Mai 10, 2025
Arimatea

Arimatea

O número de profissionais que atuam no setor da indústria criativa no Brasil cresceu 11,7% de 2017 para 2020, com distribuição desigual entre as áreas. Enquanto em consumo o número de vínculos empregatícios subiu 20% e em tecnologia aumentou 12,8%, em cultura houve queda de 7,2% e em mídia diminuiu 10,7%.

Os dados estão na sétima edição do Mapeamento da Indústria Criativa, divulgada hoje (5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). O levantamento mostra que o país tem hoje 935 mil profissionais criativos com empregos formais, sendo 47% deles na área de consumo, 37,5% em tecnologia, 9,1% em mídia e 6,4% em cultura.

A Firjan divide a indústria criativa em cultura - que inclui expressões culturais, artes cênicas, música, patrimônio e artes; tecnologia, com tecnologia da informação e comunicação (TIC), biotecnologia e pesquisa e desenvolvimento, a área de consumo - que abrange publicidade e marketing, design, arquitetura e moda; e mídia, que se refere aos segmentos editorial e audiovisual.

A primeira edição do levantamento é de 2008 e a periodicidade era bianual, mas a entidade decidiu atrasar um ano o levantamento para incluir 2020, reunindo informações sobre como a pandemia de covid-19 afetou o setor. A fonte do estudo é o Ministério do Trabalho e Previdência.

As principais quedas no vínculo empregatício do setor, de 2017 para 2020, foram nas artes cênicas (-26,6%), patrimônio e artes (-20,6%), moda (-16,9%) e editorial (-14,4%). Os aumentos mais expressivos no mesmo período ocorreram em publicidade & marketing (48,2%), biotecnologia (22,7%), TIC (18,5%) e expressões culturais (7,8%).

Por estado, os maiores mercados da indústria criativa continuam com São Paulo, que soma 380,4 mil vínculos, e o Rio de Janeiro, com 95,7 mil. Na área da cultura, se destacam os estados do Norte e do Nordeste na quantidade de profissionais no setor:

Paraíba (13,6%); Bahia (12,2%); Piauí (11,8%); Alagoas (11,4%); Acre (11,0%) e Rio Grande do Norte (10,6%) lideram o ranking de participação de profissionais na área cultural.

Segundo a Firjan, a participação da indústria criativa no Produto Interno Bruto (PIB) passou de 2,61% em 2017 para 2,91% em 2020, com um total de R$ 217,4 bilhões, percentual recorde na série histórica, iniciada em 2004. O valor se compara à produção da construção civil e ultrapassa a extração mineral.

Pandemia
O vice-presidente da Firjan, Leonardo Edde, destaca que as mudanças refletem os novos modelos de negócio e hábitos de consumo, com a expansão da tecnologia na pandemia e a consequente necessidade da transformação digital de empresas de todos os segmentos, bem como a reestruturação do setor de mídia, que alterou as formas de produção, disseminação e consumo de conteúdo.

“As produções criativas nos ajudaram a encarar os dias difíceis de pandemia e a manter a saúde mental no isolamento. O problema é que nós apenas consumimos, mas não geramos mais dessa riqueza em razão do isolamento e de outras barreiras físicas geradas pela pandemia. Ou seja: aumentou o consumo e caiu a produção cultural”, diz.

A pesquisa destaca que o cenário no fim do primeiro ano da pandemia era de 14,8 milhões de desempregados no país, o que correspondia a 14,7% da população economicamente ativa, incluindo 31% dos jovens.

De acordo com o estudo, a remuneração média dos profissionais do setor criativos, de R$6.926,00 em 2020, era 2,37 vezes maior do que a remuneração média do trabalhador brasileiro, que estava em R$2.924,00. Em 2017, essa diferença era de 2,45 vezes.

A gerente de ambientes de inovação da Firjan, Julia Zardo, destaca que as mudanças de paradigma vivenciadas durante a pandemia foram incorporadas e convivem com os antigos.

