A bandeira tarifária para o mês de outubro será vermelha patamar 2, com cobrança extra de R$ 7,877 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos. Esta é a primeira vez, desde agosto de 2021, que a bandeira mais cara do sistema criado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é acionada.
Segundo a Aneel, um dos fatores que determinaram o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 foi o risco hidrológico, ou seja, a baixa previsão de chuva para os reservatórios das hidrelétricas. Também teve influência a elevação do preço do mercado de energia elétrica em outubro.
Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida da bandeira verde em agosto, e da vermelha, patamar 1, em setembro. No mês passado, a Aneel chegou a anunciar a bandeira vermelha patamar 2 para setembro, mas corrigiu a informação dias depois.
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.
As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem custo maior, e a verde, sem custo extra.
Segundo a Aneel, as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta", avalia a agência.
Agência Brasil
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O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, disse neste sábado (28) que o Líbano fará Israel "se arrepender" dos ataques em série promovidos contra o país desde semana passada, informou a agência de notícias Reuters.
Khamenei disse que é obrigação de todo muçulmano apoiar o povo do Líbano e o Hezbollah "com quaisquer meios que tenham" e ajudar a confrontar o "regime usurpador, opressivo e perverso" de Israel.
Os bombardeios de Israel ao Líbano, segundo o governo do país, têm como alvo o grupo extremista Hezbollah — que nasceu no Líbano, mas é financiado pelo Irã e aliado do Hamas. No entanto, os ataques já deixaram mais de 700 mortos e provocaram o maior êxodo de libaneses desde a guerra de 2006.
"Pela graça de Deus, o Líbano fará o inimigo invasor, perverso e desacreditado (de Israel) se arrepender de suas ações", disse.
Khamenei não falou nada sobre a morte do chefe do Hezbollah. As Forças de Israel e o Hezbollah confirmaram que Sayyed Hassan Nasrallah morreu após o ataque israelense de sexta-feira ( 27), nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano.
Há um grande temor pelo mundo de que o Irã se envolva nesta nova etapa da guerra no Oriente Médio para combater o avanço de Israel contra os países árabes.
O líder do Irã afirmou que o destino da região "será determinado pelas forças de resistência, com o Hezbollah na vanguarda".
"Todas as forças na região estão ao lado e apoiam o Hezbollah. Deixe os criminosos saberem que eles são muito insignificantes para causar qualquer dano grave à forte estrutura do Hezbollah no Líbano", disse Khamenei.
Khamenei também disse que Israel "não aprendeu nenhuma lição com a guerra criminal de um ano em Gaza".
Os conflitos começaram em 7 de outubro do ano passado, quando o grupo extremista Hamas atacou uma festa rave em Israel e outros pontos do país, deixando mais de 1.200 mortos e sequestrando centenas de israelenses.
Israel passou a atacar a Faixa de Gaza na sequência, alegando que o alvo eram integrantes do Hamas. No entanto, os ataques que ocorrem desde então devastaram a região da e deixaram mais de 40 mil palestinos mortos, a grande maioria de civis.
Em apoio ao Hamas, o Hezbollah também começou a atacar Israel ainda no ano passado. O conflito entre o exército israelense e o grupo libanês permanece desde então, mas se intensificou na semana passada, após explosões em série de pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah, que acusam Israel pelo ataque.
g1
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O Botafogo-PB vive um panorama difícil na Série C do Campeonato Brasileiro, mas não impossível. Caso vença o Volta Redonda no Estádio Raulino de Oliveira, pela 5ª rodada do quadrangular do acesso, o Belo pode chegar vivo na última rodada da competição, com chances de subir para a Série B. Aliás, o triunfo fora de casa contra o Voltaço foi um resultado que o time paraibano já alcançou duas vezes na história do confronto. O mais recente deles foi na 1ª fase da Terceirona de 2024, quando o Alvinegro da Estrela Vermelha saiu vitorioso pelo placar de 3 a 1.
Volta Redonda e Botafogo-PB se enfrentaram cinco vezes com o Voltaço como mandante. E o retrospecto é equilibrado. Foram duas vitórias para cada e um empate. Esse empate, aliás, foi na primeira vez em que cariocas e paraibanos se enfrentaram no Rio de Janeiro, em 2021, pela Série C. Após o apito final, o placar marcava 1 a 1.
