O Tribunal Regional Eleitoral do Estado de São Paulo decide nesta terça-feira (7) se aceita a transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz Sergio Moro para São Paulo. A corte julga uma ação que acusa Moro de alterar o endereço apenas com interesse em sua candidatura.
O PT questiona decisão da 5ª Zona Eleitoral que aprovou o pedido de transferência de domicílio eleitoral de Moro. O partido argumenta, no processo, que o ex-magistrado não possui vínculos com o estado de São Paulo nem com a capital paulista e que a transferência tem o objetivo de viabilizar a candidatura dele.
Em março deste ano, Moro declarou o endereço de um hotel de São Paulo como seu local de residência. A defesa do ex-ministro da Justiça afirma que a decisão do cliente se fundamenta na "flexibilidade no direito da escolha do domicílio" e alega que ele mantém vínculos profissionais, políticos e comunitários com o estado.
De acordo com a legislação, para transferência de domicílio é necessário comprovar "vínculo residencial, afetivo, familiar, profissional, comunitário" ou de outra maneira que justifique o ato.
O plenário do TRE-SP é composto de sete juízes. Caso o pedido de domicílio eleitoral seja indeferido, Moro não poderá se candidatar no estado. Apesar de ainda não ter se lançado pré-candidato a nenhum cargo, o ex-juiz sugeriu que poderá concorrer a uma vaga no Senado pelo estado.
R7
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça pediu vista do julgamento que determinou o restabelecimento do mandato do deputado estadual pelo Paraná Fernando Francischini (PSL), cassado no ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob acusação de espalhar fake news sobre o sistema eleitoral. Os magistrados teriam até as 23h59 desta terça-feira (7) para inserir os votos no sistema, mas o caso foi interrompido assim que aberto.
O julgamento do caso ocorria no plenário virtual da corte após um pedido da ministra Cármen Lúcia, relatora de uma ação apresentada sobre o tema. Durante a tarde, o mérito do caso também deve ser avaliado no plenário da Segunda Turma da Corte. Na prática, o Supremo terá dois julgamentos sobre o mesmo caso.
De acordo com a advogada constitucionalista Vera Chemim, se em qualquer um dos dois processos houver uma decisão favorável ao deputado estadual, ele continua com o mandato.
A perda do mandato foi suspensa por decisão monocrática do ministro Nunes Marques. Francischini é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe do Executivo chegou a chamar de "absurda" a decisão da Justiça Eleitoral que retirou o cargo eletivo do parlamentar.
A decisão do ministro Nunes Marques gerou desconforto no Supremo, já que três dos sete ministros do TSE também são magistrados do STF. O relator do processo contra Francischini na corte eleitoral foi o ministro Alexandre de Moraes. Nos bastidores, magistrados afirmam que a tendência é que a decisão do ministro Nunes Marques seja derrubada.
R7
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou virtualmente de um evento para promover candidatos negros nas eleições. Em isolamento domiciliar após ter sido diagnosticado com Covid-19 no domingo (5), Lula teve o discurso transmitido ao vivo em um telão na Ocupação Nove de Julho, na região central de São Paulo, no começo da noite desta segunda-feira (6) .
A tosse interrompeu a fala do ex-presidente em algumas ocasiões. O petista disse que, por estar com Covid-19, está "tirando uns dias" para se cuidar.
Em nota divulgada no domingo, a assessoria de Lula chegou a informar que a participação do ex-presidente nas agendas desta segunda seria cancelada, mas o ex-presidente fez o discurso de casa.
No mesmo comunicado, a assessoria informou ainda que tanto o ex-presidente quanto Janja, sua esposa, que também está com Covid, "estão bem, o ex-presidente assintomático e Janja com sintomas leves", e que eles "ficarão em isolamento e acompanhamento médico nos próximos dias".
Com gritos de “olê olê olê olá, Lula, Lula” vindos da plateia, predominantemente negra, o pré-candidato começou seu discurso celebrando o legado do PT e listou conquistas da população negra durante os governos do partido, como o aumento do percentual de pretos e pardos nas universidades públicas.