“Esses paradigmas coexistem e a gente está criando novos. Como o analógico vai conviver com o tecnológico, essas experiências vão ser ressignificadas. O presencial e o digital, o ser humano tem usado as novas tecnologias de informação e de comunicação, mas depois de dois anos usando, a gente lembrou que o ser humano é um bicho social e precisa ir para a rua, se encontrar”.

Julia destaca o aumento das vendas online, que subiram 785% em faturamento nos cinco primeiros meses de 2022, na comparação com o período pré-pandemia. Apenas São Paulo registrou 924 mil pedidos no e-commerce de janeiro a maio, seguido oe Rio de Janeiro, com 331 mil, e Santa Catarina, com 279 mil.

“A gente tem uma pesquisa da Firjan do ano passado com as indústrias, mostrando muitas mudanças no seu processo produtivo e de vendas. Em torno de 80% disseram que não iriam voltar ao que era antes, que eles gostaram das mudanças e vão continuar mudando cada vez mais”, diz Julia.

Análise temática
Esta edição do mapeamento trouxe quatro análises temáticas. Edde explica que em Soft Power e desenvolvimento com base na cultura e identidade dos territórios”, o levantamento indica o potencial que o Brasil tem para usar sua imagem e influência afim estimular negócios e gerar desenvolvimento.

“A gente está trabalhando para trazer de volta o potencial positivo do Soft Power brasileiro. É um país que, nos estudos internacionais, apresenta índices positivos relacionados a um país festeiro, um povo amigável, receptivo. O Brasil tem uma familiaridade muito grande no mundo”.

Ele destaca, porém, que também há uma imagem internacional negativa do Brasil, que precisa ser revertida.

“Essas referências, como o jeitinho brasileiro, a malandragem carioca, contribuem para esse Soft Power reverso, que traz uma imagem negativa ao empresariado, que é uma imagem de corrupção, malandragem, jeitinho nos negócios e serviços e por aí vai. Claro, existe a realidade do que acontece, como existe em qualquer lugar do mundo, mas precisamos entender e trabalhar o nosso Soft Power de maneira positiva.”

As outras análises especiais são Definições e Fronteiras da Economia Criativa, que propõe uma discussão sobre o que é Economia Criativa - Desafios à valoração de intangível nas Indústrias Criativas, para tratar do papel central que os ativos intangíveis vêm ganhando em uma economia cada vez mais digital; e Aspectos da Proteção da Propriedade Intelectual”, que discute a venda de cópias e o licenciamento de direitos autorais

O estudo completo está disponível no site https://www.firjan.com.br/EconomiaCriativa.

Centro de referência audiovisual
A apresentação do estudo ocorre junto com o lançamento da Escola Firjan Senai Sesi Laranjeiras, que será um centro de referência no setor de audiovisual do estado do Rio. Serão ofertados no local, na Rua Ipiranga número 75, cursos técnicos como Produção de Áudio e Vídeo, Desenvolvedor de Conteúdo de Youtube e Computação Gráfica.

A estrutura conta com laboratórios de figurino, captura de movimento, colorimetria, workstation e de fabricação digital, com impressoras 3D e máquinas de corte a laser. Edde destaca que a escola se alinha às mudanças estruturais que atingem a indústria criativa.

“Existe uma tendência muito forte de digitalização do setor, e a nossa escola vem para atender essa necessidade e inserir no mercado mais profissionais com todos os tipos de qualificação, especialmente neste momento em que as produções foram retomadas e estão a pleno vapor”.

Mais informações no site www.firjansenai.com.br/audiovisual.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O relator da PEC que institui estado de emergência até o final do ano para ampliar o pagamento de benefícios sociais, deputado Danilo Forte (União-CE), afirmou que vai manter o mesmo texto no Senado em seu parecer. Segundo ele, o objetivo é acelerar a tramitação da proposta (PEC 1/22). O relator avalia que a proposta pode ser votada ainda nesta semana na comissão especial e ser apreciada pelos deputados no Plenário no início da semana que vem.

“Diante dessas dificuldades e do estado de comoção social que estamos vivendo na questão da necessidade dos auxílios, o mais prudente é agilizar a votação. Vamos fazer a última audiência pública, vamos ler o relatório hoje e vamos fazer o debate. Estenderemos até quinta-feira ou sexta para concluir a votação. Vou cumprir minha tarefa, que é garantir o pagamento dos benefícios”, afirmou Forte.