No entanto, quando observado o retrospecto geral, é o Volta Redonda quem leva a melhor. Em nove jogos, o Voltaço venceu quatro deles, contra dois triunfos do Belo. O empate aconteceu em três ocasiões.
O resultado mais recente entre as equipes foi, justamente, no quadrangular do acesso da Série C 2024, quando Botafogo-PB e Volta Redonda empataram sem gols no Estádio Almeidão. Já o duelo mais antigo é datado do ano de 1976, pelo Torneio José Américo de Almeida Filho, que também foi um empate, mas por 2 a 2.
Para este sábado, só a vitória interessa ao Botafogo-PB. E o clube paraibano conta com um retrospecto positivo fora de casa no histórico do duelo. Para se manter vivo na briga pelo acesso vai ter vencer seu terceiro jogo contra o Voltaço na casa do clube fluminense.
O primeiro triunfo do Belo sobre o Voltaço, fora de casa, aconteceu durante a Série C de 2022. Naquele ano, o Botafogo-PB conquistou os três pontos com um gol de Leandro Camilo, no Estádio Nivaldo Pereira. Já a vitória mais recente, no Estádio Raulino de Oliveira, contou com dois de Edmundo e um de Pipico.
Confrontos entre Botafogo-PB e Volta Redonda
ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca no domingo (29) para o México, onde participa da cerimônia de posse de Claudia Sheinbau, sucessora de Andrés Manuel Lopez-Obrador na na presidência do país.
Além da visita institucional, a comitiva do governo brasileiro tem como objetivo fortalecer os acordos comerciais com México, bem como promover discussões sobre a integração regional, questões ambientais e o fomento à igualdade de gênero.
Na pauta econômica, o governo busca, desde o início dos anos 2000, firmar um acordo de livre comércio com o México.
Atualmente, a avaliação é que há uma “janela de oportunidades” para intensificar as exportações para o país. Um seminário com empresários brasileiros e mexicanos será realizado durante a visita para apresentar essas oportunidades.
A análise é de que uma recente política de López-Obrador, que isenta a tarifa de importação de produtos da cesta básica, trouxe benefícios para ambos os países. No México, a medida contribuiu para reduzir a pressão inflacionária, enquanto, para o Brasil, representou abertura de mercados.
A proximidade entre dos dois governos, que são de esquerda, também é apontada como um facilitador. Além disso, Sheibaum nomeou como chefe de gabinete o historiador Lázaro Cárdenas, neto do ex-presidente mexicano Lázaro Cárdenas del Río.
O ex-presidente mexicano é considerado uma referência tanto para López-Obrador como para Lula. O presidente brasileiro, inclusive, recebeu apoio da família de políticos mexicanos após sair da prisão.
O neto, além de já ter a simpatia do presidente brasileiro, também é um entusiasta da integração regional e já ocupou o cargo de secretário permanente da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
A integração dos países é uma bandeira que Lula defende desde seus dois primeiros mandatos e será discutida novamente com o governo mexicano. A participação do México, como terceiro maior país da América Latina, é fundamental para o fortalecimento da região.
CNN
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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta sexta-feira (27) todas as condenações do empresário Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, um dos principais delatores da Operação Lava Jato.
A decisão invalida todos os atos processuais conduzidos contra Pinheiro durante a operação, incluindo aqueles sob a jurisdição do ex-juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba.
De acordo com Toffoli, a força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público e o juiz Sérgio Moro não seguiram o devido processo legal nas investigações e nas condenações.
"Em outras palavras, o que poderia e deveria ter sido feito na forma da lei para combater a corrupção foi realizado de maneira clandestina e ilegal, equiparando-se o órgão acusador aos réus na vala comum de condutas tipificadas como crime", escreveu o ministro.
Toffoli atendeu a um pedido da defesa, que apontou nulidades nos processos com base em mensagens apreendidas na Operação Spoofing, entre o juiz e procuradores em Curitiba. De acordo com o ministro, as mensagens mostram que procuradores e o juiz combinaram os passos da investigação, o que não poderia ter ocorrido.
