Novembro 22, 2024
Arimatea

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A Studos é uma plataforma no formato de aplicativo com recursos pedagógicos que permite estudar por meio de simulados online. O objetivo é contribuir na melhoria do desempenho acadêmico dos alunos, assim como na preparação para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Na Paraíba, 311 escolas da Rede Estadual já utilizam o aplicativo, sendo 22 mil estudantes beneficiados.

Na plataforma, os professores podem criar simulados e tarefas. Os alunos respondem suas atividades pelos celulares, podendo ver o tempo que leva para responder cada questão. Os coordenadores acompanham os pontos fortes e fracos de cada aluno, ajudando-os na necessidade deles em cada matéria. Existe um grande banco de questões do Enem, vestibulares e de várias universidades.

A Studos foi criada em Florianópolis pelo professor de Biologia Wilson Fernandes, junto com Leonardo Prates. Em 2016, A secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia (SEECT) fez parceria com a Plataforma, implantando como projeto piloto em 10 escolas da Rede Estadual de Ensino para alunos do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. Em 2017 ampliaram a proposta para outras escolas estaduais e hoje 311 utilizam o aplicativo.

A parceria da plataforma com a SEECT permite aos estudantes da Rede Estadual de Ensino usarem o aplicativo gratuitamente. Cada escola tem um coordenador responsável pelos cadastros de professores e alunos. Assim, quem ainda não está cadastrado na plataforma Studos deve procurar a direção da escola para saber quem é o coordenador e poder realizar o seu cadastro. O cadastro é realizado a partir da matrícula registrada na plataforma Saber, por meio de e-mails institucionais disponibilizado pela Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, por meio do Google Educação.

A iniciativa da Plataforma Studos dentro da SEECT é coordenada pelo Gerente de Ensino Médio, Robson Rubenilson. “O nosso objetivo neste ano é fazer com que mais escolas usem a plataforma para fortalecer a preparação dos estudantes para o Enem”, falou.

Na escola - O professor Tomaz Passamani é coordenador da plataforma na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professora Argentina Pereira, no Centro de João Pessoa. Segundo ele, “os resultados são eficazes, considero algo positivo. Eu passo as atividades, os alunos respondem e eu posso acompanhar o desempenho deles. A utilização do aplicativo é uma forma de estudos que atrai os alunos. Como as tendências são de que o ensino se torne cada vez mais mediado por computador e a distância, o uso da Plataforma Studos não deixa de ser uma experiência, e possível início de transição para parte da Educação Básica ser mediada pelo computador ou a distância”.

A estudante Lucilane Maria de Fátima aprova o uso da plataforma na escola. “A plataforma é importante, é algo além das aulas do professor. É uma motivação para a gente se desenvolver mais no Ensino Médio. Apesar das dificuldades encontradas nas questões, o professor sempre tira nossas dúvidas e nos ajuda. A plataforma é uma porta que se abre para facilitar o nosso aprendizado”, falou.

Secom-PB
Portal Santo André em Foco

Mais de 2 mil pessoas foram detidas na Venezuela em 2019, a maioria durante protestos contra o governo, denunciou a ONG de direitos humanos Foro Penal nesta terça-feira (7).

"De 1º de janeiro até maio de 2019 foram registradas 2.014 detenções, basicamente de pessoas que protestam", declarou em entrevista coletiva Alfredo Romero, diretor da Foro Penal, organização crítica do governo de Nicolás Maduro.

Segundo Romero, mais de 800 pessoas continuam presas, incluindo vários militares.

Na terça-feira passada, o líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por cerca de 50 países, liderou uma fracassada rebelião de um reduzido grupo de militares. Maduro denunciou o movimento como uma tentativa de golpe de Estado.

De acordo com a Foro Penal, 338 civis e militares foram detidos após a rebelião. "Ficaram privadas de liberdade 82 pessoas", indicou Romero.

A Procuradoria identifica "aproximadamente 233 pessoas detidas" em relação ao levante, assim como cinco mortos durante manifestações da oposição em apoio a esse movimento e nos protestos de 1º de maio.

France Presse
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O presidente americano Donald Trump concedeu perdão ao ex-tenente americano Michael Behenna, condenado em 2009 por assassinar um preso iraquiano – decisão que causou muita polêmica com grupos de defesa dos direitos civis, nesta terça-feira (7).

