Abril 30, 2025
Arimatea

Arimatea

O procurador-geral da Ucrânia anunciou uma revisão de vários casos relacionados com a empresa de gás Burisma, vinculada ao filho de Joe Biden, no momento em que existe a suspeita de que o presidente americano Donald Trump pressionou Kiev para tentar prejudicar o rival democrata.

"Estamos fazendo uma auditoria dos casos que foram supervisionados anteriormente pelo escritório da Procuradoria Geral e revisando todos os casos que foram arquivados para decidir se isto foi ilegal", afirmou o procurador Ruslan Riaboshapka.

O procurador destacou que, a princípio, esses processos não envolvem Hunter Biden (filho do ex-vice-presidente americano Joe Biden), que foi do conselho de administração da Burisma entre 2014 e 2019.

A revisão dos inquéritos –são 15, no total– afeta mais o fundador da Burisma, Mikola Zlochevski, e o empresário ucraniano Serguei Kurtchenko, de acordo com diversas fontes.

Ex-primeiro-ministro diz que é preciso investigar
A Ucrânia deverá investigar as atividades do filho de Biden para estabelecer qual foi o seu papel na empresa de gás e se ele esteve de acordo com as leis do país, disse nesta sexta-feira (4) Mykola Azarov, que foi primeiro-ministro do país.

Ele não disse a qual lei ele se referia.

O próprio Azarov foi procurado pela Interpol –ele foi acusado de fraude, mas ele recorreu e não aparece mais na lista da organização internacional.

Caso que deu origem ao impeachment
A reabertura dos casos não foi motivada por pressão política, disse o procurador. "Nenhum político estrangeiro ou ucraniano me ligou ou tentou influenciar minhas decisões", insistiu.

Existe a suspeita de que Donald Trump, o presidente dos Estados Unidos tentou pressionar, em uma ligação telefônica, o colega ucraniano, Volodymyr Zelensky, a investigar o filho de Biden, seu potencial rival democrata nas eleições de 2020.

Um funcionário de um serviço de inteligência dos EUA soube do diálogo dos dois e protocolou um pedido de investigação. Isso foi levado à Câmara de representantes dos EUA, que abriu um processo de impeachment.

Trump pedirá votação para atrasar investigação
Trump confirmou nesta sexta-feira que enviaria uma carta à presidente da Câmara dos Deputados, Nancy Pelosi, solicitando que a Casa realize uma votação completa para aprovar formalmente o inquérito, uma medida que poderia atrasar o processo.

Na quinta-feira (3), Trump afirmou que poderia pedir ao líder chinês, Xi Jinping, para investigar Biden.

"É certamente algo em que podemos começar a pensar", respondeu Trump quando um jornalista perguntou se ele pediria a Xi Jinping para examinar as ações do ex-vice-presidente do governo Barack Obama.

Nesta sexta (4), Trump voltou ao tema: afirmou que não irá relacionar um acordo comercial com a China a seu desejo de que Pequim investigue o ex-vice-presidente Joe Biden, um possível rival nas eleições presidenciais de 2020.

Falando a repórteres antes de deixar a Casa Branca, Trump disse que as negociações para acabar com a guerra comercial dos EUA com a China estavam separadas de qualquer ação a respeito de Biden.

"Uma coisa não tem nada a ver com a outra", disse o presidente ao ser perguntado se teria mais chances de fazer um acordo com a China se o país asiático investigasse Biden. "Quero fazer um acordo comercial com a China, mas apenas se for bom para o nosso país."

Reação de senador Republicano
A pressão que Donald Trump, dos Estados Unidos, fez em outros países para que o ex-vice-presidente Joe Biden fosse investigado é errada e apavorante, afirmou nesta sexta-feira (4) o senador do Partido Republicano Mitt Romney, que foi candidato a presidente dos EUA.

“Quando o presidente Trump pede para que a China investigue seu oponente político no meio do processo de escolha do candidato do Partido Democrata, é preciso credulidade sugerir que se trata de qualquer outra coisa que não motivação política”, afirmou ele em uma rede social.

“Pelo que parece, o apelo descarado e sem precedentes para que a China e a Ucrânia investiguem Joe Biden é errado e apavorante”, ele completou.