"Nota-se, portanto, um padrão de conduta de determinados procuradores integrantes da Força Tarefa da Lava Jato, bem como de certos magistrados que ignoraram o devido processo legal, o contraditório, a ampla defesa e a própria institucionalidade para garantir seus objetivos — pessoais e políticos —, o que não se pode admitir em um Estado Democrático de Direito", argumentou o ministro.
Leo Pinheiro, da empreiteira OAS, desempenhou um papel central nas investigações da Lava Jato, sendo um dos principais colaboradores da Justiça. Sua delação foi considerada chave para várias acusações envolvendo políticos.
A delação de Leo Pinheiro serviu de base, para a condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na época ex-presidente, no caso do triplex do Guarujá. Depois a condenação de Lula foi anulada pelo STF, também sob o entendimento de ilegalidades na Lava Jato.
Em nota, a defesa de Pinheiro disse que a decisão de Toffoli "reafirmou o compromisso com a Justiça e garantiu a imparcialidade e a equidade de posicionamento em relação a todos os demais feitos em que já declarou a nulidade da Operação Lava Jato".
g1
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A Polícia Civil descartou que o candidato a vice-prefeito de Duas Estradas tenha sido alvo de uma tentativa de homicídio na madrugada do dia 6 de setembro, na zona rural do município. De acordo com o inquérito policial, a perícia não encontrou indícios materiais do crime, e a polícia solicitou o arquivamento da investigação.
O vereador Gilvan Garcia de Carvalho Filho, de 60 anos, que é mais conhecido por Guega (Republicanos), registrou boletim de ocorrência e disse que estava chegando de carro ao sítio Camaratuba, onde mora, quando foi abordado por dois homens numa moto. O vereador disse que saiu carro e trocou tiros com os suspeitos na porteira do sítio.
Os tiros foram disparados em direção ao carro, e nenhum acertou Guega. O vereador foi levado para o Hospital Municipal de Lagoa de Dentro, alegando estresse psicológico.
Porém, a perícia não encontrou indícios do crime relatado pelo político. Os peritos consideraram que pelo menos dois tiros foram disparados de dentro do veículo, mas, segundo o relato, os três envolvidos trocaram tiros do lado de fora do carro. O inquérito registra que os atiradores não deixariam de mirar na vítima para atirar no seu carro vazio.
A perícia também considerou que o ambiente do crime seria favorável aos supostos atiradores, considerando que era um lugar ideal para emboscada, onde a vítima sairia baleada, mesmo portando também uma arma de fogo.
Testemunhas também relataram que ouviram disparos de armas de fogo, mas não foram sequenciados, sendo registrados em intervalos. O inquérito também considera que nenhum morador das imediações presenciou uma moto nas proximidades, nem ouviram barulho de motor.
O inquérito ainda afirma que é necessário ponderar o fato que “candidato a vice-prefeito naquele município, onde vem propagando o suposto fato aqui investigado apelando pelo clamor público e tentando induzir a população a crer que o mesmo vem sendo vítima de violência praticada e orquestrada por seus adversários políticos”.
A Polícia Civil pediu o arquivamento da investigação e encaminhou o procedimento ao Ministério Público.
A Rede Paraíba de Comunicação entrou em contato com o candidato, mas não recebeu retorno até o momento.
g1 PB
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O ministro Nunes Marques pediu vista (mais tempo para análise) e suspendeu nesta sexta-feira (27) o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que discute a ampliação do foro privilegiado para políticos investigados na Corte. Essa é a terceira vez que a discussão é paralisada no Supremo.
Pelas regras do Supremo, o pedido de vista pode durar até 90 dias. Além de Nunes Marques, faltam os votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia para a conclusão do julgamento.
Atualmente, se um político com foro no STF – como ministros, senadores e deputados – comete um crime – como homicídio, furto, sequestro – sem relação com o cargo ou mandato, a investigação fica na primeira instância da Justiça.
Já se o crime tem relação com o mandato ou a função, qualquer que seja o delito, como corrupção, o caso fica no Supremo. Mas isso só enquanto durar o mandato.
A maioria dos ministros votou para fixar a seguinte tese:
"A prerrogativa de foro para julgamento de crimes praticados no cargo e em razão das funções subsiste mesmo após o afastamento do cargo, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado seu exercício".
Esse entendimento foi utilizado, por exemplo, pelo ministro André Mendonça para manter no Supremo inquérito que investiga acusações de assédio sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida. A PF enviou o pedido de abertura de inquérito.
