São Casimiro, que não caiu nas seduções do luxo e do poder

Origens
São Casimiro nasceu em 1458. Era o terceiro filho de Casimiro IV, o rei da Polônia e grão-duque da Lituânia, e sua esposa Isabel de Áustria. Na infância, teve como instrutor João Dugloss, bispo de Lemberg. Apresentou imediatamente boa aptidão para o estudo e disciplina, foram sobretudo as lições espirituais que ele aproveitou.

Insigne no zelo pela fé
Desde muito cedo, deu a impressão de pretender seguir o caminho da santidade, manifestando-se indiferente às honras e prazeres, vigiando os sentidos, chorando ao meditar nos sofrimentos do Senhor e encontrando toda a sua felicidade na oração. Graças a servo discreto, foi-lhe possível, sem despertar atenções, pôr em prática as suas penitências.

A Renúncia
O Rei Casimiro IV colocou a Boêmia sobre o domínio e o reinado de seu primogênito. Para o terceiro filho, São Casimiro, resolveu dar o trono da Hungria, mas renunciou à coroa da Hungria porque o Papa era contrário.

São Casimiro: sempre fiel aos propósitos de Deus
A Recusa
De 1479 a 1483 teve de governar a Polônia, na ausência do pai. Tentaram nessa altura levá-lo a desposar a filha de Frederico III de Augsburg, cujo objetivo era expandir os confins do reino, mas, São Casemiro, recusou o pedido de casamento.

Páscoa
São Casimiro, no dia 4 de março de 1484, aos 25 anos, vítima da tuberculose, na cidade de Grodno, perto de Vilna, na Lituânia, hoje na Bielorrússia, descansou piedosamente no Senhor, não caindo nas tentações do luxo e do poder. Foi canonizado, em 1522, e declarado patrono da Polônia em 1602.

O Legado
São Casimiro foi um príncipe insigne no zelo pela fé, na castidade e na penitência, na benignidade para com os pobres e na piedosa veneração da Sagrada Eucaristia e da bem-aventurada Virgem Maria.

Minha oração
“São Casimiro, te rogamos a mesma caridade para com os mais necessitados, assim como a nobreza de coração, para não perder a oportunidade de fazer o bem a todos. Que o Senhor nos cumule da virtude do desapego e caridade. Amém.”

São Casimiro, rogai por nós!

CANÇÃO NOVA
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Na manhã de hoje, observa-se a condição de nebulosidade variável em praticamente todo estado da Paraíba, associada ao padrão da configuração dos ventos em médios e baixos níveis da atmosfera combinada com alto teor de umidade presente no ar e o calor. O tempo deverá permanecer favorável a ocorrência de chuvas isoladas e de intensidade fraca a moderada, sobre a áreas das regiões do Cariri/Curimataú, Sertão e Alto Sertão podendo se estender para as demais regiões de forma pontual. As temperaturas máximas registradas na tarde de ontem em Areia; 31,1ºC, Cabaceiras; 33,6ºC, Campina Grande; 32,1ºC, João Pessoa; 31,6ºC, Monteiro; 32,2ºC, Patos; 34,9ºC , Picuí; 31,2ºC e Sousa; 32,7ºC e, as mínimas registradas na madrugada de hoje em Areia; 21,9ºC, Cabaceiras; 22,9ºC, Campina Grande; 22,4ºC, João Pessoa; 25,9ºC, Monteiro; 22,3ºC, Patos; 24,1ºC, Picuí; 22,0ºC e Sousa; 23,5ºC.

Fonte: AESA.
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São Paulo e Palmeiras se reencontraram na noite deste domingo pela primeira vez desde a Supercopa Rei, vencida pelos tricolores, há um mês. Fizeram um jogo disputado, um empate em 1 a 1 com gols de Alisson e Raphael Veiga que pouco muda a situação de cada um na tabela do Paulista. A partida, porém, renderá discussões sobre o VAR. Foram pelo menos três lances, todos eles com marcações com reclamações tricolores. Primeiro, queriam que o VAR recomendasse a expulsão de Richard Ríos em falta em Pablo Maia, no primeiro tempo. Depois, do pênalti marcado quando Rafael acertou Murilo ao sair de soco do gol. Por último, um suposto pênalti de Piquerez em Luciano, que o VAR recomendou marcar, mas não convenceu o árbitro Matheus Delgado Candançan.

