Mai 10, 2025
Arimatea

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira, que seu governo “é um dos mais democráticos dos últimos anos”. Em uma cerimônia no Palácio do Planalto que marcou os 300 dias de sua gestão, o presidente argumentou que nunca defendeu o “controle social da mídia” e que nunca disse que a “internet deve ser domada”.

— O meu governo, eu duvido que não seja um dos mais democráticos dos últimos anos. Afinal de contas, eu nunca falei em controle social da mídia, eu nunca falei que a internet deve ser domada. Eu sempre disse que, apesar de ser eu uma das maiores vítimas de fake news, até porque se não tivesse fake news por ocasião das eleições, eu ganharia no primeiro turno disparado. Porque outros candidatos não tiveram fake news, ou muito pouco — discursou.

A declaração de Bolsonaro ocorre após o presidente ordenar o cancelamento das assinaturas do jornal “Folha de S. Paulo” no governo federal e dos ataques à TV Globo após reportagem do Jornal Nacional sobre a menção ao nome dele na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

No mesmo discurso, o presidente voltou a falar sobre o caso e a criticar a imprensa. Bolsonaro reafirmou que estava na Câmara no dia do crime. Ele ainda ressaltou que não teria motivos para querer o assassinato da vereadora.

— Não é uma imprensa que colabore com o Brasil essa que agiu dessa maneira. Não satisfeita diz agora que tem um segundo porteiro. Não vou entrar em detalhes. O meu dedo no painel de presença de votação garante a minha situação e o que é mais importante: que motivo eu teria para cometer um ato daquele, estaria contrariando meus princípios cristãos? E outra: no que aquela pessoa me atrapalhava? Zero— afirmou.

O Globo
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Às vésperas de o Supremo Tribunal Federal (STF) retomar o julgamento sobre execução antecipada de pena, um grupo de 12 senadores se reuniu nesta terça-feira, 5, com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli. Os parlamentares entregaram ao ministro uma carta contra a mudança da atual jurisprudência, que permite a prisão após condenação em segunda instância – a medida é considerada um dos pilares da Operação Lava Jato. A discussão pelo plenário do Supremo será retomada na sessão desta quinta, 7.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) saiu do encontro com a impressão de que Toffoli vai votar pela possibilidade de prisão apenas depois do esgotamento de todos os recursos (o chamado “trânsito em julgado”, em juridiquês).

“O sentimento que tivemos é que o STF vai votar pelo trânsito em julgado, derrubando assim a prisão em segunda instância. O ministro disse que não vê como cláusula pétrea, portanto caberá ao Congresso a alteração no Código Penal ou na própria Constituição”, disse o senador.

“Nós que compomos os 43 senadores que assinaram a carta aberta, representando quase 70 milhões de brasileiros, iremos dar velocidade no Senado para essa alteração na Constituição dando à sociedade a resposta na continuidade do combate à corrupção, não dando portanto ao corruptos muito tempo de comemoração da provável decisão do voto de minerva do presidente (ministro Dias Toffoli)”, completou.

Placar
Ainda faltam votar quatro ministros no julgamento que o Supremo vai retomar nesta quinta-feira: Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Toffoli, que, por ser presidente, será o último a se manifestar sobre o caso.

O voto de Toffoli deverá definir o resultado do julgamento. Já se posicionaram contra a execução antecipada da pena os ministros Rosa Weber, Ricardo Lewandowski e o relator das ações, Marco Aurélio Mello. É esperado que integrem essa mesma corrente os ministros Gilmar Mendes e Celso de Mello, totalizando cinco votos.

Por outro lado, os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux votaram favoráveis a possibilidade de prisão após condenação em segundo grau. O voto da ministra Cármen Lúcia deve ir no mesmo sentido. Dessa forma, Toffoli teria de desempatar o placar.

Toffoli já defendeu em duas ocasiões recentes uma solução intermediária: fixar o Superior Tribunal de Justiça (STJ), que funciona como uma terceira instância, para o início da execução da pena. Colegas de Toffoli, no entanto, pretendem convencê-lo a manter a atual jurisprudência, que permite a prisão após condenação em segunda instância.