A mudança foi proposta pelo decano, ministro Gilmar Mendes, relator de dois casos que investigam políticos:
O voto de Gilmar foi seguido por Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Ministros do Supremo consideram que a atual regra, com casos saindo do STF e indo para instâncias inferiores, permite a investigados usar recursos legais para arrastar os processos por anos.
Essa demora, em muitos casos, leva à prescrição – quando não há mais possibilidade de se aplicar uma punição. Com a mudança, os ministros acreditam que as apurações serão concluídas mais rapidamente.
Os ministros André Mendonça, Luiz Edson Fachin divergiram e defenderam manter a atual regra, portanto, entendem que o foro por prerrogativa de função termina quando a autoridade deixa o cargo.
Para os ministros, o fim do exercício do cargo ou da função, esvazia a lógica que justifica a prerrogativa excepcional do foro privilegiado.
g1
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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, inaugurou, na manhã desta quinta-feira (26), o Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2024. Ele “tem o objetivo de ser um espaço no qual todos os integrantes da imprensa possam ter condições de trabalho, de divulgar, de dar publicidade e transparência, neste período final do processo eleitoral, para que, nessas condições, todas as cidadãs e todos os cidadãos brasileiros possam tranquilamente receber as informações que são necessárias para que, então, se tenha a publicidade que é tão importante para uma democracia”, afirmou a presidente do Tribunal na inauguração.
Os jornalistas credenciados poderão acompanhar eventos, entrevistas coletivas e pronunciamentos, caso necessário. O objetivo é centralizar as atividades dos profissionais de comunicação que irão trabalhar na cobertura das eleições para que possam levar a informação à população de forma rápida, clara e objetiva.
Desde 2004, a Justiça Eleitoral destina espaços para que jornalistas possam cobrir as eleições da melhor forma possível e com o máximo de transparência e segurança. “Houve um crescimento das condições, um melhoramento, um aperfeiçoamento, que é necessário”, disse a ministra ao relembrar a trajetória do CDE ao longo do tempo.
A presidente do TSE destacou que, mesmo em períodos mais complexos, como nas últimas eleições municipais, em 2020, ano da pandemia da covid-19, o espaço foi fornecido. Naquele ano, foram credenciados pouco mais de 500 profissionais. Neste ano, a expectativa é de que 600 jornalistas e técnicos sejam cadastrados.
“O espaço é para que jornalistas possam exercer essa tão importante função, que é informar, transmitir, para que, democraticamente, a cidadã e o cidadão brasileiros possam receber todos os dados, saber o que está se passando. [...] Não há eleições democráticas sem imprensa livre, independente”, declarou a ministra Cármen Lúcia.
Por fim, a presidente do TSE agradeceu aos integrantes da Secretaria de Comunicação e Multimídia (Secom) e da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE pelo trabalho executado, bem como a todos os integrantes, a todas as servidoras e a todos os servidores da Justiça Eleitoral. A ministra deu as boas-vindas a todos que trabalham na imprensa brasileira. “Podem contar com a Justiça Eleitoral. O nosso papel é exatamente o de oferecer as condições para que possam desempenhar suas atividades”, encerrou a magistrada.
O espaço
Com aproximadamente 530 m², o CDE 2024 conta com rede de internet, estações de trabalho, espaço para entradas ao vivo na programação das emissoras de televisão, copa, banheiros, miniauditório e telões informativos. Haverá, ainda, o posto de atendimento da Secretaria de Comunicação e Multimídia do Tribunal para auxiliar os profissionais.
Além do espaço localizado no 3º andar, o CDE também vai abranger o térreo do TSE. No dia da eleição (6 de outubro), no térreo, estarão concentrados os caminhões de link, food trucks, área de convivência, ambientes decorados e telões para a divulgação dos resultados. Já o Auditório I será palco, no dia 6 de outubro, da coletiva de imprensa sobre o balanço do 1º turno das eleições, reunindo autoridades da Justiça Eleitoral.
Credenciamento
Hoje (26) começam também as inscrições para o credenciamento de veículos de comunicação e profissionais da imprensa que desejam realizar a cobertura jornalística das eleições diretamente do CDE. O prazo para a realização do cadastro termina no dia 3 de outubro.
