Janeiro 22, 2025
Arimatea

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Nossa Senhora de Loreto, aberta ao mundo

Origens
É uma celebração que recorda um acontecimento sobrenatural: O transporte da Casa de Nazaré (onde Jesus viveu). Trata-se de uma Casa com apenas três paredes, aberta ao mundo e a todas as pessoas. Assim se apresenta a Santa Casa de Nazaré, sob um precioso revestimento de mármore renascentista. Segundo a tradição, foi transportada, “por ministério angélico”, em uma rua pública em Loreto. Esta casa terrena, onde a Virgem Maria recebeu o anúncio do Anjo Gabriel e viveu, com Jesus e José, é testemunho do evento mais importante da história: a Encarnação.

Pesquisas
As pesquisas históricas, arqueológicas e científicas parecem confirmar a sua autenticidade, sancionada, pela primeira vez, em 1310, com a Bula do Papa Clemente V. Estudos recentes demonstram que as pedras do edifício foram elaboradas segundo o uso dos Natabeus, conhecido na Galileia no tempo de Jesus. Especialistas confirmam que os incisos em grafites nestas pedras são claramente de origem judaico-cristã. Além disso, que a argamassa utilizada é desconhecida na construção de edifícios na região italiana das Marcas.

Relação aos cruzados
Além do mais, cinco cruzes em tecido, pertencente provavelmente aos Cruzados, e alguns restos de um ovo de avestruz, símbolo do mistério da Encarnação, foram encontrados entre os tijolos da construção da Santa Casa, cujo perímetro corresponde perfeitamente com a dimensão dos alicerces que permaneceram em Nazaré.

Nossa Senhora de Loreto: as três paredes abertas ao mundo
Três paredes
Mas por que só três paredes? Com toda a probabilidade, elas faziam parte da Casa da Virgem. A antecâmara em alvenaria, que dava acesso à parte posterior da gruta, escavada na rocha, ainda hoje venerada na Basílica da Anunciação em Nazaré. Muitos continuam a se questionar como tenha acontecido o transporte desta relíquia descoberta. A olho nu, não parece ser reconstruída, apesar do incêndio desastroso de 1921. Aquela catástrofe causou a destruição de parte da decoração pictórica do Santuário e do quadro de madeira original da Senhora Negra. Segundo a tradição, em 1291, após a expulsão dos Cruzados da Palestina, as paredes da Casa de Nazaré foram transportadas, pela primeira vez, à cidade de Ilíria, na atual Croácia. Em seguida, foram transportadas a Loreto, uma pequena cidade no centro da Itália.

Narrativa de Teramano
Uma crônica de 1465, narrada por Teramano, diz: “… depois que o povo da Galileia e de Nazaré trocou a religião de Cristo por aquela de Maomé, os Anjos tiraram a mencionada igreja daquele lugar e a transportaram para a Eslavônia. Lá, porém, não foi honrada como convinha a Virgem Maria, por isso os Anjos a tiraram daquele lugar e a levaram, por via marítima, até o território de Recanati”.

A Hipótese
Muitos, hoje, tendem a aceitar a hipótese, avaliada pelo antigo Código Chartularium culisanense, segundo a qual os Anjos da tradição, à qual é atribuído o transporte, se referiam à nobre família bizantina de Épiro, chamada Angeli, que, no século XIII, salvou a venerável igrejinha, via marítima, da fúria dos Sarracenos. No entanto, o perfeito estado de montagem e conservação das pedras manteve viva uma interpretação do transporte, aberta ao sobrenatural.

A impressão de Bento XVI sobre a Casa da Virgem Maria
Visita de Bento XVI em 2012
Causa perplexidade a colocação da Casa de Maria em uma “rua pública”. “Neste aspecto, consiste a mensagem singular desta Casa: não é uma casa particular, mas aberta a todos, situada nos caminhos de todos. Com efeito, estamos a caminho de outra Casa: a Cidade Eterna”!

Minha oração

“ Senhor, que o mistério de Loreto nos ensine a entender que temos sempre um lugar na de acolhida na casa de Nazaré, no seio da família de Jesus. Assim como nos eduque a estar sempre aberto àqueles que precisam ser acolhidos, que nossa casa também se torne refúgio para as pessoas. Amém.”

Nossa Senhora de Loreto, rogai por nós!