G1
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As vendas nos supermercados registraram, de janeiro a agosto, 3,39% de crescimento real – deflacionado pelo IPCA/IBGE, de acordo com o índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), divulgado nesta sexta-feira (4). Segundo a entidade, este é o maior resultado acumulado no período desde 2014. Em agosto, as vendas reais registraram alta de 4,25% na comparação com o mês de julho e crescimento de 7,10% em relação ao mesmo mês de 2018.

"Em agosto, foram criadas 121,4 mil vagas de empregos formais, e o acumulado chegou a 593.4 mil postos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o melhor desempenho para o período desde 2014. Além disso, outros fatores impactaram nossos números: o crédito à pessoa física aumentou, a inflação segue estável, e os juros caindo. Parece que o Brasil voltou 'a respirar', disse o presidente da Abras, João Sanzovo Neto.

Mesmo com o acumulado ultrapassando os 3% de crescimento previstos pela Abras para o setor em 2019, Sanvozo destacou que ainda é preciso cautela em relação a uma nova projeção de vendas.

“Após uma recessão prolongada, indicadores econômicos positivos são sempre um motivo para comemorar. Embora as contratações formais tenham apresentado crescimento, infelizmente, a taxa de desemprego continua elevada, uma parte da população segue endividada, e a recuperação ainda está aquém do ideal, o que faz o consumidor ponderar seus gastos. Mas as nossas expectativas são boas para o final do ano, e os próximos meses serão decisivos para o setor supermercadista”, afirmou.

Índice de Confiança
De acordo com o Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Abras em parceria com a GfK, os empresários do setor estão mais otimistas. Depois de uma queda, o indicador voltou a apresentar crescimento. A pesquisa registrou 55,6 pontos (numa escala de 0 a 100), na última avaliação, divulgada em junho, o índice estava em 54,9 pontos.

Segundo a Abras, entre os principais motivos para o desempenho dos supermercadistos, está a economia do país, que, aos poucos, tem mostrado sinais de recuperação.

Agência Brasil
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O Banco Central informou nesta sexta-feira (5) que os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 8,725 bilhões no mês de setembro.

Essa é a maior entrada líquida de recursos da modalidade de investimentos neste ano e, também, para meses de setembro desde o início da série histórica, em 1995.

No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, ainda de acordo com dados do BC, os saques superaram os depósitos em poupança, resultando em uma retirada líquida de R$ 6,063 bilhões. Essa foi a maior saída para o período desde 2016, quando o saldo negativo foi de R$ 50,539 bilhões.

Em todo ano de 2018, segundo números oficiais da instituição, os depósitos superaram os saques em R$ 38,2 bilhões na modalidade de investimentos.

Volume total de recursos
Conforme o BC, o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado na poupança, registrou aumento em setembro.

Em agosto de 2019, o saldo da poupança estava em R$ 806,387 bilhões. Em setembro, subiu para R$ 817,970 bilhões.

Além dos depósitos e dos saques, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança. Em setembro deste ano, os rendimentos somaram R$ 2,857 bilhões.

Atratividade da poupança
Com a queda dos juros básicos da economia para 5,5% ao ano, a caderneta de poupança passou a render menos, assim como outros investimentos em renda fixa.

Pela norma em vigor, há corte no rendimento da poupança sempre que a taxa Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.

Com a taxa Selic atualmente em 5,5% ao ano, a remuneração da poupança está hoje em 3,85% ao ano, mais Taxa Referencial.

Segundo cálculos da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), a poupança "vai continuar sendo uma excelente opção de investimento, principalmente sobre os fundos cujas taxas de administração sejam superiores a 1% ao ano".

Analistas avaliam que o Tesouro Direto, programa que permite a pessoas físicas comprar títulos públicos pela internet, via banco ou corretora, sem necessidade de aplicar em um fundo de investimentos, também pode ser uma boa opção para os investidores. O programa tem atraído o interesse de aplicadores nos últimos anos.

G1
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Em setembro, o custo da cesta básica foi menor em 16 cidades, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 capitais, divulgada nesta sexta-feira (4). As diminuições mais expressivas ocorreram em Fortaleza (4,63%), Curitiba (3,73%) e Brasília (3,10%). A única alta foi registrada em Recife (1,53%).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 473,85), seguida de Porto Alegre (R$ 458,29), Rio de Janeiro (R$ 458,21) e Florianópolis (R$ 454,94). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 328,70) e Salvador (R$ 345,04). Em 12 meses, com exceção de Aracaju, que teve redução de 3,98%, todas as capitais acumularam alta, que oscilaram entre 3,44%, em Campo Grande, e 10,51%, em Goiânia.

