Em paralelo às discussões sobre Comércio e Investimentos no âmbito do G20, nesta quarta-feira (23/10) em Brasília, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e vice-ministro de Comércio da China (MOFCOM), Wang Shouwen, debateram as relações comerciais e econômicas entre os dois países.
Os dois países se comprometeram a somar esforços pela revitalização da Organização Mundial do Comércio (OMC), que é um dos quatro temas em discussão no Grupo de Trabalho de Comércio e Investimentos do G20.
O sucesso da última reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação (Cosban), realizada em junho na China, também foi lembrado na reunião. Naquela ocasião, o vice-presidente Geraldo Alckmin se encontrou com o presidente da China, Xi Jinping, que virá ao Brasil, em novembro, para a Cúpula do G20 e visita de estado.
No encontro bilateral, os dois países reforçaram o interesse em buscar sinergias em políticas de desenvolvimento, investimento e integração. Entre os temas tratados na reunião estão parceria na indústria aeronáutica, investimento na indústria automotiva, defesa comercial, comércio eletrônico e tecnologia agrícola.
Agência Gov
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que tem buscado o diálogo para encontrar uma solução para as dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União. Lira recebeu o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, nesta quarta-feira na residência oficial.
No mês passado, o Plenário da Câmara aprovou o regime de urgência para o Projeto de Lei Complementar 121/24, do Senado, que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), destinado a promover a revisão dos termos das dívidas dos estados e do Distrito Federal com a União.
“Continuamos mantendo o diálogo com o governo mineiro e todos os demais entes federativos envolvidos na solução do problema que afeta a gestão dos governos estaduais”, disse o presidente por meio de suas redes sociais.
Agência Câmara
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Os 70 anos da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) foram celebrados nesta quarta-feira (23) em sessão solene realizada no Plenário do Senado. O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou a importância da confederação para o desenvolvimento do país e para o aperfeiçoamento da democracia.
— A CNT nasceu com o objetivo de unificar as vozes do setor de transportadores e ser o elo com os poderes públicos constituídos. Desde então, tornou-se interlocutora fundamental junto aos três Poderes da República para articular avanços regulatórios, operacionais e de investimentos em todos os modais de transportes — afirmou.
A sessão solene atendeu ao requerimento (REQ 2/2024 - Mesa) apresentado pelos senadores Laércio Oliveira (PP-SE) e Wellington Fagundes (PL-MT, atualmente licenciado), além do deputado federal Zé Trovão (PL-SC). O aniversário da confederação ocorreu no dia 28 de janeiro e a criação foi reconhecida legalmente por meio do Decreto 34.986, de 1954.
A CNT concentra uma rede composta por 29 federações, 5 sindicatos nacionais e 22 entidades de transporte associadas. Ao todo, são mais de 165 mil empresas representadas e 2,6 milhões de empregos diretos. A confederação é responsável, ainda, pela gestão do Sistema CNT, que engloba o Serviço Social do Transporte e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), bem como o Instituto de Transporte e Logística (ITL).
Presidente da CNT, Vander Costa disse que o setor de transportes representa a "espinha dorsal" da economia brasileira.
— Ao longo dessas sete décadas a confederação esteve presente nos momentos mais decisivos do desenvolvimento brasileiro. Trabalhamos incansavelmente para fortalecer o setor de transporte, que, como sabemos, é a espinha dorsal da nossa economia. Temos como missão contribuir, de forma efetiva, para a formulação de políticas públicas que impulsionam o desenvolvimento do transporte e, por consequência, o fortalecimento da economia nacional.
Decano do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes lembrou que o Brasil é o quinto maior país em extensão territorial e ocupa 48% do território da América do Sul.
— Só isso já seria suficiente para que soubéssemos da importância do transporte na nossa vida, no nosso desenvolvimento, no nosso cotidiano. Sabemos bem da importância das rodovias, das ferrovias, dos transportes como um todo. Eles alteram nossas vidas, há medidores que indicam mudanças substanciais nos indicadores de desenvolvimento humano a partir da passagem de uma estrada. É um dia para comemorar, mas sobretudo para que possamos abrir perspectivas de desenvolvimento que tragam mais crescimento sustentável para o Brasil.
