Nesta quarta-feira (31), cerca de 6,1 milhões de contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa recebem o terceiro dos cinco lotes de restituição de 2024. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores e inclui cerca de 54 mil contribuintes do Rio Grande do Sul.
A Receita Federal vai desembolsar R$ 8,5 bilhões a 6.091.572 contribuintes. O pagamento será feito ao longo do dia, na conta ou na chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) informada na declaração do Imposto de Renda.
Quase todo o valor, informou o Fisco, irá para contribuintes com prioridade no reembolso. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, este ano os contribuintes gaúchos foram incluídos na lista de prioridades.
Em relação a essa lista de prioridades, a maior parte, com 5.711.130 contribuintes, informou a chave Pix do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) na declaração do Imposto de Renda ou usou a declaração pré-preenchida. Desde o ano passado, a informação da chave Pix dá prioridade no recebimento.
Em seguida, há 172.719 contribuintes que não informaram a chave Pix e não se encaixam em nenhuma das categorias de prioridades legais. Este é o primeiro lote a contemplar contribuintes não prioritários.
Idosos
Há, ainda, 95.040 contribuintes entre 60 e 79 anos. Em quarto lugar, vêm 54.241 contribuintes residentes no Rio Grande do Sul. Em quinto lugar, estão 34.014 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. O restante dos contribuintes são 14.756 idosos acima de 80 anos e 9.672 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.
O contribuinte que quiser saber se está incluído no lote pode fazer a consulta na página da Receita Federal na internet. Basta clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no botão Consultar a Restituição. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.
Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se houver uma pendência, ele pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.
Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de um ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu Declarações e Demonstrativos, clicar em Meu Imposto de Renda e, em seguida, no campo Solicitar restituição não resgatada na rede bancária.
Agência Brasil
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A taxa de desemprego no trimestre encerrado em junho caiu para 6,9%, esse é o menor resultado para um trimestre desde o terminado em janeiro de 2015, quando também marcou 6,9%. Observando apenas o período de três meses que vai até junho, é o menor resultado já registrado, se igualando a 2014. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No trimestre móvel anterior, fechado em março, a taxa de desemprego estava em 7,9%. Já no segundo trimestre de 2023, o índice era de 8%. A marca atingida em junho é menos da metade do pico da série histórica do IBGE, em março de 2021, quando a taxa alcançou 14,9%. À época, era o auge da pandemia de covid-19. A série se inicia em 2012. O resultado mais baixo já registrado é de 6,3% em dezembro de 2013.
No trimestre encerrado em junho, o número de pessoas que procuravam trabalho ficou em 7,5 milhões – o menor desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. Isso representa queda de 12,5% no trimestre. Já em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi de 12,8%.
A população ocupada renovou mais um recorde, atingindo 101,8 milhões de pessoas. Esse contingente é 1,6% maior que o do trimestre anterior e 3% superior ao do mesmo período do ano passado.
Cenário
A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, apontou que as três atividades com alta da ocupação foram o comércio, a administração pública e as atividades de informação e comunicação.
A pesquisadora explicou que o comportamento do nível de emprego é reflexo de melhora do quadro geral das atividades econômicas e do crescimento da renda e da população. Segundo ela, empresas e instituições vivenciam esse aquecimento econômico e fazem com que mais trabalho seja demandado para a produção de bens e serviços.
"É um mercado de trabalho que vem respondendo satisfatoriamente à melhoria do quadro macroeconômico, seja com crescimento do contingente de ocupados, como também a aspectos relacionados a melhor qualidade, mais emprego com carteira e tendência do crescimento do rendimento médio dos trabalhadores", afirmou.
Ela acrescenta que os resultados não podem ser mais atribuídos unicamente à recuperação pós-pandemia. "Agora, em 2024, a gente tem o mercado de trabalho que tem respostas não apenas a um processo pós-pandemia, mas também do funcionamento da atividade econômica, em um cenário mais relacionado a medidas macroeconômicas, que acabam favorecendo a absorção dos trabalhadores".
Formais e informais
O número de empregados no setor privado também foi o máximo já registrado, 52,2 milhões, impulsionado por novos recordes do total de trabalhadores com carteira assinada (38,4 milhões) e sem carteira (13,8 milhões).
"O emprego com carteira no setor privado não está deixando de crescer em função do aumento do sem carteira. Há expansão simultânea de formalizados e não formalizados", ressalta Adriana Beringuy.