De janeiro a setembro deste ano, nove municípios pesquisados acumularam retração, com destaque para Aracaju (-8,38%), Campo Grande (-6,12%) e Belo Horizonte (-4,35%). Outras oito cidades tiveram taxa positiva. A mais alta foi verificada em Recife (7,81%).

Com base na cesta mais cara que, em setembro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dissese estima que setembro o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.980,82, ou 3,99 vezes o mínimo de R$ 998,00. Em agosto de 2019, o piso mínimo necessário correspondeu a R$ 4.044,58, ou 4,05 vezes o mínimo vigente. Já em setembro de 2018, o valor necessário foi de R$ 3.658,39, ou 3,83 vezes o salário mínimo, que era de R$ 954,00.

Custo dos produtos
No período de agosto para setembro foi observada tendência de queda nos preços do tomate, da batata, pesquisada na Região Centro-Sul, e do feijão e do café em pó. Já as cotações do óleo de soja e da banana aumentaram na maior parte das cidades.

O preço médio do tomate diminuiu em 16 capitais. As quedas variaram entre menos 37,26%, em Brasília, e menos 5,36%, em Natal. Em Recife, houve alta de 5,70%. Em 12 meses, quase todas as capitais apresentaram taxas positivas, que variaram entre 5,91%, em Florianópolis, e 51,88%, em Recife. As diminuições ocorreram em Goiânia (-19,68%) e Brasília (-9,22%). O calor fez com que os tomates maturassem mais cedo, o que elevou a oferta e diminuiu o preço no varejo.

A batata, pesquisada na Região Centro-Sul, teve o preço médio reduzido em 10 cidades, com taxas que oscilaram entre menos 24,95%, em Brasília, e menos 7,12%, em São Paulo. Em 12 meses, no entanto, as variações foram positivas e muito altas, principalmente em Porto Alegre (110,55%), Belo Horizonte (105,00%) e Curitiba (104,65%). Apesar da baixa qualidade de parte das batatas ofertadas, a safra de inverno abasteceu o mercado e diminuiu o preço no varejo.

Em setembro, o preço médio do feijão diminuiu em 15 cidades. O tipo carioquinha, pesquisado no Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, apresentou queda em quase todas as cidades, com variações entre -11,78%, em Campo Grande, e -1,75%, em Brasília. Em Recife, o preço não se alterou. Já o feijão preto, coletado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, aumentou nesta última cidade (0,95%) e teve queda nos outros municípios: Curitiba (-7,62%), Vitória (-4,64%), Florianópolis (-4,29%) e Porto Alegre (-1,90%).

Em 12 meses, o preço médio do grão carioquinha acumulou alta em todas as capitais, com taxas que variaram entre 31,32%, em São Paulo, e 56,96%, em Goiânia. As variações acumuladas do tipo preto também foram positivas, mas em patamares menores: entre 5,12%, em Vitória, e 20,39%, em Florianópolis. A oferta do grão carioca esteve normalizada na maior parte do mês. O bom nível do tipo preto ofertado deveu-se à importação do grão.

Houve redução também no preço médio do quilo do café em pó em 13 cidades. As quedas oscilaram entre -7,02%, em Curitiba, e -0,09%, no Rio de Janeiro. Já as altas foram registradas em Goiânia (4,47%), Brasília (2,71%), Florianópolis (1,33%) e São Paulo (0,99%). Em 12 meses, o valor subiu apenas em Goiânia (7,87%) e diminuiu nas demais cidades, com destaque para Aracaju (-16,53%) e Campo Grande (-15,91%).

A queda nos preços do café no varejo é resultante do início da safra, que aumenta a oferta do grão; da retração dos produtores à espera de melhores preços; das incertezas em relação ao clima, que pode afetar as floradas; das oscilações do preço internacional e do dólar.

