Abril 20, 2025
Arimatea

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A Ucrânia atacou com drones nesta quinta-feira (20) uma base de bombardeiros estratégicos da Rússia. As explosões geraram uma enorme coluna de fumaça.

A base fica na cidade de Engels, a 700 km das linhas de frente da guerra. Lá ficam os aviões soviéticos Tupolev Tu-160, conhecidos como Cisnes Brancos, que têm capacidade nuclear.

Essa foi uma das ofensivas da Ucrânia mais distantes da fronteira desde o início do conflito, que dura mais de três anos.

O Ministério da Defesa da Rússia não havia se manifestado sobre o ataque até a última atualização desta reportagem, mas afirmou que as defesas aéreas do país derrubaram 132 drones ucranianos sobre território russo nesta quinta.

Um vídeo feito por um morador de Engels mostra a enorme nuvem de fumaça formada após o ataque.

Outra imagem registrou uma explosão que rompeu o telhado de uma casa e chacoalhou postes de transmissão de energia.

Roman Busargin, o governador da província de Saratov, na Rússia, disse que um ataque de drones ucranianos na cidade de Engels deixou uma base de aviação em chamas, e que moradores foram evacuados. Ele não mencionou especificamente a base de Engels, mas esse é o principal campo de aviação da área.

O chefe do distrito de Engels, Maxim Leonov, disse que foi declarada emergência na região.

Ucrânia já havia atacado a região
A Ucrânia faz ataques anteriores à base aérea de Engels desde dezembro de 2022, ano em que a guerra começou. Em janeiro, alegou ter atingido um depósito de petróleo que atendia a base, causando um grande incêndio que levou cinco dias para ser apagado.

Uma fonte do governo ucraniano disse à época que um ataque com drones atingiu uma instalação de armazenamento que continha bombas guiadas e mísseis na base de Engels.

g1
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O Sousa fez o dever de casa e venceu o Fortaleza pela Copa do Nordeste, pelo placar de 2 a 1, na noite desta quarta-feira (19). Luan Rodrigues marcou os dois gols do Dinossauro, enquanto Kervin fez o do Leão. Com esse resultado, o time paraibano respirou no Grupo A e vai vivo em busca da classificação na última rodada, assim como a equipe cearense, também vai tentar buscar a vaga na fase decisiva na rodada #7.

PRIMEIRO TEMPO
Um jogo equilibrado no Marizão, com o Sousa tendo um pouco mais de ofensividade, principalmente pela direita, com Iran sendo um maestro na construção das jogadas. O Fortaleza vai aproveitando os contra-ataques e assim chega com mais perigo. Aos 29 minutos Iran faz linda enfiada em longa distância e encontra Luan Rodrigues, que sai de três marcadores e finaliza certeiro, abrindo o placar para o Dinossauro. Mas nem deu tempo para maiores comemorações, pois um minuto depois o Leão empatou, com Kervin, que chutou certeiro da entrada da área.

SEGUNDO TEMPO
Um segundo tempo que seguiu equilibrado e faltoso. As duas equipes buscavam o gol, mas faltava efetividade na finalização. Foi na bola parada que veio o gol da vitória do Sousa, com Luan Rodrigues cobrando falta da entrada da área com maestria, sem chances para o goleiro Brenno. Na reta final o Dino ainda ficou com um homem a menos em campo, com a expulsão de Wellison. O Fortaleza pressionou bastante, mas os donos da casa conseguiram segurar o placar.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS

  • 22.03 sáb | 16h30 | Ceará x Fortaleza (Castelão) FINAL DO CEARENSE
  • 23.03 dom | 17h | Sousa x Botafogo-PB (Marizão) FINAL DO PARAIBANO

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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, do ex-ministro Braga Netto e de outros denunciados por suposto plano de golpe de Estado pediram ao Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil intervenção para acesso aos trâmites do processo no STF (Supremo Tribunal Federal).

As defesas já pediram diversas vezes acesso ao ministro Alexandre de Moraes, que diz que todos tiveram acesso a todos os documentos.

