Rede Globo - Verão 90
MURILO DIVULGA AS AGRESSÕES DE CANDÉ EM SEU PROGRAMA
Janice repreende Janaína por desconfiar de Herculano. O plano de Lidiane para se reaproximar de Mercedes fracassa. Gisela sente ciúmes da forma carinhosa como Patrick trata Tânia. Janaína descobre que uma receita similar a sua foi comprada por uma empresa de doces.
Murilo divulga as agressões de Candé em seu programa. Floriano estranha as atitudes supersticiosas de Álamo. Candé confronta Quinzinho. Macedo avisa a Larissa e Diego que Candé foi preso por ter invadido a PopTV e comunica que está deixando o caso. Larissa faz Candé encarar a realidade com relação ao abandono dos pais. Madá avisa a Álamo que ele perderá tudo o que conquistou. Larissa pede a Diego que defenda Candé. Janaína pressiona Herculano.
Rede Globo - Órfãos da Terra
ELIAS DORME COM HELENA
Rania desconfia de Paul, mas Miguel aprova o rapaz. Elias dorme com Helena, que diz que lutará pelo amor dos dois. Jamil pergunta a Caetano sobre Elias. Arturzinho sofre pelo estado de Aline. Laila confronta Elias sobre sua ausência. Camila decide aceitar a proposta de Paul para gerenciar o cassino de luxo. Elias sente-se culpado por magoar Missade. Bruno sugere que Abner se declare para Sara. Norberto se machuca durante uma atividade com Valéria, e Bruno socorre o pai.
Dalila se prepara para vir para o Brasil. Paul pede que Camila não comente com Rania sobre a casa de jogos. Bruno e Norberto discutem por causa de Teresa e Valéria. Cibele tem uma ideia para ajudar Martin. Rania diz a Camila que não confia em Paul, e elas brigam.
Jean elogia Teresa. Marie conta para Laila sobre sua briga com Jean. Laila flagra Elias com Helena. Dalila planeja vir ao Brasil e usar um nome falso para se aproximar de Jamil e Laila. Camila confidencia a Miguel que trabalhará em uma casa de jogos.
O Fuxico
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ÁRIES
Sua atenção deve se voltar para assuntos práticos, especialmente no serviço. O astral é favorável para adotar hábitos mais saudáveis. Um lance clandestino com um colega pode agitar a paquera.
TOURO
No trabalho, vai sobrar alto-astral e disposição para contagiar os colegas. Você vai contar com a sorte e pode até ganhar uma aposta. A vida amorosa recebe as melhores energias: curta seu par!
GÊMEOS
Bom momento para descobrir em quem pode confiar! No trabalho, talvez tenha que se esforçar para se entender com uma pessoa conservadora. Ex-amor pode mexer com o seu coração.
CÂNCER
Bom dia para resolver assuntos fora do local de trabalho ou fazer uma viagem ligada à vida profissional. Com raciocínio rápido, vai se destacar. Declaração de amor pode animar os momentos a dois!
LEÃO
Será mais fácil resolver qualquer assunto que envolve dinheiro. Que tal investir mais na própria saúde? O resultado pode ser melhor do que esperava. Mostre ao par que leva a relação a sério.
VIRGEM
Você pode contar com uma dose extra de disposição para encarar qualquer desafio. Gaste o excesso de energia praticando esportes. Confie no seu charme se quiser se destacar na conquista.
LIBRA
Pode descobrir um segredo, seja no trabalho ou na vida pessoal, mas tenha cautela e não espalhe o que sabe por aí. Os momentos de intimidade prometem fortes emoções no romance!
ESCORPIÃO
Você estará mais sociável e pode usar isso a seu favor no trabalho. Amplie seus horizontes. Risco de se decepcionar com amigo(a). A dois, sintonia e companheirismo não faltam.
SAGITÁRIO
Você vai se esforçar muito para conquistar o reconhecimento que merece. O dinheiro deve entrar, mas vai depender do seu esforço. Há risco de deixar quem ama em segundo plano.
CAPRICÓRNIO
Dia favorável para resolver assuntos que exigem deslocamento ou contato com gente de fora, inclusive no trabalho. A vida amorosa ganha mais animação e altas doses de carinho. Sucesso na paquera!
