O governador João Azevêdo anunciou, nesta segunda-feira (23), durante o programa semanal Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, a antecipação da primeira parcela do décimo terceiro salário para todos os servidores públicos estaduais para o dia 10 de junho.
Além disso, o gestor estadual também assegurou o pagamento dos salários referente ao mês de maio para os próximos dias 30 e 31. No total, as folhas somam um impacto financeiro superior a R$ 713 milhões, que serão injetados na economia do estado em 12 dias, garantindo o fortalecimento dos setores de comércio e serviços.
“Essa tem sido uma constante no nosso governo, mantendo o pagamento em dia, dentro do mês trabalhado. Com essa injeção de mais de R$ 713 milhões na economia, estamos gerando renda, emprego e auxiliando os servidores estaduais a se planejarem para o mês de junho”, destacou o chefe do Executivo estadual.
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O ex-presidente Lula, pré-candidato do PT à Presidência da República, afirmou nesta terça-feira (24) que o presidente Jair Bolsonaro tem "rabo preso" e que precisa ter "coragem" para mudar a política de preços da Petrobras.
Lula deu a declaração um dia depois de Bolsonaro fazer nova troca no comando da Petrobras. Após 40 dias no cargo, José Mauro Ferreira Coelho foi demitido e, para o lugar dele, foi indicado Caio Mário Paes de Andrade, atual secretário de Desburocratização do Ministério da Economia.
Trata-se da terceira mudança no comando da estatal no governo Bolsonaro, e a segunda neste ano.
As trocas ocorrem em meio à disparada nos preços dos combustíveis no Brasil, provocada por fatores como a disparada no preço internacional do petróleo devido à guerra na Ucrânia.
"O Bolsonaro precisa parar de falar bobagem, precisa parar de ficar dizendo que tem vontade de dar murro na mesa. Não é trocando o presidente [da Petrobras], não. Se a Petrobras é tão importante, assuma ele a presidência da Petrobras. O que ele tem que ter é coragem. Porque, na verdade, o que ele tem é o rabo preso aos preços internacionais", disse Lula em entrevista à Rádio Mais Brasil News.
O encarecimento dos combustíveis, e o forte impacto dele na inflação no país, têm gerado desgaste a Bolsonaro, que neste ano tentará a reeleição.
Cobrado, o presidente passou a criticar a política da Petrobras, que considera valores praticados no mercado internacional, em dólar, para formar os preços dos combustíveis vendidos dentro do Brasil.
Bolsonaro também tem criticado os lucros obtidos pela estatal. A União, porém, é controladora da empresa e recebe participação nesses lucros.
Moro vira réu
Na entrevista, Lula também comentou sobre a decisão da Justiça Federal do Distrito Federal de tornar o ex-juiz Sergio Moro réu em ação que pede o ressarcimento dos cofres públicos por alegados prejuízos à Petrobras decorrentes da Operação Lava Jato. A ação foi apresentada por parlamentares do PT.
Lula diz querer que Moro tenha um julgamento “decente, digno, respeitoso”, além do direito da presunção de inocência. O petista foi condenado por Moro durante a Lava Jato, mas as condenações acabaram anuladas após decisão do Supremo Tribunal Federal considerar o ex-juiz parcial no julgamento.
“Eu, pessoalmente, acho que o Moro cometeu um crime contra esse país. O prejuízo que esse país teve com o carnaval que o Moro provocou país é muito grande. Foram praticamente 170 bilhões de reais que deixaram de ser investidos, foram 4,5 milhões de pessoas que perderam o seu emprego. Foi a destruição da indústria do Brasil, da engenharia civil brasileira”, afirmou Lula.
g1
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Além de trocar José Mauro Ferreira Coelho por Caio Paes de Andrade na presidência da Petrobras, Jair Bolsonaro (PL) quer também a substituição de diretores e do conselho de administração da empresa. O foco é um só: intervir no preço dos combustíveis para evitar prejuízos à campanha de reeleição.
Desde que Bento Albuquerque caiu do cargo de ministro das Minas e Energia, Paulo Guedes, ministro da Economia, recuperou poder na estatal e conseguiu emplacar não só o substituto de Bento – Adolfo Sachsida – como indicar o novo presidente da Petrobras.
Segundo o blog apurou, a ala política defendia uma medida mais rápida para diminuir o impacto do reajuste dos combustíveis, como um subsídio – ao que Guedes era contra.