“Ao analisar as poucas mídias recepcionadas, notou-se a existência de material periciado em maio e junho 2023, portanto, antes mesmo da autuação da PET 12.100, ocorrida somente em dezembro daquele ano”, disseram as defesas.

O ministro do STF Cristiano Zanin marcou para 25 e 26 de março o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas por envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado.

Julgamento
O julgamento vai acontecer na Primeira Turma do STF em três sessões: duas no dia 25, às 9h30 e às 14h, e a terceira no dia 26, às 9h30.

Caso a denúncia seja aceita pelo STF, os denunciados se tornam réus e passam a responder penalmente pelas ações na corte.

Então, os processos seguem para a fase de instrução, composta por diversos procedimentos para investigar tudo o que aconteceu e a participação de cada um dos envolvidos no caso. Depoimentos, dados e interrogatórios serão coletados neste momento.

Depois, o ministro responsável pelo caso produz um relatório. Na sequência, a Primeira Turma julga se condena os denunciados pela PGR.

R7
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A Polícia Federal enviou ao STF (Supremo Tribunal Federal) um documento no qual diz que a rede social X (antigo Twitter) permitiu a divulgação de links que possibilitaram o financiamento de publicações, como no perfil do blogueiro Allan dos Santos.

“Durante novas diligências realizadas por esses signatários, após determinação da autoridade policial, foi possível identificar, que ao acessar perfis são exibidas algumas informações adicionais destas contas. Ao invés de apenas ser exibida a mensagem indicando que a conta está retida, os perfis exibem alguns botões e informações que permitem, no Brasil, sem uso de VPN, aos usuários financiarem/apoiarem essas contas por meio da assinatura da plataforma”, disse a corporação.

Em dezembro passado, o ministro do STF Alexandre de Moraes reiterou a determinação para que peritos da Polícia Federal fizessem um parecer técnico sobre as explicações dadas pelo X após investigados pela Corte terem conseguido acessar perfis na rede social que estavam bloqueados por decisão judicial. A primeira determinação ocorreu em setembro.

Moraes se baseou em pedido feito pela PGR (Procuradoria-Geral da República), cuja idéia é saber a veracidade da explicação do X de que os responsáveis pelos perfis teriam utilizado uma falha técnico-operacional para acessar a plataforma, mesmo após as ordens de suspensão.

As explicações do X foram dadas em abril. Segundo a rede, a atuação de usuários investigados reflete uma tentativa intencional e persistente de burlar as medidas de segurança implementadas pelas operadoras da rede social.

Segundo a PF, houve reativação dos perfis bloqueados na plataforma por meio da disponibilização aos usuários brasileiros de links para acompanharem transmissões ao vivo transmitidas fora do país por pessoas investigadas.

As conclusões da PF decorreram de uma falha técnico-operacional na interface de acesso à plataforma X por meio de aplicativos móveis, o que possibilitou a publicação de links para a realização de lives fora da plataforma e da utilização da ferramenta denominada “Spaces”, que possibilita a comunicação dos usuários exclusivamente por áudio, sem que tenha havido qualquer menção a essa estratégia e à utilização dessa ferramenta nas decisões que determinaram os bloqueios dos usuários no X.

A PF verificou que o X bloqueou em seus canais as postagens feitas e recebidas por pessoas que respondem na Justiça, mas autorizou o uso de sua rede, desde 8 de abril de 2024, para transmissão de conteúdo ao vivo. A manifestação foi feita em um inquérito sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta quarta-feira (19) a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Segurança Pública, projeto do governo federal que cria uma espécie de “SUS da segurança” e integra todas as polícias do país. A iniciativa é a principal aposta da gestão de Lula para combater a criminalidade. O texto não tem data para ser analisado pelo Congresso Nacional, mas a ideia do Executivo é apresentar o conteúdo aos líderes partidários antes do envio ao Legislativo.