AQUÁRIO
Seu lado intuitivo se destaca hoje e pode descobrir mais do que esperava. Siga seu sexto sentido, inclusive ao lidar com dinheiro ou fechar um novo negócio. No romance, o desejo esquenta.
PEIXES
Neste início de semana, os relacionamentos estão em alta e você pode se dar melhor no trabalho se puder agir em equipe. A vida a dois está em alta e conta com excelentes energias.
João Bidu
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Unidos pela paz
Oro pelas igrejas cristãs, dirigidas por irmãos sinceros. Nossa busca é a mesma.
Une, Senhor, nossas igrejas na construção da paz. Saibamos ser fortes e firmes sem ser cruéis, vencer sem destruir ou esmagar e perder sem odiar e ficar ressentidos, a ponto de nos vingarmos ou de querer a morte de quem nos silenciou.
Dá-nos a serenidade e a mansidão dos mártires, ou a dos vencedores cheios de misericórdia.
Se perdermos alguma causa, vivamos a paz de quem, como Paulo, mesmo não tendo vencido, fez uma boa luta, e mesmo não tendo chegado à frente de todos, não parou no meio da corrida. Jamais cruéis ou insensíveis. Dá-nos a verdadeira teologia dos vencedores em Ti.
Queremos que o mundo conheça o teu poder e a tua paz que são muito mais do que vitórias, sucessos e primeiros lugares, muito mais do que sucesso financeiro. Mostra-nos o que é crer no teu poder e na tua paz. Torna-nos menos pragmáticos. Não tem que dar tudo certo e não tem tudo que trazer resultados palpáveis na mesma hora. Que aprendamos a arte de semear, plantar e cultivar muito antes de querer os frutos.
Somos e continuaremos frágeis, algumas vezes perderemos, porque discípulo teu ás vezes perde, mas dá-nos o jeito do riacho que diante das pedras acha o seu caminho sem destruir a pedra. Chamaste-nos a elevar e não esmagar este mundo. Unidos na busca da verdadeira justiça e da verdadeira paz, secundados e motivados pela tua graça, assim perseveremos!
Pe. Zezinho
Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos Históricos
332 — Constantino, o Grande, anuncia a distribuição gratuita de comida para os cidadãos de Constantinopla.
872 — Luís II da Germânia é coroado pela segunda vez como Imperador Romano-Germânico em Roma, com a idade de 47 anos. Sua primeira coroação foi 28 anos antes, em 844, durante o reinado de seu pai Lotário I.
1152 — O futuro Henrique II da Inglaterra casa com Leonor da Aquitânia. Ele se tornaria rei dois anos depois, após a morte de seu primo Estêvão da Inglaterra.
1499 — Alonso de Ojeda parte de Cádis em sua viagem para o que hoje é a Venezuela.
1565 — Início do Cerco de Malta, no qual as forças otomanas tentam e não conseguem conquistar Malta.
1593 — As acusações de heresia do dramaturgo Thomas Kyd levam a um mandado de prisão contra Christopher Marlowe.
1756 — Início da Guerra dos Sete Anos, quando a Grã-Bretanha declara guerra à França.
1794 — Batalha de Tourcoing durante a campanha de Flandres da Guerra da Primeira Coalizão.
1803 — Guerras Napoleônicas: o Reino Unido revoga o Tratado de Amiens e declara guerra à França.
1804 — Napoleão Bonaparte é proclamado imperador dos franceses pelo senado francês.
1863 — Guerra de Secessão: começa o Cerco de Vicksburg.
1896 — Tragédia de Khodynka: um pânico em massa no campo de Khodynka em Moscou durante as festividades da coroação do czar russo Nicolau II resulta na morte de 1.389 pessoas.
1900 — Reino Unido proclama um protetorado sobre Tonga.
1927 — Massacre de Bath School: quarenta e cinco pessoas, incluindo muitas crianças, são mortas por bombas colocadas por um membro do conselho escolar descontente em Michigan.
1944
1948 — O Primeiro Legislativo Yuan da República da China se reúne oficialmente em Nanquim.
1955 — Término da Operação Passagem para a Liberdade, a evacuação de 310.000 civis vietnamitas, soldados e membros não vietnamitas do Exército francês do Vietnã do Norte comunista para o Vietnã do Sul após o final da Primeira Guerra da Indochina.
1969 — Programa Apollo: lançamento da Apollo 10.
