São Narciso, o bispo de Jerusalém
Origens
São Narciso foi Bispo de Jerusalém e, quando se deu tal fato, devia ter quase cem anos de idade. Narciso não era judeu e teria nascido no ano 96. Homem austero, penitente, humilde, simples e puro, sabe-se que presidiu com Teófilo de Cesareia a um concílio onde foi aprovada a determinação de se celebrar sempre a Páscoa num Domingo.
Transformação da água em óleo
Eusébio narra que, em certo dia de festa, em que faltou o óleo necessário para as unções litúrgicas, Narciso mandou vir água de um poço vizinho e, com a sua bênção, a transformou em óleo. Conta também as circunstâncias que levaram Narciso a demitir-se das suas funções.
Acusado Falsamente
Para se justificarem de um crime, três homens acusaram o Bispo Narciso de certo ato infame. “Que me queimem vivo — disse o primeiro —, se eu minto”. “E a mim, que me devore a lepra”, disse o segundo. “E que eu fique cego”, acrescentou o terceiro. O desgosto de ser assim caluniado despertou em Narciso o seu antigo desejo pelo recolhimento e, por isso, sem dizer para onde iria, perdoou os caluniadores e saiu de Jerusalém em direção ao deserto.
São Narciso: protegido pela justiça divina
Considerando-o definitivamente desaparecido, deram-lhe por sucessor a Dio, ao qual por sua vez sucederam Germânio e Górdio. Todavia, os três caluniadores não tardaram a sofrer os castigos que em má hora tinham invocado, pois o primeiro pereceu num incêndio com todos os seus, o segundo morreu de lepra e o terceiro cegou à força de tanto chorar o seu pecado.
Páscoa
Alguns anos depois, Narciso reapareceu na cidade episcopal. Nunca tinha sido posta em dúvida a santidade do seu procedimento, por isso foi com imensa alegria que Jerusalém recebeu seu antigo pastor. Segundo diz Eusébio, continuou Narciso a governar a diocese até a idade de 119 anos, auxiliado por um coadjutor chamado Alexandre. Faleceu cerca do ano de 212.
Minha oração
“Pedimos ao padroeiro de Jerusalém, que cuidai dos cristãos naquela região. Fortalecei a fé desse povo e promove novas conversões, grandes conversões. Ajudai o povo para que encontrem na terra de Jesus a sua presença e experiência. Amém!”
São Narciso, rogai por nós!
Canção Nova
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta terça-feira (29) que vai apoiar a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa ao comando da Casa em 2025.
A decisão foi tomada depois de meses de suspense em torno do indicado de Lira à sucessão – e de reviravoltas na configuração dos nomes colocados na disputa.
O endosso a Hugo Motta foi anunciado em um pronunciamento na Residência Oficial da Câmara, com a presença de líderes partidários.
"Presidir a Câmara dos Deputados por dois mandatos consecutivos, tendo recebido quando da minha reeleição o voto de confiança de 464 parlamentares, é uma das maiores honras que a vida já me concedeu", disse Lira.
Motta deve "lançar" formalmente sua candidatura em um evento ainda na manhã desta terça.
O deputado, já no quarto mandato, despontou como favorito ao longo de setembro, após o deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) abrir mão de sua candidatura. A divisão da Casa entre três candidatos – Pereira, Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA) – deflagrou uma operação de Lira para construir uma candidatura de consenso.
Meses de negociação
Em setembro, Lira participou de um almoço de aniversário de Hugo Motta na Câmara e, segundo interlocutores, cogitou anunciar ali mesmo o apoio. O anúncio, no entanto, não aconteceu.
As semanas seguintes foram de intensa negociação para ocupar o "vácuo" deixado pelo deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) – que era tido como pré-candidato, mas abriu mão em favor de Motta.
No último dia 16, por exemplo, Motta se reuniu com parte da bancada do PT para acenar que, se eleito, colaboraria com a "governabilidade".
Além de Hugo Motta, ainda são pré-candidatos já anunciados os deputados Antonio Brito (PSD-BA) e Elmar Nascimento (União-BA).
Desde o primeiro semestre, Arthur Lira dizia em entrevistas que trabalhava para construir um "nome de consenso" para sua sucessão.
O atual presidente da Câmara, que não pode mais ser reeleito, buscava como cenário ideal uma chapa única, eleita por aclamação, para evitar rachas na Casa.