“O PT tem um legado que, se não for o maior legado que nós poderíamos fazer, é um legado que foi construído a partir da capacidade de luta do movimento negro brasileiro”, disse Lula durante o lançamento do projeto Quilombo nos Parlamentos.
Discurso de Lula
Com discurso focado em exaltar as conquistas do movimento negro, Lula trouxe números para falar das mudanças vividas pela população preta e parda nos últimos anos.
Além disso, o ex-presidente também elogiou a organização da Coalizão Negra por Direitos para promover candidatos às Casas Legislativas.
“Bendito o momento em que vocês decidiram entrar na política. Bendito o momento em que vocês decidiram se organizar e construir uma plataforma a partir do dia a dia da vida de vocês”, afirmou Lula.
“Em 1978, quando eu fui a Brasília para reivindicar algumas coisas, quando eu cheguei lá, eu descobri que só tinha dois deputados operários. Eu fiquei pensando: 'Como eu sou babaca, como eu posso querer que o Congresso vote coisa pelo trabalhador se lá não tem trabalhador?'”, perguntou.
O petista também declarou que o Brasil precisa "ser resultado da nossa cor".
“O nosso país tem que ser resultado da nossa cor, e os negros e as negras do país não são a minoria, são a maioria. Lamentavelmente o povo foi reduzido a ser tratado como se fosse de segunda classe”, disse.
“Eu que estou com Covid agora, que estou tirando uns dias agora para me cuidar, eu queria dizer para vocês parabéns. Que Deus abençoe a cada um de vocês. Não tenham medo de falar”, completou.
Projeto Quilombo nos Parlamentos
O evento do qual Lula participou faz parte de uma iniciativa para aumentar a representatividade negra na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas, e vai apoiar mais de 100 pré-candidaturas.
Atualmente, apenas 5% dos deputados federais brasileiros se identificam como pretos. Outros 20% se denominam pardos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), 9,4% da população brasileira se declara preta, e 46,8% se identifica como parda.
O projeto Quilombo nos Parlamentos, criado pela Coalizão Negra por Direitos, reúne lideranças negras dos partidos PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT e Rede. A inciativa tem como objetivo apoiar 100 pré-candidaturas, sendo 30 à Câmara dos Deputados e o restante, às Assembleias Legislativas do Distrito Federal e dos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Durante o evento de lançamento do projeto, na Ocupação 9 de Julho, no Centro de São Paulo, discursaram lideranças do movimento negro e políticos dos partidos que compõem a aliança.
Além disso, pré-candidatos apoiados pela coalizão também falaram sobre os desafios que enfrentam em suas candidaturas e sobre a importância da iniciativa.
g1
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta segunda-feira (6) uma lista de medidas para tentar conter a alta dos preços dos combustíveis. Entre as estratégias, o governo federal se compromete a compensar os estados pela perda de arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) desde que os governadores zerem as alíquotas do tributo nas operações que envolvem diesel e gás de cozinha.
O presidente informou, ainda, que o governo deve deixar de cobrar três impostos federais sobre a gasolina e o etanol: Cide-combustíveis, PIS/Pasep e Cofins. Atualmente, esses tributos correspondem a R$ 0,69 do preço final da gasolina cobrado nas bombas dos postos de combustíveis.
Para que isso aconteça, no entanto, ele pediu aos estados que se adaptem às normas de um projeto de lei em tramitação no Congresso que cria um teto para a cobrança do ICMS sobre a gasolina e outros itens.
A proposta determina que combustíveis, energia elétrica, comunicações, gás natural e transporte coletivo passem a ser considerados como bens essenciais. Dessa forma, a alíquota de ICMS cobrada nas operações que envolvem esses itens não pode ser a superior à que incide sobre as mercadorias em geral, que varia entre 17% e 18%. O texto já passou pela Câmara e está no Senado.
As medidas foram apresentadas por Bolsonaro em uma coletiva no Palácio do Planalto e devem constar de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que o governo federal vai enviar ao Congresso Nacional.