1974 — Teste de arma nuclear: sob o projeto Smiling Buddha, a Índia detona com sucesso sua primeira bomba nuclear, tornando-se a sexta nação a fazê-lo.
1980
1991 — O norte da Somália declara independência do resto da Somália como República da Somalilândia, mas não é reconhecido pela comunidade internacional.
2005 — Uma segunda foto do Telescópio espacial Hubble confirma que Plutão tem duas luas adicionais, Nix e Hydra.
2018 — Mais de cem pessoas morrem após o Voo Cubana de Aviación 972 cair próximo de Havana, Cuba.
Wikipédia
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São Félix de Cantalício
Religioso capuchinho (1515-1587)
Félix Porro nasceu na pequena província agrícola de Cantalício, Rieti, Itália, em 1515. Filho de uma família muito modesta de camponeses, teve de trabalhar desde a tenra idade, não podendo estudar. Na adolescência, transferiu-se para Cittaducale, para trabalhar como pastor e lavrador numa rica propriedade. Alimentava sua vocação à austeridade de vida, solidariedade ao próximo, lendo a vida dos Padres, o Evangelho e praticando a oração contemplativa, associada à penitência constante e à caridade cristã.
Aos trinta anos de idade entrou para os capuchinhos. E, em 1545, depois de completar um ano de noviciado, emitiu a profissão dos votos religiosos no pequeno convento de Monte São João. Ele pertenceu à primeira geração dos capuchinhos. Os primeiros anos de vida religiosa passou entre os conventos de Monte São João, Tívoli e Palanzana de Viterbo, para depois, no final de 1547, se transferir, definitivamente, para o convento de São Boaventura, em Roma, sede principal da Ordem, onde viveu mais quarenta anos, sendo chamado de frei Félix de Cantalício.
Nesse período, trajando um hábito velho e roto, trazendo sempre nas mãos um rosário e nas costas um grande saco, que fazia pender seu corpo cansado, ele saía, para esmolar ajuda para o convento, pelas ruas da cidade eterna. Todas as pessoas, adultos, velhos ou crianças, pobres ou ricos, o veneravam, tamanha era sua bondade e santidade. A todos e a tudo agradecia sempre com a mesma frase: 'Deo Gracias', ou seja, Graças a Deus. Mendigou antes o pão e depois, até à morte, vinho e óleo para os seus frades.
Quando já bem velhinho foi abordado por um cardeal que lhe perguntou por que não pedia aos seus superiores um merecido descanso, frei Felix foi categórico na resposta: 'O soldado morre com as armas na mão e o burro com o peso do fardo. Não permita Deus que eu dê repouso ao meu corpo, que outro fim não tem senão sofrer e trabalhar'.
Em vida, foram muitos os prodígios, curas e profecias atribuídos a frei Félix, testemunhados quase só pela população: os frades não julgavam oportuno difundi-los. Mas quando ele morreu, ficaram atônitos com a imensa procissão de fiéis que desejavam se despedir do amado frei, ao qual, juntamente com o papa Xisto V, proclamavam os seus milagres e a sua santidade.
Ele vivenciou o seguimento de Jesus descrito nas constituições da Ordem, na simplicidade do seu carisma. Conviveu com muitos frades e religiosos ilustres, sendo amigo pessoal de Felipe Néri, Carlo Borromeo, hoje também santos, e do papa Xisto V, ao qual predisse o seu papado.
No dia 18 de maio de 1587, aos setenta e dois anos, depois de oito anos de sofrimentos causados por uma doença nos intestinos, e tendo uma visão da Santíssima Virgem, frei Félix deu seu último suspiro e partiu para os braços do Pai Eterno. O papa Clemente XI o canonizou em 1712. O corpo de são Félix de Cantalício repousa na igreja da Imaculada Conceição, em Roma.
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Com o relacionamento entre o Planalto e o Congresso fragilizado pelas constantes diferenças, os deputados resolveram assumir de vez a paternidade da reforma da Previdência. Na Comissão Especial que discute o tema, eles pretendem mudar significativamente o texto original da proposta de emenda à Constituição (PEC) 6/2019, enviada em fevereiro pelo governo. A ideia é que o substitutivo — que é elaborado pelo relator, com base nas emendas sugeridas pelo colegiado — retire a digital do presidente Jair Bolsonaro da matéria.