O preço médio da lata de óleo de soja apresentou alta em todas as capitais, entre agosto e setembro. As taxas oscilaram entre 0,25%, em Recife, e 8,01%, em Vitória. Em 12 meses, o produto teve alta em 13 capitais, com destaque para Goiânia (26,04%) e Curitiba (9,07%). Em Campo Grande e Salvador, não houve variação. Em outras duas cidades, foram observadas reduções: Brasília (-1,81%) e Rio de Janeiro (-0,27%). Houve elevação da demanda do óleo de soja para produção de biodiesel e, com a diminuição da oferta, aumentou o preço no varejo.

O valor médio da banana subiu em 15 capitais. A pesquisa coleta os tipos prata e nanica e faz uma média ponderada dos preços. As altas oscilaram entre 1,42%, no Rio de Janeiro, e 20,66%, em Curitiba. As reduções foram anotadas em Fortaleza (-5,86%) e Vitória (-2,38%). Em 12 meses, o preço da fruta subiu em 16 cidades, com destaque para Belo Horizonte (64,71%), Vitória (48,61%) e Porto Alegre (36,97%). A única taxa negativa acumulada foi registrada em Aracaju (-9,98%). A baixa oferta da banana prata e da nanica explicou o comportamento altista no varejo.

Agência Brasil
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O dólar opera em queda nesta sexta-feira (4), em meio a mais um dia de fraqueza da moeda norte-americana contra divisas de risco, tendo de pano de fundo dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos que reforçaram apostas de mais corte de juros pelo Federal Reserve (BC dos EUA) este ano.

Às 15h21, a moeda norte-americana caía 0,54%, vendida a R$ 4,0653. Na mínima, a divisa chegou a R$ 4,0529.

No dia anterior, o dólar encerrou negociado a R$ 4,0875 - queda de 1,13%. Foi o menor valor de fechamento desde o dia 17 de setembro e a maior queda diária desde o dia 4 de setembro, quando uma combinação de eventos no exterior levou a um recuo de 1,78% da moeda americana no Brasil, segundo o ValorOnline.

Juros nos EUA
A criação de vagas nos Estados Unidos aumentou moderadamente em setembro, com a taxa de desemprego caindo para perto da mínima de 50 anos de 3,5%. Analistas esperavam mais abertura de postos de trabalho e uma taxa de desemprego levemente maior, segundo a Reuters.

"Em um primeiro momento, a leitura é baixista para o dólar. Há a continuidade de apostas em novos cortes de juros do Fed, que melhora a relação risco/retorno para se investir em mercados emergentes", afirmou à Reuters Ricardo Gomes da Silva, superintendente da Correparti Corretora.

Os investidores também repercutem a fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Nesta sexta-feira, ele deu poucos indícios sobre o futuro da política monetária dos EUA e disse que a economia norte-americana está andando apesar dos obstáculos que enfrenta.

Leilões de petróleo
Segundo operadores, expectativas de volta do fluxo de recursos ao país, decorrentes dos leilões de petróleo e de operações de empresas, também têm ajudado a pressionar o dólar contra o real.

Entre outubro e o início de novembro, o Brasil realizará três leilões de áreas de petróleo e gás, sendo dois no pré-sal, com expectativa de arrecadação superior a R$ 110 bilhões, caso todas as áreas sejam arrematadas.

"O mercado mensura que vai entrar bastante dólar no país, e isso reduz a necessidade de comprar do BC a preços mais pressionados", acrescentou Silva.

Banco Central
Nesta sessão, o Banco Central não vendeu nenhum contrato de swap reverso de oferta de até 10.500 contratos, assim como não vendeu dólares em leilão à vista, de oferta de até US$ 525 milhões, segundo a Reuters. Por outro lado, a autoridade monetária colocou todos os 10.500 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem do vencimento em dezembro de 2019.

G1
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O homem foragido da Cadeia de Solânea, no Agreste da Paraíba, que desapareceu com uma família da cidade em junho deste ano, foi preso em uma cidade na Bahia. De acordo com o delegado Seccional de Solânea, Diógenes Fernandes, que acompanha o caso, o suspeito foi detido na tarde da na quarta-feira (2), após ser parado em uma blitz da Polícia Rodoviária Federal, na BR-101, em Eunápolis (BA).

O suspeito de estelionato estava sendo investigado pela Polícia Civil de Soledade, também no Agreste paraibano, após o desaparecimento de uma mulher e os dois filhos dela desde o dia 5 de junho de 2019, após a família registrar um Boletim de Ocorrência. Segundo o delegado Diógenes Fernandes, a mulher e os filhos desaparecem após saírem da cidade com o suspeito.