Quando Guedes ganhou a queda de braço e colocou Sachsida à frente das Minas e Energia, ganhou também o sinal verde para fazer mudanças em outros postos estratégicos da Petrobras – como diretorias e conselho – para conter novos reajustes.
Nesse sentido, uma das ideias em discussão no governo é conseguir alargar o espaço entre os reajustes dos preços nas refinarias – por exemplo, garantir um intervalo de 100 dias ou mais entre eles.
A avaliação é que, embora essa alteração não garanta preços mais baixos, pelo menos o governo conseguiria reduzir o número de vezes que o assunto voltaria ao centro do debate público daqui até a eleição.
Cem dias não é um intervalo trivial. De acordo com um levantamento do Observatório Social da Petrobras, desde 2009 nunca houve um espaçamento desse tamanho entre os reajustes da gasolina, por exemplo. O maior intervalo até aqui é o atual, 73 dias.
Essa ameaça de mudanças assusta o mercado. Não à toa, ações da Petrobras na bolsa de Nova York abriram esta terça-feira (24) em forte queda.
E não é certo que, mesmo que o governo queira, as alterações venham a ocorrer, pois dependeriam de passar pelo crivo da política de governança da estatal.
Entre assessores políticos de Bolsonaro, a solução para os preços nos combustíveis, agora, está nas mãos de Paulo Guedes: e esse grupo – integrado por políticos do Centrão – teme que as medidas propostas pela Economia não ocorram a tempo de blindar o presidente do desgaste eleitoral do tema.
g1
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A Justiça do Distrito Federal aceitou o pedido do PT para tornar o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) réu em uma ação popular que pede ressarcimento por possíveis danos causados pela atuação do ex-magistrado na Operação Lava Jato. Moro deve apresentar a defesa inicial nos próximos dias.
O PT alega que a atuação do juiz caso levou ao "prejuízo de R$ 142,6 bilhões à economia e a perda de 4,4 milhões de empregos". A denúncia também aponta irregularidade na interceptação de conversas telefônicas de advogados e questiona a condução coercitiva do ex-presidente Lula, em 4 de março de 2016.
Nas redes sociais, o deputado Rui Falcão (PT-SP), um dos coordenadores da campanha à Presidência de Lula, comemorou a decisão assinada pelo juiz federal Charles Renaud Frazão. "Grande vitória! Moro, juiz venal e agora réu, vai ter que se explicar pelos prejuízos que causou ao povo brasileiro", postou. Também assinam a ação os parlamentares Erika Kokay (DF), José Guimarães (CE), Natália Bonavides (RN) e Paulo Pimenta (RS).
Em nota, Moro minimizou a ação popular do PT e disse que se defenderá assim que notificado pela Justiça. "Todo mundo sabe que o que prejudica a economia é a corrupção e não o combate a ela. A inversão de valores é completa", disse. "Em 2022, o PT quer, como disse Geraldo Alckmin, não só voltar a cena do crime, mas também culpar aqueles que se opuseram aos esquemas de corrupção da era petista.”
Domicílio eleitoral
Moro também é alvo do PT em outra ação, que contesta o domicílio eleitoral do ex-juiz. Nesta segunda-feira (23), a Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo opinou pela legalidade da mudança de domicílio eleitoral do ex-magistrado. Segundo o órgão, o ex-magistrado comprovou não apenas ter um endereço na capital paulista, como ter laços afetivos com a cidade.
A ação movida pelo PT questionava a transferência de domicílio de Moro, alegando que “não possui vínculos com o estado de São Paulo, tampouco, com a cidade de São Paulo, a fundamentar o pedido de transferência.”
“Fico feliz pela análise técnica realizada pelo Ministério Público Eleitoral. Foi desmascarada a manobra eleitoral do PT que me teme como candidato em São Paulo”, disse Moro. Apesar da manifestação, a ação ainda será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral de SP.
R7
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Empossado há 40 dias, o químico José Mauro Ferreira Coelho foi demitido do cargo de presidente da Petrobras nesta segunda-feira (23). Caio Mario Paes de Andrade é o indicado para substitituí-lo.
Formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, Caio Mario tem pós-graduação em Administração e Gestão pela Universidade Harvard e é mestre em Administração de Empresas pela Universidade Duke, ambas nos Estados Unidos.
