Janeiro 22, 2025
Arimatea

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Em novembro deste ano, o Brasil exportou 4,66 milhões de sacas de 60 quilos (kg) de café. Com o resultado, 5,4% superior ao do mesmo mês de 2023, quando o país vendeu 4,42 milhões de sacas do produto para o mercado externo, o setor cafeicultor estabeleceu um novo recorde: a um mês do fim do ano, os produtores nacionais já tinham embarcado o total de 46,399 milhões de sacas, superando em 3,78% o maior volume registrado até então, que era de 44,707 milhões de sacas ao longo dos 12 meses de 2020.

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), entidade que divulgou os dados estatísticos nesta segunda-feira (9), com as vendas externas do produto, o Brasil recebeu, só em novembro, US$ 1,343 bilhão – quantia 62,7% superior aos US$ 825,7 milhões aferidos no mesmo mês de 2023. Se comparadas as receitas recebidas de janeiro a novembro deste ano (US$11,30 bi) às do mesmo período de 2023 (US$ 9,24 bi), o crescimento é da ordem de 22,3%

Até o fim de novembro, os principais importadores do café brasileiro foram os Estados Unidos (7,419 milhões de sacas, ou 16% do total), Alemanha (7,228 milhões), Bélgica (4,070 milhões), Itália (3,702 milhões) e Japão (2,053 milhões), sendo que, no acumulado, os japoneses importaram, este ano, um volume 0,3% inferior ao do mesmo período de 2023.

A espécie de café que o Brasil mais tem exportado em 2024 continua sendo a arábica: mais de 33,97 milhões de sacas. De acordo com o Cecafé, esse volume, 23,2% superior ao do mesmo intervalo no ano passado, é o maior da história para o período de 11 meses. Na sequência vem a espécie canéfora (conilon + robusta).

Os cafés de qualidade superior ou certificados de práticas sustentáveis responderam por 17,5% das exportações totais brasileiras entre janeiro e novembro de 2024, com a remessa de 8,112 milhões de sacas ao exterior. Esse volume é 33,5% superior ao registrado nos 11 primeiros meses do ano passado. O preço médio do produto foi de US$ 269,41 por saca, gerando uma receita cambial de US$ 2,185 bilhões, ou 19,3% do total obtido.

Desafios
Apesar dos bons resultados, o Cecafé aponta para a persistência de gargalos que dificultam o setor, principalmente em termos logísticos. “Na teoria, ao analisarmos a performance das exportações brasileiras de café, teríamos motivos somente para comemorar, mas a realidade é um pouco mais cruel”, afirmou o presidente da entidade, Márcio Ferreira, em nota. “Esse desempenho recorde ocorre devido ao profissionalismo e à criatividade dos exportadores associados ao Cecafé, que buscaram alternativas e vêm arcando com milionários gastos adicionais em seus processos de exportação devido à falta de infraestrutura, especialmente nos portos brasileiros, para honrarem os compromissos com os clientes internacionais dos cafés do Brasil”.

A Agência Brasil consultou a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) a respeito dos dados divulgados pelo Cecafé. Também em nota, o presidente da entidade, Pavel Cardoso, comentou que o setor espera chegar, este ano, próximo à marca de 50 milhões de sacas de café exportadas.

“Os dados da exportação divulgados pela Cecafé, que deverão acumular, ao fechar desse ano, próximo de 50 milhões de sacas de café, são vigorosos e, comparados aos dados do ano passado, que totalizaram próximo de 40 milhões, demonstram o vigor que as exportações brasileiras atingiram esse ano”, afirmou Cardoso.

Para o presidente da Abic, dois fatores trazem foram importantes para o aumento das importações: "o robusta (conilon brasileiro) ficou muito barato contra o conilon do Vietnã no primeiro semestre, daí o motivo dessas exportações seguirem muito mais altas do que o ano passado, especialmente de conilon (de robusta), e outro ponto que foi fundamental, sobretudo no último quadrimestre, foram as antecipações que esses importadores europeus fizeram em função da iminente entrada em vigor do Regulamento da União Europeia para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), que foi postergada por mais 12 meses, mas as antecipações dos importadores já estavam feitas".

