Um diplomata russo baseado em Genebra e contrário à guerra na Ucrânia pediu demissão do cargo e afirmou, em uma carta, que "nunca" se sentiu tão "envergonhado" por seu país.
Boris Bondarev, assessor da Representação Permanente da Rússia na ONU em Genebra, enviou um e-mail aos colegas diplomatas anunciando sua decisão, que foi revelada pela ONG UN Watch e confirmada por várias fontes diplomáticas.
"A guerra agressiva iniciada por Putin contra a Ucrânia, e de fato contra o mundo ocidental, não é apenas um crime contra o povo ucraniano, mas também, talvez, o mais grave crime contra o povo russo", afirma a carta, publicada pelo embaixador holandês Robert Gabrielse, acompanhada da palavra "Corajoso".
A renúncia, que várias fontes dizem não ser a primeira de um diplomata russo pelos mesmos motivos, deve encorajar outros colegas a seguirem o exemplo, afirmou o diretor da UN Watch, Hillel Neuer.
R7
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No discurso de abertura da 75ª AMS (Assembleia Mundial da Saúde), em Genebra, na Suíça, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu o fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde como “pilar principal” para o enfrentamento de emergências sanitárias. Ele afirmou que a estrutura do modelo brasileiro permitiu que o país pudesse aumentar a capacidade de atendimento e reduzir os efeitos da pandemia de Covid-19.
“O Brasil, consoante o defendido nesta assembleia, tem um dos maiores sistemas de acesso universal do mundo. Durante a pandemia, investimos mais de US$ 110 bilhões no nosso SUS, o que permitiu triplicar nossa capacidade de vigilância e ampliar a atenção primária e especializada à saúde."
Em seu pronunciamento, Queiroga não mencionou as estatísticas sobre a Covid-19 no Brasil. O país é o segundo do mundo em número absoluto de mortes pela doença. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), houve mais de 665 mil mortes pela doença desde o início da pandemia. Apenas os Estados Unidos tiveram mais óbitos: 993 mil, segundo a OMS. Em terceiro lugar aparece a Índia, com 524 mil mortes.
Em número de casos, o Brasil ocupa a terceira posição, com 30,7 milhões de confirmações. Nesse quesito, Estados Unidos (82,1 milhões) e Índia (43,1 milhões) lideram o ranking, de acordo com a organização.
A Assembleia Mundial da Saúde é organizada pela OMS para debater temas como estratégias de combate a doenças e respostas às emergências de saúde pública. O evento reúne ministros de países-membros da entidade.
Neste domingo (22), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a pandemia de Covid-19 "certamente não acabou", apesar de um declínio nos casos relatados desde o pico da variante Ômicron. Ele afirmou aos governos que "baixamos a guarda por nossa conta e risco". "Reduzir os testes e o sequenciamento significa que estamos nos cegando para a evolução do vírus", disse. Ele também observou que quase 1 bilhão de pessoas em países de baixa renda ainda não foram vacinadas.
Queiroga começou seu discurso dizendo que o governo brasileiro “defende, de forma intransigente, a vida desde a concepção, a liberdade, a paz e o respeito à soberania dos estados”. Ele afirmou que o presidente Jair Bolsonaro atuou para preservar vidas, “conciliando o equilíbrio econômico e a justiça social”. O ministro também declarou que o governo combateu a corrupção, “que retira oportunidades de os cidadãos acessarem o sistema de saúde, impedindo a realização de políticas públicas essenciais”.
Vacinas e investimento
Queiroga falou sobre o sucesso da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil, mencionando que o país imunizou cerca de 80% da população (com o esquema vacinal primário – duas doses). O ministro disse que foram adquiridos 650 milhões de doses de vacinas.
“Avançamos na aplicação das doses de reforço e temos vacinas para garantir aos brasileiros o acesso livre a essa importante política de saúde. No último ano, reduzimos em 90% o número de óbitos”, afirmou.
Queiroga defendeu o “acesso justo e equitativo às vacinas”, dizendo que o Brasil doou 5,6 milhões de doses e 86 milhões de dólares “para nos somarmos aos esforços da OMS na ampliação da cobertura global de vacinação contra a Covid-19”.
