Em convenção virtual, o MDB oficializou nesta quarta-feira (27) a candidatura da senadora Simone Tebet (MS) à Presidência da República nas eleições deste ano. O placar na votação interna do partido foi de 262 votos favoráveis e 9 contrários.
As convenções nacionais marcam a confirmação de um candidato. Conforme calendário fixado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o período vai de 20 de julho a 5 de agosto. Após a convenção, o partido fica apto a registrar a candidatura — o prazo é o dia 15 de agosto.
"A candidatura da futura Presidente da República do Brasil teve aprovação de 97% da nossa convenção. Hoje, anunciamos esse resultado, com muita alegria. Não percorremos o caminho mais fácil da velha política, do toma lá dá cá, das negociações não republicanas", afirmou o presidente nacional do partido, Baleia Rossi (SP).
"Apresentamos hoje ao povo brasileiro uma alternativa equilibrada, moderada, uma alternativa aos polos que são colocados e que infelizmente não dão respostas ao nosso país. A candidatura da Simone Tebet é uma candidatura da pacificação nacional. O povo brasileiro quer paz".
Delegados de Amazonas, Ceará, Piauí e Bahia, representantes de estados considerados “lulistas” , participaram da votação. Apenas Alagoas e Paraíba não registraram votos. No total, 182 dos 279 delegados aptos a votar participaram. O número de votos é maior do que os votantes porque alguns delegados têm direito a mais de um voto.
Também nesta quarta, em convenção em Brasília, a federação formada por PSDB e Cidadania formalizou o apoio à candidatura de Simone Tebet.
Pesquisa Datafolha divulgada em junho deste ano mostrou Simone Tebet em quinto lugar, com 1% das intenções de voto, atrás do ex-presidente Lula (PT), com 47%; do presidente Jair Bolsonaro (PL), com 28%; do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 8%; e do deputado André Janones (Avante), com 2%.
Apesar de oficializar a candidatura de Simone Tebet, o MDB está dividido. Isso porque parte das lideranças do partido defende apoio a Lula (leia detalhes mais abaixo).
Simone Tebet, porém, conta com o apoio do presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP). E após investidas de Lula sobre setores do MDB, o partido divulgou uma nota assinada por dirigentes em 19 estados reiterando o apoio à senadora.
Nesta quarta, durante a abertura da convenção, a senadora discursou de forma virtual e chamou Baleia de "irmão político" e agradeceu ao presidente do MDB.
"Nossos alicerces democráticos estão abalados pela fome, miséria, desigualdade, desemprego, mas principalmente por essa polarização ideológica e esse discurso de ódio de nós contra eles. só nós, só o centro democrático, tem a capacidade de unir o Brasil para que o Brasil tenha segurança, estabilidade e volte a crescer e gerar emprego e renda pra população", afirmou Tebet.
Resistências internas
Desde que Simone Tebet colocou o nome como pré-candidata à Presidência, setores do MDB defenderam que o partido não lançasse candidato e apoiasse Lula.
Em 2018, o candidato do partido, Henrique Meirelles, obteve 1,2% dos votos e ficou em sétimo lugar. Nas eleições anteriores, de 2014 e 2010, o MDB disputou com Michel Temer como vice de Dilma Rousseff (PT).
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), ex-presidente do Congresso, por exemplo, defendeu publicamente que o partido deveria apoiar Lula.
Além disso disso, caciques do partido chegaram a pedir intervenção do ex-presidente Michel Temer, em uma tentativa de adiar a data da convenção para 5 de agosto, o que não surtiu efeito.
Em outra tentativa de adiar a convenção, o prefeito de Cacimbinhas (AL), Hugo Wanderley, aliado de Renan Calheiros, pediu ao TSE que anulasse o edital de convocação da convenção, argumentando que o evento não poderia ser virtual por não garantir o sigilo do voto. O presidente do TSE, ministro Luiz Edson Fachin, rejeitou o pedido.
Indefinição sobre vice
A candidatura de Simone Tebet conta com o apoio da federação partidária formada por PSDB e Cidadania. A federação deve indicar o candidato a vice na chapa de Simone.
Em junho, o presidente do PSDB, Bruno Araújo (PE), indicou que o senador Tasso Jereissati (CE) era o favorito, mas mencionou também o nome da senadora Mara Gabrilli (SP). Segundo integrantes dos partidos que compõem a federação PSDB-Cidadania, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) aparece entre os nomes cotados.