A reportagem também solicitou uma manifestação do Ministério da Agricultura e Pecuária e aguarda retorno.

Agência Brasil
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O índice de inflação que faz parte do cálculo do reajuste anual do salário mínimo fechou novembro em 0,33%, chegando a 4,84% no acumulado de 12 meses. Os dados referentes ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) foram divulgados nesta terça-feira (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O salário mínimo de 2024 é de R$ 1.412. Para 2025, a regra de reajuste em vigor determina que o valor sofra duas correções. Uma é pelo INPC de 12 meses acumulado até novembro do ano anterior, 2024. Ou seja, 4,84%.

A segunda correção é o crescimento da economia de dois anos antes, no caso, 2023. No último dia 3, o IBGE revisou os dados do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) de 2023, passando de 2,9% para 3,2%.

Por essa regra, o salário mínimo de 2025 seria R$ 1.527,71. Com o arredondamento previsto em lei, a valor sobe para R$ 1,528. Reajuste de 8,22%.

Nova regra
No entanto, no início do mês, o governo enviou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 4614/24, que faz parte de um pacote de corte de gastos. O texto busca ajustar as despesas ligadas ao salário mínimo aos limites do chamado arcabouço fiscal – mecanismo que controla a evolução dos gastos públicos. Dessa forma, o salário mínimo continuaria a ter um ganho acima da inflação, mas limitado a um intervalo entre 0,6% e 2,5%.

A intenção do governo é aprovar o projeto de lei ainda em 2024, de forma que a nova forma de reajuste do salário mínimo vigore para 2025. No último dia 4, o plenário da Câmara aprovou que o texto tramite em regime de urgência, o que acelera a discussão.

Caso a matéria seja aprovada, o salário mínimo receberia duas correções: os 4,84% do INPC mais 2,5%. Assim, o valor iria a R$ 1.517,34. Com o arredondamento, R$ 1.518, reajuste de 7,51% e valor final R$ 10 menor que o da regra atual.

A justificativa do governo para alteração da fórmula de reajuste é reduzir despesas que têm o salário mínimo como piso, a exemplo dos benefícios previdenciários, seguro-desemprego e abono salarial.

“O projeto de lei é fundamental para dissipar incertezas que afetam os preços dos ativos da economia brasileira, garantindo resiliência ao regramento fiscal, ao mesmo tempo em que assegura maior espaço fiscal a despesas discricionárias com fortes efeitos multiplicadores, como os investimentos públicos”, justifica o governo na mensagem que acompanha o projeto.

Revisão
Sendo ou não aprovado o projeto, o governo terá que revisar cálculos, pois o PL Orçamentário Anual para 2025 - enviado para o Congresso Nacional em 30 de agosto - estimava reajuste de 6,87% para o salário mínimo, o que elevaria para R$ 1.509.

O percentual de 6,87% era composto por 3,82% - previsão do INPC - mais 2,91% - crescimento do PIB de 2023 antes de ser revisto pelo IBGE.

INPC x IPCA
O INPC conhecido nesta terça-feira tem divulgação sempre paralela a outro índice do IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), comumente chamado de inflação oficial. A diferença entre ambos é que o INPC apura a variação do custo de vida para as famílias com renda de até cinco salários mínimos. Já o IPCA, até 40 salários mínimos.

O IPCA fechou novembro em 0,39% e acumula 4,87% em 12 meses.

Agência Brasil
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A inflação oficial do país perdeu força na passagem de outubro para novembro e fechou o último mês em 0,39%. Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) havia sido de 0,56%.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A desaceleração não significa que os preços ficaram mais baratos, mas que subiram menos. O custo da alimentação foi o que mais pressionou o IPCA em novembro.

No acumulado de 12 meses, a inflação oficial soma 4,87%, acima da meta do governo de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para mais ou para menos. É também o maior acumulado desde setembro de 2023. No acumulado do ano, ou seja, de janeiro e novembro, o IPCA sobe 4,29%.

“Caso o IPCA seja superior a 0,20% em dezembro, o IPCA ficará acima da meta”, calcula o gerente da pesquisa, André Almeida.