"Em se aprovando o projeto de lei complementar [do teto do ICMS] e em se promulgando, de forma bastante rápida, uma emenda à Constituição, isso se faria valer imediatamente na ponta da linha para os consumidores, essa diminuição de carga tributária", afirmou Bolsonaro.
O presidente lembrou que os impostos federais sobre diesel e gás de cozinha já estão zerados desde 2021 e pediu a compreensão de governadores para cessar a cobrança de tributos estaduais sobre esses produtos. "Estamos propondo que, uma vez aprovado o projeto de lei complementar e zerado o ICMS do diesel, nós pagaríamos aos senhores governadores o que eles deixariam de arrecadar."
Ajuda a estados vai durar até o fim de 2022
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o valor do socorro aos estados pela renúncia com ICMS ficará entre R$ 25 bilhões e R$ 50 bilhões. Segundo ele, a ajuda vai durar até 31 de dezembro deste ano.
Conforme Guedes, a transferência de recursos para os entes federativos vai estar limitada a receitas extraordinárias ainda não lançadas no Orçamento. "Justamente pelo vigor da recuperação econômica, esses recursos estão vindo extraordinários, acima das nossas previsões. Isso será repassado para a população brasileira através da redução de impostos pelos estados", explicou.
O ministro negou que a compensação aos estados seja um subsídio. "Nós estamos mantendo o nosso duplo compromisso. Primeiro, nós vamos proteger a população brasileira novamente. O governo federal vai transferir recursos, não para dar subsídio, mas para permitir redução de impostos, que sempre foi o nosso programa", disse.
"Vou dar um exemplo muito simples: digamos que o preço do combustível é 100, mas você tem um imposto federal de 5 e um imposto estadual de mais 5. Então, ele está sendo vendido por 110. Um subsídio é quando um bem de 100 é vendido por 90, está sendo vendido abaixo do preço, não é o caso", acrescentou.
"O que estamos fazendo aqui é o seguinte: o preço é 100. Nós não vamos vender por 90, só que tem um imposto de 5, federal, que nós já eliminamos, e tem mais 5 dos estados. Nós vamos ressarcir os estados transferindo receita para eles de forma que eles não tenham essa perda de arrecadação por estarem contribuindo para atenuar o impacto sobre o povo brasileiro", completou Guedes.
R7
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta segunda-feira (6) o ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o acusou de estar trabalhando para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito para o Palácio do Planalto.
"Não podemos esquecer que foi o Fachin o relator do processo [no STF] que retirou o Lula da cadeia. E agora está à frente do TSE. Ou seja, um tremendo desgaste para retirar Lula da cadeia, está à frente do TSE e tudo faz para que não haja transparência, obviamente, no meu entender, para eleger o Lula de forma não aceitável", reclamou Bolsonaro.
O presidente insinuou, ainda, que o TSE pode manipular as eleições a favor de Lula. "No meu tempo, lá trás, ganhava eleição quem tinha voto dentro da urna. Agora parece — eu quero que esteja errado, e é um direito meu desconfiar —, eu espero que não ganhe eleições quem tem amigo para contar o voto dentro do TSE", ponderou.
Bolsonaro também disse que só participará de debates eleitorais caso vá para o segundo turno. De todo modo, afirmou que acha impossível ele não ser reeleito já no primeiro turno, apesar de pesquisas de intenções de voto mostrarem que ele e Lula estão tecnicamente empatados, e intensificou as provocações contra o TSE.
"Em havendo segundo turno, espero que haja... Ô ministro Fachin, [Luís Roberto] Barroso e Alexandre de Moraes, pelo o que se vê nas ruas comigo, é impossível não ter segundo turno, ou é quase impossível [eu] não ganhar no primeiro turno. Espero que nada de anormal aconteça, estamos trabalhando para que flua com normalidade as eleições", destacou.
As falas de Bolsonaro ocorreram em entrevista à Band, transmitida nas redes sociais do presidente.
R7
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estão tecnicamente empatados em todos os cenários de pesquisa do instituto Gerp. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (6).