Canção Nova
Portal Santo André em Foco

A Câmara dos Deputados pode votar nesta terça-feira (10), em sessão do Plenário, projetos do pacote de segurança pública negociado pelas lideranças partidárias. A pauta completa tem 23 projetos, sendo que 18 deles tiveram o regime de urgência aprovado nesta segunda-feira (9). A sessão está marcada para 13h55.

Confira:

- PL 7885/17, do deputado licenciado Paulo Teixeira (PT-SP), que retira de órgãos da Justiça a custódia provisória de armas de fogo apreendidas;

- PL 3781/21, do deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM), que cria benefício especial a filho menor de 18 anos de vítima de feminicídio de baixa renda;

- PL 551/24, do deputado Carlos Jordy (PL-RJ), que determina a internação compulsória de pessoas com transtornos mentais se condenado a cumprimento de penas e medida de segurança no caso de representar perigos a terceiros a critério médico;

- PL 1672/23, dos deputados Silvye Alves (União-GO) e Rodrigo Valadares (União-SE), que determina a instalação de detectores de metais e de cercas elétricas em creches e escolas da rede pública e privada de ensino;

- PL 3191/24, do deputado Sargento Portugal (Pode-RJ), que tipifica crime de obstrução de vias públicas com o uso de barricada para cometer crimes ou impedir acesso da polícia;

- PL 5265/23, do deputado Alberto Fraga (PL-DF), que prevê regras para elaboração de planos de defesa contra roubos em empresas de transporte de valores ou resgate de presos em estabelecimentos prisionais;

- PL 4120/24, dos deputados Alfredo Gaspar (União-AL) e Alberto Fraga, que trata da associação entre governos de diferentes esferas para enfrentar o crime organizado transnacional;

- PL 6158/23, do deputado Sanderson (PL-RS) e outros, que obriga a instalação de bloqueadores de celular em estabelecimentos prisionais pelas prestadoras de serviços de telefonia móvel;

- PL 2710/23, do deputado General Pazuello (PL-RJ), que cria serviço de apoio psicossocial nas polícias militares e civis e nos corpos de bombeiros militares dos estados e do Distrito Federal;

- PL 3976/20, do deputado Aluisio Mendes (Republicanos-MA), que cria um cadastro de pedófilos condenados por esse crime;

- PL 4997/19, do Senado Federal, que aumenta as penas por furto, roubo e receptação de fios e cabos;

- PL 779/24, do deputado Alberto Fraga e outros, que cria programa nacional de prevenção e combate à vitimização dos profissionais de segurança pública e de defesa social;

- PL 1434/23, do deputado Capitão Alden (PL-BA), que determina a instalação em todos os veículos nacionais e importados de dispositivo que permita a abertura do porta-malas pelo lado interno em caso de emergência;

- PL 4017/23, do deputado Alberto Fraga, que cria o Dia e a Semana Nacional da Segurança Pública Cidadã;

- PL 2600/23, do deputado Alex Santana (Republicanos-BA), que tipifica o crime de violar ou trocar bagagem ou etiqueta de mala de passageiro, agravando a pena se o agente for funcionário de empresa de transporte;

- PL 4939/20, do deputado Hugo Leal (PSD-RJ), que estabelece diretrizes sobre o uso da tecnologia da informação no direito e normas de obtenção e admissibilidade de provas digitais na investigação e no processo;

- PL 3890/20, do deputado Rui Falcão (PT-SP) e outros, que institui o Estatuto da Vítima;

- PL 2548/24, do deputado General Pazuello, que aumenta os percentuais exigidos para a obtenção do direito à progressão de regime fechado para semiaberto.

Agência Câmara
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As regras para implementar a parte da reforma tributária sobre o consumo receberam uma versão alternativa do senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). O texto foi colocado na internet nesta segunda-feira (9) pela manhã e à tarde, em coletiva à imprensa,  Braga apresentou seu substitutivo ao projeto aprovado pela Câmara dos Deputados (PLP 68/2024). Ele ainda será apresentado à CCJ.

Entre algumas das principais mudanças está a redução da alíquota para o setor imobiliário, acerto que ficou com o Senado, o desincentivo ao plástico de uso único por meio do Imposto Seletivo (IS) e a criação de um Comitê Gestor temporário para coordenar o novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS, que será estadual e municipal), em substituição aos atuais ICMS e ISS.

Braga também excluiu a lista de mais de 300 medicamentos que terão impostos zerados e deu essa atribuição ao Poder Executivo, que deverá estabelecer  essa relação dos remédios isentos em futura lei específica. Segundo ele, a questão não é definitiva, de acordo com conversa de duas horas realizada nesta manhã com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira.