O substitutivo é o texto colocado em votação depois das discussões na Comissão Especial, como reforçou ontem o relator da matéria, Samuel Moreira (PSDB-SP). “Na reforma do Temer, meu amigo e competente deputado relator, Arthur Maia (DEM-BA), apresentou um substitutivo”, lembrou, no Twitter. A tarefa do relator é decidir a quantidade e o conteúdo das emendas que serão aproveitadas, o que pode ou não resultar em uma mudança capaz de “desfigurar” a proposta inicial.
Boa parte dos deputados da comissão defende que o caminho seja justamente esse, de afastar o máximo possível o texto do que veio do Executivo. Eles dizem que não querem ser meros “carimbadores” da proposta de Bolsonaro, que não tem contribuído para conseguir os 308 votos necessários para aprovação no plenário. O presidente da Comissão Especial, Marcelo Ramos (PR-AM), disse ao Correio que o objetivo é que a Câmara tenha “maior protagonismo” na reforma.
A ideia, segundo Ramos, conta com a aprovação de parlamentares de vários espectros políticos e até do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que começou a conversar sobre o assunto na última quinta-feira. “Ele está de acordo, está disposto. Não vamos deixar de fazer o que o Brasil precisa”, afirmou o presidente do colegiado. Desde o início da tramitação, Maia tem se esforçado mais do que Bolsonaro em busca de apoio. Além disso, o deputado tem interesse em “blindar” a pauta econômica, que ele defende, das polêmicas do governo.
De acordo com o cronograma da comissão, que deve ser mantido, o substitutivo será apresentado por Moreira no início de junho e aprovado no mesmo mês. O relator, segundo Ramos, considera fazer “alterações significativas no projeto”, mas não vai abrir mão da economia prevista com a PEC enviada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes: por volta de R$ 1 trilhão em 10 anos.
Essa é a aposta do secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho. “Na medida em que formos sendo consultados a respeito, claro que há possibilidade de alguma transigência, desde que seja mantido o impacto fiscal”, explicou ao Correio. Segundo ele, Moreira tem sido “extremamente colaborativo” nas conversas com a equipe econômica e com parlamentares. “Mas é claro que ele tem legitimidade, autoridade e condição de propor as alterações que achar convenientes. Ele tem dito para nós que pretende manter o impacto fiscal”, comentou o secretário.
Plenário
Caso receba o aval do colegiado, o substitutivo vai para análise do plenário. “Não reinicia a tramitação. A ideia é que o relator, após receber todas as emendas, construa um texto que mantenha a potência fiscal na ordem de R$ 1 trilhão e que contemple os deputados, de forma a garantir os 308 votos que o governo não tem conseguido garantir”, explicou Ramos. Os parlamentares podem apresentar emendas até o fim do mês. “A ideia é construir uma proposta que seja um mix das proposições”, explicou o presidente da comissão.
Muitas das propostas que podem ser incluídas no substitutivo já foram discutidas durante a transição do governo, como a do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), que participou da campanha presidencial de Ciro Gomes. O pedetista sugere, entre outros pontos, um sistema de capitalização com contribuição patronal obrigatória.
Correio Braziliense
Portal Santo André em Foco
O aprofundamento das investigações sobre o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), a citação do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na delação do dono da Gol, Henrique Constantino, e a segunda prisão do ex-presidente Michel Temer vão unir PSL, PT e Centrão na Câmara em torno da proposta que altera a Lei de Abuso de Autoridade (4.898/65) para limitar o poder de procuradores e juízes. O governo, por meio da Casa Civil, quer permanecer fora dessa articulação e limitar-se a fazer vista grossa, de modo a evitar desgaste junto à base eleitoral do presidente Jair Bolsonaro.
A ideia de destravar a pauta do abuso de autoridade, que se encontra na Câmara, começou a ser maturada após a primeira prisão de Temer, em março deste ano. Naquela época, membros do Centrão trataram informalmente sobre o assunto em conversas reservadas. Faltava, entretanto, combinar com o PSL. Bolsonaro e os parlamentares do partido foram eleitos com o argumento de serem intransigentes na luta contra a corrupção. Quaisquer movimentos que apontassem para alguma tentativa de encaminhar a matéria dariam motivos para a bancada pesselista atacar.