Segundo ele, a proposta vai ser aprovada no Plenário com facilidade. Ele criticou a oposição por querer postergar a decisão e adiar o pagamento de benefícios a quem mais necessita. “Não acredito que a oposição seja tão mesquinha a ponto de negar os recursos. Precisamos aprovar rapidamente, para o pagamento ser feito já no próximo mês”, disse.

A proposta foi apensada à PEC 15/22, que concede incentivos fiscais para os biocombustíveis; portanto, será necessário um texto único para adequar as duas proposições. Como a PEC dos Biocombustíveis também veio do Senado, caso os dois textos fiquem iguais, a proposta pode ir direto para promulgação.

Danilo Forte explicou que pretende apenas acrescentar ao texto o estado de emergência e de comoção social, uma vez que na Constituição só existe previsão de estado de comoção social e na Lei Eleitoral apenas estado de emergência. “Assim, juridicamente, fica bem embasado”, justificou.

Agência Câmara
Portal Santo André em Foco

O ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou nesta terça-feira (5) que recebeu diagnóstico positivo para Covid-19. O resultado foi divulgado logo após Torres se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro e outros ministros no Palácio do Planalto.

Após o exame, o ministro da Justiça cancelou participação em um almoço com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE), marcado para o começo da tarde.

Em uma mensagem publicada nas redes sociais, Torres afirmou que está sem sintomas e que seu quadro de saúde é bom.

Em razão do resultado do teste, o ministro precisou cancelar toda a agenda presencial ligada à pasta que comanda. Ele deve ficar isolado pelos próximos dias, até que seja liberado pelos médicos para retomar as atividades.

Na segunda-feira (4), Torres participou do aniversário do ministro-chefe da Secretaria de governo, Célio Faria.

R7
Portal Santo André em Foco

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta terça-feira (5), que tem intenção de dar reajuste salarial para os servidores públicos federais, mas que não há verba no Orçamento da União para conceder o aumento.

Durante conversa com apoiadores no Palácio do Alvorada, em Brasília, um simpatizante reclamou para o presidente de uma multa aplicada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Bolsonaro respondeu que "eles [PRF] querem reajuste salarial. Eu dou aumento para eles e para todo mundo, só dizer onde tem dinheiro". "É lamentável fazer uma maldade com vocês para tentar me pressionar. Uma maldade", continuou.

O prazo para que o governo desse reajuste salarial para os servidores terminou no mês de junho. As limitações impostas ao chefe do Executivo em ano eleitoral, como as regras para concessão de aumento de salário, estão previstas na lei nº 9.504, de 1998 (Prestação de Contas), e na lei complementar nº 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Inicialmente, o presidente havia prometido reajuste e a reestruturação às forças de segurança pública, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e o Departamento Penitenciário Nacional, bases eleitorais de Bolsonaro, que busca a reeleição neste ano. No entanto, gerou a reação de outras categorias, que também pediram aumento salarial e deflagraram paralisações, como a Receita Federal.

Os planos do governo, no entanto, não saíram do papel. Recentemente, Bolsonaro sinalizou que o reajuste do salário dos servidores poderá ser apresentado na Lei Orçamentária Anual de 2023. O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 traz um espaço fiscal para reajuste e reestruturação das carreiras do funcionalismo público.

Nesse caso, a reserva prevista pela equipe econômica é de R$ 11,7 bilhões. O número supera em R$ 10 bilhões previsto no Orçamento de 2022, quando o governo havia destinado R$ 1,7 bilhão para a medida que beneficia os servidores público.

"A ideia é criar uma reserva semelhante ao que temos neste ano e a decisão fica a cargo do presidente. Por prudência, incluímos uma previsão para o próximo ano. Reserva para que o próximo presidente tenha um pouco mais de tranquilidade nessa decisão", afirmou o secretário Especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago.

Reação dos policiais
Em nota, entidades ligadas aos policiais repudiaram a condução e a posição do governo federal durante a discussão do reajuste salarial. O texto é assinado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e a Federação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (FENADEPOL).