No ano passado, o PSDB fez prévias para definir qual nome do partido disputaria a Presidência da República neste ano. O então governador de São Paulo, João Doria, venceu as prévias e passou a ser o pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto.
No decorrer do ano, porém, Doria não conseguiu apoio da cúpula do PSDB para seguir na disputa e acabou anunciando sua saída da corrida presidencial. O PSDB, então, passou a apoiar Simone Tebet.
A convenção
Baleia Rossi abriu a convenção pouco depois das 10h e abriu a palavra para filiados ao partido, que participaram virtualmente.
Além de Tebet, falaram também os presidentes do PSDB, Bruno Araújo, e do Cidadania, Roberto Freire.
Araújo, que integrou o governo Michel Temer como ministro das Cidades, lembrou o histórico de aliança entre os partidos e elogiou Tebet que, segundo ele, "tem clareza sobre o processo da democracia, da geração de empregos e do que é realmente importante nessa discussão".
Já Freire falou em sua "imensa satisfação" em ter como candidata à presidência da República "uma mulher que tem me surpreendido a todo momento".
O ex-presidente Michel Temer também participou da convenção de forma virtual e ressaltou o discurso de Tebet em direção à "pacificação nacional".
"Esse é um ponto fundamental. com toda a franqueza, se nossa candidata estiver de acordo, é pregar o que é óbvio no nosso país, que é a tranquilidade institucional, entre os setores sociais, e a constituição federal. sempre digo que a Constituição resolve tudo", disse Temer.
Trajetória política
Nascida em Três Lagoas (MS), Simone Tebet é filha do ex-governador, ex-senador sul-mato-grossense e ex-ministro da Integração Nacional Ramez Tebet. Mestre em direito do Estado, Tebet é professora universitária.
Confira a trajetória política da candidata à presidência pelo MDB:
g1
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As entregas de gás russo através do gasoduto Nord Stream para a Alemanha caíram nesta quarta-feira (27), conforme anunciado, para quase 20% da capacidade, segundo dados da operadora alemã Gascade.
Cerca de 17,3 gigawatts-hora (GWh) chegaram à Alemanha pela Rússia entre 08h00 e 09h00 horas (03h00 e 04h00 no horário de Brasília), em comparação com uma média de quase 29 GWh por hora nos últimos dias.
"Desde 08h00, o Nord Stream I transporta (...) 1,28 milhão de metros cúbicos por hora, o que representa cerca de 20% da capacidade máxima do gasoduto", disse a operadora alemã Gascade, que administra a rede na Alemanha.
O grupo italiano Eni também anunciou que foi informado pela Gazprom que as entregas de gás seriam limitadas a 27 milhões de metros cúbicos nesta quarta-feira, contra 34 milhões "nos últimos dias".
Antes da invasão russa à Ucrânia, o Nord Stream transportava cerca de 73 GWh por hora, abastecendo a Alemanha, que é particularmente dependente do gás russo, mas também outros países europeus através do Mar Báltico.
Mas a oferta caiu para 40% do normal em meados de junho, antes de uma paralisação completa de 10 dias para manutenção em julho. Desde então, os fluxos foram retomados.
Na segunda-feira (25), a gigante russa Gazprom anunciou que reduziria pela metade suas entregas diárias via Nord Stream a partir desta quarta-feira, alegando uma operação de manutenção em uma turbina.
Um porta-voz do Kremlin disse na última terça-feira (26) que a redução da oferta ocorre por conta das sanções ocidentais tomadas contra a Rússia após a invasão à Ucrânia. "Se não fossem estas restrições, tudo teria sido cumprido (...) dentro do prazo habitual", afirmou.
No entanto, os países ocidentais rejeitam esse argumento e acusam Moscou de usar o gás como arma econômica e política.
O conflito está elevando os preços do gás na Europa, que atingiu seu recorde mais alto desde março na terça-feira.
Perante a ameaça de escassez antes do inverno, os 27 Estados-membros da União Europeia concordaram em reduzir o consumo de gás em pelo menos 15% entre agosto de 2022 e março de 2023, em comparação com a média dos últimos cinco anos do mesmo período.
AFP
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Pelo menos quatro pessoas morreram em um terremoto de magnitude 7,0 que sacudiu o norte das Filipinas nesta quarta-feira (27) e que foi sentido até na capital Manila, a mais de 300 quilômetros do epicentro, disseram autoridades.