Ele também destacou o investimento na produção de vacinas e tratamentos em solo nacional, afirmando que houve lucros expressivos da indústria. “É imperativo que tenhamos, em curto prazo, vacinas ainda mais seguras, eficazes e custo-efetivas que garantam mais proteção diante de novas variantes do vírus.”
Queiroga disse que o Brasil vai atuar para ampliar o acesso “justo e equitativo” a terapias para conter a progressão da Covid-19. O ministro não mencionou quais são os métodos disponíveis.
Assembleia
A 75ª edição da Assembleia Mundial de Saúde acontece entre 22 e 28 de maio. O tema deste ano é Saúde pela Paz, Paz pela Saúde. Haverá a nomeação do próximo diretor-geral da OMS e estão previstas também discussões em torno do novo tratado sobre pandemias e o fortalecimento do Regulamento Sanitário Internacional.
No evento são discutidas estratégias globais de segurança alimentar, saúde bucal e pesquisa e inovação em tuberculose. Na última sexta-feira (20), a OMS publicou uma compilação anual de estatísticas de saúde para os 194 Estados-membros. O Relatório de Resultados 2020-2021, também publicado antes da AMS, resume as realizações e os desafios da organização na implementação do orçamento-programa. Os dois documentos servem como subsídio para os debates do encontro.
O evento é aberto a países-membros, observadores, representantes convidados da ONU, outras organizações intergovernamentais e atores não estatais. Delegados da assembleia, agências parceiras, representantes da sociedade civil e especialistas da OMS também discutem prioridades para a saúde pública em uma série de mesas-redondas estratégicas.
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O Kremlin disse, nesta segunda-feira (23), que o Ocidente havia desencadeado uma crise alimentar global ao impor as sanções mais severas da história moderna à Rússia por causa da guerra na Ucrânia.
A guerra, e a tentativa do Ocidente de isolar a Rússia como punição, fez com que o preço dos grãos, do óleo de cozinha, dos fertilizantes e da energia subisse.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, disse na quarta-feira (18) que estava em intenso contato com Rússia, Ucrânia, Turquia, Estados Unidos e União Europeia em um esforço para restaurar as exportações de grãos da Ucrânia, à medida que a crise alimentar global se agrava.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o Kremlin havia concordado com a avaliação das Nações Unidas de que o mundo enfrenta uma crise alimentar que poderá causar fome.
"A Rússia sempre foi um exportador de grãos bastante confiável", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. "Nós não somos a fonte do problema. A fonte do problema que leva à fome no mundo são aqueles que impuseram sanções contra nós e as próprias sanções", completou.
A Rússia e a Ucrânia, juntas, são responsáveis por quase um terço do abastecimento mundial de trigo.
A Ucrânia também é um grande exportador de milho, cevada, óleo de girassol e óleo de colza, enquanto a Rússia e Belarus, que apoiou Moscou na guerra e também está sob sanções, respondem por mais de 40% das exportações globais de potássio, usado em fertilizantes.
As Nações Unidas disseram que 36 países importam mais da metade de seu trigo da Rússia e da Ucrânia. Desses, alguns dos mais pobres são Líbano, Síria, Iêmen, Somália e República Democrática do Congo.
O Kremlin disse que a Ucrânia havia impossibilitado a navegação comercial ao instalar minas explosivas em suas águas.
A Ucrânia perdeu alguns de seus maiores portos marítimos, como Kherson e Mariupol, para a ocupação russa e teme que Moscou possa tentar tomar um terceiro porto, o de Odessa.
Peskov disse que a Rússia não havia impedido a Ucrânia de exportar grãos para a Polônia por via ferroviária, um método muito mais lento, apesar do fato de o Ocidente estar enviando armas na direção oposta.
Um funcionário da agência de alimentos das Nações Unidas disse há duas semanas que quase 25 milhões de toneladas de grãos estavam presos na Ucrânia devido a desafios de infraestrutura e bloqueio dos portos marítimos.
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, acusou a Rússia, na quinta-feira, de usar alimentos como arma, fazendo "reféns" não só os ucranianos, mas também milhões de pessoas em todo o mundo.