“Eu sou daqueles que acham [que] em vez de arma, temos que ter livro, em vez de delegacia, temos que ter escola. Porque nós vamos ter que enfrentar a violência sabendo que vamos ter que enfrentar o crime organizado. A gente não vai permitir que os bandidos tomem conta do nosso país. A gente não vai permitir que a república de ladrão de celular comece a assustar as pessoas nas ruas deste país. Por isso que estamos apresentando uma PEC da segurança, para a gente definitivamente dizer que o Estado é mais forte que os bandidos e que lugar de bandido não é na rua assaltando, assustando e matando pessoas”, declarou Lula, durante inauguração do HUC (Hospital Universitário do Ceará), em Fortaleza.

Na última quinta (13), os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) reuniram-se com Lula para debater a PEC. Após o encontro, eles informaram que as discussões sobre o texto foram encerradas. Agora, o trabalho é de articulação e estratégia política para entregar a proposta ao Congresso.

A construção da PEC é comandada por Lewandowski, que também defendeu a iniciativa nesta quarta. “Com a PEC, nós vamos ter, digamos assim, instrumentos fundamentais para uma ação coordenada com todos os entes federativos”, pontuou.

O que muda
A PEC da Segurança Pública altera a redação dos artigos 21, 22, 23 e 24 da Constituição Federal, que tratam das competências da União, privativas ou em comum com os estados, municípios e o Distrito Federal, e muda o Artigo 144, sobre os órgãos que cuidam da segurança pública em todo o país.

Com a proposta, o governo federal pretende dar status constitucional ao Susp (Sistema Único de Segurança Pública), criado por lei ordinária em 2018 (Lei 13.675), e levar para a Constituição Federal a previsão do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário, que atualmente estão estabelecidos em leis próprias.

O texto da PEC também aumenta as atribuições da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que passaria a ser chamar Polícia Viária Federal, abrangendo o patrulhamento ostensivo das rodovias, ferrovias e hidrovias federais.

Segundo Ricardo Lewandowski, a PEC vai incorporar o entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre as guardas municipais. Em decisão no final de fevereiro, a Corte confirmou que as guardas municipais podem fazer policiamento ostensivo nas vias públicas, respeitando-se os limites de competências com as demais forças de segurança.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na tarde desta quarta-feira (19/3), da inauguração do Hospital Universitário do Ceará (HUC), em Fortaleza (CE). A unidade será referência para todo o estado, com previsão de atender 8,7 milhões de pessoas. Durante a cerimônia, Lula lembrou o descaso sofrido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em governos anteriores. "Um estado que consegue fazer um hospital dessa qualidade e um SUS, que pode ajudar a fazer um hospital desse funcionar, não deve nada a ninguém, porque o SUS era muito desacreditado, e aí veio a Covid e quem salvou esse País foi exatamente o SUS", pontuou.

"Esse país não tem dono, o dono do País é o povo brasileiro. Então, quanto melhor estiver o povo, melhor estará o País. Quando eu venho inaugurar um hospital como esse eu penso ‘graças a Deus as coisas estão acontecendo’, porque não é só esse hospital, é porque muita coisa deixou de acontecer nesse País, não se comprava mais ambulâncias, não colocava mais ônibus para os estudantes irem para a escola, não existia mais farmácia popular. Era um País abandonado", acrescentou Lula durante a cerimônia.

A inauguração do HUC faz parte de um pacote de medidas para a redução do tempo de espera no Sistema Único de Saúde do estado do Ceará. A unidade oferecerá atendimento em mais de 30 especialidades médicas, cobrindo uma área de 78,6 mil m², distribuída em três torres (clínica, cirúrgica e materno-infantil) e sete pavimentos. Também contará com 652 leitos, além de 180 leitos complementares.

Durante o evento, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, exaltou o trabalho dos profissionais de saúde e destacou que a inauguração é um marco na história da saúde pública do estado do Ceará.

“O que vai fazer essa bela estrutura se tornar um organismo vivo, para salvar vidas, para acolher todo mundo que vai começar a entrar no hospital hoje à noite como se fosse um parente nosso, como se fosse nosso melhor amigo é a humanização, o compromisso e o carinho das trabalhadoras e trabalhadores de saúde desse hospital”, disse Padilha.