A senadora Rosana Martinelli (PL-MT) destacou papel do setor de transportes para a expansão da capacidade produtiva.
— São 70 anos de trabalho dedicados ao aperfeiçoamento do ambiente de negócios, à melhoria das condições para a atividade transportadora e ao aumento da competitividade para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O setor de transportes é um dos pilares da economia, com função primordial para o desenvolvimento e expansão da capacidade produtiva — ressaltou.
Homenagem
Ainda durante a sessão, a CNT homenageou os 200 anos do Senado, completados em 2024, com a entrega de uma placa a Rodrigo Pacheco.
— Essa Casa legislativa, de papel absolutamente imprescindível, tem sido um pilar na consolidação da nossa democracia, mudando a história e pavimentando o futuro da nação brasileira com sabedoria e responsabilidade. Essa homenagem simboliza o reconhecimento da CNT pela notável contribuição do Senado Federal ao longo desses dois séculos de existência — disse o presidente da CNT.
A placa tem a seguinte mensagem:
“O Sistema Transporte homenageia o Senado Federal pelos seus 200 anos de existência, reconhecendo o papel fundamental dessa Casa na promoção do desenvolvimento econômico, social e político do Brasil. Ao longo de sua história bicentenária, o Senado tem sido uma instituição indispensável na construção de um país mais justo, democrático e próspero. O Sistema Transporte se une a essa celebração, reafirmando o compromisso do setor com o crescimento sustentável e a modernização da infraestrutura nacional.”
Agência Senado
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (23) o plano de trabalho para a discussão do projeto de lei complementar (PLP) que regulamenta a reforma tributária (PLP 68/2024). O relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), propõe a realização de 11 audiências públicas no colegiado e duas sessões temáticas no Plenário antes da votação do texto.
Braga diz ter “a ambiciosa meta” de concluir a análise do projeto ainda neste ano. De acordo com o relator, a expectativa é “viabilizar a votação da matéria da forma mais breve possível, sem açodamentos ou atropelos”.
— Não admitiremos retrocessos, sejam nas políticas de desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste ou na proteção ao Simples Nacional e à Zona Franca de Manaus. Também faremos valer a trava para a carga tributária, incluída pelo Senado Federal no texto constitucional, com o objetivo de impedir aumentos futuros de impostos e assegurar a neutralidade da futura carga tributária do consumo — antecipou.
O primeiro debate na CCJ está marcado para a próxima terça-feira (29). Deve ter como temas os novos tributos incidentes sobre o consumo e a reorganização da economia nacional. A última audiência pública, marcada para 14 de novembro, deve abordar as regras de transição, fiscalização e avaliação quinquenal. As duas sessões temáticas do Plenário, com a presença de governadores e prefeitos, devem ocorrer na primeira ou na segunda semana de novembro. Veja o calendário completo ao final deste texto.
Debate na CAE
Durante a discussão do plano de trabalho na CCJ, o senador Izalci Lucas (PL-DF), sugeriu que o PLP 68/2024 também seja votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O parlamentar é relator de um grupo de trabalho criado na CAE para debater a regulamentação da reforma tributária. O pedido foi reforçado pelos senadores Efraim Filho (União-PB) e Esperidião Amin (PP-SC).
— O mérito dessa matéria é econômico. Ela deve passar pela CAE. Fizemos 21 audiências públicas no grupo de trabalho e foram ouvidos mais de 200 segmentos. Não há nenhum objetivo de postergar ou dificultar, mas é uma matéria muito complexa. Isso muda o Brasil — argumentou Izalci.
O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), disse que decisão sobre a distribuição do projeto para outra comissão cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Ele lembrou que, dos 54 parlamentares que integram a CCJ, 40 também participam da CAE como membros permanentes ou suplentes.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) criticou uma eventual distribuição da matéria para a CAE.