"O não cumprimento do compromisso firmado publicamente pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, é a representação máxima do que esse governo significou para a segurança pública e seus servidores: descaso, desprestígio e desvalorização. Apesar de ter sido eleito com a bandeira da segurança e do combate à corrupção como maior trunfo da campanha em 2018, o presidente e sua equipe só trouxeram desgaste à imagem destas instituições e prejuízos aos policiais federais", afirma.

"Não há como acreditar mais em promessas de que a valorização das forças de segurança virá no futuro. As entidades continuarão a defender seus policiais e sua instituição, como uma polícia de Estado e não de governo, seja qual for o governante, independentemente de ideologia ou viés político, combatendo sempre o uso da Polícia Federal como mecanismo de marketing governamental", completou.

R7
Portal Santo André em Foco

A França vai registrar nesta terça-feira mais de 200 mil casos de Covid-19 em 24 horas, conforme anunciou o novo ministro da Saúde, François Braun, que exortou os cidadãos a tomarem medidas de precaução extremas.

"É necessário usar máscara em locais com muita gente, no transporte público", advertiu Braun, durante aparição perante uma comissão da Assembleia Nacional.

"Temos que voltar aos bons números. Poderíamos legislar sem pausa, mas preferimos que cada um adapte seu comportamento às exigências do momento", acrescentou.

A taxa de incidência também disparou e chega a 1,2 mil casos por 100 mil habitantes na região de Paris (Ile de France), disse o ministro.

Braun destacou que a vacina não previne infecções, mas "previne as formas mais graves" do vírus, por isso pediu que as pessoas mais frágeis (idosos ou doentes com patologias) sejam vacinadas ou tomem a dose de reforço.

Com os dados de ontem, a França registrou 149.726 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia.

EFE
Portal Santo André em Foco

Ministros de pastas importantes do governo britânico renunciaram nesta terça-feira (5) ao cargo como protesto aos constantes escândalos envolvendo o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

Os ministros da Saúde e Finanças, Sajid Javid e Rishi Sunak, respectivamene, apresentaram as renúncias alegando falta de confiança em Johnson como o líder político da nação.

"Está claro para mim que esta situação não mudará sob sua liderança e, por isso, perdi minha confiança", afirmou Javid em sua carta de demissão.

"O público espera legitimamente que o governo seja conduzido de maneira competente e séria", afirmou Sunak em uma carta de demissão publicada no Twitter.

Além das festas durante a pandemia, as quais Johnson precisou pagar uma multa por ter participado ao lado de membros do próprio gabinete, o premiê voltou a ser capa de jornais após declarações consideradas sexistas.

Johnson afirmou que Putin não invadiria a Ucrânia se fosse mulher e que este confronto no leste da Europa é um exemplo de "masculinidade tóxica".

"Se Putin fosse uma mulher, o que obviamente não é, eu realmente não acredito que ele teria iniciado esta guerra maluca de homens, de invasão e violência da maneira que ele fez", disse ele ao canal alemão ZDF. O início desta guerra é um "exemplo perfeito de masculinidade tóxica", acrescentou

Após este episódio, Johnson ainda viu Chris Pincher, responsável pela disciplina de voto parlamentar dos deputados conservadores, renunciar após apalpar dois homens quando estava bêbado.

O governo inicialmente alegou que Johnson não estava ciente do comportamento de Pincher em ocasiões anteriores, mas esse argumento desmoronou na terça-feira, quando um ex-colaborador de Johnson revelou que o chefe de governo foi informado em 2019, quando era ministro das Relações Exteriores, que Pincher já havia se envolvido em tal incidente.

Recentemente, Johson superou a moção de censura interna do Partido Conservador, que poderia ser o primeiro passo para forçar uma renúncia do primeiro-ministro. O premiê já afirmou em diversas oportunidades que não pretende deixar o comando do Reino Unido.

AFP
Portal Santo André em Foco

As equipes de resgate, com o apoio de drones e helicópteros, prosseguiam nesta terça-feira (5) com as buscas por pessoas que desapareceram no domingo (3), após o colapso parcial da geleira Marmolada, a maior dos Alpes italianos, embora as possibilidades de encontrar sobreviventes sejam mínimas.