Reuters
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O presidente ucraniano Volodmir Zelenski pediu nesta segunda-feira (23), em um discurso por videoconferência na abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, o fim de todo o comércio com a Rússia e a imposição "máxima" de sanções ao país, além de ter solicitado mais armas.
"Acredito que ainda não existem tais sanções [máximas] contra a Rússia, e deveria haver", disse Zelenski a um salão lotado no fórum, que a cada ano reúne na Suíça a elite econômica e política do planeta.
"Deveria haver um embargo ao petróleo russo, todos os bancos russos deveriam ser bloqueados, sem exceção, o setor de tecnologia russo deveria ser abandonado. Não deveria haver nenhum tipo de comércio com a Rússia", afirmou.
Ao mesmo tempo, o presidente da Ucrânia, país invadido pela Rússia em 24 de fevereiro, voltou a solicitar mais armas. "A Ucrânia precisa de todas as armas que pedimos, não apenas das que foram fornecidas", disse antes de completar que, se o país tivesse recebido o equipamento em fevereiro, "o resultado teria sido dezenas de milhares de vidas salvas".
A guerra na Ucrânia é destaque na edição 2022 do Fórum de Davos, que começou nesta segunda-feira na pequena estação de esqui suíça após dois anos de suspensão devido à pandemia. O evento conta com a presença de representantes do governo e do Parlamento de Kiev.
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se comprometeu nesta segunda-feira (23) com a defesa militar de Taiwan se a China tentar tomar pela força o controle da ilha autônoma, ao mesmo tempo que advertiu que Pequim "flerta com o perigo".
Biden fez as declarações em Tóquio durante uma visita oficial ao Japão, onde se reuniu com o primeiro-ministro Fumio Kishida. No fim de semana, ele visitou a Coreia do Sul.
O governo americano considera Japão e Coreia do Sul eixos da ofensiva dos Estados Unidos contra a crescente força comercial e militar da China, assim como sócios na aliança ocidental para isolar a Rússia após a invasão da Ucrânia.
Em uma entrevista coletiva conjunta, Biden e Kishida adotaram um tom firme a respeito da China e defenderam a "visão comum de [uma região] Indo-Pacífico livre e aberta". Também concordaram na necessidade de vigiar a atividade naval chinesa em uma região na qual Pequim tem grandes ambições.
Ao ser questionado se Washington atuaria militarmente contra Pequim em caso de tentativa chinesa de tomar o controle de Taiwan pela força, o presidente americano respondeu: "É o compromisso que assumimos".
"Concordamos com a política de uma só China, aderimos a ela... Mas a ideia de que Taiwan pode ser tomada à força não é apropriada, deslocaria toda a região e seria outra ação semelhante à da Ucrânia", disse Biden.
A China está "flertando com o perigo", acrescentou Biden, em referência ao número crescente de manobras chinesas com exercícios navais e obras de construção na região.
A China considera Taiwan uma província rebelde que deve ser integrada ao país, inclusive pela força, se necessário.
Pouco depois, a China respondeu rapidamente que está disposta a defender seus interesses nacionais em Taiwan.
"Ninguém deveria subestimar a firme determinação, a firme vontade e capacidade do povo chinês de defender a soberania nacional e a integridade territorial", disse o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Wang Wenbin.
"A questão de Taiwan é um tema puramente interno da China", acrescentou.
RÚSSIA DEVE "PAGAR O PREÇO"
Biden também atacou o governo russo, que "tem que pagar um preço a longo prazo por sua barbárie na Ucrânia, em referência às sanções impostas por Washington e seus aliados.
"Não se trata apenas da Ucrânia", declarou Biden. "Se as sanções não forem mantidas em muitos aspectos, que sinal enviaríamos à China sobre o custo de uma tentativa de tomar Taiwan pela força?", perguntou.
Na terça-feira (24), Biden tenta reforçar a liderança americana na região Ásia-Pacífico em uma reunião de cúpula com os chefes de Governo da Austrália, Índia e Japão, o grupo conhecido como Quad.
A Índia, no entanto, se recusou a condenar até o momento de maneira aberta a guerra na Ucrânia ou a reduzir os negócios com a Rússia. Biden terá uma reunião com o primeiro-ministro indiano Narendra Modi.