Coelho tomou posse como presidente da Petrobras no dia 14 de abril — o químico foi o terceiro a ocupar o posto na estatal durante o governo Bolsonaro, depois de Joaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco.
O químico deixou o comando da estatal pelos mesmos motivos que seus antecessores: os reajustes feitos no preço dos combustíveis, que têm irritado Bolsonaro no ano em que o presidente busca a reeleição. No início deste mês, sob a chefia de Coelho, a empresa anunciou aumento de 8,8% do diesel nas refinarias — o litro passou de R$ 4,51 para R$ 4,91.
Bolsonaro é crítico da política adotada pela Petrobras, a PPI (Preços de Paridade Internacional), que faz com que o preço da gasolina, do etanol e do diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.
Em sua primeira videoconferência realizada com acionistas, Coelho defendeu a atual política de preços dos combustíveis. "Não podemos nos desviar da prática de preços de mercado", disse o então presidente.
Recentemente, durante uma de suas lives semanais, Bolsonaro subiu o tom e afirmou que o lucro de R$ 44 bilhões obtido pela empresa no primeiro trimestre deste ano era um "estupro" e pediu que a estatal não fizesse reajustes.
O presidente recusou-se a comentar, em 15 de maio, uma eventual troca no comando da estatal e disse que a medida cabe ao ministro de Minas e Energia. "Pergunta para o Adolfo Sachsida. Ele é o ministro de Minas e Energia e trata disso. E eu deixo bem claro que todos os meus ministros, sem exceção, têm carta branca para fazer valer aquilo que acharem melhor para o seu ministério", disse.
Um dia depois, durante conversa com apoiadores, o presidente contou, sem dar mais detalhes, que tinha "mais coisa para acontecer" na estatal. "Eu faço a minha parte. Todo mundo tem que colaborar, não é ganhar mais dinheiro na crise. É o que infelizmente alguns setores fazem, como a própria Petrobras. 'Ah tem o estatuto.' O estatuto está acima da lei, não está acima da Constituição. Então, tem o fim social da empresa", defendeu.
Recentemente, o governo acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) contra as políticas estaduais para cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o diesel. O ministro André Mendonça, indicado à Corte por Bolsonaro, atendeu ao pedido de medida cautelar e derrubou as medidas tomadas pelos estados.
Na tentativa de driblar a rejeição de parte do eleitorado pela escalada dos preços dos combustíveis, o novo ministro de Minas e Energia, em sua primeira medida no cargo, pediu estudos para a privatização da Petrobras e do Pré-Sal. O ministro Paulo Guedes, da Economia, anunciou que dará andamento ao projeto, que, segundo ele, tem o objetivo de ampliar a concorrência no setor de combustíveis.
Veja abaixo a íntegra da nota do Ministério de Minas e Energia
"O Governo Federal, como acionista controlador da Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, participa que decidiu promover alteração da Presidência da Empresa.
O Governo consigna ao Presidente José Mauro os agradecimentos pelos resultados alcançados em sua gestão, frente a Petrobras. O Brasil vive atualmente um momento desafiador, decorrente dos efeitos da extrema volatilidade dos hidrocarbonetos nos mercados internacionais.
Adicionalmente, diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel, mas sobre todos os componentes energéticos. Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade.
Assim, o Governo Federal decidiu convidar o Sr Caio Mário Paes de Andrade para exercer o Cargo de Presidente da Petrobras. O Sr Caio Paes de Andrade é formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, pós-graduado em Administração e Gestão pela Harvard University e Mestre em Administração de Empresas pela Duke University.
Portanto, o indicado reúne todos as qualificações para liderar a Companhia a superar os desafios que a presente conjuntura impõe, incrementando o seu capital reputacional, promovendo o continuo aprimoramento administrativo e o crescente desempenho da Empresa, sem descuidar das responsabilidades de governança, ambiental e, especialmente, social da Petrobras.
Por fim, o Governo renova o seu compromisso de respeito a governança da Empresa, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Petrobras."
R7
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O deputado federal Marcelo Ramos (PSD-AM) será destituído do posto de primeiro vice-presidente da Câmara. Ainda nesta semana, a Casa conduzirá uma eleição para a escolha do substituto dele.
A saída do parlamentar do cargo acontece após o ministro Alexandre de Moraes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reverter uma liminar que tinha concedido a favor do deputado, no fim de abril, que impedia o ex-partido de Ramos, o PL, de atuar para retirá-lo da vice-presidência da Câmara.