— Pode ser que ainda haja um ajuste. Mas eu não tenho como apresentar uma tabela com itens dos quais eu não sei qual é o impacto... A sugestão é que seja elaborada a lista na forma da lei para isso não ser um cheque em branco [ao Executivo] — disse Braga.

O novo texto explicita que os remédios beneficiados serão para tratamentos de câncer, Aids, doenças “negligenciadas”, vacinas e soros. Também abrangerá medicamentos adquiridos no programa farmácia popular, pela administração pública e por algumas entidades beneficentes. Braga ainda explicou que o item deve ter o preço máximo estipulado de acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que é uma “tabela de referência nas compras do setor público”.

Os demais medicamentos terão alíquota reduzida em 60%, tanto para o IBS quanto para o outro tributo criado: Contribuição Sobre Bens e Serviços (CBS), que é federal. Eles substituirão a arrecadação do PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS.

Prazo apertado
A previsão era que o relatório fosse lido no mesmo dia na CCJ, mas a reunião acabou cancelada por falta de quórum. Braga afirmou na coletiva que tem “esperança sincera de que o Brasil possa ganhar o novo trecho” da reforma tributária ainda esse ano. Para isso, o relatório precisa ser analisado na CCJ, onde há a possibilidade de pedido de vista para os senadores terem mais tempo na análise. Depois, precisa ser votado no colegiado e em Plenário. Como se trata de um substitutivo, o projeto ainda precisa voltar para a Câmara dos Deputados, se aprovado no Senado.

Braga ainda apontou outros prazos para a reforma se tornar realidade, como a existência do Comitê Gestor do IBS para conduzir o período de testes do IBS já em 2026 (em que o recolhimento efetivo do tributo ainda não será obrigatório). A entidade tem criação regulada pelo PLP 108/2024, recebido pelo Senado em novembro, mas que ainda parado. 

Para suprir a lacuna, o texto de Braga institui um Comitê Gestor temporário e independente, que durará até o fim de 2025 com o objetivo exclusivo de criar o regulamento único do IBS. As funções de arrecadar imposto e decidir sobre controvérsias, previstas na emenda constitucional 132 da reforma tributária, de dezembro de 2023, não serão exercidas nesse momento.

Imóveis
O relatório de Braga é mais benéfico para a locação de imóveis que a versão dos deputados. Ele aumentou de R$ 400 para R$ 600 o “desconto” no valor do aluguel a ser tributado. Além disso, o tributo será 70% menor que a alíquota-padrão, no lugar de 60%. Dessa forma, por exemplo, um aluguel de R$ 1.500 terá R$ 75,60 de tributos, considerando a estimativa de alíquota-padrão de 28% do governo federal. Na versão dos deputados, a tributação seria de R$ 123,20.

Além disso, Braga estipulou a obrigação de pagar IBS e CBS apenas no momento do pagamento do aluguel, enquanto o texto original previa também no momento de vencimento do boleto. Assim, o tributo não será devido caso o inquilino atrase o aluguel. Além disso, o locador pessoa física só precisará contribuir se tiver renda anual maior que R$ 240 mil vindo de três imóveis distintos, “para se evitar a discricionariedade do Poder Executivo”, conforme explicação do relator.

Novas vantagens tributárias podem aumentar a alíquota-padrão. Mas Braga afirmou que as mudanças promovidas “representam 0,13% de impacto” na alíquota-padrão, e que a diminuição da sonegação tributária esperada pela reforma permitirá uma diminuição da alíquota-padrão, de forma que o impacto do seu relatório será compensado.

Aumento de impostos
Apesar de a estimativa do governo federal ser de uma alíquota-padrão de 28%, o projeto aprovado na Câmara prevê uma trava, ou seja, que não poderá ser maior que 26,5% em 2030, quando haverá a avaliação dos resultados da reforma. Caso a carga tributária seja superior a isso, o texto de Braga retira a obrigação de revisar as hipóteses de alíquotas reduzidas (no caso de alugueis, por exemplo). O texto, por enquanto, prevê apenas que o Poder Executivo deve propor “medidas que reduzam o percentual ao patamar igual ou inferior a 26,5%”.

Na coletiva de imprensa, Braga afirmou que até quarta-feira (11) esse trecho pode ser reformulado para cobrar do governo federal “uma medida ainda mais forte com relação às consequências, se não cumprir” o teto.