O cenário, no entanto, mudou. As investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre Flávio Bolsonaro incomodaram alguns parlamentares do PSL. O movimento, por ora, não tem a adesão de todos os congressistas do partido na Câmara e no Senado. Mas há uma mobilização interna para criar uma consistência em torno do tema. Sobretudo depois da resposta que Bolsonaro deu na quinta-feira em Dallas, nos Estados Unidos, provocando os procuradores a quebrarem o sigilo dele. “O MP está passando dos limites. Tem toda a condição de investigar, mas é preciso colocar um freio. O que estão fazendo com o Flávio é mais uma exposição política do que técnica. Tem que existir algum dispositivo que faça os investigadores pagarem o preço se não identificarem nada nessas quebras de sigilo”, criticou um parlamentar do PSL.
Os pesselistas mais favoráveis ao encaminhamento da matéria mantêm conversas com parlamentares do Centrão. A oposição não tem um diálogo estreito com esses congressistas, mas tenderia a apoiar. O tema do abuso de autoridade começou a ganhar força ainda na Comissão Especial Mista da Medida Provisória nº 870, da reforma administrativa. O senador Fernando Bezerra (MDB-PE), relator da proposta e líder do governo no Senado, incluiu no parecer um trecho limitando a atuação dos auditores fiscais da Receita Federal, impedindo-os de fazer investigações de crimes não tributários.
Votaram pela emenda que limita a atuação dos auditores 15 parlamentares, entre deputados e senadores, do MDB, PSDB, PP, PSD, DEM e PR, do lado do Centrão, o PT, pela oposição, e o Podemos. Ali, ficou reforçada a disposição de parlamentares para discutir o abuso de autoridade. O argumento usado por congressistas não é de “amordaçar” o Judiciário e o Ministério Público, mas estabelecer responsabilidades e regras para quem não cumpri-las.
Sinergia
A ideia é tocar a proposta instalando a Comissão Especial do projeto de lei nº 6.361/09, que tem apensado a essa matéria o PL nº 7.596/2017. Foram propostos no Senado e aprovados na Casa. A primeira matéria é de autoria do ex-senador Demóstenes Torres (GO), e a outra, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Os textos incluem quatro novas hipóteses entre os atos considerados abuso de autoridade e estabelece penas, desde advertência à detenção e perda do cargo.
Embora haja sinergia para a criação da Comissão Especial, existe o impasse sobre quem vai levantar primeiro a bandeira da pauta. O PSL quer se manter fora dos holofotes e esperar que alguém tome a iniciativa. O PT vai permanecer interessado, mas observando de longe. O Centrão também não tem interesse em abraçar a matéria, sob risco de passar a imagem de um movimento para proteger Rodrigo Maia. Por via das dúvidas, a ideia é deixar a poeira baixar e discutir o assunto, quando a tramitação da reforma da Previdência estiver a todo vapor, de modo a não chamar muito a atenção.
O senador Randolfe Rodrigues critica as movimentações e sustenta que o projeto originário proposto por ele não existe mais. “O PL nº 7.596/2017 é um projeto deformado que não diz mais respeito ao propósito original. Originalmente, foi apresentado reproduzindo sugestões entregues pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Não tem mais razão e ligação com o espírito do que deveria ser a revisão do abuso de autoridade. O que está ocorrendo são alianças daqueles que se diziam nova política com os da velha política para tentar impedir que investigações avancem”, avaliou.
Correio Braziliense
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (17), em nota lida pelo porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, que a mudança na forma de governar o Brasil não tem agradado a grupos que, no passado, se beneficiaram do ele chama de "relações pouco republicanas".
"Venho colocando todo meu esforço para governar o Brasil. Os desafios são inúmeros e a mudança na forma de governar não agrada aqueles grupos que, no passado, se beneficiaram das relações pouco republicanas. Quero contar com a sociedade para juntos revertermos essa situação e recolocarmos o país de volta ao trilho do futuro promissor. Que Deus nos ajude", disse Bolsonaro na declaração lida por Rêgo Barros a jornalistas.
A declaração foi uma resposta ao vazamento de uma mensagem do próprio presidente Bolsonaro enviada a grupos de WhatsApp dos quais ele faz parte. Na mensagem, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente compartilha um texto assinado por um "autor desconhecido", em que o principal argumento é o de que o país é governado "exclusivamente para atender aos interesses de corporações com acesso privilegiado ao orçamento público". Segundo este texto, o Brasil seria uma país "ingovernável" fora de "conchavos".