A viagem de Biden pela Ásia é marcada pelo temor de que a Coreia do Norte teste um míssil com capacidade nuclear ou até mesmo uma bomba, o que não aconteceu durante a visita a Seul.
Mas a ameaça persiste, de acordo com o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
"Se a Coreia do Norte agir, estaremos preparados para responder. Se a Coreia do Norte não agir, terá a oportunidade, como já afiramos, de comparecer à mesa de negociações", declarou.
Pyongyang rejeitou até o momento os pedidos americanos de diálogo, segundo fontes da Casa Branca, ignorando inclusive as ofertas de ajuda para combater um surto repentino de Covid-19.
NOVA INICIATIVA COMERCIAL
Ao mesmo tempo, o presidente americano anunciou nesta segunda-feira em Tóquio o lançamento de uma iniciativa econômica para a região Ásia-Pacífico, que inicialmente terá 13 países-membros, incluindo a Índia e o Japão, mas sem a China.
"Estados Unidos e Japão, ao lado de outros 11 países, lançarão a Iniciativa Econômica Indo-Pacífico", disse Biden sobre o mecanismo, que não será um acordo de livre-comércio. O marco prevê a integração em quatro áreas cruciais: economia digital, cadeias de abastecimento, energias verdes e luta contra a corrupção.
"É um compromisso para trabalhar com nossos amigos próximos e sócios na região, diante de desafios para garantir a competitividade econômica no século XXI", acrescentou o presidente americano, que disse considerar a suspensão de algumas barreiras alfandegárias para a China.
O governo dos Estados Unidos não tem grande interesse em retornar a um acordo comercial vinculante com a Ásia depois que o ex-presidente Donald Trump se retirou, em 2017, do Tratado de Parceria Transpacífica.
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O mercado imobiliário brasileiro apresentou queda de 42,5% no número de lançamentos no primeiro trimestre de 2022, na comparação com o quatro trimestre de 2021, informou hoje (23) a Câmara Brasileira da Indústria da Construção. O número de lançamentos também apresentou uma queda de 7,6% na oferta final de empreendimentos. Segundo a CBIC, o aumento no preço de insumos e a conjuntura econômica pesaram na redução.
O levantamento, que colheu informações do mercado da indústria da construção em 196 cidades de todas as regiões do país, também mostrou queda nos três primeiros meses do ano no número de lançamentos de unidades do programa Casa Verde e Amarela, em relação ao último trimestre de 2021.
As unidades foram reduzidas em 40,4% e a oferta final em 11,1%. A CBIC disse que os números são afetados pelo aumento dos preços e dos custos dos materiais da construção civil, pela falta de confiança para novos lançamentos dos empresários e incorporadoras e pela queda do poder aquisitivo das famílias.
"O tempo todo falamos do efeito aumento de custo que impacta no preço de venda e isso está muito claro no Casa Verde e Amarela, que tem puxado nos últimos tempos a habitação de mercado", disse o presidente da CBIC José Carlos Martins durante coletiva para apresentação dos dados.
De acordo com Martins, o aço foi o material que mais impactou no aumento total do custo das obras. Ele citou o exemplo de construção de uma ponte, que teve alta nos custos do material utilizado de cerca de 73% no período de julho de 2020 a julho de 2021.
"Quando a gente analisa uma ponte, por exemplo, o aumento foi e 73% de custo por um único item que é o aço. No caso do Casa Verde e Amarela esse impacto foi de 34% em um único item", apontou.
Martins disse que a redução na alíquota de importação do insumo, juntamente com outros 10 produtos, anunciada pelo governo para conter a alta da inflação, diminuiu um pouco a pressão no aumento de custo. Entretanto, ainda há necessidade de debater a estabilização dos preços com a cadeia de produção.
Programa habitacional
No primeiro trimestre de 2022 foram lançadas 22.334 unidades do Casa Verde e Amarela, o que representou 42% do total de empreendimentos lançados. Já para os demais padrões, foram 30.738 unidades, 58% do total. Foram vendidas, no período, 36.827 unidades do Casa Verde e Amarela (50%), e 37.096 unidades dos demais padrões, o que mostra a demanda por unidades do programa.