Em novembro, o item alimentação e bebidas subiu 1,55%, o que representa 0,33 p.p. da inflação total. O maior impacto veio das carnes, que aumentaram 8,02% (0,20 p.p. de impacto no índice). A alcatra, por exemplo, ficou 9,31% mais cara. Já o contrafilé aumentou 7,83%.

“A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”, explicou o gerente da pesquisa, André Almeida.

Dentro do grupo despesas pessoais, que tiveram aumento de 1,43% (0,14 p.p do IPCA), os impactos mais marcantes foram o cigarro, que subiu 14,97%, pacote turístico (4,12%) e hospedagem (2,20%).

Outro grupo que pressionou a inflação em novembro foi o de transportes, que subiu 0,89% e representa 0,13 ponto percentual (p.p.) do IPCA fechado. O vilão foi o preço das passagens aéreas, que subiram 22,65%. O bilhete de avião foi o item individual que mais subiu entre todos os produtos e serviços que têm preços apurados pelo IBGE.

“A proximidade do final de ano e os diversos feriados do mês podem ter contribuído para essa alta”, avaliou Almeida.

Já pelo lado dos alívios na inflação de novembro, estão os combustíveis, que caíram 0,15%, influenciados pelas quedas nos preços do etanol (-0,19%) e da gasolina (-0,16%).

O custo da habitação teve inflação negativa em novembro, -1,53%, o que representa 0,24 p.p. do IPCA. O resultado é explicado pelo subitem energia elétrica residencial, que caiu 6,27% no mês. Isso ocorreu porque, em novembro, a bandeira tarifária da conta de luz foi a amarela, diferentemente da vermelha do mês anterior.

Difusão
O IBGE apurou que em novembro, o índice de difusão ficou em 58%. Isso mostra que 58% dos 377 subitens tiveram aumento de preço. Em outubro, o índice estava em 62%.

O IPCA apura o custo de vida para famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos. A coleta de preços é feita nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

Inflação x juros
O comportamento do IPCA é um dos principais balizadores da taxa básica de juros no país, a Selic, decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

A meta de inflação para 2024 é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

A Selic é um instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Taxa alta é sinônimo de freio na atividade econômica, o que tem potencial de conter aumento de preços, mas, por outro lado, desestimula investimentos e a criação de emprego e renda.

A última reunião do ano do Copom começa nesta terça-feira e terminará na quarta-feira (11). Atualmente a taxa está em 11,25% ao ano. Será também o último encontro do colegiado com Roberto Campos Neto na presidência do BC, indicado pelo governo anterior. A partir de 2025, o Copom, a autoridade monetária será presidida por Gabriel Galípolo, indicado pelo atual governo.

O Boletim Focus, pesquisa feita pelo BC com instituições financeira, aponta que a inflação deve terminar 2024 em 4,84%. Há quatro semanas, a expectativa era de 4,62%. Já em relação à taxa de juros, há expectativa é terminar 2024 em 12%, ou seja, 0,75 p.p. acima da atual. Como já estamos em dezembro, esse aumento terá efeitos na inflação dos próximos anos, a chamada convergência da taxa de juros, estratégia para que a inflação se aproxime da meta desejada.

Agência Brasil
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A Caixa Econômica Federal começa a pagar a parcela de dezembro do novo Bolsa Família nesta terça-feira (10) aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1.

Os beneficiários do Rio Grande do Sul recebem o pagamento também nesta terça-feira, independentemente do NIS. O pagamento unificado beneficiará cerca de 620 mil moradores do estado.

Moradores de municípios em situação de emergência ou estado de calamidade pública em outros estados também recebem o Bolsa Família nesta terça-feira, independentemente do NIS.

O valor mínimo corresponde a R$ 600. Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 anos a 18 anos de idade e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Além do benefício integral, cerca de 2,8 milhões de famílias estão na regra de proteção em dezembro. Em vigor desde junho do ano passado, essa regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante receba o equivalente a até meio salário mínimo.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família. O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta terça-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1. O valor está em R$ 102 neste mês.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,5 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil
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A Justiça da Paraíba determinou que as provas do concurso da Fundação PB Saúde sejam realizadas apenas no dia 15 de dezembro, como era previsto inicialmente no edital. A decisão judicial foi determinada nesta segunda-feira (9).