O investimento em obras, equipamentos e mobiliário do HUC foi de cerca de R$ 667,71 milhões. O valor recebido em emendas parlamentares, entre 2021 e 2024, foi de R$ 411,69 milhões. Já o valor de custeio e o contrato de gestão da unidade envolve R$ 196,7 milhões por 13 meses.

“Esse hospital é 100% SUS para atender à população de Fortaleza e do estado do Ceará. Não é só um hospital para atender a população, será um hospital de ensino, um hospital de pesquisa com o que há de melhor. Esse hospital não deixa a desejar a nenhum hospital privado desse País para atender o povo pobre do Ceará”, destacou o ministro da Educação, Camilo Santana.

O pacote de investimento inclui a urbanização e o paisagismo no entorno das três torres, incluindo áreas verdes e uma praça de aproximadamente 3.400 metros quadrados em frente à entrada principal do complexo, além da pavimentação de sete áreas de estacionamento, com um total de 2.026 vagas.

Padilha anunciou, ainda, o investimento de R$ 200 milhões para o Instituto Dr. José Frota Central (IJF), hospital de rede de assistência da Prefeitura de Fortaleza. Os recursos vão ampliar o atendimento e reduzir o tempo de espera. O IJF recebeu habilitação para alta complexidade em trauma, além da expansão de 30 novos leitos de enfermaria de ortopedia e da ampliação da hemodinâmica.

Agência Gov
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A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) vão financiar a vinda de pesquisadores agrícolas africanos ao país.

Representantes das três instituições assinaram, nesta quarta-feira (19), uma carta de intenções para promover o intercâmbio de especialistas. O objetivo é promover a cooperação técnica entre Brasil e os 55 países africanos, fortalecendo a rede de cooperação internacional com foco na segurança alimentar.

Detalhes sobre a execução da iniciativa ainda vão ser definidos, mas as instituições já anteciparam que a ideia é contemplar, por um período de tempo, ao menos 30 pesquisadores de institutos científicos, universidades ou órgãos de governo.

Três áreas de pesquisa serão contempladas: agricultura regenerativa - como forma de preservar os recursos naturais, tornando a produção mais sustentável; segurança alimentar e nutricional, a fim de garantir acesso a alimentos saudáveis às populações e resiliência e recuperação de áreas degradadas - aspecto fundamental para a sustentabilidade dos agrossistemas produtivos.

As instituições também se comprometem a identificar, formular e implementar iniciativas conjuntas, atendendo às necessidades e demandas dos países cooperantes.

Seminário
A carta de intenções foi firmada durante o seminário Diálogo África-Brasil em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) na Agropecuária – levando a cooperação internacional ao próximo nível. O evento está sendo realizado na sede da Embrapa, em Brasília, e transmitido pelo canal do IICA Brasil, no Youtube.

Participam do encontro representantes do governo federal, embaixadores de países africanos com representação diplomática no Brasil, integrantes de instituições de cooperação e pesquisa e o cientista indiano Rattan Lal, professor emérito da Universidade de Ohio (EUA), vencedor do Nobel da Paz de 2007 e do Prêmio Mundial de Alimentação, em 2020. Durante o evento, ele discorreu sobre os desafios e oportunidades da produção agrícola no continente africano.

De certa forma, o seminário desta quarta-feira serve de evento preparatório para a reunião que, em maio deste ano, trará ministros da Agricultura africanos a Brasília, para discutir formas de aumentar a produtividade agropecuária no continente.

“Vamos fazer uma reunião para mostrar o que temos de bom no Brasil, levar eles [ministros africanos] a campo para ver o que está acontecendo de bom [no Brasil], e depois fazer uma reunião técnica, coordenada pela Embrapa, pelo Ministério das Relações Exteriores, pra gente transferir um pouco de conhecimento para os nossos companheiros africanos e ver se a gente combate a fome de verdade", disse Lula, quando anunciou o agendamento da reunião.