Como fica
Com o empate, o São Paulo se manteve na liderança do Grupo D, com 19 pontos, mas ainda não se classificou. O Novorizontino tem os mesmos 19 pontos, o São Bernardo tem um a menos, e os três times jogam a última rodada, domingo que vem, disputando duas vagas nas quartas. O Palmeiras alcançou 25 pontos e está perto de garantir a melhor campanha geral na fase de grupos – só o Santos, com 22 pontos, pode ultrapassar o time de Abel Ferreira.

O primeiro tempo
O Palmeiras começou melhor o primeiro tempo e ficou perto de abrir o placar contra o São Paulo, no Morumbi, num cabeceio de Aníbal Moreno. O São Paulo não estava acuado, mas tinha dificuldade de atacar. A equipe da casa, porém, foi quem marcou primeiro. Num erro na saída de bola, Weverton tocou mal para Richard Ríos, que não dominou e perdeu a bola perto da área. Lucas teve a chance de finalizar, furou, e a bola sobrou para Alisson, que bateu rasteiro e fez o gol. O jogo continuou muito disputo, com várias faltas, mas com o São Paulo mais à vontade. Até o intervalo, entretanto, o placar não mudou mais.

O segundo tempo
A etapa final ganhou um novo protagonista: o VAR. São-paulinos já tinham reclamado de Richard Ríos não ter sido expulso no primeiro tempo por uma falta em Pablo Maia e ficaram ainda mais bravos no segundo. O gol de empate do Palmeiras saiu após uma recomendação do VAR: Rafael subiu para tirar uma bola de soco, mas acertou a cabeça de Murilo. O árbitro Matheus Delgado Candançan marcou, Veiga fez o gol. Pouco depois, Candançan ignorou um lance em que Piquerez divide com Luciano na área do Palmeiras. O VAR recomendou revisão, mas o árbitro manteve a decisão de campo.

Agenda
Todos os jogos da última rodada serão no domingo, dia 10, às 16h. O São Paulo enfrenta o Ituano, em Itu, enquanto o Palmeiras recebe o Botafogo-SP, em Barueri.

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Em um jogo de dois times já classificados para a próxima fase do Campeonato Paulista, o Bragantino venceu o Santos por 1 a 0 na noite deste domingo, no Nabi Abi Chedid, em jogo válido pela 11ª rodada da competição. O único gol do duelo foi marcado por Eduardo Sasha, ainda no primeiro tempo. O Peixe jogou com um a mais por toda a segunda etapa, após a expulsão de Luan Cândido, mas não conseguiu reagir. Melhor para o Braga, que pode ultrapassar o rival e garantir a segunda melhor campanha da fase de grupos.

Como fica?
A vitória leva o Bragantino aos 21 pontos, disparado e garantido na liderança do Grupo C. Já o Santos permanece com 22, líder do Grupo A.

Primeiro tempo
Mandante do confronto, o Red Bull Bragantino fez valer o fator casa na primeira metade da partida, controlou a posse de bola e não deixou o Santos jogar no Nabi Abi Chedid. Ocupando bem o meio de campo, a equipe do interior neutralizou as ações do adversário e não demorou para marcar o primeiro gol com o inspirado Helinho colocando Sasha na cara do gol. Com espaço, o atacante se movimentou rápido e bateu na saída do goleiro João Paulo para estufar a rede. O Peixe, por sua vez, apostou nas arrancadas de Pedrinho pela esquerda para levar algum perigo, mas não conseguiu incomodar o goleiro Cleiton.

Segundo tempo
O Bragantino ficou com um a menos logo no início da segunda etapa, após uma cotovelada de Luan Cândido em Weslley Patati que rendeu cartão vermelho. Mesmo assim, o Peixe pouco fez para pressionar o rival - não conseguiu avançar na defesa do Bragantino e nem conseguiu lançar bolas na área quando Julio Furch entrou, com a ideia de "encher" a área e buscar o empate. Em uma exibição muito abaixo da média, o Santos, não foi páreo para um Bragantino organizado.