A data da prova do concurso para alguns cargos das áreas assistencial e multi-assistencial chegou a ser alterada para o dia 14 de dezembro por causa de questões logísticas da organizadora do certame, o Idecan, fazendo com que o concurso fosse realizado nos dias 14 e 15 de dezembro.

O pedido para que a realização das provas voltasse ao cronograma inicial foi por meio de uma ação popular contra a Fundação PB Saúde e o Idecan. O autor do processo alegou que a antecipação da data fere a Lei nº 8.617/2008, que garante a participação dos candidatos sabatistas, ou seja, aqueles que não podem se comprometer com atividades em datas de sábado por motivos religiosos.

Em nota, o Idecan disse que busca, por meios jurídicos, manter a aplicação das provas nos dias 14 e 15 de dezembro. E justifica a divisão de datas com a falta de espaços disponíveis por conta da aplicação do concurso dos Correios, que será no dia 15 em todo Brasil. Já a Fundação PB Saúde ainda não se pronunciou.

Mudança de cronograma e decisão da Justiça
A mudança da data foi anunciada pela Idecan no dia 28 de novembro de 2024, enquanto a legislação exige que o concurso tenha um prazo mínimo de 30 dias entre a publicação do edital e a realização das provas, o que foi desrespeitado com a alteração da data.

Com isso, a juíza Ivanoska Maria Esperia da Silva, da 4ª Vara de Fazenda Pública da Capital, decidiu que as provas para todos os cargos deverão ocorrer no dia 15 de dezembro, conforme previsto no edital. A decisão foi tomada com urgência e tem caráter imediato, ou seja, já entra em vigor sem necessidade de mais deliberações.

Caso a organizadora do concurso da Fundação PB Saúde não consiga manter a data original, ela deverá estabelecer novas datas que garantam o direito de participação de todos os candidatos. Além disso, o juiz determinou que o Idecan tem um prazo de 30 dias para apresentar sua defesa.

g1 PB
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Com velocidades de navegação que podem alcançar até 100 vezes mais que a rede 4G, o sinal 5G chega a 100% de cobertura em João Pessoa. Atualmente, a frequência de 3,5 GHz (5G) conta com cobertura total apenas na capital paraibana. Em entrevista ao ClickPB, o Diretor de Vendas da TIM Nordeste, Bruno Talento, explicou que a expansão da cobertura da rede de quinta geração para mais localidades de João Pessoa já alcança os 65 bairros. Foi a primeira operadora a alcançar essa cobertura na capital paraibana.

“Para além de João Pessoa, também já expandimos o sinal 5G para cidades como Bayeux, Cabedelo, Campina Grande, Guarabira e Santa Rita. Com essa tecnologia, negócios são impulsionados e uma verdadeira transformação tecnológica chega ao dia a dia das pessoas, facilitando e melhorando a vida dos seus moradores. Atualmente, já oferecemos cobertura 4G em todos os municípios da Paraíba e seguiremos avançando no plano de expansão, com robustos investimentos em infraestrutura”, disse como acompanhou o ClickPB.

A operadora conta com 91 antenas licenciadas só em João Pessoa e 116 em todo o Estado. Na capital, o tráfego na rede 5G já alcança 23,26% do total de dados. Atualmente, a TIM é líder na Paraíba, com 1,4 milhão de linhas ativas no Estado e 35,77% de participação de mercado.

A TIM completou dois anos de operação comercial do 5G no Brasil com resultados robustos. A companhia é líder na nova tecnologia no país e já cobre 506 cidades com a rede de quinta geração, contemplando 66% da população urbana com mais de oito mil antenas 5G no país.

No terceiro trimestre, a empresa ativou o sinal de quinta geração em 142 cidades, uma média de 1,5 localidades por dia. Hoje, a TIM soma 11 capitais com presença 5G em todos os bairros.