— Esta Casa tem que ter uma responsabilidade com o tempo. Esse tema da reforma tributária já foi exaustivamente debatido. Na CAE, já tivemos inúmeras audiências públicas. Todo o trabalho feito na CAE vai ser absorvido aqui na CCJ, que é o foro competente. Acho totalmente inoportuno e desnecessário neste momento que esta matéria passe na CAE — afirmou.
O relator do PLP 68/2024, senador Eduardo Braga, destacou a relevância da CAE no debate, mas lembrou que todos os 81 senadores, sejam ou não integrantes da CCJ, podem apresentar emendas ao texto na comissão.
— A CAE em nenhum momento está sendo excluída. Ela liderou o debate nacional sobre a reforma tributária durante os meses de agosto, setembro e outubro. Dois terços dos membros da CAE também são membros da CCJ e todo senador pode participar do debate. Já foram apesentadas 1.461 emendas ao projeto. A participação tem sido ampla, irrestrita e total — afirmou.
Reforma tributária
A reforma tributária foi promulgada em dezembro do ano passado como Emenda Constitucional 132. O texto unifica cinco tributos — ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins — em uma cobrança única, dividida entre os níveis federal (Contribuição sobre Bens e Serviços — CBS) e estadual/municipal (Imposto sobre Bens e Serviços — IBS). A mudança é resultado da proposta de emenda à Constituição (PEC) 45/2019, que também foi relatada pelo senador Eduardo Braga.
Em abril deste ano, o Poder Executivo encaminhou ao Congresso Nacional o PLP 68/2024, que regulamenta a reforma tributária. O texto foi aprovado em julho pela Câmara dos Deputados e encaminhada ao Senado.
Agência Senado
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Foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 23 de outubro, duas medidas em apoio à população do Rio Grande do Sul, que enfrenta os efeitos das enchentes ocorridas em maio deste ano. Uma delas é a Medida Provisória nº 1.269/2024 , que abre crédito extraordinário, no valor de R$ 5 bilhões, para Operações Oficiais de Crédito. A segunda é o Decreto nº 12.228/2024 , que autoriza a concessão adicional de crédito de instalação aos beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA) também afetados pelo evento climático extremo. Ambos os atos foram assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A medida provisória versa que os recursos, no âmbito do Ministério da Fazenda, disponibilizam linhas de financiamento com a utilização do superávit financeiro do Fundo Social. O objetivo é apoiar ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas e de enfrentamento de consequências sociais e econômicas de calamidades públicas no Rio Grande do Sul.
Os recursos provenientes do Fundo Social estão alinhadas com a autorização prevista na Lei nº 14.981/2024 , para a utilização do superávit financeiro do Fundo, de R$ 20 bilhões. Além disso, já houve a abertura de crédito extraordinário, de R$ 15 bilhões, por meio da Medida Provisória nº 1.233/2024 — ato que se refere ao saldo de R$ 5 bilhões do total autorizado pelo Governo Federal.
O crédito extraordinário não impacta nos resultados fiscais previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2024, por motivo do reconhecimento do estado de calamidade pública em parte do território nacional, para atendimento às consequências derivadas de eventos climáticos no território gaúcho ( Decreto Legislativo nº 36/2024 ).
CRÉDITO PARA ASSENTADOS — O Decreto nº 12.228/2024 autoriza o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a conceder, em caráter excepcional, operação adicional de crédito de instalação na modalidade “fomento” aos beneficiários do PNRA afetados pelas chuvas. São requisitos para a concessão da operação adicional de crédito de instalação em município com situação de emergência, estado de calamidade pública ou mancha de inundação.
Além disso, outra exigência é o interessado em obter o crédito estar em situação regular na relação de beneficiários do PNRA e ter seus dados atualizados junto ao Incra. A disponibilidade orçamentária e financeira específica para este fim atestada pela autoridade competente é outro requisito previsto.