Em setembro, Lira chegou a afirmar a Marcos Pereira que ele receberia seu apoio se conseguisse demover os outros candidatos da disputa — sobretudo Antonio Brito.
Pereira, entretanto, disse que o presidente do PSD, Gilberto Kassab, barrou a saída de Brito como sinal de apoio ao seu nome, o que o levou a abandonar a disputa.
Motta, por outro lado, reúne as qualidades buscadas por Lira para angariar apoios entre diferentes bancadas na avaliação de parlamentares.
Além de ser próximo do presidente da Casa, Motta tem bom trânsito entre deputados dos partidos do Centrão e não sofre resistências entre partidos de esquerda, como é o caso de Elmar Nascimento. Por isso, virou o favorito a receber a “bênção” de Lira.
A eleição que definirá a nova Mesa Diretora da Câmara acontecerá em fevereiro do ano que vem.
Regras da eleição
As regras da Casa estabelecem que, para ser eleito em 1º turno, um candidato precisa ter maioria absoluta dos votos (metade mais um), desde que 257 deputados tenham votado. Se isso não ocorrer, haverá um 2º turno entre os dois mais votados, e o eleito será o que reunir mais votos.
? Por que importa? A eleição para o comando da Câmara pode sinalizar os rumos que a Casa terá entre 2025 e 2026. Cabe ao presidente da Câmara definir as propostas que serão colocadas em votação no plenário da Casa, o que pode ajudar ou atrapalhar os planos do governo.
Também é responsabilidade dele destravar pedidos de abertura de impeachment contra um presidente da República. Além disso, o comandante da Casa também ocupa o segundo lugar na linha de sucessão da Presidência da República.
Arthur Lira já indicou que deseja eleger o seu sucessor em uma eleição sem sustos, sem divisões, com um bom número de votos.
Ele tenta reeditar a disputa de 2023, quando foi reeleito com apoio do PT ao PL. Por trás desses movimentos, dizem parlamentares, o deputado quer também demonstrar sua força e manter sua relevância depois de deixar o cargo.
Hugo Motta terá o desafio de viabilizar a sua candidatura e reunir forças políticas divergentes. Ele é visto pelos pares como um deputado acessível e com boa circulação entre diferentes bancadas.
Exemplo disso foram conversas que ocorreram na quarta (4), horas após ter sido apresentado como candidato do Republicanos ao comando da Câmara, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ex-presidente Jair Bolsonaro — as maiores lideranças do PT e do PL, que juntos representam 160 deputados.
Nas reuniões, tratou de sua trajetória política. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), que participou do encontro de Motta com Bolsonaro, disse que a reunião foi “maravilhosa”.
Integrantes do PL na Câmara, que soma 92 deputados, têm sinalizado que deverão votar no candidato escolhido por Bolsonaro.
“O PL apoiará o candidato do presidente Bolsonaro. Se for combinado com o Lira, fica melhor”, afirmou o vice-líder do partido, Giovani Cherini (PL-RS).
Reação
A construção de Lira enfrentará, por ora, adversários que ainda não cederam às tentativas do deputado alagoano de formar uma candidatura única.
Os deputados Elmar Nascimento e Antonio Brito (PSD-BA), que também disputaram a "bênção" do atual chefe da Câmara, devem manter as suas candidaturas.
Ainda em setembro, Elmar e Brito se reuniram e selaram um acordo para unificar os nomes mais à frente. Deve prevalecer o que obtiver o maior número de apoios.
Elmar era o mais cotado e visto pelos pares como o favorito para receber o apoio formal do atual presidente da Câmara na disputa pelo comando da Casa em 2025.
Outros dois nomes podem surgir na disputa, ainda que sem relevante votação: o Psol e o Novo avaliam ter candidatos próprios em 2025.
Quem é Hugo Motta
Hugo Motta vem de uma família com histórico político. Ele é filho do prefeito de Patos (PB), Nabor Wanderley, é neto do ex-deputado federal Edvaldo Motta e da ex-deputada estadual Francisca Motta.
Médico, ele foi eleito à Câmara em 2010, pelo MDB, aos 21 anos — idade mínima para exercer o mandato de deputado. Até 2015, esteve na base de sustentação dos governos Dilma Rousseff (PT).