“Imposto do pecado”
O Imposto Seletivo, cobrado uma única vez em produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, passou a alcançar armas e munições, exceto nas compras das Forças Armadas e de órgãos de segurança. Também alcançará itens plásticos descartáveis de uso único, como sacolas, talheres, canudos, copos, pratos e bandejas de isopor.

Quanto às bebidas alcoólicas, o relatório de Braga prevê que a futura lei poderá aliviar a alíquota, ainda a ser definida, para pequenos produtores de bebidas artesanais. Também passou a prever cobrança gradual para produtos fumígenos, como cigarros.

Braga ainda agravou o Imposto Seletivo para os minérios, para cobrar 0,25% na extração. Segundo ele, a emenda constitucional já previa que a cobrança seria na extração, mas os deputados alteraram no PLP 68/2024 para a cobrança na exportação. 

Emendas
Segundo Braga, foram “quase 200 emendas” só sobre o Imposto Seletivo, de um total de 1.998. Dessas, ele afirmou que acatou 642 emendas, que correspondem a cerca de 80% das alterações. 

Outras mudanças
Braga também destacou as seguintes alterações que constam no substitutivo [já disponível no portal do Senado]:

  • gastos com internet poderão contar com devolução de 100% da CBS para família com renda de até meio salário mínimo por membro — o que corresponde a R$ 706 por integrante, atualmente;
  • não haverá exigência de alimentos se apresentarem em determinada forma (triturados, esmagados, etc) para usufruírem das reduções de alíquotas;
  • fraldas passam a ter redução de 60% da alíquota;
  • motoristas e entregadores só serão contribuintes de IBS e CBS, se 25% da renda bruta for superior a R$ 40.500;
  • óleo de milho sai da cesta básica e terá 60% de redução de alíquota, não mais 100%;
  • houve a simplificação de cálculos para cobrança de impostos no setor de bares, restaurante e hotéis. Ao invés de “fórmula extremamente complexas”, agora terão redução de 40% da alíquota-padrão, o que deve corresponder à mesma carga tributária;
  • o split payment, mecanismo que permitirá o pagamento automático do tributo na hora da compra, será obrigatório em todos os principais instrumentos de pagamento utilizados no varejo em que os adquirentes são consumidores finais de bens e serviços.

Agência Senado
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O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), em pronunciamento no Plenário nesta segunda-feira (9), fez um balanço de sua atuação como primeiro vice-presidente do Senado nos últimos quatro anos. O parlamentar destacou a colaboração com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, com os servidores e os consultores legislativos, que, ressaltou ele, foram essenciais para o cumprimento de suas funções.

— Tive a oportunidade de colaborar, mesmo que modestamente, nas horas difíceis, nas horas mais agudas, como naquele episódio a que todos nós não gostaríamos de ter assistido, do 8 de janeiro de 2023. Fomos, por força do destino, chamados a aqui estar. Era um período de recesso, e aí eu respondia, como [então] presidente do Senado Federal [substituindo Rodrigo Pacheco naquele momento], aos momentos mais graves, mais delicados, mais sensíveis.

O senador também lembrou das situações em que, "por delegação expressa do presidente Rodrigo [Pacheco], levei a própria presença do Senado Federal, do Congresso Nacional, para eventos, para encontros, fora do país, expondo, como agora, mais recentemente, na COP 29, aquilo que o Congresso tem feito, tem permitido deliberar e entregar".

Segurança pública e reforma tributária
Veneziano também comentou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que obriga a Polícia Militar de São Paulo a usar câmeras corporais. O senador declarou que a tecnologia leva à redução de mortes e protege tanto os cidadãos quanto os policiais. Ele defendeu a ampliação do debate sobre segurança pública no âmbito do Congresso Nacional.

— Longe de nós qualquer julgamento generalizado daqueles que fazem a força de segurança do estado de São Paulo. Mas alguns episódios chamam a atenção, e é importante que o debate venha às duas Casas [Câmara e Senado]. A decisão que o ministro Barroso tomou é, a meu ver, uma maneira de, inclusive, proteger os próprios policiais de quaisquer questionamentos de abuso ou de extrapolamentos.