Ramos foi eleito para a vice-presidência da Câmara em fevereiro de 2021, quando ainda era do PL, tendo recebido 396 votos. Em dezembro do ano passado, contudo, ele deixou a legenda. O principal motivo foi o ingresso do presidente Jair Bolsonaro ao partido.
O deputado tinha procurado o TSE para tentar preservar a função na Câmara, afirmando que Bolsonaro pedia constantemente que o partido escolhesse outro deputado para ocupar a função dele. Moraes chegou a atender o pedido de Ramos, mas voltou atrás da decisão.
A eleição que definirá o substituto do deputado deve ser realizada na próxima quarta-feira (25). Nas redes sociais, Ramos manifestou-se sobre a saída do posto. "Quero dizer que respeito e cumpro a decisão do Ministro Alexandre de Moraes que, não julgou o mérito, mas a incompetência do TSE. Eu sou um democrata e jurei a Constituição, defendo as decisões judiciais até quando discordo delas", destacou.
"Não ligo pra cargo se o preço for meu silêncio em relação a inflação que está tirando o direito do pobre de comer, de comprar o gás, de pagar a conta de energia, acrescentou Ramos.
R7
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Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) revogou a criação do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Pandemia da COVID, nesta segunda-feira (23/5).
Instituído em 2021, um ano depois do início da pandemia, quando o país já contava com 300 mil mortos, o comitê era formado pelo chefe do Executivo federal, pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
No mesmo decreto, o governo revogou outras 22 medidas também ligadas ao combate à COVID-19. A lista foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira e deve entrar em vigor em 30 dias.
Lista de revogações:
Decreto nº 10.277
Cria o Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da COVID
Decreto nº 10.282
Estipula os serviços públicos e as atividades essenciais
Decreto nº 10.284
Altera prazo de vencimento das tarifas de navegação aérea
Decreto nº 10.288
Define atividades e os serviços relacionados à imprensa como essenciais
Decreto nº 10.289
Institui o Centro de Coordenação de Operações
Decreto nº 10.292
Define os serviços públicos e as atividades essenciais
Decreto nº 10.300
Composição do Centro de Coordenação de Operações
Decreto nº 10.308
Requisição de bens e serviços prestados por empresas públicas
Decreto nº 10.329
Define os serviços públicos e as atividades essenciais
Decreto nº 10.342
Define os serviços públicos e as atividades essenciais
Decreto nº 10.344
Define os serviços públicos e as atividades essenciais
Decreto nº 10.407
Proibição de exportações de produtos médicos, hospitalares e de higiene
Decreto nº 10.413
Autoriza o INSS a prorrogar o período das antecipações
Decreto nº 10.422
Prorroga os prazos de jornada e de salário e de suspensão temporária
Decreto nº 10.470
Prorroga os prazos de jornada e de salário e de suspensão temporária
Decreto nº 10.517
Prorroga os prazos de jornada e de salário e de suspensão temporária
Decreto nº 10.537
Altera o art. 154 do Regulamento da Previdência Social
Decreto nº 10.538
Desobriga o conscrito de participar da cerimônia de juramento à Bandeira Nacional
Decreto nº 10.543
Dispõe sobre o uso de assinaturas eletrônicas na administração pública federal
Decreto nº 10.659
Cria o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da COVID-19
Decreto nº 10.731
Prorrogação do prazo para a apresentação obrigatória para o alistamento militar
Decreto nº 10.752
Proibição de exportações de produtos médicos, hospitalares e de higiene
CB
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A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, confirmou neste segunda-feira (23) que um dos coordenadores do plano econômico da chapa Lula-Geraldo Alckmin conversou com os economistas Pérsio Arida e André Lara Resende para que eles participem da construção do plano de governo da aliança.
Nome de confiança de Alckmin, o economista Pérsio Arida já foi presidente do Banco Central e presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante as gestões dos ex-presidentes Itamar Franco e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Lara Resende é um dos formuladores do Plano Real (leia mais abaixo).
Segundo Gleisi, Aloizio Mercadante que está se reunindo com vários economistas para pedir ajuda na confecção do plano econômico que será apresentado na eleição deste ano pela chapa PT/PSB.