Segundo interlocutores do ministro, no entanto, Toffoli já sinalizou que vai aderir à corrente que defende a prisão após o esgotamento de todos os recursos – o chamado trânsito em julgado.

Estadão
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi intimado a depor no inquérito sobre suposta compra do apoio político de senadores e ex-senadores do PMDB à campanha da ex-presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2014. Lula foi intimado na carceragem da Polícia Federal no Paraná, onde está preso desde o ano passado, segundo disse ao GLOBO uma autoridade policial. Para os investigadores do caso, o ex-presidente teria avalizado as negociações que resultaram no repasse de aproximadamente R$ 41 milhões a políticos do PMDB.

O dinheiro teria como origem uma parcela de financiamentos obtidas pela JBS junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) entre 2008 e 2014. Mais de 40 políticos, empresários, advogados e lobistas são investigados no inquérito aberto a partir de um dos depoimentos da delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, ex-executivos da J & F, controladora da JBS. Na segunda-feira, o procurador-geral Augusto Aras endossou o pedido de rescisão da delação dos dois irmãos, mas pediu que o Supremo Tribunal Federal mantenha provas e depoimentos obtidos a partir do acordo de colaboração com os empresários.

A Polícia Federal chegou a pedir a prisão da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-ministro Guido Mantega, do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira e mais outras sete pessoas suspeitas de envolvimento na suposta compra de apoio político à aliança entre o PT e o PMDB nas eleições presidenciais de 2014. O pedido teve parecer contrário da Procuradoria-Geral da República e foi rejeitado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Fachin autorizou, no entanto, a intimação da ex-presidente Dilma e de outros investigados. A Polícia Federal também planejava pedir a prisão dos senadores do PMDB Renan Calheiros (AL), Eduardo Braga (AM) e Jader Barbalho (PA). O delegado Bernardo Vidalli Amaral, que está à frente do inquérito, escreveu que só não pediu a prisão dos senadores porque a Constituição “veda, em regra, prisão cautelar de parlamentares no exercício do mandato”.

O Globo
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A apelação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de Atibaia está liberada para julgamento no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. Nesta terça-feira (5), o revisor dos processos da Lava Jato na 8ª Turma, Leandro Paulsen, pediu que a data seja marcada.

O dia da sessão será determinado pela secretaria da turma, e não há prazo para a marcação.

Lula foi condenado a 12 anos e 11 meses em primeira instância neste processo por corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro, em fevereiro deste ano. Seus advogados recorreram pedindo a absolvição. O Ministério Público Federal, por sua vez, recomenda aumento da pena.

Na época da manifestação do MPF, a defesa de Lula emitiu nota afirmando que o ex-presidente sofre uma "perseguição política", e que o processo é "viciado pela parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro".

O relator do processo, desembargador João Pedro Gebran Neto, entregou seu voto sobre a apelação no dia 11 de setembro. O conteúdo é sigiloso. Além dele e de Paulsen, a 8ª Turma também é composta pelo desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz.

A sentença do sítio de Atibaia é a segunda condenação de Lula na Lava Jato. O ex-presidente cumpre pena na Polícia Federal de Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro no caso triplex do Guarujá (SP), desde abril do ano passado.

Em setembro, o MPF pediu a progressão do regime do ex-presidente à Justiça. Lula, no entanto, se recusou a sair da prisão. Em carta, ele disse que não aceita 'barganhar' por liberdade.

Outros réus
Outras 12 pessoas foram denunciadas no processo. Veja aqui como ficaram as penas na primeira instância.

Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, teve a condenação suspensa por causa do acordo de delação premiada. Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da OAS, teve a acusação extinta. Rogério Aurélio Pimentel, ex-assessor especial da Presidência, foi absolvido.

Nove réus recorreram ao TRF-4 contra as condenações. Alexandrino de Alencar, ex-executivo da Odebrecht, não apelou.

O procurador do MPF entende que os réus Carlos Armando Guedes Paschoal, ex-diretor da Odebrecht, e Emyr Diniz Costa Junior, ex-engenheiro da empreiteira, devem receber perdão judicial. Os dois são colaboradores.