"A população formal vem crescendo em ritmo maior que a informal. Entre o primeiro e o segundo trimestres, os informais cresceram 1%; e os formais, 2%”, emenda.
A taxa de informalidade, que inclui empregados sem carteira assinada, empregadores sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar ficou em 38,6% do total de ocupados, contra 38,9 % no trimestre encerrado em março e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023.
A Pnad mostra também o maior nível já registrado de trabalhadores que contribuíram para a previdência. Foram cerca de 66,4 milhões de pessoas, patamar que responde por 65,2% da população ocupada. Apesar do recorde em termos absolutos, a proporção de contribuintes fica ainda abaixo do ponto máximo da série, que foi 66,5% no segundo trimestre de 2020.
Adriana Beringuy explica que esse descasamento acontece porque, no processo de expansão do número de trabalhadores, há uma parcela de ocupados sem carteira assinada. "Esse emprego sem carteira, normalmente, não tem associação com a contribuição previdenciária", explicou.
A população desalentada, ou seja, aquela que desistiu de procurar emprego por pensar que não encontrará, recuou para 3,3 milhões no trimestre encerrado em junho. Isso representa uma redução de 9,6% no trimestre. É também o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões).
Rendimento
No trimestre encerrado em junho, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 3.214, com alta de 1,8% no trimestre e de 5,8% na comparação anual. É também o maior desde o período de três meses encerrado em setembro de 2020.
Com mais gente ocupada e aumento do rendimento médio, o Brasil teve no segundo trimestre de 2024 recorde da massa de rendimentos, que chegou a R$ 322,6 bilhões. Esse é o total de dinheiro que os trabalhadores recebem para movimentar a economia com consumo e poupança.
A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Caged
A divulgação do IBGE acontece um dia depois de serem conhecidos os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), compilado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Diferentemente da Pnad, o Caged traz dados apenas de emprego com carteira assinada.
O Brasil fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos, o que representa expansão de 29,5% ante o mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos.
No acumulado do ano até junho, o saldo é de 1,3 milhão de vagas e, nos últimos 12 meses, 1,7 milhão.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
No Sertão da Paraíba, uma padaria criada por uma associação de mulheres na zona rural de Pombal tem o sol como a grande fonte de abastecimento de energia, complementando a renda de 13 famílias que vivem da agricultura na região. Já a dez quilômetros de Teixeira, uma fábrica de polpas também é beneficiada pela energia solar, o que causa uma economia de até R$ 1.000 mensais, que é revertida em melhorias para a própria comunidade.
Com um dos maiores índices de radiação solar no Brasil, a Paraíba tem a capacidade de atingir anualmente uma produção de mais de 2.200 kWh/m² no setor oeste do estado. O potencial, que tem chamado a atenção de grandes investidores para criação de parques energéticos, também tem feito a diferença no dia a dia de sertanejos que usam a energia solar para aumentar a rentabilidade de pequenos negócios.
A padaria Bolo das Oliveiras, por exemplo, em Pombal, produz pães e bolos, que são vendidos para os moradores dos próprios sítios do entorno e, também, para quatro escolas estaduais, por meio de convênios. O uso da energia solar faz a diferença nos custos da produção e, consequentemente, no lucro alcançado pelo negócio.
"Se fosse com energia comercial, a gente teria um gasto em torno de R$ 1.500. Com a energia solar, a média que a gente paga é de R$ 130. Como aqui a gente trabalha com máquinas muito pesadas, se a gente não tivesse energia solar não teria condições de se sustentar", conta Maria Solange de Oliveira, vice-presidente da associação das agricultoras familiares de Várzea Comprida dos Olivedos.
Segundo ela, a produção começou de forma individual; depois, elas se reuniram na cozinha da sede da associação de agricultores. Como o negócio foi dando certo, elas viram, então, a necessidade de uma melhoria. "A gente precisava de uma cozinha adequada, um certificado de vigilância", diz.
"Reunimos as mulheres e resolvemos ter um local para que a gente pudesse trabalhar coletivamente", conta Maria Solange.
Dois anos após o início das atividades, conseguiram o espaço próprio para a padaria por meio do apoio de órgãos municipais e estatais e do Comitê de Energia Renovável do Semiárido, o Cersa. "Fizemos o projeto, participamos de um edital e fomos contemplados. Na época, foram R$ 30 mil - R$ 20 mil para implementar as placas solares e R$ 10 mil para promover cursos que capacitassem a comunidade e dar o apoio caso o equipamento desse algum problema", diz.