Não pode ser restringido o beneficiário que tenha sido prejudicado por danos provenientes de caso fortuito ou de força maior de obter nova operação de crédito de instalação, mediante indicação de laudo técnico, em casos excepcionais, prevista no art. 16 do Decreto nº 11.586/2023 .
Para os créditos de instalação na modalidade “fomento” será aplicada taxa efetiva de 0,5% ao ano, desde a data da concessão até a data do vencimento. O reembolso vai ocorrer em parcela única, com vencimento no prazo de três anos, contados da data de liberação do crédito. Está previsto ainda que o rebate para liquidação será de 96% sobre o saldo devedor para as liquidações efetuadas até o vencimento ou conforme outro prazo estabelecido em ato do presidente do Incra. O crédito de instalação será custeado pelo crédito extraordinário decorrente da Medida Provisória nº 1.260/2024 .
FAMÍLIAS BENEFICIADAS — Nove famílias assentadas do Rio Grande do Sul foram as primeiras a assinar contratos do crédito de instalação, na modalidade habitacional. A assinatura aconteceu durante o Ato de Abertura do Plantio do Arroz Ecológico, realizado nesta terça-feira, 22 de outubro, no assentamento Integração Gaúcha. Participaram o presidente do Incra, César Aldrighi; e a ministra do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) em exercício, Fernanda Machiaveli.
As nove famílias são de dois dos assentamentos mais impactados pelas águas: o Integração Gaúcha (seis famílias), em Eldorado do Sul, e o Tempo Novo (três famílias), em Taquari – ambos projetos criados pelo Governo do Rio Grande do Sul e reconhecidos pelo Incra. Cada família terá acesso a R$ 75 mil.
HERANÇA DA TERRA — A agricultora Rose da Silva, de 53 anos, foi uma das primeiras assentadas da reforma agrária a ser beneficiada com o crédito. “É muita emoção! É por nós, por nossa família, por nossos netos. Porque queremos deixar algo para eles, aquilo que a gente não recebeu dos nossos pais. Hoje a gente pode, com a nossa luta, deixar para eles uma herança boa, uma herança da terra”, afirmou emocionada.
Outras 87 famílias da Região Metropolitana e do Vale Taquari também vão acessar os recursos para habitação. Todas tiveram suas residências afetadas, com laudo de vistoria elaborado por responsável técnico contratado pelo Incra. Para operacionalizar os recursos, o Incra está concluindo o credenciamento de entidades parceiras, que serão escolhidas pelas famílias para elaborar os projetos e executar as obras.
Agência Gov
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A concretização do sonho da casa própria tem se tornado cada vez mais cara. Segundo o Índice FipeZap, só nos nove primeiros meses deste ano, os preços dos imóveis, no Brasil, aumentaram, em média, 5,88%, superando os 3,31% de inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulados no período.
Além do valor do imóvel e das elevadas taxas de juros cobradas nos financiamentos, os compradores se deparam com taxas, impostos e despesas diversas que podem comprometer o orçamento e, no limite, inviabilizar o negócio.
O que poucos sabem é que, desde 1973, uma lei federal concede a quem adquire seu primeiro imóvel um desconto de 50% nas taxas que tabeliães e registradores cobram para elaborar documentos como escrituras e registros - os chamados emolumentos.
A Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015), de 1973, estabelece que o abatimento se aplica à aquisição de imóveis financiados por meio do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) – ou seja, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS) ou da caderneta de poupança e que, pelas regras atuais, não ultrapassem R$ 1,5 milhão.
É o próprio comprador ou seu representante legal quem deve exigir o desconto, informando ao cartorário que está adquirindo seu primeiro imóvel residencial, financiado. Muitos, contudo, desconhecem o benefício – embora algumas imobiliárias, corretores e instituições financeiras informem seus clientes, chegando mesmo a, em alguns casos, incluir a informação no contrato de compra e venda.