Denúncia do sítio de Atibaia
De acordo com o Ministério Público Federal, Lula recebeu propina do Grupo Schain, de José Carlos Bumlai, e das empreiteiras OAS a Odebrecht por meio da reforma e decoração no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), que o ex-presidente frequentava com a família.

A acusação trata do pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS.

Para os procuradores, parte desse dinheiro foi usada para adequar o sítio às necessidades de Lula. Segundo a denúncia, as melhorias na propriedade totalizaram R$ 1,02 milhão.

O MPF afirma que a Odebrecht e a OAS custearam R$ 850 mil em reformas na propriedade. Já Bumlai fez o repasse de propina ao ex-presidente no valor de R$ 150 mil, ainda conforme o MPF.

Segundo o MPF, Lula ajudou as empreiteiras ao manter nos cargos os ex-executivos da Petrobras Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada, Nestor Cerveró e Pedro Barusco, que comandaram boa parte dos esquemas fraudulentos entre empreiteiras e a estatal, descobertos pela Lava Jato.

G1 RS
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A Polícia Federal pediu a prisão da ex-presidente Dilma Rousseff, do ex-ministro Guido Mantega, do ex-presidente do Senado Eunício Oliveira e mais outras sete pessoas suspeitas de envolvimento na suposta compra de apoio político à aliança entre o PT e o PMDB nas eleições presidenciais de 2014. O pedido teve parecer contrário da Procuradoria-Geral da República e foi rejeitado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).

Fachin autorizou, no entanto, a intimação da ex-presidente Dilma e de outros investigados. A Polícia Federal também planejava pedir a prisão dos senadores do PMDB Renan Calheiros (AL), Eduardo Braga (AM) e Jader Barbalho (PA). O delegado Bernardo Vidalli Amaral, que está à frente do inquérito, escreveu que só não pediu a prisão dos senadores porque a Constituição “veda, em regra, prisão cautelar de parlamentares no exercício do mandato”.

“Existem fundadas razões a respeito da autoria ou participação dos investigados numa associação criminosa (art. 288 do CP), composta pela ex-presidente Dilma Vana Rousseff, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e os seguintes senadores do PMDB, Carlos Eduardo de Sousa Braga, Vitalo do Rego Filho, Euncío Lopes de Oliveira, Valdir Raupp de Matos, Jader Fontenelle Barbalho e José Renan Vasconcelos Calheiros em virtude da "compra e venda" do apoio político do PMDB em benefício do PT, nas eleições presidências de 2014", sustenta o delegado.

Em nota, a ex-presidente chama de "estarrecedora" a notícia de que a Polícia Federal pediu a prisão dela. Ela ressalta que "não é investigada e nunca foi chamada a prestar qualquer esclarecimento". Segundo Dilma, a notícia mostra "o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sergio Moro, no afã de perseguir adversários políticos".

"O pedido de prisão é um absurdo diante do fato de não ser ela mesma investigada no inquérito em questão. E autoriza suposições várias, entre elas que se trata de uma oportuna cortina de fumaça. E também revela o esforço inconsequente do ministro da Justiça, Sérgio Moro no afã de perseguir adversários políticos. Sobretudo, torna visível e palpável o abuso de autoridade".E completa: "Ainda bem que prevaleceu o bom senso e a responsabilidade do ministro responsável pelo caso no STF, assim como do próprio Ministério Público Federal".

As investigações tiveram como ponto de partida as delações de ex-executivos da J & F, controladora da JBS. Pelas explicações da polícia, dirigentes do PT usaram R$ 41 milhões recebidos de representantes da JBS para comprar o apoio político do PMDB do Senado à campanha de Dilma em 2014. Na representação pelas prisões, buscas e intimações coletivas, a polícia descreve a origem e o caminho percorrido pelo dinheiro até chegar a supostos representantes dos políticos investigados.

Pelas investigações, Calheiros seria o chefe do grupo no Senado. Pela importância da função, teria sido o destinatário de R$ 11,9 milhões. A polícia sustenta ainda que coube Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, pedir dinheiro a Wesley Batista para viabilizar os pagamentos ao PMDB. A PF informa ainda que, no curso das tratativas, o empresário se reuniu com Dilma no Palácio do Planalto e, durante a conversa, explicou como seria feita a partilha do dinheiro entre os políticos aliados.