Comitê defende modelo descentralizado
O Comitê de Energia Renovável do Semiárido (Cersa) é um coletivo que conta com o apoio de entidades nacionais e internacionais e que tem como objetivo estimular a implantação do modelo descentralizado de energias renováveis, como a solar e a eólica. No caso da energia solar, estimulam, por exemplo, que cada telhado seja um sistema fotovoltaico, aproveitando os espaços já ocupados.
"Nós auxiliamos as comunidades a captar recursos por meio de editais não só para que elas recebam os equipamentos, mas também para que façam parte da discussão", explica César Nóbrega, coordenador do Cersa e membro da Coordenação Nacional da Frente por uma Nova Política Energética para o Brasil.
"O que a gente tenta é quebrar a barreira de que o debate sobre energia é um debate só de especialista. Na verdade, é uma discussão interdisciplinar", diz César.
Segundo ele, mais de 45 sistemas fotovoltaicos já foram instalados em comunidades com o auxílio do Comitê. "São inúmeras experiências comunitárias em que a gente consegue implantar a economia solidária solar", pontua.
Segundo ele, mesmo a energia solar deve ter seus impactos analisados, para que possam ser vistos possíveis danos ambientais como o desmatamento da caatinga. "Não existe energia limpa, o que existe é energia cujos danos sejam minimizados", alerta César Nóbrega.
Valor economizado na conta de energia vai para melhorias na comunidade
A dez quilômetros de Teixeira, também no Sertão da Paraíba, mulheres da comunidade Poços de Baixo também têm conseguido aumentar sua renda graças à instalação da energia solar em uma unidade de beneficiamento de polpas de fruta. São 20 mulheres envolvidas diretamente na produção que atualmente chega a 2.500 quilos de polpa por mês.
Embora a associação tenha sido fundada em 1999, a instalação das placas solares só foi possível em agosto de 2020, possibilitando um maior rendimento no trabalho desenvolvido.
"Antes, a nossa energia não comportava nossos equipamentos e aí a gente tinha que ficar revezando. Um dia a gente ligava a câmara fria, e no dia seguinte a gente desligava a câmara pra ligar os freezers", conta Vânia Alves, presidente da Associação Comunitária dos Pequenos Produtores Rurais de Poços.
Com uma economia média de R$ 1.000 mensalmente na conta de energia, a comunidade criou um fundo rotativo solidário, que beneficia famílias da própria comunidade, através da construção de cisternas, empréstimos familiares e melhorias habitacionais.
"Hoje, estamos nos organizando para ampliar nossas placas para que a gente consiga zerar nossa conta de energia", conta Vânia.
Consciência ambiental
O empreendedor Pablo Tavares, que mora em Sousa, colocou a energia solar para poder ter mais liberdade dentro de caso no uso de eletrodomésticos como ventiladores e ar-condicionados. Hoje, além de uma economia brutal na conta de energia, ele ainda distribui o excedente de energia gerada em seu telhado para a casa da sua sogra e para a concessionária de motos da qual é proprietário.
"Antes, eu gastava em torno de R$ 600, R$ 700 de energia por mês. Hoje, não passa de R$ 100", conta.
Além de economizar, o uso da energia solar também trouxe uma consciência ambiental para Pablo, coisa para a qual ele só se atentou após ver os números no painel de controle disponível no seu celular.
De acordo com o painel, em dois anos, o uso de energia solar em sua residência já reduziu o desmatamento de 1.498 árvores, economizou mais de 10 toneladas de carvão padrão e reduziu em mais de 10 toneladas a produção de gás carbônico, principal poluente responsável pelo efeito estufa.
"Até então eu não pensava [na questão do meio ambiente]. Mas no meu aplicativo ele diz quantas árvores a gente deixou de cortar, por exemplo, e isso abre a cabeça da gente para o quanto o nosso dia a dia impacta o meio ambiente", relata.
Atlas solarimétrico da Paraíba
De acordo com o Atlas Solarimétrico da Paraíba, lançado no final de 2023, o Sertão é a região que tem o maior nível de radiação do estado. A ferramenta interativa identifica as regiões mais promissoras da fonte de energia solar, por meio de busca e seleção no mapa georreferenciado.
g1 PB
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A Paraíba registrou um saldo positivo de 3420 postos de trabalho com carteira assinada no saldo acumulado do mês de junho. Foram 18.029 admissões e 14.609 desligamentos. Os dados foram publicados nesta terça-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
No mês anterior, em maio, a Paraíba havia registrado um saldo de 1862 empregos.