Segundo o último balanço, a tragédia deixou pelo menos sete mortos e oito feridos, e cinco pessoas são consideradas desaparecidas por suas famílias.

"Esta tragédia é o símbolo de tantas tragédias que a mudança climática descontrolada está provocando em tantas regiões do mundo", comentou o presidente da República italiana, Sergio Mattarella.

Uma capela ardente foi instalada dentro do complexo esportivo de Canazei, a cidade mais próxima, onde fica a sede da unidade de crise que coordena as operações.

Entre os que se feriram mais gravemente estão dois alemães, um homem de 67 anos e uma mulher de 58, internados no CTI.

As equipes de emergência utilizam drones com câmeras térmicas, com a esperança de localizar sobreviventes sob a massa de gelo e rochas que se desprenderam, disse à AFP o prefeito de Canazei, Giovanni Bernard.

As possibilidades de encontrar sobreviventes "são praticamente nulas", advertiu nesta segunda-feira (4) o comandante dos serviços de resgate em montanhas da região, Giorgio Gajer.

Nesta terça-feira, apenas sobrevoos de drones e helicópteros foram organizados sobre a área do desastre, porque as autoridades temem o colapso total da geleira, o que impediria o acesso a pé dos socorristas.

"O perigo é que outros blocos de gelo se soltem. Não é possível acessar toda a área", explicou a unidade de crise de Canazei.

"Caso algum material seja identificado, nós faremos levantamentos fotográficos e eventualmente uma rápida retirada", acrescentou.

Os especialistas consideram que será difícil encontrar pessoas com vida, assim como recuperar os corpos, devido ao temor de desmoronamento de outra parte da geleira, com tamanho equivalente a um prédio de 15 metros.

A onda de calor que afeta a região aumenta o temor de colapso de outras partes da geleira.

Uma equipe de técnicos especializados vai instalar perto de um refúgio "um radar capaz de detectar movimentos rápidos, como avalanches, e mais lentos, como deslizamentos", explicou Nicola Casagli, professor de geologia aplicada da Universidade de Florença, que está no local.

O desastre, ocorrido no dia seguinte ao de uma temperatura recorde de 10°C no topo da geleira, em meio a uma onda de calor na península, está "sem dúvida" ligado à "degradação do meio ambiente e do clima", reconheceu o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, que expressou sua "dor" e seu "apoio" às famílias das vítimas.

Apenas três dos sete alpinistas que morreram foram identificados, mas as autoridades italianas não divulgaram as nacionalidades.

O ministério das Relações Exteriores da República Tcheca informou que um cidadão do país está entre as pessoas mortas.

A geleira desabou perto da localidade de Punta Roca, o caminho habitual para chegar ao topo. A Marmolada, também chamada de "rainha das Dolomitas", é a maior geleira dessa cadeia montanhosa do norte da Itália.

AFP
Portal Santo André em Foco

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) iniciou formalmente nesta terça-feira (5) o processo de ratificação dos pedidos de adesão de Suécia e Finlândia, anunciou o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg.

"É um bom dia para Suécia e Finlândia. E um bom dia para a Otan", disse Stoltenberg no início da cerimônia. "Hoje assinaremos formalmente os protocolos de adesão. Isto marca o início do processo de ratificação", acrescentou.

Stoltenberg destacou que, "com 32 nações ao redor da mesa, seremos ainda mais fortes e nossa população estará ainda mais segura, enquanto enfrentamos a maior crise de segurança em décadas".

A Otan, completou o norueguês, "permanece aberta às democracias europeias que estão preparadas e desejam contribuir para nossa segurança coletiva".

O chanceler da Finlândia, Pekka Haavisto, agradeceu o "apoio da aliança à adesão" e disse que espera um "rápido processo de ratificação".

A ministra das Relações Exteriores da Suécia, Ann Linde, declarou que a "assinatura dos protocolos de adesão é um passo importante para nossa integração plena. A próxima fase será o processo de ratificação em cada um dos países aliados".