Em um comunicado na segunda à noite, a Casa Branca disse que a decisão é "totalmente merecida", pois Behenna "se comportou como um preso modelo", e seu caso "atraiu amplo apoio" dentro e fora dos círculos militares.

Behenna, de 35 anos, foi condenado em 2009 por uma corte marcial a 25 anos de prisão pelo assassinato do detento Ali Mansur, cometido um ano antes perto de Baiji, no norte do Iraque.

Suspeito de pertencer à Al-Qaeda e de ter sido autor de um ataque a bomba que matou dois soldados americanos, o Exército dos Estados Unidos prendeu o iraquiano no início de maio de 2008. Por não conseguir provar sua participação no ataque, ordenou que ele fosse solto, após dez dias de detido.

O tenente Behenna, que conhecia as duas vítimas, ficou encarregado de levar o iraquiano de volta para sua aldeia com seu pelotão, mas decidiu interrogá-lo em uma estrada isolada.

O corpo nu do iraquiano foi encontrado no dia seguinte com dois tiros e parcialmente queimado.

No julgamento, o tenente Behenna alegou legítima defesa. Após várias apelações, sua sentença foi reduzida para 15 anos de prisão pelo escritório de indultos militares. Foi posto em liberdade condicional em 2014.

France Presse
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O Papa Francisco desembarcou nesta terça-feira (7) na Macedônia do Norte, onde pregará a unidade neste pequeno país, mosaico de nacionalidades e de maioria ortodoxa.

Diante das autoridades locais, Francisco elogiou o patrimônio e a "composição multiétnica e multirreligiosa" do pequeno país de 2,1 milhões de habitantes, fruto, segundo o papa, de uma "história rica e também complexa de relações interligadas no decorrer dos séculos".

O papa também destacou o "generoso esforço feito pelas autoridades" da Macedônia do Norte "com a valiosa contribuição de várias organizações internacionais, Cruz Vermelha, Cáritas e algumas ONGs, para receber e socorrer um grande número de migrantes e refugiados procedentes de diversos países do Oriente Médio".

O avião do pontífice pousou às 8h15 (3h15 de Brasília) no aeroporto de Skopje (capital do país), onde foi recebido pelo presidente Macedônia do Norte, Gjorge Ivanov, e o primeiro-ministro do país, Zoran Zaev (idealizador do recente acordo com a Grécia, que encerrou uma longa disputa entre os dois países).

Durante a visita, o pontífice se reunirá com líderes políticos e religiosos do país.

Na Macedônia do Norte, os católicos constituem uma pequena comunidade que representa menos de 1% dos 2,1 milhões de habitantes do país.

Assim como na Bulgária - que o papa visitou na primeira etapa da sua viagem aos Bálcãs-, os ortodoxos são maioria e representam quase dois terços da população. O outro terço é composto por muçulmanos, principalmente procedentes da comunidade albanesa.

Madre Teresa
Os católicos contam com a força da herança de Madre Teresa, que nasceu em 1910 em Skopje, então sob a tutela do Império Otomano. A cidade, que atualmente é a capital do país, pertencia à Albânia na época. Sua mãe era uma albanesa, de uma família de Kosovo. A origem de Madre Teresa provoca disputa entre macedônios e albaneses.

Madre Teresa se tornou o que o papa descreveu em uma mensagem de vídeo divulgada antes da viagem como "uma corajosa missionária da caridade de Cristo no mundo, dando consolo e dignidade aos mais pobres entre os pobres".

Francisco visitará o memorial dedicado à Madre Teresa, que abandonou Skopje no fim dos anos 1920, antes de passar a maior parte de sua vida na cidade indiana de Calcutá. Ela foi canonizada em 2016.

Independente da confissão, os habitantes do país disputaram os 15.000 ingressos gratuitos para acompanhar a missa do pontífice na praça central, muito próxima do local de nascimento de Madre Teresa.

A Macedônia do Norte é um dos países mais pobres da Europa, com um salário médio de quase 400 euros e mais de um terço dos jovens desempregados.

Mensagem de unidade
Na mensagem de vídeo, Francisco celebra o mosaico religioso, cultural e étnico da Macedônia do Norte, onde, afirmou, pretende semear a fraternidade.