Os setores que mais contribuíram para o saldo positivo do mercado de trabalho da Paraíba no mês de junho foram o de serviços, com um saldo de 1.511, comércio, com 961 postos de trabalho e construção, com 400. A agropecuária teve um saldo positivo de 79 vagas registradas, enquanto a indústria registrou 473 vagas.
Apesar de o primeiro semestre ser marcado historicamente por perdas sazonais devido à entressafra da cana de açúcar (cultivo e produção de etanol) e de ajustes em setores como comércio e indústria, quatro dos seis meses do primeiro semestre tiveram saldos positivos neste ano, um dos melhores dos últimos cinco anos.
No acumulado de janeiro a junho deste ano, houve criação de 109.599 empregos com carteira assinada contra 102.967 desligamentos, gerando um saldo positivo de 6.632 postos no primeiro semestre. No ano passado, no mesmo período, o saldo havia sido negativo de 3,2 mil.
O saldo de junho elevou o estoque total de empregos do estado de 490.392, em maio, para 493.937 postos, em junho. Os empregos do Caged são de cinco setores da economia: serviços, comércio, construção, indústria e agropecuária. Os empregos públicos não estão incluídos neste levantamento.
João Pessoa e Campina Grande
A capital João Pessoa também teve um resultado positivo, com 1.164 postos de trabalho gerados no saldo do período. Em Campina Grande, a diferença entre admissões e desligamentos também foi positiva, com 919 postos de emprego a mais.
g1 PB
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Três apostas acertaram as seis dezenas da Mega-Sena do concurso 2.755 sorteadas nesta terça-feira (30) no Espaço da Sorte, em São Paulo. Uma aposta foi feita por canal eletrônico, uma foi realizada em Ipatinga (MG) e a outra em Varginha (MG). Cada um levará o prêmio de R$ 34.222.694,19.
Os números sorteados foram: 07 - 13 - 17 - 33 - 41 - 58.
A aposta de Ipatinga foi feita na Loteria Rota da Sorte e a de Varginha foi na Lotérica Paiva & Reis. A terceira aposta vencedora foi feita pelo internet banking da Caixa. Todas foram apostas simples.
A quina teve 253 apostas ganhadoras, cada uma vai ganhar R$ 18.866,05. Já a quadra registrou 13.415 acertadores que vão receber individualmente um prêmio de R$ 508,29.
A estimativa de prêmio do próximo concurso, que será sorteado na próxima quinta-feira (1º), é de R$ 3,5 milhões.
As apostas para o próximo concurso podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet. No caso das lotéricas, os estabelecimentos podem fechar antes das 19h. O jogo simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.
Agência Brasil
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Permanece a condição de reduzida nebulosidade em praticamente todo estado da Paraíba. No decorrer do dia o tempo deverá permanecer com poucas nuvens em grande parte do Estado, apenas na faixa litorânea poderão ocorrer chuvas passageiras e pontuais. As temperaturas máximas registradas na tarde de ontem em Bananeiras; 26,5ºC, Cabaceiras; 31,4ºC, Campina Grande; 27,6ºC, João Pessoa; 28,7ºC, Monteiro; 30,7ºC, Patos; 35,4ºC, Picuí; 31,0ºC e Sousa; 35,5ºC e, as mínimas registradas na madrugada de hoje em Bananeiras; 19,3ºC, Cabaceiras; 18,5ºC, Campina Grande; 17,9ºC, João Pessoa; 22,9ºC, Monteiro; 14,0ºC, Patos; 23,2ºC, Picuí; 19,3ºC e Sousa; 20,5ºC.
Fonte: AESA.
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O grupo terrorista Hamas informou nessa terça-feira (30) que seu líder, Ismail Haniya, foi morto por um ataque aéreo em Teerã, capital do Irã. Horas antes de ser atacado, Haniya esteve na posse de Masoud Pezeshkian, novo presidente do país. Durante a solenidade, o líder do grupo terrorista ficou a poucos metros de distância do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin (PSB), que representou o governo brasileiro na cerimônia.
Imagens da Press TV, televisão estatal do regime iraniano, mostram Alckmin a poucas cadeiras de distância de Haniya. Apesar da proximidade, o vice-presidente do Brasil não conversou com o líder do Hamas durante a reunião.
Empossado nesta terça-feira, Pezeshkian está substituindo o ex-presidente iraniano Ebrahim Raisi. O ex-chefe do Executivo do país era considerado “linha-dura” e morreu em um acidente de helicóptero em maio.