O Palácio do Planalto confirmou que o texto em questão foi realmente distribuído pelo presidente em grupos de WhatsApp. Ao distribuir a mensagem, o presidente classifica o texto como "no mínimo interessante" e ainda escreve: "Em Juiz de Fora (06/set/2018), tive um sentimento e avisei meus seguranças: 'essa é a última vez que me exporei junto ao povo. O Sistema vai me matar'. Com o texto abaixo cada um de vocês pode tirar suas próprias conclusões". Em seguida, ele teria pedido para que o material fosse compartilhado.
Ex-prefeito de NY
O porta-voz do governo também informou que o presidente Bolsonaro recebeu, durante a tarde, a ligação do ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, que governou a maior cidade dos Estados Unidos entre 1994 e 2001. Segundo Rêgo Barros, o ex-prefeito parabenizou o presidente brasileiro e prometeu visitar o país em breve.
"O prefeito Giuliani desculpou-se pela indelicadeza do atual prefeito de Nova York, parabenizou o presidente da República Jair Bolsonaro, pela vitória, e pela condução do governo, e se predispôs a nos visitar em breve", disse.
Agência Brasil
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Formas de combate a conteúdos falsos sem ferir a liberdade de expressão, ferramentas de enfrentamento às chamadas "fake news" e o papel das mídias sociais nesse enfrentamento foram temas de debates na tarde desta sexta-feira (17), no segundo dia do Seminário Internacional Fake News e Eleições, promovido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Pela manhã, o seminário discutiu, entre outros pontos, a dificuldade para se conter a disseminação de conteúdo falso por meio do aplicativo WhatsApp.
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Rosa Weber, disse que o seminário fecha um ciclo ao refletir sobre experiência e providências adotadas, “muitas delas de improviso, em função de tudo que aconteceu nas eleições de 2018”. "Temos de abrir espaço para esse debate interdisciplinar para conhecer os diferentes enfoques sobre o tema", afirmou a ministra.
O seminário teve a participação de dirigentes de empresas de comunicação e conteúdo, como Facebook, Google, Twitter e WhatsApp, além de especialistas do FBI (Departamento Federal de Investigação dos EUA), da Polícia Federal, da Organização dos Estados Americanos (OEA) e do Poder Judiciário.
Também participaram representantes da imprensa, de universidades e de institutos de checagem de dados nacionais e internacionais, entre outros convidados.
A iniciativa foi um esforço conjunto do TSE e da União Europeia com o objetivo de debater as implicações da disseminação de notícias falsas e seus efeitos no processo eleitoral e na sociedade em geral.
Enquadramento como crime
No primeiro painel da tarde, Flúvio Garcia, delegado da Polícia Federal, falou da dificuldade em tipificar, tornar crime, as fake news.
Para tentar enfrentar o problema, as superintendências da Polícia Federal nos 26 Estados e no Distrito Federal receberam um guia prático para auxiliar na investigação policial de crimes eleitorais praticados por meio de conteúdos falsos.
“Esse roteiro apresenta como sugestão de tipificação, para além dos crimes contra a honra, também a possibilidade de fake news por pesquisa eleitoral falsa, ou pesquisa eleitoral fraudulenta, ou ainda a possibilidade de contratação de grupos que se destinam a ofender a honra ou denegrir a imagem na internet de partidos políticos, candidatos ou eventuais coligações", relatou.
A seguir, Raquel Branquinho, procuradora da República e coordenadora da Área Criminal do Ministério Público Federal, também afirmou que será difícil enquadrar esse tipo de conduta no direito penal brasileiro.
“A verificação de quem fez, quem divulgou, como foi divulgado, em que contexto e da autoria já difícil no modelo tradicional que nós temos, relação candidato-partido. É muito mais difícil nesse modelo da difusão de informações. Muitas vezes não sabemos a origem”, afirmou.
Ferramentas de enfrentamento
Daniel Bramatti, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), comentou sobre as possibilidades e desafios no combate ao conteúdo falso. Para ele, não se combate a desinformação com lei e com justiça.