O parlamentar enfatizou também a importância de se votar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, que regulamenta a reforma tributária. Apesar disso, ele disse ser improvável que haja tempo suficiente para discutir a proposta antes do recesso legislativo. Veneziano afirmou que, na conclusão dos trabalhos deste ano, os senadores devem se concentrar em matérias que já estão em estágio mais avançado de tramitação.

Agência Senado
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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia nesta terça-feira (10) a última reunião sob o comando do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Com o agravamento da alta do dólar e a subida de preço dos alimentos, a diretoria do BC decidirá em quanto elevará a taxa básica de juros, a Selic.

Esta será a terceira elevação consecutiva da Selic. Segundo a edição mais recente do boletim Focus, pesquisa semanal com analistas de mercado, a taxa básica deve subir 0,75 ponto percentual nesta reunião, para 12% ao ano.

No comunicado da última reunião, no início de novembro, o Copom informou que a incerteza nos Estados Unidos se ampliou. Sem citar diretamente a eleição do ex-presidente Donald Trump, o texto mencionou “a conjuntura econômica incerta nos Estados Unidos, o que suscita maiores dúvidas sobre os ritmos da desaceleração, da desinflação e, consequentemente, sobre a postura do Fed [Federal Reserve, Banco Central norte-americano]”. Em relação ao cenário doméstico, o Copom informou que está acompanhando a política fiscal e cobrou ajustes dos gastos públicos.

Nesta quarta-feira (11), ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Após passar um ano em 13,75% ao ano entre agosto de 2021 e agosto de 2022, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um corte de 0,25 ponto, entre agosto do ano passado e maio deste ano. Nas reuniões, de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano, no menor nível desde fevereiro de 2022, mas começou a elevar a Selic em julho deste ano.

Inflação
Na ata da reunião mais recente, o Copom alertou para o prolongamento do ciclo de alta da Taxa Selic. O órgão informou que o cenário econômico exige uma política monetária contracionista e não descartou um aumento no ritmo de alta dos juros. Os membros do colegiado afirmaram que todos concordaram em iniciar o ciclo de alta de forma gradual, principalmente pelo contexto de incertezas domésticas e externas.

Segundo o último boletim Focus, a estimativa de inflação para 2024 subiu de 4,71% há quatro semanas para 4,84%. Isso representa inflação acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Taxa Selic
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Ela é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle. O BC atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima do valor definido na reunião.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro, são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

Meta
Para 2024, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas também são de 3% para os dois anos, com o mesmo intervalo de tolerância.

No último Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária manteve a previsão de que o IPCA termine 2024 em 4,31%, mas a estimativa foi divulgada antes da alta recente do dólar e do impacto da seca. O próximo relatório será divulgado no fim de dezembro.

Agência Brasil
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A imprensa internacional repercutiu nesta terça-feira (10) a notícia de que o presidente Lula foi internado e operado às pressas em São Paulo após sentir forte dor na cabeça.

A operação de Lula ocorreu com sucesso e o presidente está internado na UTI e "encontra-se bem", segundo o Hospital Sírio-Libanês de São Paulo, onde ele está internado.

Veja abaixo a reação de veículos de diversos países ao redor do mundo:

New York Times, Estados Unidos
O jornal norte-americano "The New York Times" informou que o presidente Lula foi submetido a uma cirurgia de emergência após hemorragia no crânio, e cita suspeita do Hospital Sírio-Libanês, onde o presidente está internado, de conexão com o acidente sofrido por Lula em outubro.

Na ocasião do acidente, Lula levou cinco pontos na parte de trás da cabeça. No entanto, ainda não se sabe se a hemorragia desta terça de fato está conectada ao acidente sofrido pelo presidente.

O "New York Times" também citou a operação feita para transferência de Lula, do Sírio-Libanês de Brasília para o de São Paulo, ocorrida na madrugada de segunda para terça.

Financial Times, Reino Unido
O jornal britânico "Financial Times" afirmou em sua reportagem que Lula está sob cuidados intensivos após a cirurgia e se recuperando "bem", creditando informações do governo brasileiro.

O periódico também disse que a cirurgia de Lula "ocorre em um momento desafiador para sua presidência, após ele retornar ao poder para um terceiro mandato no ano passado, com a promessa de aumentar os gastos com bem-estar social e expandir o papel do estado."

The Guardian, Reino Unido
O tabloide britânico "The Guardian" também colocou em sua manchete que Lula está se recuperando na UTI após a cirurgia, que ocorreu sem "complicações", segundo o Sírio-Libanês.