Foi o caso da jornalista Maria Eugênia Gonçalves. No ano passado, ela e seu marido financiaram um apartamento no bairro da Lapa, em São Paulo. Por comodidade e segurança, o casal contratou os serviços de uma assessoria imobiliária. Além de identificar a instituição bancária com taxas de juros mais atraentes, a empresa os ajudou a checar a situação legal do imóvel e a reunir os documentos necessários à obtenção do crédito bancário, cuidando da parte burocrática.
“Também foram eles que me informaram que, por se tratar do nosso primeiro imóvel, teríamos desconto de 50% nas taxas cobradas pelos cartórios”, disse Maria Eugênia à Agência Brasil. Só com isso, a jornalista poupou pouco mais de R$ 3,8. Uma economia bem-vinda, já que, além de gastar quase todas as suas economias, o casal demorou cerca de dois meses para se mudar após apanhar as chaves da casa nova.
“Neste meio tempo, tivemos que pagar o aluguel do apartamento antigo; o financiamento; dois condomínios, além de outras taxas. Tivemos despesas com a mudança e com pequenos reparos”, relembrou Maria Eugênia, defendendo a importância de medidas que aliviem os compradores. “Isso é essencial em um momento em que a pessoa está assumindo uma dívida enorme, um compromisso financeiro que envolve várias despesas paralelas.”
Segundo o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro Silva, embora a Lei de Registros Públicos já esteja em vigor há cinco décadas, muitas pessoas, incluindo alguns profissionais que atuam no setor imobiliário, desconhecem a existência do benefício.
Foi o caso da jornalista Maria Eugênia Gonçalves. No ano passado, ela e seu marido financiaram um apartamento no bairro da Lapa, em São Paulo. Por comodidade e segurança, o casal contratou os serviços de uma assessoria imobiliária. Além de identificar a instituição bancária com taxas de juros mais atraentes, a empresa os ajudou a checar a situação legal do imóvel e a reunir os documentos necessários à obtenção do crédito bancário, cuidando da parte burocrática.
“Também foram eles que me informaram que, por se tratar do nosso primeiro imóvel, teríamos desconto de 50% nas taxas cobradas pelos cartórios”, disse Maria Eugênia à Agência Brasil. Só com isso, a jornalista poupou pouco mais de R$ 3,8. Uma economia bem-vinda, já que, além de gastar quase todas as suas economias, o casal demorou cerca de dois meses para se mudar após apanhar as chaves da casa nova.
“Neste meio tempo, tivemos que pagar o aluguel do apartamento antigo; o financiamento; dois condomínios, além de outras taxas. Tivemos despesas com a mudança e com pequenos reparos”, relembrou Maria Eugênia, defendendo a importância de medidas que aliviem os compradores. “Isso é essencial em um momento em que a pessoa está assumindo uma dívida enorme, um compromisso financeiro que envolve várias despesas paralelas.”
Segundo o presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), João Teodoro Silva, embora a Lei de Registros Públicos já esteja em vigor há cinco décadas, muitas pessoas, incluindo alguns profissionais que atuam no setor imobiliário, desconhecem a existência do benefício.
Agência Brasil
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O Hezbollah confirmou nesta quarta-feira (23) a morte de Hashem Safieddine, tido como sucessor de Hassan Nasrallah na chefia do grupo extremista libanês. Israel havia confirmado na terça a morte do terrorista.
Safieddine, que era primo de Nasrallah, estaria incomunicável desde bombardeios no Líbano ocorridos no início do mês, segundo as Forças de Defesa de Israel. Não está claro, porém, quando ele morreu.
Nasrallah morreu após um ataque aéreo israelense contra instalações do Hezbollah em Beirute em 27 de setembro. Ele era o chefe do grupo extremista desde 1992, e o principal rosto do grupo.
Segundo o governo libanês, 28 pessoas morreram no Líbano devido aos bombardeios israelenses nas últimas 24 horas. O total de mortos desde o começo dos conflitos seria 2.574.
Quem era Safieddine
Safieddine era da mesma família que Nasrallah e comandava o conselho executivo do grupo extremista, que cuidava de assuntos financeiros e administrativos, antes dos ataques israelenses contra o Líbano. Ele também participava do conselho da Jihad, responsável pelas atividades militares do Hezbollah.