Haniya estava presente na cerimônia de posse pela proximidade do regime iraniano com o Hamas. O Irã é um dos principais fiadores do grupo terrorista. O Itamaraty ainda não comentou a morte dele.
A agenda de Alckmin no Irã nesta quarta-feira (31) prevê audiências com empresários do país e com o próprio presidente recém-empossado. À noite, o vice parte para Doha, no Catar.
R7 com Estadão Conteúdo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou, no início da manhã desta quarta-feira (31/7), para o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer. No diálogo de cerca de 15 minutos, Lula cumprimentou o britânico pela vitória do Partido Trabalhista na recente eleição. Também convidou Starmer a vir ao Brasil, que não recebe uma visita de um primeiro-ministro do Reino Unido há 15 anos.
O presidente brasileiro ressaltou que deseja reforçar os laços bilaterais e recordou que em 2025 serão celebrados 200 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e o Reino Unido. Reforçou que conta com a presença do primeiro-ministro Starmer na Cúpula do G-20, em novembro próximo, e enfatizou o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no dia 24 de julho corrente. Lula convidou o Reino Unido a aderir à iniciativa, uma das propostas prioritárias do Brasil à frente da presidência do grupo.
Starmer confirmou o interesse do Reino Unido de trabalhar com o Brasil na área de mudança do clima, sobretudo no contexto da realização da COP 30 em Belém. Lula convidou Starmer para participar de reunião dos países democráticos contra o extremismo, que será realizada em setembro próximo, em Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU.
Agência Gov
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O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta quarta-feira (31) que o governo brasileiro não vai se precipitar para se pronunciar em relação ao processo eleitoral venezuelano e que vai aguardar o resultado das atas eleitorais. Nesta semana, o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) declarou a vitória de Nicolás Maduro, enquanto a oposição fala em fraude.
“Não vamos ter qualquer tipo de precipitação. A postura do governo brasileiro é de se pronunciar depois que forem divulgadas as atas detalhando o resultado do processo eleitoral”, afirmou Padilha. “O presidente Lula fez um comentário que, às vezes, querem criar um tamanho [para o episódio] como se fosse uma crise que não tivesse solução. E o Brasil vai entrar e participar, com postura firme, e ajudar com outros países, para que se tenha solução inclusive de pacificação naquele país”, completou.
As declarações foram dadas por Padilha em entrevista a EBC. O ministro argumentou também que a postura do Brasil foi decisiva para que ocorressem as eleições venezuelanas. “Um vizinho nosso, o que a gente quer num país como a Venezuela e em todos os nossos vizinhos, é que estejam em paz, sem conflito. Porque se forem bem na economia, tiverem bem na questão da pacificação, quem mais ganha é o Brasil. O Brasil mais vende do que compra para os vizinhos na América do Sul”, destacou.
Na última segunda-feira (29), o CNE proclamou a vitória de Maduro, que obteve 5,15 milhões de votos (51,2%). O agora presidente reeleito declarou o resultado como “irreversível” e iniciou seu mandato que vai até janeiro de 2031. Opositores, como María Corina Machado e o candidato Edmuno González, questionam a eleição e dizem que houve fraude. O episódio ocasionou diversos protestos no país, inclusive com prisão e mortes.
A eleição venezuelana é acompanhada por diversos observadores internacionais. No caso brasileiro, o responsável é o assessor para assuntos especiais Celso Amorim. Desde a proclamação da vitória de Maduro, o Brasil não parabenizou o venezuelano pela ausência de atas eleitorais. Em nota, o Itamaraty afirmou que vai aguardar a publicação dos dados para se pronunciar.
Centro Carter, mais importante instituto de observação eleitoral do mundo, declarou que não pode verificar os resultados das eleições na Venezuela. A entidade apontou para uma “ausência de transparência” no processo de divulgação dos resultados. A eleição “não obedeceu aos parâmetros e padrões internacionais de integridade eleitoral e não pode ser considerada democrática”, afirmou a organização sediada em Atlanta (EUA).
Segundo o comunicado, a organização não pode “verificar ou corroborar a autenticidade dos resultados das eleições presidenciais declarados pelo CNE”. A falta de divulgação dos resultados desagregados por assembleia de voto foi classificada como uma grave violação dos princípios eleitorais. O Centro Carter destacou que enviou 17 especialistas e observadores à Venezuela a partir de 29 de junho, com equipes baseadas em Caracas, Valência, Maracaibo e Barinas.
R7
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