O terremoto de pouca profundidade teve seu epicentro na província montanhosa de Abra, na ilha principal de Luzon, às 8h43 (21h43 no horário de Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Um operário de 25 anos, em La Trinidad, capital da província de Benguet, morreu quando o prédio de três andares em que trabalhava desabou, disse a polícia. Sete outros trabalhadores escaparam ilesos.
Em Bangued, localizada na província de Abra, uma mulher de 23 anos morreu esmagada quando um muro desabou. Pelo menos 62 pessoas ficaram feridas nesta província.
Um vídeo postado no Facebook e verificado pela AFP mostrou rachaduras em uma rua asfaltada e no chão da cidade, perto do epicentro, embora não tenham sido observados danos em casas ou lojas.
Outra pessoa morreu no desabamento de uma obra em construção na província de Kalinga, ferindo pelo menos oito pessoas, segundo a polícia.
Na cidade de Dolores, que sentiu toda a força do terremoto, pessoas aterrorizadas fugiram de seus prédios e as janelas de um supermercado local foram quebradas, disse à AFP o major da polícia Edwin Sergio.
"O terremoto foi muito forte", disse Sergio, que acrescentou que houve pequenas rachaduras na sede da delegacia.
Na cidade de Vigán, na província de Ilocos Sur, alguns edifícios do período colonial espanhol (1565-1898) foram danificados. Vídeos verificados postados no Facebook mostraram danos à histórica torre do sino de Bantay, uma atração turística bem conhecida.
PRÉDIOS AFETADOS A MAIS DE 300 KM
Mira Zapata, um estudante, disse à AFP que estava em sua casa na cidade de San Juan quando sentiu um "tremor muito forte".
"Começamos a gritar e fugimos", disse ele, enquanto as réplicas continuavam. "Nossa casa está em boas condições, mas as casas lá embaixo foram danificadas", acrescentou.
O porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Catástrofes, Mark Timbal, disse que deslizamentos de terra foram relatados em algumas partes da região afetada.
O terremoto foi sentido até a capital Manila, localizada a mais de 300 quilômetros ao sul. Vários prédios foram evacuados.
As Filipinas são frequentemente atingidas por terremotos devido à sua localização no "Anel de Fogo" do Pacífico, um arco de intensa atividade sísmica que se estende do Japão ao sudeste asiático e à bacia do Pacífico.
O terremoto desta quarta-feira foi o mais forte do país em anos. Em outubro de 2013, um terremoto de magnitude 7,1 na ilha de Bohol, no centro do país, causou mais de 200 mortos e 400 mil desabrigados. Provocou deslizamentos de terra catastróficos e dezenas de milhares de casas e igrejas históricas foram destruídas e também mudou a paisagem da ilha.
AFP
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O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump voltou a Washington, nesta terça-feira (26), pela primeira vez desde sua controversa saída da Casa Branca, em 2021, e fez um discurso de candidato em campanha, flertando com a possibilidade de buscar um novo mandato.
Convidado pelo America First Policy Institute, um painel de especialistas administrado por seus aliados, o bilionário de 76 anos apresentou um plano de ação para o "próximo presidente republicano".
Por mais de uma hora e meia, Trump voltou a abordar seus temas favoritos, em particular a luta contra a imigração e o crime, enquanto continuava a atacar seu sucessor, Joe Biden, a quem ele acusa de ter "colocado os Estados Unidos de joelhos".
Depois de ter pintado um país apocalíptico, Trump declarou: "A história está longe de terminar, e estamos nos preparando para um retorno incrível, não temos escolha".
Em janeiro de 2021, o ex-magnata do setor imobiliário deixou o poder duas semanas após centenas de seus apoiadores terem invadido violentamente o Capitólio.
Desde então, o ex-presidente não retornou à capital federal e foi alvo de uma investigação parlamentar encarregada de esclarecer seu papel no ataque à sede da democracia americana.
A comissão organizou uma série de audiências públicas que revelaram o enredo do ataque e as tentativas do ex-presidente de reverter os resultados das eleições para permanecer no poder.
"É tudo uma armação", criticou Trump nesta terça-feira, ao afirmar que a comissão é composta de "piratas políticos e bandidos".
"Eles realmente querem me machucar para que eu não possa trabalhar para vocês de novo, mas eu não acho que isso vá acontecer", acrescentou, com uma risada.