Porém, dias depois da família de Ana Cristina de Oliveira registrar o desaparecimento dela com os filhos, a mulher gravou um vídeo e enviou para uma amiga. Nas imagens, a mulher aparece dentro de um carro, no banco do passageiro, e com os dois filhos no banco de trás do veículo. Ela diz que está bem e que está nessa situação porque quer, depois a filha dela, de 14 anos, também confirma a versão da mãe. Depois do vídeo, a mulher passou a ser procurada pela polícia por favorecimento de fuga do homem.

Na manhã desta sexta-feira (4), o delegado informou que, no momento da prisão, o homem estava com a mulher e a filha dela, mas o outro filho da mulher não foi localizado. Segundo a mulher, o filho estaria na casa onde a família estava hospedada. "No momento em que ele foi abordado pela PRF, os policiais constataram a divergência da placa do veículo, a CNH também não era dele, e aí ele foi levado para a delegacia”, disse.

Conforme o delegado, até então a mulher não é investigada pela polícia, mas, ao chegar na Paraíba, ela deverá ser ouvida para esclarecimento do caso. "Ainda não há prova concreta de que ela tenha dolo nessa história, ou seja, que ela estava ciente de tudo que estava fazendo com o homem. Porque, à princípio, quando ela conheceu ele, ele se apresentou como delegado da PF, então não temos prova de que ela realmente facilitou a fuga em plena consciência. Mas o fato é que ela vai ser ouvida e, se comprovado, poderá responder por facilitação de fuga", explicou.

Ao ser preso, o suspeito Allan Júnior Fernandes, de 28 anos, foi autuado por adulteração e falsificação de documento, mas, no momento da autuação, o homem ainda fingiu ser outra pessoa. “A autuação acabou sendo no nome de outra pessoa. Ele, Allan Júnior Fernandes, se apresentou como Alisson Carlos Fernandes, que provavelmente é o nome de alguém da família dele”, salientou.

Ainda segundo Diógenes Fernandes, a mulher e a filha delas estão hospedadas na cidade de Eunápolis, aguardando o homem ser transferido para a Paraíba. ”A polícia da Paraíba já está em contato com a Polícia Civil da Bahia, e já solicitamos a transferência de Allan Júnior Fernandes”, pontuou.

Mulher foi dada como desaparecida em junho
Conforme Diógenes Fernandes, a família de Ana Cristina de Oliveira, de 34 anos, foi até a polícia após ela deixar de manter contato com os parentes. Segundo relato da família à polícia, em maio deste ano a mulher levou o homem até a casa dos parentes e ele se apresentou como delegado da Polícia Federal.

Dias depois da mulher apresentar Allan Júnior Fernandes à família, o casal foi embora da cidade com os filhos da mulher e, desde o dia 5 junho, os parentes não tinham notícia nenhuma dela e não conseguiam manter contato.

O delegado explicou que o desespero da mãe de Ana Cristina começou dias depois que ela viajou com os filhos e o homem. “A mãe contou que desde o início desse mês eles desligaram os telefones, não retornam qualquer contato. Além disso, o desespero aumentou quando a família dela descobriu tudo sobre o homem, que até então tinha se apresentado como delegado da PF”.

Homem estava foragido da Justiça
De acordo com o delegado Diógenes, o homem com quem Ana Cristina desapareceu com os filhos é Allan Júnior, de 28 anos, foragido da Justiça. O delegado relatou que o homem, natural do Paraná, é procurado por crimes em pelo menos 10 estados do país.

Ainda conforme o delegado, o suspeito, Allan Júnior, que estava preso na Cadeia Pública de Solânea desde agosto de 2018, saiu do local no dia 17 de maio deste ano. O homem teria sido liberado para ir ao um encontro com a mulher em um motel da cidade. “As investigações revelaram que quem foi buscar ele em um carro em frente à cadeia foi a Ana Cristina, a mulher que agora está desaparecida com ele e os filhos”, disse na ocasião.

Após sair da cadeia para o encontro com a mulher, Allan Júnior não retornou. “No dia seguinte, a direção da cadeia comunicou à delegacia da cidade o desaparecimento do homem e todos os seus pertences, além de uma arma de fogo, uma pistola .40, pertencente ao sistema Penitenciário, que sumiu da cadeia”, contou o delegado.