“Nós temos vários economistas participando [da elaboração do plano]. O próprio Aloizio Mercadante tem conversando com ele [Pérsio Arida] e como o André Lara Resende e outros nomes. Acho que até o Mercadante teve uma reunião com o Pérsio, se não me engano”, disse Gleisi Hoffmann.
“Nossa ideia é trazer todos os nomes que estão pensando mais ou menos como estamos pensando sobre a retomada do desenvolvimento econômico do Brasil”, completou.
Hoffmann participou nesta manhã em São Paulo de uma reunião com líderes dos setes partidos que formam a aliança dos candidatos para a eleição de 2022. Entre os partidos estão PSB, Solidariedade, PV, PSOL, PCdoB e Rede, além do próprio PT.
PDT de Ciro Gomes
Lula também participou da reunião pela manhã e, segundo o relato da presidente do PT, ele teria dito que “só falta o PDT” de Ciro Gomes no leque de partidos que o apoiam nesse primeiro.
“O presidente Lula fez questão de dizer que é a primeira vez que ele senta com o conjunto de partidos que representam aí esse campo progressista e democrático da centro-esquerda. Que em nenhuma outra eleição ele teve esse conjunto de partidos. Ele disse: ‘só falta o PDT aqui para compor esse campo totalmente’”, afirmou Gleisi .
Apesar da fala sobre o PDT, a presidente do PT negou que a aliança esteja conversando com lideranças do partido de Ciro Gomes para forçar uma desistência dele da corrida eleitoral.
“A gente tem que ter respeito com a candidatura alheia. Andaram dizendo que o PSB estava pressionando o PDT. Não é verdade. Não tem nenhuma pressão da nossa parte. Eu não tenho falado com o [Carlos] Luppi [presidente do PDT]. Se tem alguém falando, deve ser algum parlamentar. Mas da nossa parte não existe pressão. Isso não é correto e a gente respeita a legitimidade dos partidos em apresentarem candidatura”, declarou.
Quem é Pérsio Arida?
Conforme adiantado pelo blog da jornalista Andréa Sadi, da GloboNews, em março, Arida teve conversas com Aloizio Mercadante, presidente da Fundação Perseu Abramo, que tem discutido temas econômicos para a campanha de Lula- mas sem oficializá-lo como interlocutor do assunto.
Arida também não fechou nada com a campanha – mas virou o sonho de consumo de interlocutores de Lula e Alckmin, que querem sinalizar ao mercado uma espécie de "Carta aos Brasileiros 2.0" no pleito de 2022.
Na avaliação de assessores da campanha, o anúncio de Alckmin na vice de Lula teve, até aqui, efeito importante, mas simbólico: o ex-tucano é uma peça isolada no tabuleiro, e o comitê quer que ele atraia "os seus". Arida seria concretizar essa ideia, o efeito do que Alckmin pode fazer pela campanha – ampliando a ideia central da campanha de que a chapa é ampla e não apenas do PT.
Freio de arrumação
Nas últimas duas semanas, segundo o blog apurou, a campanha de Lula-Alckmin decidiu fazer também esse "freio de arrumação" na área econômica após o comando da campanha passar a receber diferentes relatos de empresários que o mercado não recebe bem quando a campanha envia como emissário para rodas de conversas a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o economista Gabriel Galípolo, que dizem desconhecer.
A empresários ligados ao PT, integrantes do mercado repetem que o anúncio da chapa Lula-Alckmin causou uma onda de que a campanha pode ir para o centro mas, em seguida, as declarações da cúpula do PT sobre a agenda econômica – como revisão de reforma trabalhista – frustrou setores do mercado.
Por isso, assessores de Lula e Alckmin passaram a defender como prioridades nas últimas semanas que, após o freio de arrumação na comunicação e entre aliados – com a reunião de partidos hoje – a próxima parada seja definir o responsável pela agenda econômica.
Outro empresário que alas mais ao centro da campanha defendem como interlocutor com o mercado é o nome do ex-ministro e empresário Walfrido Mares Guia.
R7
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O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que os problemas internos do PSDB para decidir o rumo do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) não atrapalham a terceira via. Segundo ele, Doria teve um ato de grandeza ao retirar a pré-candidatura à Presidência da República. O anúncio do tucano foi feito nesta segunda-feira (23) após longas discussões na legenda.