"Mais quatro anos!", gritaram em resposta apoiadores do ex-presidente que assistiam ao discurso.
Coincidentemente, Mike Pence, que foi vice-presidente de Trump, também estava em visita nesta terça-feira a Washington, onde ressaltou as diferenças ideológicas com o magnata durante um discurso para jovens conservadores.
"Não concordamos nas prioridades", declarou Pence ao apresentar um programa focado na luta contra o aborto, na proteção do direito ao porte de armas e na liberdade religiosa.
"É absolutamente essencial, em um momento em que tantas famílias americanas estão sofrendo, que não cedamos à tentação de olhar para trás", disse Pence, um cristão conservador.
O ex-número 2 da Casa Branca, que também tem ambições presidenciais, classificou o ataque ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, de "um dia trágico".
Trump nunca aceitou a derrota e acusa, sem provas, "fraudes eleitorais em massa" e "uma eleição roubada".
Contudo, o ex-presidente não abordou o tema nesta terça-feira. "Sempre digo que fui candidato uma primeira vez e ganhei e que fui candidato uma segunda vez e fui muito melhor", declarou.
"Talvez tenhamos que fazer isso novamente", completou.
Trump mantém um lugar central nas fileiras republicanas com um núcleo de apoiadores leais, o que o colocaria na primeira posição caso decidisse se candidatar à Presidência.
As críticas afetaram sua imagem, porém, permitindo que adversários como o governador da Flórida, Ron DeSantis, ganhassem terreno.
Cerca de metade dos eleitores republicanos que votam nas primárias preferiria outro candidato a Trump, de acordo com uma pesquisa recente do jornal The New York Times e do Siena College.
Na semana passada, o Wall Street Journal e o New York Post, de propriedade da influente família Murdoch, publicaram editoriais em que criticavam o comportamento de Trump em 6 de janeiro de 2021.
Em um texto incomumente crítico, o New York Post afirmou que o bilionário se mostrou "indigno" de voltar à Casa Branca.
Apesar de tudo, seu discurso nesta terça-feira teve repercussão. "Chamem-me de antiquado, mas não acho que incitar uma multidão a atacar policiais seja 'respeitar a lei'", tuitou Biden.
"Você não pode ser pró-insurreição e pró-polícia, nem pró-democracia ou pró-americano", acrescentou o presidente, que pode buscar a reeleição em 2024.
AFP
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As taxas de juros do crédito para empresas e pessoas físicas subiram em abril, de acordo com dados divulgados hoje (27) pelo Banco Central (BC).
A taxa média de juros para pessoas físicas e jurídicas subiu 0,8 ponto percentual em relação a março, para 50,3% ao ano e 22,4% ao ano, respectivamente.
O rotativo do cartão de crédito é a taxa mais alta para as pessoas físicas: subiu 4,9 pontos percentuais para 364% ao ano, em abril. O rotativo é o crédito tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. O crédito rotativo dura 30 dias. Após esse prazo, as instituições financeiras parcelam a dívida.
Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão de crédito, os juros chegaram a 175,1% ao ano em abril, com aumento de 3,4 pontos percentuais.
O cheque especial ficou com taxa média de 132,7% ao ano, alta de 4,9 pontos percentuais.
O crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) apresentou alta de 0,5 ponto percentual para 24,1% ao ano.
A única modalidade pesquisada pelo BC que registrou queda nos juros foi o crédito pessoal. A taxa chegou a 87% ao ano, com redução de 1 ponto percentual em relação a março.
Inadimplência
A inadimplência, considerados atrasos acima de 90 dias para pessoas físicas, subiu 0,1 ponto percentual, chegando a 5%. No caso das empresas, ficou estável em relação a março em 1,7%.
Todos os dados são do crédito livre, em que os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes.
Crédito direcionado
No caso do crédito direcionado (empréstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito), os juros para as pessoas físicas subiram 0,2 ponto percentual para 9,7% ao ano. A taxa cobrada das empresas subiu 3,1 pontos percentuais para 14,6% ao ano.
A inadimplência no crédito direcionado ficou estável para empresas (1,1%) e pessoas físicas (1,5%).
Saldo dos empréstimos
O estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 4,8 trilhões em abril, com alta de 0,8% em relação a março e de 16,8% em 12 meses. Esse saldo do crédito correspondeu a 53,7% de tudo o que o país produz – o Produto Interno Bruto (PIB) – com redução de 0,2 ponto percentual em relação a março e alta de 1,1 ponto percentual, em 12 meses.