"De fato a particular beleza da face de seu país se deve precisamente à variedade de culturas, etnias e religiões que o habitam. A convivência nem sempre é fácil, sabemos. Mas é um esforço que vale a pena ser feito porque os mosaicos mais bonitos são os mais ricos em cores", afirmou.

A mensagem de unidade do pontífice chega poucos meses depois do país aceitar a mudança de nome para Macedônia do Norte, abandonando o simples Macedônia, para encerrar uma antiga disputa com a Grécia.

O primeiro-ministro, Zoran Zaev, que liderou o processo de reconciliação e é ortodoxo, considera a visita especialmente simbólica "na cidade natal da santa Madre Teresa, símbolo de reconciliação e solidariedade".

O arcebispo da Macedônia do Norte, Kiro Stojanov, considera a visita um "estímulo poderoso" para continuar com "a democratização da sociedade e promover justiça e igualdade".

France Presse
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Não houve sobreviventes na queda de um avião particular que voava entre a Las Vegas, nos Estados Unidos, e a cidade de Monterrey, no México, com ao menos 13 pessoas a bordo, informaram autoridades nesta segunda-feira (6).

Os destroços da aeronave foram encontrados em uma região montanhosa na cidade de Ocampo, no norte do México, segundo informou o governo de Coahuila em nota. As autoridades ainda investigam as causas, ainda desconhecidas.

Uma fotografia publicada no canal de televisão local Milenio mostrou o que dizia ser os restos incendiados de um avião quebrado em vários pedaços e espalhados por um terreno queimado.

O governo estadual de Coahuila disse em nota que o plano de voo listava 13 pessoas a bordo, embora alguns veículos de imprensa tenham reportado que havia 14 pessoas na aeronave. Segundo a nota, nenhum sobrevivente foi encontrado.

Uma lista diferente foi publicada em vários veículos mostrava um passageiro adicional que não estava na lista publicada pelo governo local.

Voltavam de luta de boxe
A imprensa mexicana reportou que os passageiros estariam voltando de uma luta de boxe entre o mexicano Saúl "Canelo" Álvarez e o norte-americano Daniel Jacobs no sábado em Las Vegas.

As nacionalidades das vítimas não estavam disponíveis imediatamente. Os sobrenomes dos três tripulantes e dez passageiros publicados pelo governo de Coahuila eram todos hispânicos.

Em nota, a canadense Bombardier Inc identificou a aeronave como um de seus jatos Challenger 601 e disse que o avião havia desaparecido a 150 milhas náuticas da cidade mexicana de Monclova.

Expressando suas condolências às vítimas, a companhia disse que estava em contato com o conselho de segurança nos transportes do Canadá e que trabalharia com as autoridades envolvidas na investigação.

Reuters
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Dos 30,3 bilhões de litros de etanol que serão produzidos nesta safra, 1,4 bilhão será produzido a partir do milho. Apesar de ainda representar um percentual baixo, na comparação com o total produzido (4,62%) a extração de etanol a partir do milho é vista de forma positiva pelo potencial de crescimento em termos de mercado, e pela possibilidade de ser mais uma opção de escoamento da produção brasileira, que é uma das maiores do mundo.

Os números foram apresentados hoje (7) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 1º Levantamento da Safra 2019/2020 de cana-de-açúcar, que traz dados sobre o etanol produzido a partir da cana e do milho e sobre a produção de açúcar.

De acordo com a Conab, a produção de etanol a partir do milho está “cada vez mais relevante”, tendo Mato Grosso como o maior produtor, seguido por Goiás e Paraná. A expectativa é de que novas unidades de produção sigam o mesmo caminho.

“É um novo negócio. O Brasil tem a possibilidade de fazer etanol de milho e de cana. E, no futuro, teremos condições de fazer um etanol que chamamos de segunda geração, que é o etanol de biomassa. Portanto, é um novo mercado que está se abrindo”, afirmou o coordenador-geral de Cana-de-Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cid Caldas.

Caldas, no entanto, frisa que nem todas as regiões do país terão condições de se beneficiar desse tipo de produção. “Não dá para dizer que se produzirá etanol de milho em todo o Brasil, porque isso depende de condições e de preços locais. Mas é um nicho de mercado que está se criando, bastante promissor, e os investimentos que estão sendo feitos nessa indústria são bastante expressivos”, acrescentou.