Próximos jogos
O Santos volta a campo no próximo domingo para enfrentar a Inter de Limeira, às 16h (de Brasília), pela última rodada da fase de grupos do Paulistão. Já o Bragantino tem o jogo de ida da terceira fase da Libertadores contra o Botafogo, quarta-feira, às 21h30, no Rio de Janeiro.

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O Vasco goleou a Portuguesa por 4 a 0, na noite deste domingo, em São Januário. O placar começou a ser construído logo aos 2 minutos, com gol de Payet. Adson ampliou aos 30 do primeiro tempo. Com a vantagem, o time de Ramón Díaz jogou leve na etapa final e não teve dificuldade de aumentar o marcador. Vegetti marcou aos 19, e David fechou o placar aos 37. A Portuguesa não jogou a toalha, tentou apertar a marcação e trocou passes na área vascaína - a melhor chance foi em cobrança de falta de Guilherme Silveira, que acertou o travessão.

Vasco na semifinal
O Vasco dependia apenas de si para avançar às semifinais do Carioca e fez bem o dever de casa. Depois de o Botafogo vencer o Fluminense mais cedo, o clube de São Januário precisava vencer para se classificar. Com o resultado, o time terminou a Taça Guanabara em terceiro lugar e vai enfrentar o Nova Iguaçu na próxima fase. A equipe da Baixada venceu o Volta Redonda neste domingo, terminou em segundo lugar e terá vantagem do empate na semifinal.

A outra semifinal será disputada entre Flamengo e Fluminense.

Payet, o dono do jogo
A noite foi de Payet em São Januário. Recuperado de um quadro gripal que o tirou do jogo contra o Marcílio Dias, pela Copa do Brasil, o francês atuou os 90 minutos contra a Portuguesa e assinou a goleada. Ele participou dos quatro gols.

Foi Payet quem abriu o placar, logo aos 2 minutos. Vegetti recebeu lançamento de Paulo Henrique, avançou pela intermediária e tocou para o camisa 10, sozinho, colocar a bola na rede.

Aos 30 minutos, o francês recebeu na esquerda e começou a jogada do segundo gol. Ele pisou na bola, enganou o marcador e deu passe rasteiro para Galdames na área. O chileno tocou de primeira para Adson, que ajeitou e ampliou. A assistência foi do volante, mas 70% do lance foi mérito de Payet.

Na etapa final, aos 19 minutos, o camisa 10 colocou a bola entre os defensores para Vegetti avançar e tocar na saída do goleiro Dida.

Para fechar, aos 37, Payet avançou pela intermediária, driblou até o árbitro e deu passe para David, que entrou acelerado na área e finalizou no canto do goleiro da Portuguesa para fechar o placar em 4 a 0 para o Vasco.

O que vem por aí
Antes de pegar o Nova Iguaçu, o Vasco tem compromisso pela Copa do Brasil. Na próxima quinta-feira, às 20h, vai receber o Água Santa em São Januário, pela segunda fase da competição. O primeiro jogo da semifinal do Carioca está previsto para acontecer no próximo domingo.

Já a Portuguesa terá compromisso pela Taça Rio. Sem vaga nas semifinais do Carioca, a Lusa vai enfrentar o Boavista na semifinal da Taça Rio.

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O Botafogo venceu o Fluminense por 4 a 2, neste domingo, no Maracanã. Depois de um primeiro tempo bem jogado, a segunda etapa foi recheada de confusões, com direito a cartão vermelho e um pênalti para cada lado. Marlon Freitas marcou duas vezes, Raí e Emerson Urso completaram para o Alvinegro. John Kennedy e Lelê fizeram os gols tricolores. E André, que entrou no segundo tempo, foi expulso depois de fazer pênalti em Kauê.

Tabela
Com o resultado, o Botafogo passou o Vasco momentaneamente na tabela e chegou a sonhar com uma vaga na próxima fase do Carioca. No entanto, o time de São Januário bateu a Portuguesa e garantiu uma vaga na semifinal, deixando o Alvinegro de fora.