Investigações revelaram regalias para preso em cadeia
Após a fuga de Allan Júnior da cadeia de Solânea, a Polícia Civil instaurou um inquérito policial que, segundo o delegado, foi concluído no dia 19 de junho deste ano. “As investigações foram concluídas com o indiciamento do diretor da cadeia por crime de prevaricação, e com o indiciamento também do agente penitenciário plantonista, por crime de corrupção passiva e crime de facilitação de fuga dolosa”, salientou.

Segundo Diógenes Fernandes, foi comprovado que, além da fuga ter sido criminosa, a saída de Allan Júnior da cadeia foi facilitada por um agente penitenciário plantonista. “A fuga dele teve apoio de quem tinha o dever de custodiar e ainda foi fornecido um celular para ele sob a remuneração de R$ 1 mil, além de outros valores pagos pelo preso aos agentes penitenciários”.

Ainda de acordo com o delegado, fotos de Allan Júnior dentro da cadeia comprovaram que ele vestia até as roupas dos agentes penitenciários. “Todos os envolvidos com as regalias foram afastados da Cadeia Pública de Solânea pelo Sistema Penitenciário, em maio deste ano, do diretor aos agentes, todos os envolvidos. Agora a cadeia está sob um comando interventor”, informou.

Homem preso após fugir da polícia e atropelar 3 pessoas
Allan Júnior estava preso desde o dia 17 de agosto de 2018. Conforme o delegado, o homem foi preso em Solânea após várias denúncias recebidas pela Polícia Civil de que ele estaria praticando golpes na cidade e região.

“Allan é um estelionatário com excelência. Ele foi preso aqui em Solânea porque ele estaria praticando golpes, se passando por empresário e contratando moças fingindo oportunidade de emprego para elas. Ele usava o nome e documentos das vítimas para abrir contas em bancos e fazer empréstimos”, relatou Diógenes Fernandes.

Ao ser abordado pela polícia, Allan Júnior teria tentado fugir em um carro e, na fuga, acabou atropelando três pessoas. “Durante perseguição da polícia, ele atropelou três pessoas, entre elas uma idosa, e acabou sendo preso. Foi então que a gente descobriu que ele respondia por estelionato em vários lugares do país, havendo mandados de prisão contra ele em pelo menos 10 estados”, frisou.

Na época, o homem acabou preso em Solânea e foi autuado por estelionato e lesão corporal no trânsito. Ainda segundo o delegado, a prisão dos crimes na cidade acabou sendo revogada, mas o homem permaneceu preso pelos outros crimes cometidos em outros estados e pelos mandados que havia contra ele.

G1 PB
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Um posto de combustíveis na cidade de Paulista, no Sertão paraibano, foi assaltado na noite da quinta-feira (3). De acordo com a Polícia Civil de São Bento, dois homens armados em uma motocicleta chegaram ao local, abasteceram o veículo e, em seguida, anunciaram o assalto. Na fuga, a polícia teria cruzado com os criminosos e houve troca de tiros. Um dos suspeitos foi baleado e morreu no Hospital Regional de Sousa, na mesma região.

Segundo a Polícia Civil, a dupla armada chegou ao posto de combustível e, fingindo ser cliente, abasteceu a motocicleta. Só depois, eles anunciaram o assalto. Os homens fugiram levando o dinheiro que estava com o frentista do posto. Na fuga, policiais militares da cidade de São Bento cruzaram com os suspeitos e entraram em perseguição.

Durante troca de tiros entre os criminosos e a polícia, um dos suspeitos foi baleado. Ele foi socorrido para o hospital de São Bento, mas precisou ser transferido para o Hospital Regional de Sousa. A unidade de saúde informou que o homem não resistiu e morreu no local.

O outro suspeito do assalto conseguiu fugir da polícia. Até as 10h20 desta sexta-feira (4), as informações eram de que o homem ainda não havia sido localizado.

G1 PB
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O motorista suspeito de atropelar cinco pessoas da mesma família em uma calçada, na cidade de Areia, no Brejo paraibano, foi liberado após prestar depoimento na Central de Polícia Civil de Campina Grande, na quinta-feira (3). De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gilson Teles, o homem e o proprietário do veículo, que estava como passageiro na noite do acidente, vão responder ao processo em liberdade.