Num trecho do inquérito, a polícia relata que, quando soube do acordo entre PT e o PMDB do Senado, o ex-presidente Michel Temer reagiu de forma enérgica. O ex-presidente, vice de Dilma nas eleições de 2010 e 2014, decidiu retornar a presidência do PMDB para retomar o controle dos cofres do partido. Com isso, ele não seria mais excluído de futuras negociações, como aconteceu no suposto acerto entre os senadores do partido e parte da cúpula do PT. Em 2017, um ano depois de assumir a presidência da República, Temer foi denunciado por corrupção.

O então presidente foi apontado com destinatário de uma mala de R$ 500 mil em espécie que Ricardo Saud, um dos executivos da J & F, repassou ao ex-deputado Rocha Loures em nome de Joesley Batista. O dinheiro seria a primeira parcela de uma propina de mais de R$ 30 milhões.

A Polícia Federal pediu a prisão temporária de Dilma, Eunício e Mantega, entre outros investigados em junho. A ex-procuradora-geral Raquel Dodge não respondeu ao pedido. Com a recente troca de comando na procuradoria-geral, o atual titular do cargo, Augusto Aras, emitiu parecer favorável às intimações dos políticos, mas se opôs às prisões. Aras considerou que extemporâneos os pedidos. Para ele, não faria sentido prender, em caráter temporário, pessoas investigadas crimes ocorridos há cinco anos.

O procurador-geral também não concordou com buscas em endereços de Renan Calheiros, ex-presidente do Senado, como queria a polícia. Para ele, o recolhimento de eventuais provas deveria se restringir a endereços de supostos intermediários do senador. A polícia entende que a decisão de Aras, encampada por Fachin, pode atrasar o andamento de parte da investigação. A polícia vê Calheiros como o chefe do grupo político do PMDB no Senado e o principal responsável pelo acordo PT e PMDB em 2014.

Pelas contas da PF, na partilha do dinheiro da JBS foram destinados R$ 11,9 milhões a Calheiros, R$ 6 milhões à Eunício Oliveira, Eduardo Braga, Vital do Rego, hoje ministro do Tribunal de Contas da União. O mesmo inquérito informa que R$ 8,9 milhões foram repassados a Jader Barbalho e R$ 2 milhões Valdir Raupp. A polícia sustenta que o dinheiro supostamente repassado aos senadores e ex-senadores do PMDB tem como origem empréstimos obtidos pela JBS no BNDES. A partir destes financiamentos, dirigentes da JBS teriam assegurado R$ 360 milhões ao PT.

O Globo
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Ao completar 300 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro faz um balanço das últimas viagens e comemora, nesta terça(5), no Palácio do Planalto, os novos investimentos no país. O governo deve apresentar também novas propostas de reformas para promover a eficiência do Estado e impulsionar a economia e a geração de empregos.

Depois da aprovação da nova Previdência, o governo quer se concentrar na reforma do pacto federativo, para equilibrar o orçamento de todos os entes federados. Em entrevista na semana passada, Bolsonaro afirmou que deve levar a proposta pessoalmente ao Congresso e que espera consenso no Parlamento para a provação do texto. A revisão do pacto federativo pretende dar mais dinheiro para estados e municípios, além de desvincular e desindexar o Orçamento da União.

A reforma administrativa também está no radar da equipe econômica. Uma das medidas do governo deve ser a redução do número de cargos intermediários e mudança na estabilidade de novos concursados para o serviço público. Os atuais servidores e os de carreiras típicas de Estado, entretanto, devem manter a estabilidade. Atualmente, todos os servidores públicos estatutários têm direito à estabilidade no cargo após três anos de atividade.

O presidente Jair Bolsonaro se preocupa ainda com a alta carga tributária no país, que, segundo ele, encarece a cadeia produtiva e é um entrave à competitividade dos produtos brasileiros para exportação. A primeira parte do projeto de reforma tributária que será encaminhado ao Legislativo deve tratar da simplificação do PIS/Cofins.