Safieddine assumiu um papel mais proeminente no grupo ao falar em nome do Hezbollah durante o último ano de troca de agressões com Israel, em funerais e outros eventos que Nasrallah costumava evitar por razões de segurança.
Ele foi a primeira autoridade do Hezbollah a falar em público depois que o Hamas, aliado palestino do grupo, atacou o sul de Israel em 7 de outubro de 2023, desencadeando a guerra em Gaza que levou o grupo libanês a um conflito paralelo contra Israel.
Safieddine, que vem de uma proeminente família xiita libanesa, nasceu no sul do país, uma região predominantemente xiita. Ele estudou em seminários religiosos na cidade iraniana de Qom antes de regressar ao Líbano na década de 1990 para assumir responsabilidades de chefia no grupo.
Ele manteve fortes laços com os apoiadores do Hezbollah no Irã. Seu filho, Rida, é casado com a filha do general iraniano Qassem Soleimani, chefe da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irã morto por um ataque de drone dos EUA em Bagdá em 2020. Seu irmão, Abdullah, atua como representante do Hezbollah em Teerã.
Possível novo chefe
Outra figura cotada para assumir o comando do grupo extremista era Naim Qassem. Antes vice-chefe — e apontado como chefe interino há um mês —, foi ele que fez os discursos televisionados desde a morte de Nasrallah.
Em um discurso de 8 de outubro, Qassem admitiu que o Hezbollah sofreu "golpes dolorosos" de Israel — desde a explosão de pagers e walkie-talkies do grupo até a morte do comandante, passando por bombardeios que mataram outros altos cargos. Mas tentou passar uma imagem de reorganização militar. Ele também disse que apoiaria um cessar-fogo no Líbano.
"Ninguém deve achar que nós abandonaremos nossas posições ou baixaremos as armas", declarou Qassem. “Gostaria de tranquilizá-los. Nossas capacidades estão boas e o que o inimigo disse sobre nossas capacidades serem afetadas é uma ilusão."
g1
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Os países da Otan têm evidências de que soldados norte-coreanos estão posicionados em território russo, disse a porta-voz da Otan, Farah Dakhlallah, nesta quarta-feira (23).
"Se essas tropas forem destinadas a lutar na Ucrânia, isso representará uma escalada significativa no apoio da Coreia do Norte à guerra ilegal da Rússia e mais um sinal das perdas significativas da Rússia na linha de frente", disse Farah Dakhlallah.
A Rússia e a Ucrânia estão em guerra desde fevereiro de 2022, quando tropas russas invadiram o território ucraniano. O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, afirmou também nesta quarta ter evidências do envio de tropas norte-coreanas à Rússia para lutar na guerra e chamou o caso de uma escalada "muito séria" na guerra.
A agência de espionagem da Coreia do Sul afirmou na semana passada que a Coreia do Norte havia enviado 1.500 tropas de forças especiais para o extremo oriente da Rússia para treinamento e aclimatação em bases militares locais e que elas provavelmente serão mobilizadas para combate na guerra na Ucrânia. Esse número cresceu para três mil nesta quarta (23), e pode crescer para 10 mil até dezembro, segundo informações que os governos sul-coreano e ucraniano possuem.
De acordo com a porta-voz, a aliança militar está fazendo consultas sobre o assunto, e o Conselho do Atlântico Norte --máxima instância da Otan-- receberá informações adicionais por parte da Coreia do Sul. "Muito em breve [a Otan] discutirá mais essa questão", disse Farah.
Na sexta-feira, o secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que a aliança militar não estava em condições de testar esse envio de tropas e sua possível ligação com a guerra entre Rússia e Ucrânia.
"Neste momento, nossa posição oficial é que não podemos confirmar os relatos de que os norte-coreanos estão agora participando ativamente como soldados no esforço de guerra. Mas isso, é claro, pode mudar", disse ele.