O "The Guardian" trouxe ainda uma explicação Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido sobre a craniotomia, cirurgia de Lula, e disse que o presidente brasileiro foi submetido à cirurgia por conta de uma ressonância magnética feita após ele sentir forte dor de cabeça.

Le Monde, França
O jornal francês "Le Monde" repercutiu que Lula foi submetido à cirurgia para hemorragia cerebral, também afirmando ter relação com a recente queda que o presidente sofreu.

La Nacion, Argentina
O jornal argentino "La Nacion" afirmou que o presidente Lula foi operado de forma emergencial no final da noite desta segunda, e que está com estado de saúde estável. O veículo também compartilhou nota do Sírio-Libanês.

"'[Lula]Foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, unidade de São Paulo, onde foi realizada uma craniotomia para drenar o hematoma', acrescentou o comunicado. Uma intervenção desse tipo consiste em remover temporariamente parte do osso do crânio para acessar o cérebro", afirmou a reportagem.

CNN, Estados Unidos
A rede norte-americana CNN internacional também repercutiu o caso, dando foco ao quadro estável de Lula na UTI após a cirurgia.

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Eleito o novo presidente do Flamengo na noite da última segunda-feira, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, chega ao cargo mais alto do clube depois de 15 anos atuando na política rubro-negra. O ge conta abaixo a trajetória e curiosidades do empresário de 64 anos da chapa "Raça, Amor e Gestão".

Carreira empresarial
Bap é formado em Engenharia Civil na UFRJ, mas fez mestrado em Finanças pelo Coppead-RJ e começou a carreira no varejo. Foi superintendente de compras nas Lojas Americanas e na Mesbla. Depois, foi presidente da Optiglobe (atual TIVIT, multinacional brasileira de soluções digitais), da DirecTV e da Sky após a fusão. Também atuou 14 anos como CEO da empresa de TV por assinatura, sendo premiado duas vezes pela revista Consumidor Moderno. Em função da vida profissional, passou a morar em São Paulo.

Política rubro-negra
Em 2009, Bap comprou um título de sócio do Flamengo, seu clube de coração, e começou a se envolver com a vida política da Gávea. Participou do FLA-21, grupo considerado embrião da famosa "Chapa Azul" que seria eleita três anos depois. Em 2010, patrocina o basquete rubro-negro com sua empresa, Sky, e ajuda na contratação de Zico como diretor técnico de futebol (o Galinho também virou garoto-propaganda da empresa de TV por assinatura, e desde aquela época tornaram-se grandes aliados).

Em seguida, Bap foi um dos precursores da Chapa Azul, que ganhou a eleição em 2012 e foi responsável pela grande reestruturação financeira do Flamengo na gestão de Eduardo Bandeira de Mello. Luiz Eduardo Baptista teve o seu primeiro cargo no clube e virou vice-presidente de marketing. Foi ele quem liderou as negociações de patrocínios com Adidas, Peugeot e Caixa Econômica em 2013. Dois anos depois, rompeu com o presidente e apoiou Wallim Vasconcellos na eleição.

Como Bandeira foi reeleito, Bap só voltou ao Flamengo em 2019, após ganhar a eleição do ano anterior na chapa de Rodolfo Landim. Ele retornou como vice-presidente de relações externas e membro do conselho de futebol, também chamado de "Conselhinho", que era um grupo de cinco pessoas (Luiz Eduardo Baptista, Marcos Braz, Diogo Lemos, Fábio Palmer e Dekko Roisman) responsável por comandar a principal pasta do clube.

Na reeleição de Landim em 2021, Bap deixou a vice-presidência de relações externas para virar presidente do Conselho de Administração. E no ano seguinte ele se desliga do conselho de futebol após divergências internas, principalmente com Marcos Braz. Mas continua na gestão e alega que tinha um acordo com Landim para ser o próximo candidato da situação. Como o escolhido foi Rodrigo Dunshee, ele virou oposição e levou a melhor na eleição com ampla vantagem: 1.731 contra 1.166 votos.

Sem "papas na língua"
Conhecido por ter personalidade forte, Bap já deu algumas entrevistas fortes ou marcantes, como por exemplo após o título da Copa do Brasil de 2013, quando comemorou assim:

- O Flamengo cada dia mais forte para desespero dos nossos detratores, para os hipócritas, para os cretinos que não sabem o que falam. Deus perdoe vocês porque o mundo é rubro-negro. Fui!