O processo de adesão da Suécia e da Finlândia à Otan esbarrou inicialmente no veto da Turquia e, embora o governo turco tenha concordado em permitir a assinatura dos protocolos nesta terça-feira, se reservou o direito direito de bloquear a adesão.

Durante a reunião de cúpula da Otan na semana passada em Madri, a Turquia apresentou uma série de exigências para permitir a adesão de suecos e finlandeses, e deixou claro que isso só acontecerá se os dois países cumprirem os compromissos negociados.

A Turquia vetava a adesão da Suécia porque o país concedeu refúgio a pessoas que o governo turco considera "terroristas" e, para contornar o veto, a Suécia prometeu extraditar para a Turquia 73 desses cidadãos turcos.

Ancara pede há vários anos para Estocolmo a extradição de ativistas curdos e pessoas próximas ao movimento fundado pelo pregador Fethullah Gülen, acusado pelas autoridades turcas de estimular a tentativa de golpe de Estado de julho de 2016.

AFP
Portal Santo André em Foco

As vendas de veículos novos no Brasil tiveram queda de 14,53% no primeiro semestre de 2022, mostram os resultados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (5).

No acumulado do ano, foram emplacadas 917.942 novas unidades no país, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários.

No mesmo intervalo de 2021, os emplamentos somavam 1.073.937 unidades. Ao fim do ano, as vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 2,98% em 2021 contra o ano anterior.

A maior queda foi no segmento de comerciais leves, com recuo de 16,89%. Caminhões tiveram queda de 1,22% e ônibus, de 1,31%.

Mas o grosso da redução foi puxada pela queda de 15,04% para automóveis, que representam quase 75% do mercado. Foram vendidos 683.173 carros, contra um resultado de 804.141 no ano passado.

Entre maio e junho, a queda de emplacamentos de veículos novos foi de 4,81%, segundo a Fenabrave. Os comerciais leves também puxam o recuo, com redução de 10,16%. Automóveis caíram 4,21% e ônibus, 3,40%. Caminhões tiveram alta de 5,27%, mês a mês.

Comparado ao mesmo mês do ano passado, junho teve redução de 2,39% em novos emplacamentos. Comerciais leves caíram 12,07%, enquanto caminhões recuaram 2,10% e ônibus, 1,93%. Os automóveis tiveram leve alta, de 0,22%.

Os resultados foram apresentados em coletiva de imprensa na sede da Fenabrave, zona sul de São Paulo.

Projeções
Com os resultados ruins do semestre em mãos, a Fenabrave atualizou as projeções do mercado para 2022. Em janeiro, a entidade esperava um avanço de 4,6% no ano. Agora, a expectativa é de crescimento zerado.

São esperados 2.119.918 emplacamentos, contra 2.119.426 do ano passado. Para automóveis, deve haver redução de 0,5%. Caminhões devem ter desempenho estável, enquanto comerciais leves (1,8%) e ônibus (2,8%) sobem sensivelmente.

“Em outubro, acredito que podemos subir a projeção. Ainda há um descasamento do que se consegue produzir e a demanda de venda. Alguns modelos estão faltando, outros estão sobrando. Mas o que está parado sai rápido com a chegada de peças”, diz Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

Segundo a entidade, há um represamento de 500 mil veículos a serem entregues no país. Há ainda uma expectativa de antecipação de vendas por conta da entrada em vigor do sistema Euro 6 no ano que vem, conjunto de normas que regulamentam a emissão de poluentes para motores a diesel

g1
Portal Santo André em Foco

O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 1 ponto de maio para junho. Com isso, ele registrou a terceira alta consecutiva e atingiu 81,9 pontos, o maior nível desde novembro do ano passado (83 pontos).

Em médias móveis trimestrais, o Iaemp avançou 2,3 pontos e atingiu 80,8 pontos. O indicador busca antecipar tendências do mercado de trabalho nos próximos meses, com base em entrevistas realizadas com consumidores e com empresários da indústria e dos serviços.

Cinco dos sete componentes do Iaemp contribuíram para a alta, com destaque para tendência dos negócios da indústria. Pelo lado negativo, a principal contribuição veio do indicador de situação atual dos negócios de serviços.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.