France Presse
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O Aeroporto de Birmingham, no centro da Inglaterra, ficou evacuado por mais de duas horas, no começo da tarde desta quarta-feira (23), a partir das 12h30 no horário local, devido a relatos de um veículo suspeito.
O anúncio foi feito oficialmente pelo aeroporto em suas redes sociais, informando que todos os voos estavam cancelados e pedindo que os passageiros não vão até o local.
"A polícia está nesse momento lidando com um incidente. As operações do aeroporto estão suspensas. Os passageiros são aconselhados a não virem para o aeroporto agora. Os canais de mídia social do aeroporto serão atualizados conforme e quando a situação mudar", diz comunicado.
Apenas mais de duas horas depois, outro comunicado anunciou que a situação estava normalizada, sem dar detalhes sobre o incidente: "Após uma investigação policial, as operações estão agora voltando ao normal. (...) Embora peçamos desculpas por qualquer inconveniente e interrupção, a segurança de todos no aeroporto foi nossa prioridade número um enquanto trabalhávamos neste incidente com parceiros da polícia".
Os passageiros que estão em aeronaves que ainda estavam na pista no momento da evacuação ficaram sendo retidos dentro delas. No post feito pelo aeroporto, inclusive, alguns deles reclamaram da situação.
"Estou preso em um avião, claustrofóbico, implorando para sair. Quanto tempo essa situação vai levar?", questionou um passageiro.
Um outro homem disse que os pais estavam entre os retidos após voltarem de uma viagem à Espanha e contou: "Eles não têm ideia do que está acontecendo".
O Aeroporto de Birmingham é o sétimo mais movimentado do Reino Unido, recebendo 11,5 milhões de passageiros em 2023.
g1
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As instalações da Indústria Aeroespacial da Turquia, em Ancara, foram alvo de um ataque nesta quarta-feira (23); explosões e tiros foram ouvidos
O incidente foi confirmado em primeira mão pelo ministro do Interior da Turquia, Ali Yerlikaya, que disse se tratar de um ataque terrorista. Segundo ele, dois terroristas foram neutralizados.
"Eu condeno este ataque hediondo. Nossa luta continuará com determinação e firmeza até que o último terrorista seja neutralizado. (...) Que Deus tenha misericórdia de nossos mártires, e desejo uma rápida recuperação aos nossos feridos", disse Ali Yerlikaya.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que está na Rússia para participar da conferência do Brics, também falou em terrorismo e anunciou que quatro pessoas morreram e 14 ficaram feridas no ataque. Três delas estariam em estado crítico.
Segundo a televisão turca "HaberTurk", a explosão pode ter sido causada por um homem-bomba. A mídia local também relatou confrontos entre forças de segurança e os terroristas, e que há reféns. Ao todo, três grandes explosões foram registradas.
Vídeos divulgados pela agência de notícias Ihlas mostram terroristas saindo de um carro com fuzis e atirando em pessoas, que corriam para longe.
Serviços de emergência foram enviados ao local, segundo a agência de notícias turca Anadolu. Também não se sabe qual o motivo do ataque e quem estaria por trás.
O ataque ocorreu um dia depois que o líder do partido nacionalista de extrema direita da Turquia, aliado a Erdogan, levantou a possibilidade de que o líder preso do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ou PKK --considerado uma organização terrorista pelo governo turco--, poderia ser libertado condicionalmente se renunciasse à violência e dissolvesse sua organização.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ofereceu condolências pelo atentado. A embaixada dos Estados Unidos na Turquia afirmou que "condena fortemente o ataque terrorista".
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, condenou "fortemente o terrorismo em todas as suas formas", disse que a Otan está ao lado da Turquia e estão acompanhando os desdobramentos do caso.
Empresa estatal, a Indústria Aeoroespacial Turca é a maior fabricante aeroespacial da Turquia, e atua na produção de aeronaves, helicópteros de combate, satélites e sistemas de defesa e telecomunicações. A empresa é integrada às Forças Armadas do país e emprega mais de 10 mil pessoas.
g1
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