A CBIC defende alterações no programa em pontos como: o aumento no valor do subsídio dado; regulamentação de um fundo garantidor, para que os empresários possam voltar a aumentar o número de empreendimentos e melhorias de concessão do crédito.
Petrucci disse ainda que o cenário mostra que empresários e incorporadoras não estão repassando os impactos do aumento de custo em empreendimentos com obras em andamento. "A gente percebe que o aumento de custos pegou mais forte e que os empresários administraram os impactos do aumento de custo dos empreendimentos com obras em andamento. Porém, para os novos lançamentos, é inevitável esse repasse no preço de venda", disse.
Lançamentos
O comparativo das regiões nos lançamentos do Casa Verde e Amarela mostra o Norte com 85% de participação, o Nordeste com 51%, o Sudeste com 44%, o Sul com 32% e o Centro-oeste com 24%.
Em unidades vendidas, a região Sudeste lidera com 56%, seguido do Nordeste (52%), Norte (49%), Centro-oeste (40%) e Sul (36%). Já a participação da oferta final representa: Sudeste (46%), Nordeste (44%), Centro-oeste (31%), Norte (29%) e Sul (25%).
Já no mercado imobiliário como um todo, em relação ao 4º trimestre de 2021, o Sudeste foi a região que mais registrou queda nos lançamentos com 52%, seguida da Região Norte (51,2%), Sul (39,7%), Centro-oeste (8,2%) e Nordeste (7,1%).
Já em comparação com o 1º trimestre de 2021, as regiões Centro-oeste e Sudeste registram alta de 11,4% e 7,5%, respectivamente. As demais apresentaram queda: Sul (27,9%), Norte (5,7%) e Nordeste (1,7%).
A CBIC disse que em relação às vendas, existiu uma tendência de crescimento desde o 1º trimestre de 2017, mas a partir do 2º semestre de 2021, começaram a estabilizar. Em relação ao 4º trimestre de 2021, o número de unidades residenciais vendidas subiu 2,2%.
Em comparação com o trimestre anterior, três regiões apresentaram alta: Centro-oeste (13,9%), Sul (13,4%) e Nordeste (8,6%). As outras regiões registraram queda: Sudeste (4,4%) e Norte (2,1%).
Oferta final
No que diz respeito à oferta final de unidades, em comparação com o 4º trimestre de 2021, todas as regiões brasileiras apresentaram queda: Sul (9,3%), Sudeste (7,3%), Nordeste (7,2%), Norte (7,1%) e Centro-Oeste (5,2%).
Agência Brasil
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Um balanço divulgado hoje (23) pela Receita Federal aponta que, até as 11 horas, 25.094.079 pessoas já haviam enviado suas declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) 2022, ano-base 2021.
O número equivale a cerca de 73% do total de 34,1 milhões de declarações esperadas. O prazo final para entrega da declaração é dia 31 de maio. Nesse mesmo dia, começa a ser pago o primeiro lote de restituição.
“Não deixe para a última hora. A oito dias do encerramento do prazo para a entrega da declaração é bom alertar que quem estiver obrigado a entregar a declaração e não o fizer até o fim do prazo estará sujeito à multa”, alertou a Receita em nota.
Multa
O valor da multa é de 1% ao mês, sobre o valor do imposto de renda devido, limitado a 20% do valor do imposto de renda. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.
A punição é gerada no momento da entrega da declaração e a notificação de lançamento fica junto com o recibo de entrega. O contribuinte terá 30 dias para pagar. Após este prazo, começam a correr juros de mora (taxa Selic).
No caso de declarações com direito à restituição, se a multa não for paga dentro do vencimento, ela será descontada, com os respectivos juros, do valor do imposto a ser restituído.
Agência Brasil
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O Brasil quer agregar valor a produtos exportados para a China, em especial, àqueles ligados a soja, minério de ferro e petróleo. As diretrizes que estão sendo elaboradas nos planos bilaterais com o país asiático devem favorecer a abertura das relações e investimentos em setores como agricultura, saúde e comunicações, além de infraestrutura, comércio, educação e sustentabilidade.