Viagens
A criação de empregos no país já totaliza 761.776 de janeiro a setembro, 6% a mais que no mesmo período do ano passado. Para Bolsonaro, o saldo positivo é um sinal de recuperação da economia e confiança dos investidores no país.

O presidente comemora ainda os acordos bilaterais e investimentos anunciados durante sua última viagem à Ásia e ao Oriente Médio. Durante dez dias, ele passou por cinco países apresentando as reformas que o governo brasileiro está empreendendo na área econômica e as oportunidades no país.

O grupo Mubadala, um dos dois grandes fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos, anunciou mais investimentos no Brasil, assim como o Fundo de Investimento Público saudita (PIF), que pretende desenvolver projetos da ordem de US$ 10 bilhões. Com esses recursos, o governo brasileiro quer impulsionar os projetos de infraestrutura e de concessões e privatizações do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). De acordo com Bolsonaro, o Brasil já recebeu US$ 28 bilhões em investimentos estrangeiros nos primeiros seis meses de 2019.

Agência Brasil
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Para tentar amenizar a decisão delineada para quinta-feira de derrubar as prisões de condenados em segunda instância, o Supremo Tribunal Federal ( STF ) cogita aproveitar o mesmo julgamento para declarar que as prisões são imediatas pra réus do tribunal do júri – que pune crimes dolosos contra a vida, como homicídios e latrocínios (roubo seguido de morte). Ao menos três ministros da Corte querem inserir o debate no julgamento da segunda instância, embora a situação específica do júri não esteja prevista formalmente na pauta do plenário.

A tendência é ficarem cinco ministros em defesa da possibilidade de prender réus condenados em segunda instância e outros cinco, pelo trânsito em julgado – ou seja, depois de analisados todos os recursos à disposição da defesa. O presidente do STF, Dias Toffoli , deverá desempatar. O mais provável é que vote contra a tese da segunda instância. Caso o tema do júri seja mesmo debatido em plenário, o ministro deverá desempatar a favor das prisões antecipadas apenas para nesses casos específicos.

Toffoli já defendeu publicamente a prisão imediata de condenados por crimes dolosos contra a vida. O tribunal do júri está inserido na primeira instância do Judiciário. Em tese, o réu ainda tem direito a apelar ao Tribunal de Justiça, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao STF.

- No meu voto no julgamento da segunda instância, falei que o tribunal de júri, tendo condenando alguém, já tem que ir preso. É um crime contra vida. A Constituição diz que o júri é soberano para julgar sobre o mérito _ disse em setembro do ano passado, quando assumiu a presidência do STF, rememorando o voto proferido no julgamento sobre segunda instância ocorrido em 2016.

O STF ainda não fixou uma regra para o início do cumprimento da pena para esses réus. Existem decisões de ministros pelo cumprimento imediato da pena, e outras pela possibilidade de esperar o trânsito em julgado. Há um recurso aguardando julgamento em plenário para definir essa regra, com repercussão geral – portanto, o entendimento será replicado para juízes de todo o país. Mas esse processo ainda não está agendado.

Mesmo que haja ministros interessados em antecipar essa discussão na quinta-feira, outros insistem que não haverá tempo para isso. Um integrante da equipe de Toffoli acredita que a decisão sobre o tribunal do júri será tomada “futuramente”, e não nesta semana.

O STF tem duas turmas, cada uma formada por cinco ministros. Quando esses colegiados menores discutem processos sobre prisões de réus condenados pelo júri, normalmente quem defende a segunda instância defende também a prisão imediata do criminoso – ainda que o tribunal do júri seja um órgão de primeira instância. Por outro lado, os adeptos do trânsito em julgado usam essa tese para garantir ao réu que recorra em liberdade até a análise do último recurso. Se o assunto for mesmo debatido no plenário na quinta-feira, Toffoli, que não integra nenhuma das turmas, deve decidir o impasse.

O Globo
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São duas da tarde e o centro de Santiago começa a ficar inquieto novamente. Do palácio presidencial de La Moneda, é possível ouvir buzinas, cantos e apitos das centenas de pessoas que protestam nos arredores.

