Novembro 25, 2024

Chefe da polícia legislativa dos Estados Unidos pede desculpas por problemas de segurança no dia da invasão

A atual chefe da Polícia Legislativa, Yogananda D. Pittman, pediu desculpas ao Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (26) pelos problemas de segurança durante a invasão do prédio, no dia 6 de janeiro.

Um grupo de apoiadores de Donald Trump invadiu o Capitólio, sede do Congresso americano em Washington, durante a contagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral definidos nas eleições presidenciais de novembro de 2020, que deram vitória a Joe Biden.

Cinco pessoas morreram: um agente de segurança, uma veterana da Força Aérea, um homem que sofreu um derrame, um outro apoiador de Trump que sofreu um ataque cardíaco e a última apoiadora de Trump segue com a causa da morte pouco esclarecida.

Pittman não era a chefe naquele dia. Ela conversou com legisladores por videoconferência. O encontro não foi público. O “New York Times” teve acesso ao teor do diálogo.

Ela afirmou que o departamento deveria ter se preparado melhor para.

A polícia da Casa sabia que a manifestação tinha um grande potencial para violência –pois haveria a participação de milícias e organizações de supremacistas brancos--, mas não tomou as medidas necessárias para se proteger do ataque daquele dia.

Ela afirmou, também, que eles sabiam que alguns dos manifestantes deveriam estar armados.

Havia 1.200 pessoas mobilizadas na segurança do prédio no momento do ataque. Segundo Pittman, elas enfrentaram “dezenas de milhares” de invasores.

O conselho da Polícia do Capitólio inicialmente rejeito a ajuda de soldados da Guarda Nacional.

Só uma hora depois da invasão que a Guarda Nacional chegou.

Dois dias antes da invasão, houve um pedido para que fosse declarado estado de emergência. O conselho negou.

Na época, o chefe do órgão responsável pela polícia legislativa era Steven Sund. Ele entrou em contato com a Guarda Nacional para saber quantos soldados poderiam chegar ao prédio do Congresso rapidamente.

Ao notar a multidão na frente do prédio, Sund pediu mais ajuda de agências de segurança.

Segundo Pittman, guardas que atuaram na invasão estão sofrendo de síndrome de estresse pós-traumático.

G1
Portal Santo André em Foco

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