O empate técnico ocorre tanto nos cenários estimulados, quando nomes são apresentados, quanto na pesquisa espontânea, em que não são sugeridos candidatos. A Gerp ouviu 2.095 eleitores em todas as regiões do país entre 30 de maio e 3 de junho.
A margem de erro é de 2,13 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00123/2022. Veja a seguir os cenários.
Primeiro cenário induzido (quando são apresentados os nomes dos candidatos)
Lula (PT): 39%
Bolsonaro (PL): 37%
Ciro Gomes (PDT): 7%
André Janones (Avante): 3%
Michel Temer (MDB) 2%
Simone Tebet (MDB): 2%
Leonardo Péricles (UP): 1%
Não votariam em nenhum candidato: 4%
Não sabem ou não quiseram responder: 5%
Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto
Segundo cenário induzido (quando são apresentados os nomes dos candidatos)
Lula (PT): 39%
Bolsonaro (PL): 37%
Ciro Gomes (PDT): 8%
André Janones (Avante): 3%
Simone Tebet (MDB): 2%
Leonardo Péricles (UP): 1%
Não votariam em nenhum candidato: 4%
Não sabem ou não quiseram responder: 6%
Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto
Cenário espontâneo (quando não são apresentados os nomes dos candidatos)
Bolsonaro (PL): 31%
Lula (PT): 28%
Ciro Gomes (PDT): 1%
Não votariam em nenhum candidato: 1%
Não sabem ou não quiseram responder: 39%
Os demais candidatos não atingiram 1% das intenções de voto
Rejeição aos candidatos à Presidência
Bolsonaro (PL): 49%
Lula (PT): 43%
Michel Temer (MDB): 19%
Ciro Gomes (PDT): 14%
Luciano Bivar (UB): 7%
Simone Tebet (MDB): 7%
Pablo Marçal (Pros): 7%
Vera Lúcia (PSTU): 7%
José Maria Eymael (DC): 6%
Felipe D'Avila (Novo): 6%
André Janones (Avante): 6%
Leonardo Péricles (UP): 6%
Sofia Manzano (PCB): 5%
Não votariam em nenhum candidato: 2%
Não sabem ou não quiseram responder: 2%
Votaria em qualquer um deles: 1%
R7
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O governador João Azevêdo se reuniu, nesta segunda-feira (6), em João Pessoa, com representantes do Banco Mundial, ocasião em que foi discutido o Plano de Ação do Programa PB Rural Sustentável, desenvolvido pelo projeto Cooperar, para os próximos meses na Paraíba.
Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual destacou os investimentos da gestão para contemplar a agricultura familiar. “Nós temos um governo de inclusão e que vê a agricultura familiar não como um meio de subsistência, mas como fonte de geração de emprego e renda para que as famílias do campo possam progredir e alcançar seus sonhos. Por isso, realizamos a aquisição de alimentos da agricultura familiar, incentivamos a cadeia do queijo, subsidiamos os produtores de leite, investimos em passagens molhadas, cisternas e dessalinizadores, dentre outras ações para que a riqueza gerada no estado seja dividida com todos”, frisou.
O secretário de Estado da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido, Bivar Sousa Duda, destacou a integração de órgãos da gestão estadual para fomentar as políticas públicas destinadas aos pequenos produtores rurais. “Nós trabalhamos em conjunto em várias ações com o projeto Cooperar e vamos avançar com os arranjos produtivos locais da mandiocultura, algodão, cajucultura, fortalecendo diversos trabalhos que já estão sendo executados e prestar toda assistência ao homem e à mulher do campo”, disse.
O coordenador do projeto Cooperar, Omar Gama, afirmou que, até o fim do ano, serão mais de R$ 100 milhões investidos na agricultura familiar por meio do PB Rural Sustentável. “Nós temos projeto para o abastecimento de água, cisternas, tecnologias sociais e energia solar para pequenas irrigações, além das passagens molhadas e alianças produtivas. Na última semana, estivemos viajando com a equipe do banco pelo interior do estado, onde percorremos os municípios de Baía da Traição, Alagoa Grande, Bananeiras, Sumé, Cabaceiras, Boqueirão e Campina Grande para mostrar o que está sendo feito e temos um plano ambicioso até o fim do ano porque estamos contratando mais passagens molhadas, dessalinizadores e cisternas, destacando que somos o estado do país com o maior programa de cisternas”, comentou.