Na gestão de Henrique Eduardo Alves, ganhou a presidência da Comissão de Fiscalização e Controle da Casa — o único colegiado permanente presidido por ele desde que se tornou deputado.
Mas foi no mandato de Eduardo Cunha — à época no MDB — que ele foi alçado aos holofotes. Por indicação de Leonardo Picciani (então filiado do MDB), Motta virou presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, criada em meio às investigações da Operação Lava Jato.
A CPI foi um dos pontos de desgaste político que levaram à derrocada de Dilma, cujo processo de impeachment foi admitido pela Casa em abril de 2016, com voto favorável de Hugo Motta.
Parlamentares da base de Lula dizem que a proximidade entre Cunha e Motta pode ser um problema, e relembram, por exemplo, que o deputado chegou a contratar a filha do ex-presidente da Câmara — hoje, deputada federal — Dani Cunha (União-RJ) para serviços de marketing político. À época, Motta disse à imprensa ter pagado do próprio bolso.
Eduardo Cunha afirma que Hugo Motta contratou os serviços de Dani Cunha, que era “muito eficiente”, como “outros deputados também contrataram”.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha nega que o deputado paraibano tenha feito parte de uma chamada “tropa de choque” de sua gestão.
Ele diz ter convivido com Motta como outros parlamentares e que indicações do deputado a cargos na Casa foram feitas por acordos normais de lideranças, sem a sua participação.
“Convivia com ele assim como convivia com Elmar, Marcos Pereira, Arthur Lira e muitos outros. Tinha boa relação com todos eles e nada de que era tropa de choque.Cada um segue a sua carreira e tem os seus posicionamentos — independente de mim”, afirma.
Hugo Motta ficou no MDB até 2018, seguindo na base do governo de Michel Temer. No ano seguinte, já estava no Republicanos e foi membro da base aliada de Jair Bolsonaro.
Em 2020, foi relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento de guerra. No início do governo Lula, disse que seguiria a orientação do partido e seguiria independente.
g1
Portal Santo André em Foco
Interessados em participar do Programa Litígio Zero têm até as 18h do dia 31 de outubro para acessar a página da Transação Tributária e aderir ao serviço, de forma a regularizar a situação fiscal junto à Receita Federal.
O site apresenta também informações sobre requisitos e modalidades, além de orientações sobre como fazer a adesão.
Voltado para atender pessoas físicas e jurídicas que possuem dívidas em disputa administrativa com a Receita Federal até o valor de R$ 50 milhões, o programa possibilita, via negociação, reduções de até 100% do valor dos juros, das multas e dos encargos legais para os créditos classificados como irrecuperáveis ou de difícil recuperação.
Saldo devedor
“Há a possibilidade de pagamento do saldo devedor em até 120 parcelas mensais e sucessivas, bem como uso de créditos decorrentes de prejuízo fiscal e base de cálculo negativa da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de até 70% da dívida, após os descontos, entre outras vantagens”, informou o Ministério da Fazenda.
Ainda segundo o ministério, há vantagens especiais para pessoa natural, microempresa, empresa de pequeno porte, santas casas de misericórdia, cooperativas e demais organizações da sociedade civil ou instituições de ensino.
“Para esses, os limites máximos de redução previstos serão maiores, de 70% sobre o valor total de cada crédito, e o prazo máximo de quitação aumenta para até 140 meses”.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A Igreja Católica deve acelerar as destituições de religiosos acusados de abusos sexuais contra menores, afirma um relatório divulgado nesta terça-feira (29) por uma comissão do Vaticano para a prevenção das violências sexuais.
Em seu primeiro relatório anual, a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores destaca a "necessidade de racionalizar e acelerar o procedimento de destituição" dos religiosos em questão.
O documento indica que o processo deve ser realizado "quando for justificado", mas não explica se deve ser aberto em caso de suspeitas e denúncias ou ao final de um processo judicial, seja canônico ou civil.
Em dezembro de 2014, o Papa Francisco estabeleceu um painel internacional de especialistas para recomendar formas de proteger menores. Em 2022, ele solicitou que a chamada Comissão Pontifícia para a Proteção de Menores publicasse um relatório anual, o primeiro dos quais foi o divulgado nesta terça.