Embora concentre quase 65% das terras aráveis não-cultivadas e cerca de 10% dos recursos renováveis de água do planeta, o conjunto dos países africanos ainda importa boa parte do alimento que abastece a população local.

Segundo o Banco Africano de Desenvolvimento, o setor agrícola emprega mais de 60% da força de trabalho e representa cerca de um terço do PIB continental. Ainda assim, a África é a região com maior insegurança alimentar do mundo.

Cooperação
Hoje, o secretário de comércio e relações internacionais do Mapa, Luis Rua, confirmou que o seminário é uma oportunidade para governo, instituições e especialistas debaterem, antes da reunião de ministros da Agricultura, “aquilo que podemos trocar de conhecimentos e informações”. Segundo Rua, a aproximação com o continente africano é uma “prioridade para o governo Lula”.

“Depois de um interregno de anos, teremos uma nova reunião de ministros da Agricultura. Esperamos a presença dos 54 ministros de agricultura e de suas equipes para que possamos ter este momento de reflexão. E este momento, este diálogo [que acontece hoje], já se insere neste esforço.”

O secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Laudemar Gonçalves de Aguiar Neto acrescentou que a expectativa brasileira ao promover o intercâmbio é também apreender com a diversidade de experiências e práticas africanas, promovendo o desenvolvimento conjunto.

“É como o Brasil vê a cooperação. Em geral e especificamente com a África: uma cooperação horizontal, para o desenvolvimento, e na qual não impomos regras, nem obstáculos. Não exigimos nada em troca. São os países que dizem o que querem em troca. Isso é muito importante na cooperação sul-sul e com a África”, ressaltou o embaixador.

Já a presidenta da Embrapa, Silvia Massruhá, destacou que, graças aos investimentos em ciência e tecnologia, a empresa pública desenvolveu (a partir da década de 1970, quando foi criada) um modelo de agropecuária tropical próprio, reconhecido mundialmente. E que pode ser replicado em outras partes.

“As conquistas do Brasil no setor agropecuário comprovam que apostar em ciência e tecnologia é sempre a melhor escolha. Hoje, produzimos alimentos para abastecer nossa população e construímos significativamente a segurança alimentar mundial. Mais que compartilhar essas conquistas, queremos dar um passo além e ampliar o desenvolvimento do conhecimento em parceria com os países do sul global”, afirmou Silvia.

O diretor-geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero afirmou que a parceria com a Embrapa e ABC ajudar a levar a países africanos “tecnologias adaptadas a realidades tropicais” desenvolvidas pela Embrapa, “muitas das quais podem e devem ser aplicadas” no continente africano.

“Graças a investimentos estratégicos em pesquisa, inovação e capacitação técnica – com destaque para o trabalho da Embrapa –, foi possível ao Brasil transformar áreas como o cerrado em regiões altamente produtivas. O aprendizado desta jornada pode ser adaptado e compartilhado com os países africanos, respeitando suas realidades e peculiaridades locais”, disse Otero.

Agência Brasil
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A condição de saúde do papa Francisco segue apresentando melhora, e o pontífice não precisa mais de ventilação mecânica não invasiva, informou o Vaticano nesta quarta-feira (19).

No boletim médico, a Santa Sé também afirma que a necessidade de oxigenação de alto fluxo foi reduzida.

Essa é a primeira informação sobre a saúde do papa desde a segunda-feira. No domingo, o Vaticano divulgou pela primeira vez uma foto de Francisco desde que ele iniciou seu tratamento médico no hospital Policlinico Gemelli de Roma, há mais de um mês, por conta de uma bronquite que evoluiu para um pneumonia nos dois pulmões.

Na imagem, o Pontífice aparece de costas celebrando a Santa Missa na capela do apartamento localizado no décimo andar do hospital Policlínico Gemelli, em Roma, na Itália.

No dia seguinte, a Santa Sé publicou esclarecimentos sobre um inchaço visível da mão do pontífice — segundo o comunicado, devido à sua mobilidade reduzida.