Desde a terça-feira (1º), os dois suspeitos eram considerados foragidos após descumprirem um acordo feito com a Polícia Civil e não comparecerem à delegacia. Eles se apresentaram na manhã da quinta-feira (3). Além de Alíson Teixeira de Sobral, que dirigia o veículo, o passageiro e dono do carro, Antônio José da Silva, também se apresentou com advogado. Após os depoimentos, que duraram cerca de 5 horas, os dois foram liberados.

Na manhã desta sexta-feira (4), o delegado informou ao G1 ter feito uma representação de prisão preventiva junto à Comarca de Areia, mas a juíza diretora do Fórum Desembargador Aurélio de Albuquerque, Alessandra Varandas Paiva Madruga de Oliveira Lima, ainda não teria apreciado a representação para que os mandados de prisão fossem concedidos.

Em depoimento à polícia, a defesa dos suspeitos disse que apenas o dono do veículo, que estaria de passageiro na noite do atropelamento, havia ingerido bebida alcoólica. A defesa alegou também que Alíson Teixeira de Sobral, que dirigia o carro, não tinha Carteira Nacional de Habilitação, mas que o dono do veículo, Antônio José da Silva, não sabia disso.

“Essa versão de que apenas o dono do carro, que estava de passageiro na noite do acidente, teria ingerido bebida alcoólica, pode ser facilmente rebatida pelas testemunhas, porque o motorista não justifica porque não estaria bebendo junto com o dono do veículo, além disso uma testemunha flagrou ele bebendo em frente a um bar, mas ele nega conhecer essa pessoa, então nós faremos uma acareação entre os dois”, afirmou Gilson Teles.

O atropelamento aconteceu no dia 22 de setembro. Cinco pessoas foram vítimas do acidente. Todas elas foram encaminhadas para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Uma mulher e duas crianças não resistiram aos ferimentos e morreram na unidade de saúde. Um homem, que passou por cirurgia, permanece internado na unidade de saúde. Uma outra criança recebeu alta.

Carro foi encaminhado para perícia
Na noite do acidente, após atropelar cinco pessoas da mesma família, os suspeitos fugiram do local sem prestar socorro às vítimas. Além disso, minutos após o acidente, o veículo em que a dupla estava foi retirado do local. O carro só foi apreendido cinco dias depois. Ainda segundo o delegado, o veículo foi encontrado em uma propriedade rural que pertence à família de um dos suspeitos.

Ainda em depoimento à polícia, a defesa afirmou que o carro em que os dois homens estavam teria apresentado uma falha mecânica no momento de atropelamento e que, por isso, o motorista teria perdido o controle do veículo e causado o acidente.

Conforme informou Gilson Teles, o carro já foi encaminhado para perícia. “A defesa alega uma falha mecânica no veículo no momento do acidente, mas se a perícia constatar que houve adulteração no carro, que foi retirado do local após o acidente, será outro crime: o de induzir o perito ao erro, e aí renovaremos o pedido da representação da prisão junto à Justiça”, salientou.

Família foi atropelada quando ia para igreja
De acordo com relatos de testemunhas, o veículo descia uma ladeira conhecida como "Chã". O motorista perdeu o controle do carro, invadiu uma calçada, colidiu no muro de três casas e atingiu as cinco vítimas que estavam indo para a igreja.

Foram atingidos uma mulher, de 33 anos, um homem, de 28 anos, um menino, de 9 anos, uma garota, de 6 anos, e outra menina, de 4 anos. O motorista do veículo e o passageiro fugiram do local do acidente. Segundo testemunhas, os homens apresentavam sinais de embriaguez.

Menina de 6 anos teve morte cerebral
A menina de 6 anos, uma das vítimas atropeladas pelos suspeito, teve morte cerebral no dia 26 de setembro. Segundo as informações da unidade hospitalar, desde o dia em que deu entrada no local, a menina estava em estado grave. Ela passou por uma cirurgia, ficou internada na UTI infantil do hospital e, após quatro dias, apresentou morte cerebral.

G1 PB
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A Polícia Federal cumpriu dois mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (4), na cidade de Santa Rita, na Grande João Pessoa, para investigar um roubo a uma agência dos Correios, que aconteceu no mês de agosto. A Operação Pacificação IV contou com a participação de 15 policiais.