Em 2012, após ganhar a eleição como vice de marketing, projetou o desafio de reerguer o Flamengo com a seguinte metáfora:

- Da situação que o Flamengo vem, eu me sinto assim: um gordinho, baixinho, meio careca cantando a Gisele Bündchen. Ela olhou para mim e sorriu. Não sei se ela está me sacaneando ou dando mole. Se estiver dando mole, quem sabe o Flamengo tenha um Natal bacana.

Em 2015, entrevista ao blog "Ser Flamengo", atacou Eduardo Bandeira de Mello por não respeitar decisões tomadas em colegiado após o então presidente ir em uma reunião com a Ferj para a costura de um acordo para estipulação de preços de ingressos:

- O grupo, por unanimidade, tinha decidido em não ir à reunião do arbitral nem fazer acordo de preços com a Federação. Ele fez diferente do que foi combinado. Uma das piores (coisas) que temos na vida é burro com iniciativa. Burro com iniciativa. Ele quebra você.

Durante o lançamento oficial de sua chapa esse ano, Bap foi ovacionado no palco ao dizer frases como:

- O Flamengo não precisa de messias nem de mecenas (ao se posicionar contra SAF).

- Vamos criar um código de conduta em que o atleta quando assinar o contrato saberá o que pode fazer ou não, e as consequências de não respeitar o manto sagrado (em alusão ao Gabigol aparecer em foto com uma camisa do Corinthians).

- Não vai haver algum atleta que ganhe muito dinheiro sem que o Flamengo tenha ganhado muitas conquistas.

- Como todo católico, eu também espero Jesus um dia (ao se mostrar a favor da volta do técnico Jorge Jesus).

Polêmica com Rafinha
Em 2021, quando o lateral-direito Rafinha quis voltar para o Flamengo, a negociação não teve sucesso. Para o jogador, ele foi vítima de uma "guerra política" entre o futebol e o alto comando do clube, do qual Bap fazia parte. Em entrevista ao seleção sportv naquele ano, alegou que o futebol, comandado por Marcos Braz, era favorável ao seu retorno:

- Com certeza eu fui vítima de uma guerra política. Falaram que era parte financeira, e não foi. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Não sabia que chegava a esse ponto. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias em casa "cozinhando" esperando tomarem uma decisão. Essas pessoas tinham que ficar ligadas nas atribuições delas, as finanças, comunicação... Não tenho que pagar essa conta. Fui usado nessa guerra.

Bap se defendeu para o canal "Debate Rubro Negro" e garantiu que a questão foi apenas financeira:

- Essa tentativa de se criar uma narrativa diferente visa esconder a realidade. A pandemia afetou de maneira dramática, já é uma realidade. Fizemos o orçamento com premissas desafiadoras, todos no clube sabem. Não podemos assumir novos compromissos. Esportivamente, o Rafinha é uma unanimidade no Flamengo. Quem não ia querer? O que ele entende ter sido a razão para ele não jogar no Flamengo não é a realidade.

Reaproximação com Zico
Desde a época da Sky, Bap tem Zico como um fiel escudeiro. Mesmo com o ídolo tendo durado pouco no cargo de diretor técnico em 2010, ele continuou como garoto-propaganda da empresa de TV por assinatura. E nunca escondeu a gratidão:

- Ele podia ter cortado e rompido a relação. Acreditou em mim, usufruiu da minha imagem, jamais duvidou da minha integridade. Tenho amizade até hoje com ele - disse o Galinho de Quintino em 2012.

Apesar de não ter participado da eleição por não estar no Rio de Janeiro, Zico foi o principal apoio da campanha de Bap. E o novo presidente tem planos de levar o maior ídolo do clube para mais perto da gestão. Nos bastidores, já há a ideia de o Galinho ser o chefe da delegação nos Estados Unidos durante o Mundial de Clubes do ano que vem, como revelado pelo canal "Paparazzo Rubro-Negro".

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na noite de segunda-feira (9/12), no Hospital Sírio-Libanês, unidade Brasília, para realizar exame de imagem após sentir dor de cabeça. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana, decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19 de outubro.

Lula foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, unidade São Paulo, onde foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma. A cirurgia transcorreu sem intercorrências.

No momento, o presidente encontra-se bem, sob monitorização em leito de UTI. O boletim médico atualizado será emitido pela manhã desta terça-feira (10/12). Coletiva de imprensa será realizada pela manhã também.