Neste ano, a inscrição será dividida em duas etapas. Na primeira, a pessoa responsável pelo veículo de comunicação deverá acessar o sistema de credenciamento disponível na página do CDE (https://credenciamento.tse.jus.br/), informar os dados solicitados e a relação dos profissionais do veículo que atuarão no local. A autenticação de acesso ao sistema será feita pela plataforma gov.br ou pelo aplicativo e-Título.
Após o pedido de credenciamento ser avaliado, os profissionais listados que irão trabalhar no CDE deverão concluir o cadastro, de forma individual, pelo aplicativo e-Título ou pela plataforma gov.br. Esse procedimento é indispensável para a obtenção do QR Code que irá possibilitar a entrada do profissional no Tribunal. Sem o QR Code, não será possível ter acesso ao CDE a partir do dia 30 de setembro.
Devido a questões de segurança e infraestrutura, haverá limitação de vagas para acessar o espaço concentrado no 3º andar. Por isso, o TSE reforça a necessidade de solicitar o credenciamento o quanto antes para evitar o risco de ficar sem vaga.
Além do QR Code, o profissional de imprensa também deverá portar a credencial específica do CDE 2024 enquanto estiver nas dependências do Tribunal. Ela será entregue na portaria de entrada ao TSE, mediante apresentação de documento de identificação e da validação do QR Code.
Serviço
O CDE 2024 funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. Nos dias 5 e 26 de outubro, véspera dos pleitos, estará aberto das 10h às 17h. Nos dias 6 e 27 de outubro (1º e 2º turno das eleições), o funcionamento será ampliado das 7h30 às 22h.
TSE
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Dois irmãos, uma criança de 6 anos e um adolescente de 13 anos, foram atacados por um cachorro no domingo (22), no meio da rua, na cidade de Areia, no Brejo da Paraíba. Ambos foram para o hospital e levaram pontos, mas já estão em casa se recuperando.
Imagens de circuito de câmera de segurança de uma das casas registrou o ataque do animal. A ação durou cerca de um minuto e meio.
É possível ver quando o cão, da raça pitbull, subiu a rua e encontrou os irmãos. Os dois estavam montados cada um em uma bicicleta. O cão começou a rodear os irmãos e, quando chegou até uma das crianças, o atacou.
O irmão mais velho segurou a criança tentando afastar o cão, que mordeu o menino em diversos locais. A criança gritou por socorro e alguns vizinhos correram para tentar ajudar e apartar o cão da criança.
Um dos vizinhos chega a utilizar uma cadeira para afastar o cão. O animal então chegou a soltar a criança e avançou contra o irmão mais velho. Só após os irmãos caírem sobre a bicicleta, o cão soltou os dois.
Uma das vizinhas conteve o cão. "Por misericórdia, segurei. Na hora do desespero, vendo os meninos serem atacados. O pessoal acha que ele é meu, mas é do meu vizinho. Acho que ele não me mordeu por me reconhecer, reconheceu minha voz", explicou a agente de saúde Edna Alexandre.
O g1 entrou em contato com a família das duas vítimas. O pai, Marcos, disse que estava dormindo quando recebeu a notícia e a única reação que teve foi pedir um carro emprestado a um amigo e levar os filhos ao hospital.
"Foi uma surpresa. Eles são acostumados a brincar na rua. É a terceira vez que esse cachorro se solta e morde as pessoas na rua. Eu estava dormindo e acordei nas carreiras para socorrer meus filho. Peguei um carro emprestado e levei eles para o hospital", relatou os pais das vítimas.
Ainda de acordo com o pai, os filhos foram medicados no Hospital de Areia, e receberam pontos: o adolescente recebeu oito pontos e a criança recebeu sete.
As duas vítimas passaram por exame pericial no Hospital de Areia. O delegado Emanuel Henriques, que investiga o caso, informou que a Polícia Civil instaurou um inquérito e os exames não identificaram lesões graves.
O dono do animal foi identificado. Ele foi até a delegacia para prestar esclarecimentos e se comprometeu a fazer a guarda de seu cão de uma maneira mais correta.
Reação alterou comportamento do cão
No caso de ataques de cães a pessoas, é importante tomar algumas precauções. Miguel Cavalcanti, comportamentalista canino, explicou que, no caso do pitbull que atacou os irmãos em Areia, o comportamento do animal logo de início já era preocupante.