France Presse
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Em jogo de cinco gols e emoção até o final, o Vasco venceu o Bahia por 3 a 2 na noite desta segunda-feira, em confronto que encerrou a 31ª rodada do Brasileirão. Payet teve atuação de destaque e conduziu a equipe, especialmente no primeiro tempo, com dois gols - Emerson Rodríguez marcou o outro. O time comandado por Rogério Ceni reagiu, diminuiu com Luciano Rodríguez e Ademir e pressionou até o fim, mas não conseguiu evitar a derrota em São Januário.
Noite de Payet
Com Coutinho poupado, Payet foi o titular no meio de campo do Vasco e conduziu a boa atuação da equipe, em especial no primeiro tempo. O francês marcou o segundo gol vascaíno, de pênalti, e o terceiro, em um chute de canhota de fora da área. É a primeira vez que ele faz dois gols com a camisa vascaína.
Pulo na tabela
Com a vitória, a segunda seguida no Brasileirão, o Vasco foi aos 43 pontos e tomou a nona colocação do Atlético-MG. O time comandado por Rafael Paiva está a oito pontos da zona de classificação para a Libertadores a sete rodadas para o fim da competição.
Que fase
Por sua vez, o Bahia amargou seu terceiro jogo sem vencer no campeonato - anteriormente, já havia perdido para o Flamengo e empatado com o Cruzeiro. Com a derrota, o time de Rogério Ceni estacionou nos 46 pontos e segue em sétimo lugar.
Quase empatou
Depois de um primeiro tempo muito ruim, o Bahia reagiu com um gol ainda antes do intervalo, de Luciano Rodríguez. A equipe fez um segundo tempo mais equilibrado, pressionou no fim e chegou ao segundo gol com Ademir, colocando fogo na partida. Em um dos últimos lances do jogo, Ratão parou em grande defesa de Léo Jardim e, no rebote, mandou incrivelmente para fora.
Clima esquentou
Na reta final da partida, no momento em que o Bahia pressionava, Léo Jardim e Payet trocaram farpas e discutiram em campo.
Próxima rodada
As duas equipes voltam a campo pelo Brasileirão na terça-feira da semana que vem, ambos às 21h30 (de Brasília). O Bahia recebe o São Paulo na Arena Fonte Nova, enquanto o Vasco faz o clássico contra o Botafogo no Nilton Santos.
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O Corinthians respira no Campeonato Brasileiro. Em um confronto direto na luta contra o rebaixamento, o Timão conseguiu uma importante vitória ao bater o Cuiabá por 1 a 0, nesta segunda-feira, na Arena Pantanal. Memphis Depay, de pênalti, fez o gol que tira a equipe paulista do grupo dos quatro piores da competição. Foi apenas a segunda vitória alvinegra fora de casa.
Classificação
Com o resultado, o Corinthians chega aos 35 pontos e pula para a 15ª posição. O Cuiabá se complica ainda mais. O Dourado aparece em penúltimo, com 27, faltando sete rodadas para o fim do Brasileirão.
Primeiro tempo
Cuiabá e Corinthians fizeram um primeiro tempo digno de dois times que lutam contra o rebaixamento. O Timão foi salvo pela única boa jogada de Talles Magno, que driblou Marllon e foi derrubado na área. Memphis bateu o pênalti e abriu o placar, aos 43 minutos. Mas não foi uma boa exibição corintiana. Pouco criativa e com jogadas concentradas pelo meio, a equipe praticamente não ofereceu perigo. O mesmo aconteceu do outro lado. O Cuiabá só chegou com Pitta e em chutes de longa distância. Todos defendidos sem grandes sustos por Hugo Souza.
Segundo tempo
O segundo tempo também não foi bom. Os times voltaram lentos e com pouca inspiração no ataque. A melhor chance dos donos da casa apareceu somente aos 22 minutos, em chute perigoso de Lucas Fernandes para fora. Logo em seguida, Walter salvou o Cuiabá em cabeceio de Talles Magno. O mesmo Talles, aos 30, acertou a trave em rebote na área. O Dourado tentou ir para cima nos minutos finais, mas não teve qualidade suficiente para assustar o Corinthians, bem posicionado na defesa.
Próximos jogos
O Corinthians enfrenta o Racing, quinta-feira, às 21h30, na Argentina, pelo segundo jogo das semifinais da Copa Sul-Americana. Em seguida, faz o clássico contra o Palmeiras, segunda-feira, às 20h, na Neo Química Arena. O Cuiabá pega o Red Bull Bragantino, sábado, às 16h, em Bragança Paulista.