Por sua vez, o novo gerente do Banco Mundial para o PB Rural Sustentável, Leonardo Bichara, falou das expectativas para a continuidade do programa no estado. “Nós tivemos hoje uma reunião muito produtiva com o governador e secretários e nossa perspectiva é muito positiva porque o projeto tem trabalhado muito em função das metas para os sistemas de abastecimento de água, passagens molhadas, dessalinizadores, cisternas e tudo isso vai avançar bastante até o fim do ano. O Cooperar terá um futuro brilhante e estamos muito otimistas em relação aos próximos meses”, declarou.
Também estiveram presentes à reunião, o gerente do Banco Mundial, Hans Jasen, e a secretária executiva da Agricultura Familiar e do Desenvolvimento do Semiárido, Juliana Dantas.
pb.gov
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Nos quatro primeiros meses de 2022, 1.350.127 empresas foram abertas no país, número 11,5% maior do que no último quadrimestre de 2021 e 3,2% menor do que no primeiro de 2021. Dessas, a maioria foi aberta na modalidade individual, 1.114.826.
No mesmo período, 541.884 empresas foram fechadas, o que representa um aumento de 11,5% em relação aos últimos quatro meses de 2021 e aumento de 23% em relação aos quatro primeiros do ano passado.
Em relação ao tempo de abertura para abrir uma empresa, país apresentou melhor resultado desde o início da série histórica, quando tempo médio era de 5 dias e 9 horas. Em média, demorou 1 dia e 16 horas, 48,1% mais rápido se comparado ao mesmo período de 2021 e 16,7% mais rápido do que em relação ao último quadrimestre do ano passado.
No total, existem 19,3 milhões de empresas no país, dais quais 48,9% estão no setor de serviços, 32,6% no comércio, 9,3% na indústria, 7,9% na construção civil, 0,7% na agropecuária, 0,1% na extração mineral e 0,5% em outras atividades.
Entre as novas empresas a porcentagem permanece similar, já que 83,2% delas estão no serviço ou comércio.
O Ministério da Economia realizou, nesta segunda-feira (06), coletiva para divulgar o Boletim do Mapa de Empresas, e participaram o secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Alexandre Ywata e o diretor do Departamento Nacional de Registro Empresarial e Integração da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, André Luiz Santa Cruz.
André Luiz diz que o aumento no número de MEI´s não tem relação com eventual dificuldade das pessoas em conseguirem empregos formais, já que, para ele "não há dificuldade em criar empregos, porque o nível de emprego também tem numeros positivos. O crescimento do MEI é resultado positivo da política de melhoria do ambiente de negócios. Quanto mais melhora, mais as pessoas se sentem incentivadas a empreender". E conclui: "o Brasil não é mais um país hostil a quem quer empreender".
Estados com maior percentual de aberturas em relação ao mesmo período de 2021
- Tocantins (28,6%)
- Mato Grosso (24,9%)
- Mato Grosso do Sul (22,1%)
- Goiás (21,8%)
- Santa Catarina (20,7%)
Estados com menor percentual de aberturas em relação ao mesmo período de 2021
- Pernambuco (5.9%)
- Espírito Santo (3,2%)
- Rio de Janeiro (2,2%)
- Alagoas (1,1%)
- Amapá ( -3,5%)
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Mais uma vez questionado a lisura do sistema eleitoral brasileiro sem apresentar qualquer prova, o presidente Jair Bolsonaro (PL) sugeriu, nesta segunda-feira (6/6), que integrantes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) podem contabilizar votos nas eleições deste ano a partir de preferências pessoais.