O Cidadania está com o MDB e o PSDB no grupo de partidos que se coloca como alternativa à polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonasro (PL). O grupo também tinha antes o União Brasil, que desistiu por acreditar que o projeto era inviável. Freire defende que a indefinição, que se prolongou ao longo de quase todo o primeiro semestre deste ano, não prejudica ou desgasta a terceira via.
"Onde não teve imbróglio para decidir candidatura? Até na candidatura do Lula teve problema, com o Alckmin, e ainda é complicada a aliança com o PSB. Tem que ter processo de discussão, isso é normal. Eu diria a você que o PSDB tem suas contradições, mas continua unido. O exemplo é o Eduardo Leite, que parecia que ia sair do partido, mas voltou", disse ao R7.
Desistência de Doria
Em anúncio nesta segunda, Doria falou que desiste de sua pré-candidatura por entender não ser a escolha da cúpula do PSDB. Ele afirmou que se retira do pleito com o “coração ferido, mas com a alma leve”.
Para Freire, Doria teve um "gesto de grandeza que promove uma unidade bem possível da terceira via em torno da Simone Tebet". "Claro que [Simone] terá apoio dos três. Eu acho que o Doria deu sinal para isso. Ele não renunciou a candidatura no sentido de ter a unidade daquela outra candidatura que existia como possibilidade da terceira via", afirmou, referindo-se ao ex-governador do Rio Grande do Sul.
O presidente do Cidadania também comentou o assunto nas redes sociais. "Um gesto de grandeza de João Doria que só aumenta o respeito que por ele temos e só fortalece a unidade da chamada Terceira Via, em torno da candidata Simone Tebet. Todo respeito ao gesto e a pessoa de João Dória e a unidade que ele possibilitou é o nosso caminho. Simone Tebet para presidente", escreveu no Twitter.
A saída de Doria do jogo estimulou um grupo do PSDB que queria a candidatura de Leite à Presidência. Ele foi derrotado por Doria nas prévias, mas ainda era visto como um nome mais viável do que o ex-governador de SP. Parlamentares ligados a Leite se reúnem para discutir esse assunto ainda nesta segunda-feira (23).
A questão, no entanto, não tem apoio da cúpula e do partido de São Paulo. Como já mostrado pelo R7, o cenário paulista foi decisivo para a saída de Doria de cena. O PSDB quer o apoio da Prefeitura de São Paulo, comandada por Ricardo Nunes (MDB), para que o governador de SP, Rodrigo Garcia (PSDB), tenha sucesso nas eleições. A negociação entre os dois partidos girava em torno deste apoio em troca de Tebet na cabeça de chapa ao Palácio. O governo paulista é de grande importância aos tucanos, que comandam o Palácio dos Bandeirantes desde 1994.
O próprio presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, defendeu nesta segunda, após anúncio do Doria, candidatura única com o MDB e Cidadania, citando o nome de Tebet. "Temos um entendimento de diálogo com o MDB, vamos dar um passo agora. O nome de Simone é o nome posto nessa construção", afirmou.
Vice
Um nome para a vice ainda precisará ser definido, uma vez que Doria não quer compor como o segundo nome da chapa. O PSDB se reúne na próxima terça-feira (24), ocasião em que a questão deve ser discutida. Freire afirma que é preciso consolidar a candidatura de Tebet antes de discutir vice, mas nega que o nome tenha que ser obrigatoriamente do PSDB. "Temos tempo. Até porque não é momento de definir a vice-presidência. Quem sabe, podemos ter ainda surpresas na terceira via", disse.
R7
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O prazo para a convocação dos candidatos inscritos na lista de espera para o primeiro processo seletivo de 2022 do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) termina às 23h59 (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (26).
No total, foram ofertadas 66,5 mil vagas no primeiro processo seletivo de 2022 do Fies e, segundo o Ministério da Educação (MEC), para todo o ano de 2022 serão 110 mil vagas. Inicialmente, a convocação seria feita até o dia 4 de maio.
De acordo com o MEC, a decisão de ampliar o prazo final de convocação da lista de espera do Fies 2022/1 tem como objetivo promover maior ocupação das vagas ofertadas pelo programa. Além disso, nesta edição não será realizado o processo de preenchimento de vagas remanescentes, o que também contribuiu para a prorrogação da data.
O que é o Fies
O Fies é um programa do MEC que concede financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos ofertados em instituições de ensino que aderiram ao programa. Para concorrer a uma das oportunidades do Fies, é preciso ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010.
Agência Brasil
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