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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifeste sobre a decisão do Brasil de impedir que o país faça parte dos Brics. “Prefiro ser cauteloso. Espero que Lula observe, esteja bem informado dos acontecimentos e que ele, como chefe de Estado, diga o que tem a dizer”, afirmou Maduro nesta segunda-feira (29) durante seu programa de rádio e televisão, quando questionado sobre o assunto.
O líder venezuelano disse que nove membros do Brics apoiaram o ingresso do país no bloco, durante o encontro de cúpula da semana passada, realizado na Rússia. O Brasil, porém, bloqueou a iniciativa.
Maduro ainda criticou o Ministério das Relações Exteriores, ao dizer que o prédio da pasta em Brasília “é há muitos anos uma potência dentro do poder do Brasil” e “sempre conspirou contra a Venezuela”. “O veto do Itamaraty não poderá impedir nosso caminho no Brics”, afirmou.
Na última quinta-feira (24), Nicolás Maduro afirmou que a Venezuela “faz parte da família dos Brics”. A declaração foi dada em reunião do grupo, em Kazan, na Rússia, mesma diante das incertezas sobre a entrada do país sul-americano ao bloco econômico informal. Uma lista informal, que contém as nações convidadas, foi vazada à imprensa, mas pode sofrer alterações até o fim do evento.
“Os Brics são o epicentro do nascimento e parte histórica desse novo mundo. Um mundo com valores e princípios profundamente humanos. Como eu dizia ao presidente [Vladimir] Putin [da Rússia] ontem na nossa reunião bilateral, a Venezuela faz parte da família dos Brics. Agradeço ao convite que foi feito. É a primeira vez que a Venezuela participa de uma cúpula dos Brics com essas características e nós aplicamos os princípios dos Brics com convicção histórica”, disse Maduro na ocasião.
R7 com Estadão Conteúdo
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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes anulou nesta segunda-feira (28) todos os processos que condenavam o ex-ministro do governo Lula, José Dirceu. Na decisão, obtida pelo R7, o ministro argumenta que as acusações seriam “um ensaio da denúncia que seria oferecida contra o atual presidente”. “Os membros da força-tarefa da Lava Jato se especializaram na utilização de estratégias midiáticas, baseadas na espetacularização do processo penal, para influenciar a opinião pública contra os investigados e seus defensores”, afirmou o decano da Corte.
A defesa de Dirceu argumenta que, assim como ocorreu com Lula, as investigações e condenações do cliente foram resultados de uma estratégia organizada e executada pela força-tarefa da Lava Jato e pelo ex-juiz Sérgio Moro para debilitar o partido político (PT). Gilmar Mendes continua e afirma que a condenação de Dirceu seria um “alicerce” para a condenação de Lula.
“A confraria formada pelo ex-juiz Sérgio Moro e pelos procuradores de Curitiba encarava a condenação de Dirceu como um objetivo a ser alcançado para alicerçar as denúncias que, em seguida, seriam oferecidas contra Luiz Inácio Lula da Silva”, afirma o ministro. A decisão também destaca que o grupo teria “abusado” de conduções coercitivas, nas quais os réus eram expostos ao público como “criminosos conduzidos”.
A parcialidade do então juiz federal Sérgio Moro também seria comprovada no que Gilmar chamou de “um projeto de poder que passava não apenas pela cassação dos direitos políticos do paciente, mas também por privá-lo de participar das eleições presidenciais de 2018”, afirmou, referindo-se ao atual presidente.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou nesta segunda-feira (28) os pontos do corte que sofreu na nuca em 19 de outubro. O comboio do petista deixou o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, por volta de 17h, em direção a um hospital particular de Brasília (DF), mesmo local em que o presidente foi atendido no dia do acidente. A RECORD apurou que o processo de cicatrização de Lula tem sido bem-sucedido.
Lula se machucou enquanto cortava as unhas do pé, em um banheiro do Alvorada. Ao se abaixar, o petista se desequilibrou e caiu de costas. Na queda, cortou a parte de trás da cabeça e precisou levar cinco pontos. Desde o episódio, o presidente tem feito exames de imagem para monitorar a situação.