O presidente segue sob acompanhamento da equipe médica, sob os cuidados do Prof. Dr. Roberto Kalil Filho e da Dra. Ana Helena Germoglio.

Agência Gov
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Em celebração ao Dia Internacional de Combate à Corrupção, neste dia 9 de dezembro, o Presidente Lula e o Ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, assinaram um Decreto que estabelece novas regras para empresas que participam de licitações com o governo federal. Previsto na Lei nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratações Públicas), o decreto torna obrigatória a implementação de programas de integridade para contratos acima de R$ 239 milhões, os chamados contratos de grande vulto.

As empresas terão até seis meses após a assinatura do contrato para comprovar a adoção de mecanismos de prevenção à corrupção, como auditorias internas, canais de denúncia, códigos de ética e políticas para evitar fraudes e irregularidades. Empresas que já possuem programas de integridade poderão ter benefícios nas licitações, uma vez que a implementação de programas que ajudem a evitar a prática de atos corrupção e mau uso de recursos públicos passa a ser um dos critérios de desempate nos certames públicos.

“Este decreto é mais um passo firme do governo federal no combate à corrupção e na construção de uma gestão pública ética e transparente. A integridade precisa ser um pilar essencial em todos os setores que se relacionam com o Estado”, afirmou o Ministro Vinícius de Carvalho.

O que são contratos de grande vulto?
O conceito de contrato de grande vulto está relacionado à magnitude e complexidade dos projetos, como grandes obras de infraestrutura, concessões públicas e contratos de longo prazo. Esses contratos, que envolvem altos valores e impacto significativo para a sociedade, exigem maior atenção para garantir que sejam executados de forma eficiente, ética e transparente.

É nesse contexto que os programas de integridade ganham destaque, ao assegurar que empresas vencedoras de licitações mantenham altos padrões de ética e responsabilidade em sua atuação.

Compromisso com a integridade
A CGU será responsável por orientar, monitorar e avaliar a implementação dos programas de integridade nas empresas contratadas, além de aplicar punições em casos de descumprimento. A adoção desses mecanismos também será valorizada como critério de desempate em licitações públicas, incentivando práticas éticas e responsáveis no setor privado.

Os programas de integridade têm como objetivo principal prevenir desvios, fraudes e atos lesivos contra a administração pública. “Manter uma cultura de integridade nas empresas que prestam serviços ao governo é essencial para garantir o uso eficiente dos recursos públicos”, destacou o ministro.

Inovações e responsabilidade socioambiental
O decreto também traz inovações ao avaliar as empresas com base em critérios de respeito aos direitos humanos, condições trabalhistas e preservação ambiental. A medida reforça o compromisso do governo com a responsabilidade socioambiental, estimulando práticas empresariais alinhadas aos valores éticos e de sustentabilidade.

Pacto Brasil pela Integridade Empresarial
As empresas poderão aderir ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, uma iniciativa do governo federal que oferece uma plataforma gratuita de autoavaliação para ajudar o setor privado a implementar programas de integridade eficazes.

“Queremos construir parcerias sólidas com empresas que compartilhem nosso compromisso com a ética, a transparência e a responsabilidade social. Esse é o caminho para transformar o Brasil em um exemplo global de integridade pública e privada”, concluiu o Ministro Vinícius de Carvalho.

Agência Gov
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Depois da decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Lula chamou os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para uma conversa sobre o pagamento de emendas parlamentares e votações.

A reunião ocorrerá às 17h desta segunda-feira, no Palácio do Planalto.

Com a rejeição dos embargos de declaração (um tipo de recurso) da Advocacia-Geral da União (AGU), a equipe do presidente Lula ficou preocupada com a reação da decisão no ânimo dos parlamentares para votar as medidas do pacote fiscal.

Segundo assessores presidenciais, a reunião será de Lula, Pacheco, Lira, com as presenças também dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Fernando Haddad (Fazenda) e os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, no Senado, Jaques Wagner, e na Câmara, José Guimarães.

No encontro, Lula vai tentar traçar uma estratégia para garantir o pagamento das emendas parlamentares.

"Ninguém vai descumprir ordem do STF e nem arrumar caminho alternativo. O que estamos estudando agora é como cumprir a decisão do STF tornando exequíveis as emendas para 2024. Quanto a 2025, ainda está muito longe", disse um interlocutor de Lula.

O blog apurou que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ficou muito irritado com a decisão do ministro Flávio Dino.

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