De acordo com a Polícia Federal, a ordem dos mandados foi expedida pelo Juiz Federal da Vara de João Pessoa. Em 2019, oito operações aconteceram na Paraíba com o objetivo de desarticular organizações criminosas que realizaram roubos e furtos em Correios.

O roubo que está em investigação na operação desta sexta-feira aconteceu no dia 23 de agosto, por volta das 12h20. Dois homens participaram da ação e assaltaram uma agência dos Correios no bairro dos Cristo, em João Pessoa.

Na fuga, os suspeitos foram abordados pela Polícia Militar, houve troca de tiros e, durante o confronto, um dos suspeitos foi baleado e preso. Ele foi conduzido à Polícia Federal. O outro suspeito fugiu com a quantia roubada.

O nome da operação faz alusão aos efeitos benéficos da atuação do Estado, por intermédio da Polícia Federal, na investigação e elucidação de crimes patrimoniais violentos contra as agências dos Correios.

G1 PB
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Um inquérito foi instaurado pelo Ministério Público Federal da Paraíba (MPF) para investigar a suspeita de ocorrência de improbidade administrativa na execução da obra de construção do residencial Nice de Oliveira, no bairro de Paratibe, em João Pessoa. A abertura do procedimento foi publicada no Diário Eletrônico do MPF desta sexta-feira (4).

De acordo com a portaria que determina a abertura do inquérito, a obra construída pela Prefeitura de João Pessoa foi executada por meio do programa Minha Casa Minha Vida do governo federal. O residencial Nice de Oliveira conta com 776 apartamentos divididos em 20 blocos.

A secretária de Habitação da Prefeitura de João Pessoa, Socorro Gadelha, explicou que a obra do Nice de Oliveira foi feita por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que as verbas não passam pela prefeitura. Ela relatou que toda obra é de responsabilidade do Banco do Brasil e que o executivo municipal apenas indica as demandas, como o nome dos beneficiários

“A análise do terreno, a aprovação do projeto, a contração da empresa que executa a obra e a fiscalização é de responsabilidade do banco. Há uma hierarquização e nós da prefeitura apenas entramos com a parte de demanda, porque o FAR é uma modalidade privada do Minha Casa Minha Vida”, explicou.

Ainda de acordo com Socorro Gadelha, a prefeitura ainda não foi notificada oficialmente, mas vai apresentar todos os esclarecimentos exigidos pelo MPF. O Minha Casa Minha Vida - FAR é de responsabilidade do Ministério das Cidades e tinha como objetivo construir conjuntos habitacionais para famílias com renda familiar de até R$ 1,6 mil. Os beneficiários são indicado pelo poder público. Cada um dos beneficiados pagam mensalidades equivalentes a 5% do valor bruto da renda familiar.

Segundo a Prefeitura de João Pessoa, o residencial foi construído em uma parceria entre o executivo municipal, o Ministério das Cidades e o Banco do Brasil. Foram investidos na obra, iniciada em setembro de 2014, cerca de R$ 48 milhões. Os apartamentos foram entregues às famílias beneficiadas em 2017.

O MPF encaminhou à prefeitura ofício solicitando que sejam informados os nomes dos responsáveis pela análise e aprovação do projeto referente à construção do empreendimento Nice de Oliveira, executado pela Construtora CRE Engenharia SA. “Inclusive nome dos secretários das pastas envolvidas, data de entrada em exercício no cargo e eventual exoneração, CPF e endereço dos servidores e secretários responsáveis”, explica na portaria.

Ainda de acordo com o inquérito do MPF, assinado pelo procurador Yordan Moreira Delgado, é pedido que sejam encaminhadas informações funcionais completas, acompanhadas da documentação correta, a respeito da pessoa de Frederico Augusto Guedes Pereira Pitanga, incluindo datas de exercício e exoneração de cargos públicos municipais.

“Solicite no sistema pericial do MPF a avaliação do imóvel constante do Laudo de Avaliação do Terreno encaminhado pelo Banco do Brasil. A data da avaliação deve ser retroativa ao ano de 2013. A fim de facilitar ainda mais a elaboração do laudo, informe-se o endereço do imóvel”, conclui a portaria assinada pelo Ministério Público Federal.

G1 PB
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