No relatório, o BC destaca que o saldo das operações de crédito com recursos livres às empresas totalizou R$ 1,3 trilhão em abril, com elevações de 1% no mês e de 16,8% em 12 meses. “Esse resultado evidenciou aceleração em relação ao ocorrido no mês anterior, quando assinalou alta de 15,7% na comparação interanual. Entre as principais modalidades de crédito que contribuíram para o desempenho do segmento de pessoas jurídicas no mês, destacaram-se as operações de adiantamento de contratos de câmbio (ACC), 8,3%, capital de giro com prazo superior a 365 dias, 1,8%, e os financiamentos à exportações, 1,8%”.
No caso do crédito livre às famílias, o saldo chegou a R$ 1,6 trilhão em abril, com aumento de 1,8% no mês e de 25,6% na comparação o mesmo período do ano anterior. “Por modalidades, destacou-se a expansão na carteira de crédito pessoal consignado para aposentados e pensionistas do INSS, 5,2%, impulsionada pelo aumento recente da margem de consignação [de 35% para 40%]”, diz o BC.
A autarquia destaca ainda o aumento das “carteiras de crédito pessoal consignado para trabalhadores do setor público, 1,1%, crédito pessoal não consignado, 1,4%, e de cartão de crédito total, 2%”.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Índice de Confiança da Indústria (ICI), da Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,7 ponto na passagem de junho para julho deste ano, depois de três altas consecutivas. Com o resultado, o indicador chegou a 99,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.
Na média móvel trimestral, o indicador ainda apresenta alta: 0,7 ponto. Em julho, 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela FGV tiveram queda na confiança.
O principal recuo foi observado no Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresariado da indústria brasileira em relação ao futuro e que perdeu 2,6 pontos, atingindo 97,6 pontos.
O Índice da Situação Atual, que mede a percepção sobre o presente, também recuou, mas de forma mais moderada, perdendo 0,9 ponto e chegando a 101,4 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria aumentou 0,9 ponto percentual em julho e atingiu 82,3%, o maior nível desde março de 2014.
Agência Brasil
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A guerra na Ucrânia e os lockdowns em regiões industriais da China estão prolongando um problema que começou com a pandemia de covid-19, em 2020. A escassez ou o encarecimento de insumos afeta 22 de 25 setores da indústria, revela levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo a CNI, há oito trimestres seguidos as indústrias citam a dificuldade de acesso a matérias-primas como o principal problema. No segundo trimestre deste ano, o setor mais afetado foi o das indústrias de impressão e reprodução, com 71,7% das empresas citando o problema. Em seguida,vêm os setores de limpeza, perfumaria e higiene pessoal (70%) e indústrias de veículos automotores (69,8%).
Apenas três segmentos da indústria não mencionaram a falta ou os preços altos das matérias-primas como o principal problema. Entre as indústrias de couros e artefatos de couro o problema apareceu em terceiro lugar, citado por 37,2% das empresas entrevistadas. Nos segmentos de móveis (38,7%) e de manutenção e reparação (45,5%), o problema ficou em segundo lugar na lista.
Para a economista da CNI, Paula Verlangeiro, cerca de metade da produção industrial é consumida como insumo pela própria indústria. Dessa forma, a escassez ou os preços altos dos insumos não atingem apenas os fabricantes e se disseminam pela cadeia produtiva, atingindo o consumidor por meio de aumento de preços ou de queda na produção.
De acordo com a economista, os gargalos na cadeia logística e produtiva provocados pela pandemia de covid-19, que persistiam desde o fim de 2020, foram agravados neste ano com a guerra entre Rússia e Ucrânia e os severos lockdowns na China. Esses dois últimos fatores atrasaram a normalização das cadeias globais de insumos, que ainda não tinham se recuperado da pandemia.
A pesquisa revela, ainda, que os empresários acreditam que a situação se normalizará apenas em 2023. “Diante disso, as principais consequências são dificuldades em recuperar – ou manter - a produção, o aumento dos preços de insumos e dos custos nas cadeias de produção, além dos reajustes nos preços dos bens de consumo e a maior pressão sobre a inflação”, explica a economista da CNI.