O Fluminense, por sua vez, tinha a vaga garantida na semifinal, mesmo com a derrota. Com 21 pontos, a equipe termina a primeira fase em quarto lugar e terá o Flamengo pela frente no duelo que decidirá que avança para a final.

Início intenso
O Botafogo começou a partida impondo um ritmo muito forte, com marcação alta e recuperação rápida da bola quando estava sem ela, a defesa Tricolor demorou para entrar no jogo e sofreu. O primeiro gol saiu aos 2 minutos, quando Raí passou para Marlon Freitas na área chutar forte no canto. O Fluminense ensaiou a reação com Lelê, que recebeu livre nas costas de Bastos, mas o atacante desperdiçou com chute para fora. Aos 15, Raí pegou sobra e chutou forte de fora da área para ampliar a diferença. Felipe Alves ainda salvou outro chute de Marlon Freitas para evitar o terceiro gol. Aos poucos, o Tricolor melhorou a saída para equilibrar o jogo e voltou a insistir nas jogadas de média distância, nas costas da marcação. Assim, aos 25, Lelê recebeu lançamento em profundidade, a defesa se embolou para afastar e o atacante chutou na saída do goleiro e diminuiu a diferença no placar. Lelê ainda teve outra oportunidade semelhante, e acabou finalizando de forma displiscente. O ritmo diminuiu na reta final do primeiro tempo, com as equipes jogando de igual para igual.

Pênaltis, polêmicas e expulsão
Depois de um primeiro tempo bem jogado, os times voltaram do intervalo com a marcha mais lenta. O jogo tinha ritmo amarrado, com jogadas duras e irritação com o árbitro. Mesmo assim, o Botafogo continuou melhor e quase ampliou com Kauê e Urso. O técnico Fernando Diniz fez algumas mudanças, colocou Martinelli e André na defesa e seu time adotou uma postura mais ofensiva. Deu certo. John Kennedy sofreu pênalti e ele mesmo cobrou de cavadinha para empatar. Não durou muito o bom momento tricolor. Na sequência, André perdeu a bola para Kauê na defesa e, em seguida, fez pênalti no garoto e foi expulso. Marlon Freitas cobrou e colocou o Botafogo novamente na liderança do placar. No fim do jogo, ocorreu um embate, quando Yarlen dividiu com John Kennedy e caiu fora de campo com dores. Para atrasar o jogo, Hugo puxou o jovem companheiro, caído, para dentro das quatro linhas. Felipe Alves, do Fluminense, arrastou o jogador para fora, o que gerou indignação e troca de empurrões. O árbitro controlou a confusão e amarelou o goleiro. Ainda houve tempo para o Botafogo ampliar com bonito gol de cabeça de Emerson Urso, que venceu a marcação insistente de Marcelo no minuto final.

Próximos jogos
Botafogo volta campo na próxima quarta-feira, para enfrentar o Bragantino, no estádio Nilton Santos, pela Pré-Libertadores.

O Fluminense vai enfrentar o Flamengo no próximo fim de semana, pela semifinal do Carioca.

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, antecipou, neste domingo (3), que a Toyota anunciará investimentos de R$ 11 bilhões no Brasil nos próximos anos, com previsão de lançamento de novos modelos de automóveis. O anúncio deve ocorrer na próxima terça-feira (5), em Sorocaba, no interior de São Paulo, onde a Toyota tem fábrica.

“A Toyota está no Brasil há 66 anos e vem contribuindo enormemente para o adensamento das nossas cadeias produtivas. Seu anúncio é uma demonstração clara da confiança dessa grande empresa japonesa em nossa economia”, escreveu em publicação nas redes sociais.

Alckmin citou os programas Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e Combustível do Futuro. Segundo o vice-presidente, com eles, o Brasil está promovendo “grandes investimentos para descarbonizar sua mobilidade, tornando ainda mais sustentável nossa matriz energética”.

O Mover amplia as exigências de sustentabilidade da frota automotiva e, por meio de incentivos fiscais, estimula a produção de novas tecnologias nas áreas de mobilidade e logística.

Já o programa Combustível do Futuro tem um conjunto de iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e estimular o uso e produção de biocombustíveis no Brasil.

No mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também esteve com o presidente global do Grupo Hyundai Motor, Eui-Sun Chung. No encontro, o executivo da empresa sul-coreana anunciou US$ 1,1 bilhão em investimentos no Brasil até 2032, enquanto Lula destacou a importância do setor automotivo para a política de reindustrialização do país.

Agência Brasil
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A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira (4) que o ex-presidente Donald Trump pode disputar as eleições presidenciais, que acontecem em novembro.

Com a decisão, Trump segue qualificado para ser pré-candidato pelo Partido Republicano - ele é o favorito para concorrer pela sigla.

A decisão ocorre na véspera da Superterça, a data na qual 15 estados e um território norte-americano votam de forma simultânea para escolher os candidatos. A expectativa é que Trump amplie a vantagem sobre a adversária Nikki Haley e praticamente assegure sua candidatura à Casa Branca.

A sentença da Suprema Corte se refere a uma decisão específica do estado do Colorado, mas valerá para qualquer outro estado que conteste a presença de Trump na urna -- e, consequentemente, para todo o país. Na prática, não há mais chance de que o ex-presidente fique de fora da corrida eleitoral.

A decisão da Suprema Corte respondeu ao recurso da defesa de Donald Trump a uma decisão da Justiça do estado do Colorado determinando que Trump não poderia concorrer às eleições por ter violado um artigo da Constituição dos EUA.

A Justiça do Colorado argumentou, na ocasião, que Donald Trump participou da insurreição do dia 6 de janeiro de 2021, quando milhares de pessoas invadiram o Capitólio, em Washington (leia mais abaixo). E, por ainda ser presidente à época, deveria ficar impossibilitado de voltar a ocupar um cargo público.

Na decisão da Suprema Corte desta segunda, no entanto, os juízes, de maioria conservadora, avaliaram que cabe não cabe aos estados determinar se um candidato pode ou não concorrer às eleições.

"Nós concluímos que os estados podem desqualificar pessoas (...) para ocupar cargos estaduais. Mas os estados não têm poder sob a Constituição para fazer cumprir a Seção 3 (da Constituição dos EUA, sobre quando políticos não podem voltar a ocupar cargos públicos) em relação aos órgãos federais, especialmente a presidência", disseram os juízes na sentença.

Os juízes decidiram a favor de Trump de forma unânime. Seis dos nove magistrados da Suprema Corte dos EUA são conservadores e, desse, três foram indicados por Donald Trump quando ele era presidente dos Estados Unidos.

Um deles, John Roberts, já havia dito que a consequência de uma eventual aprovação da decisão do Colorado poderia ser "bastante assustadora". Segundo Roberts, se a decisão do Colorado fosse mantida, outros estados prosseguiriam com seus próprios procedimentos de desqualificação para democratas ou republicanos.

A decisão também acontece no mesmo dia de início do processo no qual o ex-presidente norte-americano é acusado de ter conspirado para alterar os resultados das eleições de 2020, quando ele perdeu para Joe Biden. O caso é o principal processo entre os quatro que o ex-presidente norte-americano atualmente responde na Justiça dos EUA.

Trump celebra decisão
Ainda assim, a decisão foi uma vitória política de Donald Trump, apontado como favorito em uma eventual disputa contra o presidente dos EUA, o democrata Joe Biden, nas urnas em novembro.

O ex-presidente celebrou a sentença, que chamou de "grande vitória para os Estados Unidos".

No domingo (3), ele havia sofrido sua primeira derrota nas prévias republicanas, quando sua única rival na corrida, a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley, venceu as prévias da capital Washington.

Em todas as prévias anteriores, Donald Trump havia vencido Haley: Nevada, Ilhas Virgens, Michigan (onde há duas primárias), Idaho, Missouri, Iowa, New Hampshire e Carolina do Sul, este último berço político da rival.

Especialistas ouvidos pelo g1 também apontaram, no entanto, que Haley poderia vencer em alguns dos estados que votarão na Superterça, nesta terça-feira (5), por conta do perfil dos eleitores locais, com formação universitária e mais resistentes a propostas radicais de Trump.

O Colorado, que havia proibido que o nome de Trump aparecesse nas cédulas de votação locais, é um dos 15 estados que realizarão primárias na Superterça.

g1
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