“Infelizmente, tivemos um caso recente aqui no Brasil quando o STF abriu investigação de um suposto caso de fake news e mandou tirar do ar um texto de uma revista digital. Esse foi um caso que, apesar de não ter característica de censura prévia, provocou enorme susto. A gente considera que o Supremo [Tribunal Federal] é um defensor da liberdade de expressão. Não esperávamos que viesse dali um risco”, disse. “Erro não é crime. Você não tira um conteúdo do ar baseado na suposição de quem tem uma intenção de mentir”, defendeu.
Danilo Carvalho, coordenador de Data Science e Pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV/DAPP), citou um estudo que mostra que a difusão das fake news chega a superar a de notícias verdadeiras e mencionou ainda uma investigação que aponta interferência externa de contas russas nas eleições de 2014.
“Conseguimos encontrar, com técnicas de investigação, 404 perfis com diversas discrepâncias em relação às contas brasileiras comuns, seja por fotos, seja pela língua que usavam, seja pela localização em que tuitavam, a plataforma que eles utilizavam", mostrou.
Marcelo Lacerda, diretor de Políticas Públicas e Relações Governamentais da Google Brasil, encerrou o debate do painel, afirmando que “15% de todas as buscas feitas diariamente são buscas inéditas, buscas que nunca foram feitas”.
“Isso significa que os mecanismos de busca precisam estar em constante processo de melhoramento. Se é identificado que esse usuário está usando nossas plataformas de publicidade para impulsionar ou monetizar conteúdo mal intencionado, esse sujeito deixa de utilizar nossas plataformas de publicidade”, afirmou.
Mídias sociais
Angela Pimenta, coordenadora do projeto Credibilidade e ex-presidente do projeto Projor, falou sobre as tentativas de tornar crime as condutas criminosas relacionadas a conteúdo falso.
“Isso demonstra o risco enorme de qualquer projeto de lei incorre no termo de produzir censura”, afirmou.
Fernando Gallo, gerente de políticas públicas do Twitter, disse que todos devem ter acesso à informação, mas que há limitações na ferramenta justamente para impedir que conteúdos falsos ou criminosos sejam disseminados.
Segundo ele, por ser em tempo real e público, o Twitter tem papel importante nessa tarefa. “Isso torna possível que um conteúdo esteja disponível, mas também que possa ser contestado por meio de resposta ou retuítes com comentários”, afirmou. “Nós como empresa não devemos arbitrar o que é verdade ou não.”
Mônica Rosina, gerente de políticas públicas do Facebook no Brasil, trouxe exemplos do trabalho da rede social nas eleições, como remoção ágil de conteúdos problemáticos. Um deles foi um "santinho" com a data diferente da prevista para o pleito do ano passado.
“Cada eleição que a gente enfrenta a gente aprende e leva esse aprendizado para a próxima eleição.”
Ben Supple, gerente de Políticas Públicas do Whatsapp, disse que a maioria dos usuários usam a ferramenta para falar entre si, e não em grupos, e que tem orientado as pessoas a usarem o WhatsApp de forma mais segura. “É um aplicativo que reúne a família”, disse. “Isso significa que temos um contexto limitado a quem é o usuário da nossa plataforma.”
Ao encerrar o seminário, Rogério Galloro, assessor especial da Presidência do TSE, afirmou que o encontro será considerado como estudo a ser somado a outras pesquisas e informações sobre regras eleitorais e a influência da internet nas eleições desenvolvidas no Brasil e no exterior.
“Estamos enfrentando um problema de desinformação, algo que vai além de conteúdos falsos, sejam eles políticos ou eleitorais. Engloba questões de saúde pública e questões econômicas”, afirmou.
G1
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Preso há mais de um ano na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba - desde 7 de abril do ano passado -, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou a ordem de prisão do ex-ministro José Dirceu, mas brincou com o fato de o correligionário ser levado para o mesmo prédio.
"O presidente Lula lamentou a prisão do José Dirceu mas fez uma brincadeira, coisa de amigo, dizendo que se Dirceu quiser tem um cantinho para ele", disse o ex-deputado Wadih Damous (PT-RJ), que integra a defesa de Lula.
Dirceu está a caminho da PF em Curitiba onde deveria ter se apresentado às 16h.
Nesta quinta-feira (16/5), o Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) negou recurso de Dirceu e a Justiça Federal em Curitiba determinou sua prisão.
Dirceu vai cumprir pena de 8 anos e 10 meses pela segunda condenação na Lava Jato.
Agência Estado
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