Juros altos
Além dos gargalos no acesso a matérias-primas, a pesquisa da CNI revelou que a alta dos juros preocupa a indústria brasileira. Segundo o levantamento, 16 dos 25 dos setores analisados consideram as recentes elevações da taxa Selic (juros básicos da economia brasileira) como um dos cinco principais problemas econômicos.
Para segurar a inflação, o Banco Central elevou a taxa Selic de 2% ao ano, em agosto de 2020, para 13,25% ao ano atualmente. Na avaliação da CNI, a alta é excessiva e prejudica a produção, o consumo e o emprego, ao encarecer o crédito.
Segundo a CNI, a preocupação com a taxa de juros cresce há cinco semestres seguidos, sendo cada vez mais citada pelos empresários industriais. Na divisão por setores, os segmentos de produtos diversos e de veículos automotores mencionaram a Selic como o segundo maior problema atual. Nos setores de alimentos, madeira, máquinas e equipamentos, materiais elétricos, metalurgia, têxteis e vestuário e acessórios, o item ocupa o terceiro lugar.
Agência Brasil
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A Caixa Econômica Federal paga hoje (27) a parcela de julho do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 8. O valor mínimo do benefício é de R$ 400. As datas seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Atualmente, 17,5 milhões de famílias são atendidas pelo programa. No início do ano, três milhões de famílias foram incluídas no Auxílio Brasil. Neste mês, as parcelas mínimas ainda equivalem a R$ 400. De agosto a dezembro, o programa pagará benefício mínimo de R$ 600, conforme emenda constitucional promulgada no último dia 14 pelo Congresso Nacional.
Benefícios
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.
Podem receber o benefício as famílias com renda per capita [por cabeça] de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado.
Neste mês, não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia 5,5 milhões de famílias até o fim de 2026. O benefício, equivalente a 50% do preço médio do botijão de 13 quilos, será retomado em agosto com o valor de 100% do preço médio. Esse aumento vigorará até dezembro, conforme emenda constitucional promulgada pelo Congresso.
Agência Brasil
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Evangelho (Mt 13,44-46)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
CANÇÃO NOVA
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Além da Ilusão - Globo
Jove pousa em uma pista improvisadamente iluminada. José Lucas se oferece para fazer companhia a Juma, que aceita. Mariana conta a Jove sobre a noite que Juma foi embora. José Leôncio e Jove se deparam com um halo de luz na foto, onde o Velho do Rio deveria estar. Maria Bruaca expulsa Zefa de casa. Maria Bruaca hostiliza Marcelo e discute com Guta, que sai em defesa do irmão. José Leôncio tenta acalmar Jove, que está aflito com o sumiço de Juma. José Leôncio diz a Jove que José Lucas também desapareceu, e suspeita de que Juma possa ter fugido com o rapaz.
Cara e Coragem - Globo
Anita conta para Jéssica que conhecia Clarice. Pat discute com as mulheres do grupo e tenta defender Gustavo. Rico pede que Pat não impeça a manifestação das mulheres contra seu pai prevista para o dia da abertura da exposição de Teca. Rosa e as demais mulheres do grupo se mobilizam na porta da galeria de arte. Alfredo tem alta do hospital e questiona Joca sobre a ausência de Pat. Rebeca se emociona ao ver Danilo se divertir com Chiquinho. Martha ouve Leonardo discutir com Regina por causa do noivado e cobra explicações do filho. A manifestação foge do controle, e Pat ajuda Andréa a fugir das pessoas que reconhecem a atriz. Gustavo e Teca vão embora da galeria sob vaias e protestos, e Rico garante a Rosa que irá ajudá-la. Moa e Ítalo socorrem Andréa e Pat. A dublê confessa que eles estavam monitorando as reuniões desde o primeiro dia.
Pantanal - Globo
Matias, Heloísa, Fátima e Benê se desesperam ao verem Olívia desmaiada. Tenório implora para ver Olívia. Letícia descobre que Giovanna queimou a carta de Bento para Lorenzo. Iolanda promete descobrir a verdade sobre Davi. Bento e Lorenzo confrontam Giovanna. Heloísa e Matias têm uma discussão sobre Olívia, mas disfarçam quando Violeta chega. Todos se desesperam por notícias de Olívia. Mariana ameaça Santa e Arminda e consegue seu programa na rádio de volta. Joaquim denuncia a prática do ateliê de Isadora para Salvador. Pressionada, Heloísa confirma a todos que Matias é o pai de Olívia.
Gshow
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