As manifestações não dão trégua ao governo do presidente Sebastián Piñera desde que ele determinou um aumento nas passagens de metrô no dia 18 de outubro, dando início à crise política e social mais profunda dos últimos 30 anos no país sul-americano.

O governo precisou suspender a alta do preço do transporte público e se comprometeu a implementar uma agenda social amplamente esperada por muitos chilenos, como o aumento de 20% das aposentadorias.

Mas nada parece acalmar a fúria das ruas.

Em entrevista à BBC, a primeira desde que a crise se instalou, Piñera defende sua decisão de decretar estado de emergência (e, com isso, colocar militares nas ruas), trata das divisões políticas e econômicas no Chile e assegura que, apesar dos pedidos por sua renúncia, não pensa em fazê-lo.

Ele também admite mudanças, por meio do Congresso, na Constituição, em vigor desde a ditadura de Augusto Pinochet.

O modelo adotado à época tinha privatizações como um pilar: desde então, serviços básicos como eletricidade e água potável passaram para a iniciativa privada. Outros serviços, como educação e saúde, também sofreram processo semelhante.

O controle estatal da economia diminuiu com a Carta, que persistiu sob governos de esquerda na redemocratização, e os investimentos estrangeiros cresceram.

Os indicadores macroeconômicos do Chile estavam em crescimento, o que transformava a condução da economia em um modelo de sucesso, mas esses números ocultaram o que estava acontecendo com as camadas que estão abaixo das elites econômicas.

Nos protestos, os chilenos dizem se sentir "abandonados" pelo Estado e denunciam "abusos" do sistema. Para manifestantes, o país hoje é absurdamente desigual.

BBC
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Uma emboscada no norte do México terminou com a morte de nove pessoas, todos cidadãos dos Estados Unidos, na segunda-feira (4). Criminosos atacaram a tiros um comboio com três carros que levavam uma família de mórmons. Depois de atirar, o grupo ainda ateou fogo nos veículos.

Os mortos são três mulheres e seis crianças, todos da família de norte-americanos LeBarón, confirmou o ministro da Segurança mexicano, Alfonso Durazo.

As vítimas viviam em Bavispe, no estado de Sonora, uma comunidade na região da fronteira entre México e Estados Unidos há décadas, e participavam de movimentos ativistas contra o crime e grupos criminosos que atuam em Sonora e Chihuahua.

Jhon Lebarón, integrante da família, escreveu em uma rede social que o grupo viajava em 17 pessoas. Além dos nove mortos, seis ficaram feridos e outros dois sobreviveram ilesos; os sobreviventes foram levados a um hospital de Phoenix, no estado norte-americano do Arizona.

As vítimas, segundo Jhon Lebarón, são:

Rhonita Miller LeBarón e quatro filhos (um menino de 11 anos, uma menina de 9 e gêmeos de menos de um ano)

Dawna Langford Ray e dois filhos (uma menina de 6 e um menino de 4 anos)

Christina Langford

Esse não é o primeiro caso em que um membro da família LeBarón é assassinado no México: em 2009, Benjamin LeBarón, que era um ativista anticrime, foi assassinado no estado vizinho, Chihuahua.

Como foi o crime
A família viajava entre os estados de Sonora e Chihuahua quando, segundo o jornal "El Universal", Rhonita LeBarón – que dirigia um dos carros – precisou parar por causa de um pneu furado.

Enquanto estavam parados na estrada, os criminosos atacaram. Primeiro, de acordo com a agência Associated Press, o grupo atirou e matou Christina Langford após ela saltar do carro e balançar as mãos para sinalizar que não eram uma ameaça.

A emboscada continuou – cerca de 13 km adiante, os outros dois carros do comboio foram atacados. Os bandidos não atenderam aos pedidos para que parassem o ataque.

"Mulheres e crianças foram massacradas e queimadas vivas. Mães gritavam para que parassem com os tiros", narrou Alex LeBarón à CNN norte-americana.

Para Alfonso Durazo, secretário de Segurança mexicano, os criminosos podem ter se confundido ao avistar os carros do comboio – todos utilitários (conhecidos com SUV) – com veículos de gangues rivais. O ataque ocorreu em um lugar remoto, montanhoso, onde o cartel de Sinaloa se envolvia em guerras com outras facções.