A melhora do quadro de saúde tem se refletido nas últimas informações divulgadas. Na semana passada, os médicos disseram que o pontífice não está mais em estado crítico — mas enfatizaram que, ainda assim, as condições de saúde continuam complexas (devido à sua idade, à falta de mobilidade e à perda de parte de um pulmão quando era jovem).

Histórico da internação
Francisco foi internado no hospital em 14 de fevereiro, após um surto de bronquite que o impediu de falar. Os médicos logo comunicaram um diagnóstico de pneumonia dupla e uma infecção polimicrobiana (bacteriana, viral e fúngica) .

As três primeiras semanas de sua hospitalização foram marcadas por uma montanha-russa de contratempos, incluindo crises respiratórias, insuficiência renal leve e um forte ataque de tosse.

O papa participou de exercícios espirituais quaresmais no hospital, o que autoridades do Vaticano disseram que implicava uma carga de trabalho mais leve. Ele recebeu um bolo e centenas de mensagens desejando-lhe boa sorte no 12º aniversário de seu papado na quinta-feira.

Nos últimos quatro domingos, a tradicional bênção que o papa dá de uma janela com vista para a Praça de São Pedro foi divulgada como um texto.

g1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira (19) que o Irã deixe de enviar ajuda militar aos Houthis, grupo rebelde iemenita financiado por Teerã. Ele afirmou ainda que os Houthis serão "completamente aniquilados".

O pedido vem um dia depois de os Houthis afirmarem que estão em guerra contra os EUA e atacarem quatro embarcações norte-americanas — uma delas militar — no Mar Vermelho. O grupo disse também que não vai recuar diante das ameaças dos EUA, que bombardearam redutos houthis no Iêmen no fim de semana.

"Informações estão chegando de que, embora o Irã tenha diminuído sua intensidade em equipamentos militares e suporte aos Houthis, eles (governo iraniano) ainda estão enviando grandes níveis de suprimentos. O Irã deve parar de enviar esses suprimentos imediatamente", pediu Trump.

"Deixe os Houthis lutarem por si mesmos. De qualquer forma, eles perdem, mas dessa forma eles perdem rapidamente. Eles serão completamente aniquilados!".

Na terça, os Houthis disseram que estão em guerra com os EUA.

Diante de ameaças feitas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, os rebeldes afirmaram que não recuarão e anunciaram ainda ter atacado navios norte-americanos em rota no Mar Vermelho.

Em comunicado, os Houthis disseram ter lançado mísseis e drones que atingiram o grupo do porta-aviões norte-americano Harry S. Truman — de onde partiram caças que atacaram alvos houthis no fim de semana — e afirmaram que o ataque foi o terceiro contra embarcações dos EUA em 24 horas.

A Casa Branca ainda não havia confirmado os ataques até a última atualização desta reportagem.

A ofensiva foi uma resposta aos bombardeios de Washington no fim de semana contra redutos houthis no Iêmen — o grupo rebelde, que entrou em guerra contra o governo iemenita há mais de dez anos, controla atualmente várias regiões do país (leia mais abaixo).

Desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023, os houthis — financiados pelo Irã e parte do chamado "Eixo da Resistência" — lançam mísseis contra o sul do Israel e atacam embarcações militares e comerciais no Mar Vermelho, uma das principais rotas marítimas do mundo.

Nesta terça, o comando do grupo criticou os bombardeios realizados na segunda-feira (17) por Israel na Faixa de Gaza e afirmou que o movimento rebelde "continuará seu apoio e assistência (aos palestinos) e intensificará a confrontação" contra Israel.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia dito na segunda-feira que o Irã será "considerado responsável" de qualquer ataque dos houthis.

"Cada disparo dos houthis será considerado, a partir de agora, um disparo lançado por armas iranianas e pelos dirigentes do Irã, e o Irã será considerado responsável e deverá assumir as consequências", escreveu em sua rede Truth Social.

Durante a segunda-feira, milhares de manifestantes exibiram cartazes e armas, aos gritos de "morte aos Estados Unidos, morte a Israel", em um protesto na capital, Sanaa, segundo imagens exibidas pelo canal Al Masirah.