Segundo os boletins médicos, o estado de saúde é estável. Lula vai repetir a ressonância magnética na próxima quinta (30). O acidente doméstico fez com que o petista cancelasse, por recomendação médica, três viagens internacionais. Desde a queda, Lula tem cumprido as agendas de trabalho no Alvorada. Ele voltou ao Planalto na sexta (25), para a cerimônia de assinatura do acordo referente ao rompimento da barragem de Mariana (MG).
No dia seguinte ao acidente, o presidente iria a Kazan, na Rússia, para a 16ª Cúpula dos Brics. Com a ausência de Lula, a delegação brasileira foi representada pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o petista participou do evento por videoconferência.
Na semana passada, Lula cancelou a ida à COP-16 (Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade), em Cali, na Colômbia. Ele embarcaria para o país vizinho na terça-feira (29), mas, por recomendação médica, não vai mais à conferência.
Também na semana passada, o presidente desistiu de ir à COP29 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que ocorrerá entre 11 e 22 de novembro em Baku, no Azerbaijão. A equipe brasileira no evento será chefiada pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
A agenda oficial também conta com uma viagem para participar da reunião de líderes econômicos da Apec (Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) em novembro. O R7 apurou, no entanto, que a ida de Lula a esse evento ainda não está definida.
‘Bobagem minha’
Dois dias depois da queda, em um telefonema com um aliado, Lula declarou que o acidente foi “uma bobagem”. “Estou bem, querido. Eu tive um acidente aqui, mas... Uma bobagem minha. Foi grave, mas não afetou nenhuma parte mais delicada. Eu estou cuidando, porque qualquer coisa na cabeça é muito forte. Então, eu estou aguardando, porque os médicos disseram que eu tenho que esperar pelo menos uns três, quatro dias para eles saberem qual foi o estrago que fez a batida”, afirmou.
O petista iria a São Paulo no fim de semana, no entanto, na quinta (24), a equipe de Lula cancelou a viagem. Em solo paulista, o presidente participaria de eventos de campanha com o candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL). Ele também votaria no segundo turno das eleições municipais, no domingo (27), em São Bernardo do Campo (SP)
R7
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Dos 34 milhões de brasileiras e brasileiros aptos a votar neste domingo (27), segundo turno das eleições municipais 2024, cerca de 3 em cada 10 eleitores não compareceram às urnas, de acordo com os números divulgados em coletiva de imprensa pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia. A abstenção registrada foi de 29,26%, número superior ao que foi contabilizado no primeiro turno, quando o índice de ausência foi de 21,71%.
Ainda segundo o TSE, o primeiro resultado conhecido veio da capital paraense: às 17h30, 30 minutos após o encerramento da votação, os moradores de Belém (PA) já tinham a confirmação de que o deputado estadual Igor Normando (MDB) havia sido eleito. Às 19h15, com eleição de Beto Piteri (Republicanos) em Barueri (SP), já estava matematicamente definido o resultado da apuração nos 51 municípios onde houve segundo turno.
Neste domingo foram usadas 97.392 urnas, sendo que 0,12% dos equipamentos precisaram ser substituídos.
Dos 51 municípios onde os eleitores escolheram novos prefeitos e vice-prefeitos para os próximos quatro anos, 15 são capitais estaduais: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO) e São Paulo (SP).
As outras 36 cidades onde houve o segundo turno foram: Anápolis (GO), Aparecida de Goiânia (GO), Barueri (SP), Camaçari (BA), Campina Grande (PB), Canoas (RS), Caucaia (CE), Caxias do Sul (RS), Diadema (SP), Franca (SP), Guarujá (SP), Guarulhos (SP), Imperatriz (MA), Jundiaí (SP), Limeira (SP), Londrina (PR), Mauá (SP), Niterói (RJ), Olinda (PE), Paulista (PE), Pelotas (RS), Petrópolis (RJ), Piracicaba (SP), Ponta Grossa (PR), Ribeirão Preto (SP), Santa Maria (RS), Santarém (PA), Santos (SP), São Bernardo do Campo (SP), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), Serra (ES), Sumaré (SP), Taboão da Serra (SP), Taubaté (SP) e Uberaba (MG).
Entre as disputas realizadas nas 15 capitais neste segundo turno, 6 candidatas e candidatos conseguiram a reeleição, o que representa 40% do total. São elas: Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP).
Agência Senado
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