O cartel de Sinaloa, inclusive, é o mesmo comandado pelo filho do traficante "El Chapo", preso e libertado dias atrás em Culiacán em uma ação marcada pela violência. Entretanto, o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, rechaçou a hipótese de elo entre o crime desta semana com a operação contra o narcotraficante.

Violência no México
Outros episódios de violência ocorreram nos últimos meses no país.

Em 14 de outubro, 14 policiais morreram em uma emboscada na região de Michoacan, no oeste do país, uma região que há anos enfrenta problemas por causa das disputas entre cartéis de traficantes de drogas.

No dia seguinte, no sul do país, houve uma operação que terminou com 15 mortos.

Três dias mais tarde, a polícia tentou prender um dos filhos do traficante “El Chapo”, mas criminosos da cidade de Culiacán atacaram forças de segurança e aterrorizaram os moradores até que soltassem o detido.

Reação de Trump
O presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu em uma rede social que "é o momento de o México, com o auxílio dos EUA, entrar em guerra com os cartéis de droga e eliminá-los da face da Terra".

"Nós só estamos esperando uma chamada de seu grande novo presidente", completou.

Andrés Manuel López Obrador, presidente do México, disse que está preparado para trabalhar com o FBI desde que a soberania mexicana seja mantida.

Ele afirmou, ainda, que esse homicídio múltiplo não tem relação com a tentativa de capturar o filho de "El Chapo".

G1
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O presidente do Irã, Hassan Rouhani, anunciou nesta terça-feira (5) que o país vai começar, na quarta (6), a injetar gás de urânio em 1.044 centrífugas que antes estavam vazias, conforme previsto pelo acordo nuclear firmado em 2015. As máquinas ficam em Fordo, cerca de 180km ao sul de Teerã.

"A partir de amanhã [quarta-feira], começaremos a injetar gás (urânio em estado gasoso) em Fordo", declarou Rouhani, em referência ao procedimento utilizado para produzir urânio enriquecido em isótopo 235 a partir destas máquinas.

Uma centrífuga enriquece o urânio girando rapidamente o gás hexafluoreto de urânio. Rouhani não especificou, entretanto, se as máquinas vão produzir urânio enriquecido.

Ainda assim, o anúncio de Rouhani significa que a instalação nuclear na cidade, que fica em meio a montanhas, vai novamente se tornar um centro atômico ativo em vez de um centro de pesquisa, como previsto no acordo de Viena, de quatro anos atrás. A existência das usinas em Fordo só veio a público há dez anos.

As máquinas de Fordo são do tipo IR-1, de primeira geração. Conforme o trato de 2015, o Irã somente tinha autorização para manter ativas as centrífugas desse tipo em Natanz, cerca de 315km ao sul de Teerã.

Em mais violações do acordo de 2015, o país anunciou, na segunda-feira (4), que estava operando 60 centrífugas avançadas do tipo IR-6, capaz de produzir urânio enriquecido dez vezes mais rápido que os aparelhos IR-1. O chefe do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, disse, ainda, que os iranianos trabalham em protótipos de uma outra centrífuga, a IR-9, ainda mais avançada que as IR-6.

Ainda assim, o anúncio de Rouhani significa que a instalação nuclear na cidade, que fica em meio a montanhas, vai novamente se tornar um centro atômico ativo em vez de um centro de pesquisa, como previsto no acordo de Viena, de quatro anos atrás. A existência das usinas em Fordo só veio a público há dez anos.

As máquinas de Fordo são do tipo IR-1, de primeira geração. Conforme o trato de 2015, o Irã somente tinha autorização para manter ativas as centrífugas desse tipo em Natanz, cerca de 315km ao sul de Teerã.

Em mais violações do acordo de 2015, o país anunciou, na segunda-feira (4), que estava operando 60 centrífugas avançadas do tipo IR-6, capaz de produzir urânio enriquecido dez vezes mais rápido que os aparelhos IR-1. O chefe do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, disse, ainda, que os iranianos trabalham em protótipos de uma outra centrífuga, a IR-9, ainda mais avançada que as IR-6.

G1
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