"No meu tempo lá atrás, ganhava a eleição quem tinha voto dentro da urna. Agora, parece, quero que esteja errado, é um direito meu desconfiar, é um direito meu desconfiar, espero que não ganhe as eleições a quem tem amigo para contar o voto dentro do TSE", afirmou o presidente, em entrevista à TV Terraviva.
De acordo com Bolsonaro, o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, "tudo faz" para que não haja transparência nas eleições. "Obviamente, no meu entender, para eleger o Lula de forma não aceitável", afirmou. "Espero que nada demais aconteça. Estamos trabalhando para que flua com normalidade as eleições", acrescentou, dizendo ainda que é seu "direito" desconfiar das urnas eletrônicas.
"Impossível não ter 2º turno"
Ao reiterar ataques ao sistema eleitoral brasileiro, às urnas eletrônicas e ao TSE, Bolsonaro também afirmou que é "impossível" não ter segundo turno ou ele não ganhar no primeiro turno as eleições deste ano. A declaração foi feita à TV Terraviva e em forma de recado aos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, que compõem o TSE.
Recentes pesquisas de intenção de voto, no entanto, apontam para a possibilidade de o pré-candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vencer as eleições já no primeiro turno. No Datafolha, o petista aparece com 54% dos votos válidos ante 30% de Bolsonaro nesta etapa da eleição.
"Ô, ministros Fachin, Barroso e Moraes: pelo que se vê nas ruas comigo, é impossível não ter segundo turno ou eu não ganhar no primeiro turno", declarou Bolsonaro.
Na mesma entrevista, Bolsonaro reiterou ataques a Fachin. "Foi o relator do processo que retirou o Lula da cadeia, e agora está à frente do TSE. Ou seja, um tremendo desgaste para retirar Lula da cadeia, está à frente do TSE e tudo faz para que não haja transparência, obviamente, no meu entender, para eleger o Lula de forma não aceitável no meu entender", declarou o presidente, que também não poupou os colegas de Fachin. "São três ministros que não querem transparência nas eleições. Eu não ataco a democracia".
Na entrevista, o chefe do Executivo voltou a defender temas caros ao bolsonarismo, como a exploração mineral em terras indígenas e o armamento da população, assim como criticou a possível aprovação de um novo entendimento sobre o marco temporal dentro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Debates
Sobre a participação em debates eleitorais no primeiro turno, Bolsonaro afirmou que ainda "estuda" a questão. "É uma questão de estratégia no primeiro turno. Vou deixar em aberto, esperar um pouco mais o que pode acontecer", declarou. "Lula vai fazer de tudo para não comparecer a debates", acrescentou.
Agência Estado
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O presidente Vladimir Putin assinou um decreto nesta segunda-feira (6) determinando o pagamento de 5 milhões de rublos (cerca de 393 mil reais) às famílias de membros da Guarda Nacional da Rússia que morreram na Ucrânia e na Síria.
O decreto representou o reconhecimento oficial de que integrantes da guarda, conhecidos como Rosgvardia, estão entre as vítimas da guerra na Ucrânia que a Rússia descreve como uma operação militar especial.
A força, que responde diretamente a Putin, foi criada em 2016 para combater o terrorismo e o crime organizado, e tem sido usada internamente para reprimir protestos pacíficos contra o governo.
Analistas ocidentais interpretam sua utilização desde os estágios iniciais da guerra na Ucrânia como um sinal de confiança equivocada de que a Rússia tomaria rapidamente as principais cidades, incluindo a capital Kiev, onde a Rosgvardia poderia ser usada para manter a ordem.
Na realidade, as forças russas foram derrotadas tanto em Kiev quanto na segunda cidade da Ucrânia, Kharkiv, e agora estão focadas em combates pesados na região de Donbass, no leste do país.
Putin já havia anunciado esquemas de compensação para as famílias de soldados mortos e feridos. A Rússia não atualiza seus números de vítimas desde 25 de março, quando disse que 1.351 militares foram mortos e 3.825 feridos. A Ucrânia e os governos ocidentais dizem que este número agora é muitas vezes maior.
Reuters
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