1) Recife
2) Natal
3) Fortaleza
4) Curitiba
5) Salvador
6) São Luís
7) Florianópolis
8) São Paulo
9) Rio de Janeiro
10) Brasília
11) João Pessoa
12) Belo Horizonte
13) Goiânia
14) Manaus
15) Belém

ClickPB
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O estado da Paraíba pactuou 17,2 mil matrículas de tempo integral, após o período de redistribuição de matrículas do segundo ciclo do Programa Escola em Tempo Integral do Ministério da Educação (MEC). Além da rede estadual, 215 redes municipais planejaram as matrículas para o período de 2024-2025. Isso corresponde a 96,4% das secretarias de educação municipais.

Na rede estadual, foram pactuadas 3.381 matrículas de tempo integral e os municípios paraibanos pactuaram 13,8 mil.

Em toda a região Nordeste, foram planejadas 293.938 matrículas na modalidade. Nas redes estaduais foram pactuadas 113.620 e nas municipais foram 180.318. Ao todo, 1.753 redes municipais da região Nordeste planejaram matrículas nesse sistema para o ciclo 2024-2025, o que corresponde a 97,8% das redes da região

No Brasil, foram pactuadas 943.248 matrículas por 5.097 municípios, pelos 26 estados e pelo Distrito Federal. O número corresponde a 92,8% das vagas ofertadas.

Tempo integral
O Programa Escola em Tempo Integral é uma estratégia para induzir a criação de matrículas nesse modelo em todas as etapas e modalidades da educação básica. Coordenado pela Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, o programa busca viabilizar o cumprimento da Meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 (Lei nº 13.005/2014), política de Estado construída pela sociedade e aprovada pelo parlamento brasileiro.

No primeiro ciclo do programa, executado entre 2023 e 2024, os municípios, os estados e o Distrito Federal declararam 965.121 matrículas na modalidade. Até 2026, o governo federal apoiará a criação de 3,2 milhões de novas matrículas de tempo integral em todas as etapas e modalidades.

Com informações do MEC

ClickPB
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O Ministério dos Transportes detalhou que o projeto de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Campina Grande terá cerca de 14 Km de malha ferroviária. A assinatura do termo de cessão da linha férrea para o município acontece na tarde desta terça-feira (10), em Brasília.

Conforme observou o ClickPB, a malha ferroviária utilizada é pertencente a Transnordestina que atualmente está sem uso.

Ainda de acordo com o Ministério dos Transportes, estudos estão em andamento para avaliar as condições da via e sua adequação ao transporte de passageiros.

Em julho de 2024, foi firmado um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o município de Campina Grande para dar início aos estudos de implantação do VLT.

O benefício inicial estimado com a linha atinge diretamente um quarto dos mais de 400 mil habitantes

ClickPB
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O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou nesta terça-feira (10) a operação "Chave na Mão" contra uma quadrilha especializada em desvios de cargas. Foram cumpridos 57 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão em cidades de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e Paraíba. Veja a lista abaixo.

A Polícia Militar (PM), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Grupo de Patrulhamento Tático e unidades de inteligência também participaram da operação.

Já foram presas 14 pessoas e apreendidos 5 armas de fogo e munições, R$ 20 mil em espécie, R$ 202 mil em cheques, além de veículos de luxo, celulares e documentos.

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Segundo o Gaeco, o grupo também é acusado de furto mediante fraude, estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, falsificação de documento e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.

A quadrilha atuava em todo o território nacional, mas a chefia e o núcleo principal do grupo se concentravam na região do Triângulo Mineiro, principalmente em Uberaba, segundo o Gaeco.

Operação 'Chave na Mão' em MG, SP, PR, GO e PB

Município Mandados de Busca e Apreensão Mandados de Prisão
Uberaba (MG) 26 8
Uberlândia (MG) 10 3
Ibiá (MG) 3 -
Conquista (MG) 1 1
Pratápolis (MG) 1 -
Bebedouro (SP) 7 1
Franca (SP) 1 -
Igarapava (SP) 1 1
Miguelópolis (SP) 1 -
Ribeirão Preto (SP) 2 1
Campo Grande (MS) 1 1
Curitiba (PR) 1 1
Catalão (GO) 1 1
Sousa (PB) 1 1
Total 57 19


Para a realização dos crimes, a quadrilha contava com informações privilegiadas sobre determinada carga a ser transportada, como placas fotovoltaicas e defensivos agrícolas, seja por interesse de quem a contrata ou por interesse de “atravessadores” intermediários.

