foi movida contra a União, com pedido de que seja exercido direito de regresso contra Gilmar Mendes. Na prática, a União paga a multa, se condenada, e cobra em seguida o valor do ministro. Jurisprudência do Supremo estabelece que o agente público judiciário não tem responsabilidade civil direta por atos ilícitos.
“A verdade é que o autor foi – e vem sendo – publicamente humilhado pelo Ministro. Impropérios na rádio, internet e durante sessões do Supremo Tribunal Federal – as quais são televisionadas. O ofensor tinha plena consciência da repercussão de suas palavras, bem como de suas consequências, eis que notório conhecedor do Direito”, registra o advogado Pedro Henrique Xavier, que representa Dallagnol.
Os valores, se recebidos, serão destinados à construção do hospital oncopediátrico “Erastinho”, vinculado ao Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba. O hospital é uma entidade filantrópica reconhecida e especializada no tratamento do câncer, em Curitiba, que está construindo a primeira unidade para crianças no sul do Brasil.
Condenado. Gilmar Mendes foi condenado recentemente a pagar indenização ao juiz federal Marcos Josegrei da Silva, responsável pela Operação Carne Fraca, em Curitiba. O ministro foi condenado em primeira e em segunda instâncias por ofensas contra o magistrado.
Segundo a decisão, que condenou a União a pagar R$ 20 mil ao juiz, poderá haver ação de regresso contra Gilmar Mendes por parte da Advocacia-Geral da União (AGU), isso é, a cobrança dos valores pagos ao requerente.
COM A PALAVRA O MINISTRO GILMAR MENDES
O ministro Gilmar Mendes não se manifestou sobre a ação de Deltan Dallagnol
Estadão
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O ministro da Cidadania, Osmar Terra, não será mais enviado para a posse de Alberto Fernández na Argentina, na próxima terça-feira, por decisão do presidente Jair Bolsonaro. O Brasil será representado na cerimônia pelo embaixador em Buenos Aires, Sérgio Danese. A informação foi antecipada pelo jornal argentino "Clarín" e confirmada pelo GLOBO.
No início de novembro, Bolsonaro anunciou que o Brasil não enviaria ninguém para a posse. Depois, no entanto, afirmou que Terra representaria o país. A vivência política do ministro na fronteira entre os dois países — Terra é gaúcho e foi prefeito de Santa Rosa — pesou para a escolha. O ministro também morou em Buenos Aires na década de 1970, durante a ditadura militar brasileira.
Bolsonaro e Fernández trocaram acusações mútuas durante a campanha eleitoral argentina. O presidente brasileiro — que torcia pela reeleição de Mauricio Macri, de centro-direita — ficou irritado quando o peronista postou, na noite de sua vitória, um post no Twitter felicitando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por seu aniversário e pedindo a sua libertação. Fernández já havia visitado o ex-presidente quando ele estava preso em Curitiba.
— Agora, não vou à posse de um cara que se elege falando Lula Livre, não vou — declarou Bolsonaro na ocasião, negando-se a parabenizar o eleito.
Mas nos últimos dias, o argentino fez acenos a Bolsonaro. Na quinta-feira, o presidente eleito se reuniu com o presidente da Câmara , Rodrigo Maia (DEM-RJ), em Buenos Aires, e enviou uma mensagem de "respeito" e "apreço" ao brasileiro. Além disso, Daniel Scioli, escolhido para ser embaixador da Argentina no Brasil, disse em entrevista ao GLOBO que terá a missão de "aproximar posições" e "desestressar a relação". Scioli, que participou da reunião com Maia, afirmou que no encontro os dois coincidiram na necessidade de “deixar os desencontros (com Bolsonaro) para trás”.
Bolsonaro, por sua vez, disse que teria um relacionamento pragmático com a Argentina, mantendo a boa relação comercial. A Argentina é terceiro maior parceiro comercial do Brasil, depois de China e Estados Unidos, e o maior comprador de produtos industriais brasileiros, embora o comércio bilateral esteja sofrendo com a desaceleração do crescimento nos dois países.
O ex-presidente Lula não irá à posse de Fernández.
Segundo o jornal Clarín, o presidente brasileiro teria ficado incomodado com a presença de dois deputados de esquerda na comitiva de Maia. O presidente da Câmara viajou a Buenos Aires acompanhado por Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder da maioria; Paulo Pimenta (PT-RS), líder do PT; Baleia Rossi (MDB-SP), líder do MDB; Elmar Nascimento (DEM-BA), líder dos Democratas; Orlando Silva (PCdoB-SP); Sérgio França Danese, embaixador brasileiro na Argentina; e Marcelo Dantas, assessor de Relações Internacionais de Maia.
Na sexta-feira, no entanto, Bolsonaro ironizou o economista Martin Guzmán , escolhido para ser ministro da Economia. O presidente destacou em uma publicação no Facebook que Guzmán já recomendou um livro de Laura Carvalho, ressaltando que ela assessorou a última campanha presidencial do PSOL.
O Globo
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