As afirmações foram feitas hoje (23) pelo vice-presidente, Hamilton Mourão, referindo-se ao que foi debatido pouco antes, durante a 6ª Sessão Plenária da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) no Itamaraty.
“Queremos agregar valor nas três commodities que mais exportamos para a China: soja e derivados, minério de ferro e petróleo”, disse. “E queremos abertura para novos produtos. Hoje, discutimos a questão do trigo que será produzido na Bahia, no Ceará e e em Roraima”, acrescentou.
O vice-presidente disse também que o Brasil tentará se beneficiar de alguns fundos verdes criados pelos chineses. “Ano passado, eles [os chineses] criaram um fundo de apoio a ações de combate ao desmatamento visando a promoção do desenvolvimento sustentável da Amazônia. Estamos discutindo formas de termos acesso a esse fundo”.
Caminho traçado
Mourão acrescentou que os documentos que estão sendo elaborados – nas reuniões envolvendo os dois países – estabelecem orientações que deverão ser mantidas pelo próximo governo. “Dois planos avançarão independentemente do governo que for eleito: o estratégico, que vai até o final da década; e o executivo, que vai até o final de 2026”, disse.
“O governo que assumir encontrará o caminho traçado, com previsibilidade dos objetivos comuns”, acrescentou, ao detalhar que os planos têm, entre suas prioridades, a participação chinesa em projetos de infraestrutura previstos pelo Programa de Parcerias de Investimento (PPI), em especial visando a construção do corredor bioceânico que ligará o Brasil ao Pacífico a partir da fronteira com a cidade paraguaia de Porto Murtinho.
Agência Brasil
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A Caixa Econômica Federal paga nesta segunda-feira (23) a parcela de maio do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4. O valor mínimo do benefício é R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava nos dez últimos dias úteis do mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre datas de pagamento, valor do benefício e composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, 3 milhões foram incluídas.
Benefícios básicos
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga emprego ou tenha filho que se destaque em competições esportivas, científicas ou acadêmicas.
Podem receber o benefício famílias com renda per capita até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e até R$ 200, em condição de pobreza.
Benefício permanente
Na semana passada, o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a medida provisória que torna o Auxílio Brasil de R$ 400 um benefício permanente. A sanção foi publicada no Diário Oficial da União.
A proposta inicial do governo federal previa que esse valor valesse apenas até dezembro de 2022. Os parlamentares, no entanto, decidiram tornar o valor permanente, e o texto aprovado pelo Senado, no último dia 4, já tornava o piso de R$ 400 permanente com a inclusão de uma espécie de complemento ao valor do Auxílio Brasil. Antes, o benefício tinha o tíquete médio de R$ 224.
De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o governo gasta cerca de R$ 47,5 bilhões anuais só com o volume regular do Auxílio Brasil. A estimativa é que o governo precise desembolsar outros R$ 41 bilhões por ano para bancar o valor complementar ao benefício.
“A sanção presidencial é importante para efetivar o Programa Auxílio Brasil, tornando-o perene à sociedade, mitigando o gargalo financeiro relativo aos mais necessitados”, disse a pasta.
Agência Brasil
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Foi preso neste fim de semana o homem suspeito de matar um jovem venezuelano, em março de 2022, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa. A prisão ocorreu no último sábado (21) no bairro Colinas do Sul. Ele também é investigado por diversos crimes patrimoniais, como roubos a motocicletas, comércios e arrastões.
Venezuelano morto em João Pessoa era estudante universitário antes de se mudar para o Brasil
O suspeito resistiu à prisão, inclusive atirando contra a equipe. Ele foi capturado e atendido no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, depois foi interrogado e encaminhado à carceragem.
O jovem imigrante venezuelano de 26 anos, identificado como Jean Carlos Cabello Aguillera, foi morto no dia 17 de março, após ser atingido por um tiro, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa.
De acordo com o delegado Claudio Marques, ele seguia em uma motocicleta na rua onde morava, quando foi abordado por dois homens que estavam a pé. Jean recebeu um tiro na região do tórax e teve a moto roubada. A principal linha de investigação é de latrocínio.
g1 PB
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