As investigações começaram há cerca de dois anos, a partir de um compartilhamento de informações realizado pela PRF, segundo o coordenador do Gaeco Regional de Uberaba, promotor José Cícero Barbosa da Silva Junior.

"Um dos aspectos levantados que chamou atenção foi crescente número de ocorrências de roubo de carga na nossa região, número que saía da curva da normalidade, e, ao mesmo tempo, um grande número de boletins de ocorrência que depois se descobriram falsos. Isso levou as polícias e o Gaeco a perceberem que provavelmente havia uma organização criminosa que estava praticando desvios de carga", acrescentou.

O termo “chave na mão” ou “chaveirinho” consiste na simulação do motorista de ter sido vítima de furto/roubo de carga. Contudo, esse apenas entrega a mercadoria para um determinado receptador.

"Os roubos que os motoristas diziam ter sofrido não aconteceram. Na verdade, era um esquema em que os próprios motoristas participavam, em que eles desviavam a carga numa rede ampla que envolvia desde mentores a operadores a intermediários e na ponta os motoristas para concretizar, consumar esses desvios", afirmou o promotor.

Ainda conforme José Cícero, os membros do grupo investigados até o momento podem ter movimentado mais de R$ 12 milhões com o esquema criminoso.

"A gente trabalha com as informações que vieram do Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras]. De movimentações suspeitas, só nas contas identificadas, dos integrantes que nós investigamos, foi mais de 12 milhões", acrescentou.

g1 PB
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A Polícia Federal, por meio da Superintendência Regional na Paraíba, deflagrou nesta terça-feira (10), a Operação Conexão Paraíba, que busca desarticular um núcleo de uma organização criminosa italiana internacional, especializada em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Um mandado de busca e um de prisão foram cumpridos em João Pessoa.

As investigações começaram em 2019, após a prisão de dois integrantes da máfia italiana, Rocco Morabito e Vincenzo Pasquino, em João Pessoa. O mafioso Rocco Morabito era o 2º mais procurado da Itália na época que foi preso pela Interpol em um hotel da capital paraibana, junto com Vicenzo. Rocco era considerado um dos 10 traficantes mais perigosos da máfia italiana e estava foragido desde 2019, quando fugiu de um presídio no Uruguai enquanto aguardava a extradição.

Por conta dessas prisões, a capital paraibana foi identificada como um elo crucial no transporte de drogas para portos europeus.

A apuração da polícia revelou vínculos entre integrantes locais e a estrutura internacional do crime organizado, destacando o papel do estado no esquema transnacional.

Na operação desta terça-feira (10), foram cumpridos:

  • 16 mandados de busca e apreensão nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, São Paulo e Paraná;
  • 8 mandados de prisão preventiva;
  • Determinações judiciais para o bloqueio de valores bancários e o sequestro de bens móveis e imóveis.

A ação contou com o apoio de diversas forças no Brasil e no exterior, além de parcerias com órgãos como Eurojust, Interpol, e o Ministério Público Federal.

Segundo a Polícia Federal, os investigados faziam parte de um esquema sofisticado de envio de grandes carregamentos de cocaína para a Europa. As drogas eram transportadas pelo método conhecido como “RIP ON – RIP OFF”, em que o entorpecente era ocultado em contêineres com cargas lícitas destinadas a portos europeus. Além disso, a organização utilizava aeronaves privadas para transportar drogas diretamente a aeroportos europeus.

Estima-se que, entre 2018 e março de 2024, o grupo movimentou aproximadamente R$ 7 bilhões em transações financeiras ilegais. Esses valores foram lavados por meio de uma rede de empresas e contas bancárias utilizadas para ocultar e dissimular a origem ilícita dos recursos.

Simultaneamente, a Polícia Federal no Paraná deflagrou a Operação Mafiusi, que também mira o mesmo grupo criminoso. Ambas as ações são realizadas em conjunto com a polícia italiana.

g1 PB
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