“O mais importante de observar é que quando o cachorro vai em direção ao menino mais velho, o menino mais velho jamais vira de costas para o cachorro. O cachorro chega, cheira ele, pula e aí ele nota que o cachorro está com um comportamento estranho e bota a bicicleta entre ele e o cachorro, mas ele não sai correndo e o cachorro não morde ele. Mas quando o cachorro vai para a criança mais nova, a criança fica assustada e qual é o instinto dela? Sai correndo, larga a bicicleta e sai correndo. Nessa hora que ele sai correndo e ele vira de costas, a criança vira uma presa, vira uma brincadeira, então estimula o cachorro a morder”, explicou.
Miguel também explicou que as atitudes que os vizinhos tomaram acabaram contribuindo para que o animal tivesse um comportamento ainda mais alterado.
“Na hora que o cachorro entra nesse estado, a obediência vai lá para baixo, mesmo que ele fosse treinado, é bem mais difícil você ter o controle sobre esse animal. E aí piora mais ainda quando as pessoas saem e começam a bater no cachorro. Que a gente bate no cachorro, a gente estimula o cachorro a morder mais. Você vê que o cachorro solta a criança e pega várias vezes. Nessa situação é super difícil porque você precisa afastar a criança do cachorro”, analisou.
g1 PB
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A mulher suspeita de matar a facadas e depois degolar o filho de 6 anos, em João Pessoa, segue internada em estado grave no Hospital de Trauma uma semana após o crime. Segundo o hospital, ela está em coma, entubada e o quadro clínico segue considerado grave.
O crime aconteceu na última sexta-feira, 20 de setembro. A suspeita de 26 anos reagiu à prisão, tentou atacar os agentes e precisou ser contida, tendo sido baleada 14 vezes, com os tiros atingindo a região do abdômen dela.
O g1 entrou em contato com a delegada Luísa Correia, que investiga o caso, mas a delegada informou que não irá repercutir o crime e o andamento das investigações. O caso é tratado como um homicídio com sinais de crueldade.
Relembre o caso
O crime aconteceu dentro do apartamento onde moravam, na sexta-feira (20), no bairro de Mangabeira IV, em João Pessoa. Foram os vizinhos da mulher que escutaram gritos da criança e barulhos vindo do imóvel e chamaram a polícia. Quando os policiais chegaram, encontraram a criança morta.
O tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, disse que os policiais encontraram a mulher sentada numa cadeira, com a cabeça do filho no colo. Foi nesse momento que ela teria tentado atacar os policiais e foi baleada.
A suspeita de 26 anos foi socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde está mantida sob custódia. A mulher segue internada na UTI da unidade hospitalar, está em coma e o estado é considerado grave. O hospital ainda informou que os disparos que ela recebeu foram na região do abdômen.
Mulher já foi paciente de hospital psiquiátrico
A Polícia Civil confirmou que a mulher foi paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, mas não informou o motivo da internação e quando ocorreu. Ainda segundo a polícia, o inquérito será finalizado em até 10 dias.
A suspeita morava no apartamento onde o crime foi cometido há cerca de um mês e não era uma pessoa conhecida pela vizinhança. Ninguém soube informar o que pode ter provocado o crime.
A jovem de 26 anos estudou em uma escola de Itambé, em Pernambuco, e se mudou para João Pessoa em 2020, conforme consta em suas redes sociais.
Policiais que tiveram que atirar contra a mulher passaram por acompanhamento psicológico
Os agentes da Polícia Militar da Paraíba que participaram da ocorrência da criança de seis anos que foi decapitada pela própria mãe, em João Pessoa, em 20 de setembro, passaram por acompanhamento psicológico. Os três agentes estão afastados preventivamente
De acordo com o tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão da PM, três agentes foram apresentados na segunda-feira (23), no espaço Viver Bem da Polícia Militar e passaram por uma avaliação psicológica.
Ainda segundo o tenente-coronel, é um procedimento de protocolo, e, inicialmente, os agentes foram levados para o acompanhamento porque tiveram que disparar contra a mulher para contê-la. A situação da decapitação foi um condicional da situação para o acompanhamento psicológico dos agentes.
g1 PB
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