Também foram registradas manifestações em outras cidades como Saada, Dhamar, Hodeida e Amran.

Os bombardeios americanos do fim de semana atingiram principalmente a capital do Iêmen, controlada pelos rebeldes, e várias regiões do país, deixando 53 mortos - entre eles cinco crianças - e 98 feridos, segundo os huthis.

Diálogo
O Comando Central Americano para o Oriente Médio (Centcom), dos EUA, disse na madrugada desta segunda que suas forças "continuam com as operações" contra os houthis.

O grupo havia interrompido os ataques contra barcos em frente ao litoral do Iêmen após a entrada em vigor em 19 de janeiro de uma trégua em Gaza, após 15 meses de guerra.Mas, recentemente, ameaçaram retomá-los após a decisão de Israel de bloquear a entrada de ajuda humanitária no território palestino.

A ONU pediu ao Exército norte-americano e aos huthis que cessem "toda atividade militar". A China pediu "diálogo" e uma desescalada.

O Ministério alemão das Relações Exteriores estimou que qualquer resposta aos ataques dos huthis deve ser "conforme o direito internacional".

Segundo Washington, "vários importantes dirigentes huthis" morreram com os bombardeios americanos.

Já o Irã condenou os ataques "bárbaros" dos Estados Unidos e advertiu que tomaria represálias contra qualquer ofensiva.

O Iêmen, um dos países mais pobres da península arábica, está submerso desde 2014 em uma guerra civil entre os houthis e o governo apoiado pela Arábia Saudita.

O conflito matou milhares de pessoas e afundou o país de 38 milhões de habitantes em uma das piores crises humanitárias da história, segundo a ONU.

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Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falaram por telefone nesta quarta-feira (19), um dia após a conversa do líder americano com o russo Vladimir Putin sobre a guerra.

Depois de Putin aceitar suspender ataques a alvos de energia e de infraestrutura da Ucrânia por 30 dias e realizar uma grande troca de prisioneiros, Zelensky também concordou com o cessar-fogo parcial.

A ligação entre os dois foi confirmada tanto pela Casa Branca quanto pelo porta-voz do ucraniano, Sergei Nikiforov, e Trump falou sobre o que foi discutido na rede social Truth Social.

"Acabei de concluir uma ótima ligação telefônica com o presidente Zelensky da Ucrânia. Durou aproximadamente uma hora. Grande parte da discussão foi baseada na ligação feita ontem com o presidente Putin para alinhar a Rússia e a Ucrânia em termos de suas solicitações e necessidades. Estamos muito no caminho certo", afirmou.

Depois das declarações do presidente americano, Zelensky afirmou que a ligação foi "muito relevante e franca" e que ele confirmou a prontidão da Ucrânia em interromper os ataques à infraestrutura energética russa.

"Instruímos nossas equipes a resolver problemas técnicos relacionados à implementação e expansão do cessar-fogo parcial. As equipes ucraniana e americana estão prontas para se reunir na Arábia Saudita nos próximos dias para continuar coordenando os passos em direção à paz", disse.

De acordo com a Casa Branca, a conversa entre os dois foi "fantástica" e o presidente ucraniano reiterou sua disposição para um cessar-fogo total da guerra. Trump propôs que os Estados Unidos sejam proprietários das usinas nucleares e elétricas ucranianas.

"A propriedade americana dessas usinas seria a melhor proteção e o melhor apoio à infraestrutura energética ucraniana", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Exigências para um cessar-fogo total
Mais cedo, nesta quarta, antes de conversar com Trump, Zelensky disse que não aceitará ceder os territórios ucranianos exigidos pela Rússia para um cessar-fogo e o fim da guerra.

Também nesta quarta, o Kremlin acusou a Ucrânia de ter rompido com essa trégua ao atacar estações de energia em cidades da Rússia perto da fronteira.

A última conversa entre os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, que ocorreu de forma presencial na Casa Branca, foi marcada por momentos de muita tensão e bate-boca.

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