Ele estima mais de R$ 5 bilhões em investimentos na produção de milho para a extração de etanol, ao longo dos próximos 4 ou 5 anos.

Etanol anidro e hidratado
A produção total de etanol no país para a safra 2019/2020 deverá ser 4,2% menor do que a registrada na safra passada (33,1 bilhões de litros). Segundo a Conab, a expectativa é de que o anidro – álcool utilizado na mistura com a gasolina – aumente em 11%, e chegue a 10,6 bilhões de litros.

Já o hidratado, que é etanol vendido na bomba, deverá alcançar a produção de 19,7 bilhões de litros, o que representará redução de 16,5% (ou 3,88 bilhões de litros), na comparação com a safra passada.

Com relação à cana-de-açúcar, a Conab prevê, no primeiro ciclo da safra 2019/2020, uma produção próxima a 616 milhões de toneladas, número 0,7% menor do que o registrado na safra anterior (620,4 milhões de toneladas). De acordo com a Conab, a redução se deve à retração da área colhida – estimada em 8,38 milhões de hectares (área 2,4% menor do que a observada na safra 18/19).

Açúcar voltando à normalidade
A previsão é de que a produção de açúcar volte a aumentar, chegando a 31,8 milhões de toneladas (crescimento de 9,5%, na comparação com a safra passada). Na avaliação da Conab, isso demonstra uma tendência de reequilíbrio entre a destinação de cana-de-açúcar para a fabricação de açúcar e de etanol.

Segundo o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Cleverton Santana, esse é um movimento de retorno à normalidade porque, no ano passado, o preço do açúcar foi reduzido no mercado internacional. “Como a maior parte da nossa produção é para exportação, isso influenciou a decisão de nossas unidades para reduzir a produção, na ocasião. Volta-se agora para uma produção dentro da normalidade”, disse o superintendente.

A tendência, no entanto, é que o mercado ainda se mantenha mais atrativo para o etanol, devido à grande quantidade de açúcar no mercado internacional, com a Índia mantendo sua produção elevada, o que prejudica as exportações brasileiras e puxa para baixo o preço no mercado interno.

“No ano passado ocorreu um ponto fora da curva. Os preços de açúcar caíram no mercado internacional e o preço da gasolina aumentou. Então, ficou muito mais vantajoso o consumidor abastecer com etanol hidratado. Com o aumento da demanda, as usinas optaram por produzir mais hidratado. Nesta safra, elas devem ter redução na produção, dando prioridade ao açúcar e ao anidro, uma vez que 27,5% da gasolina consumida no país deve ter o etanol anidro.”

Diferenças na produção de etanol a partir do milho
Muitas variáveis implicam na decisão do produtor produzir etanol a partir do milho ou da cana, informou Santana. A principal é o preço da cultura do milho. “Tem também o fato de o milho poder ser produzido na entressafra da cana. Com isso, muitas usinas que estão lá são as que chamamos de flex, porque produzem etanol ou açúcar a partir da cana, na safra de can,a e na entressafra utiliza-se milho.”

De acordo com o secretário, a Conab iniciou estudos comparativos apontando que uma tonelada de milho pode produzir até 420 litros de etanol. “É maior do que a cana, que é uma tonelada para 90 litros. Só que a cana produz muito mais por hectare. Aí a conta inverte, porque enquanto a partir do milho é possível produzir cerca de 2,5 mil litros de etanol por hectare, enquanto, a partir da cana, passa de 6 mil litros de etanol por hectare”, ressaltou.

Ainda segundo o superintendente da Conab, há diferenças também durante as etapas de produção dentro das usinas. “O tempo de fermentação para produzir etanol de milho é maior do que para produzir a partir da cana. Com 10 ou 12 horas de fermentação da cana, já é possível extrair o etanol. No caso do milho, é necessário ultrapassar 30 ou 40 horas”.

Agência Brasil
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O Brasil deixou de ser um país confiável para o investimento estrangeiro. Ao menos é o que indica o ranking da consultoria A.T.Kearney, que lista os 25 países mais confiáveis – e do qual o Brasil saiu pela primeira vez desde que o levantamento foi desenvolvido, em 1998. Sem o Brasil, nenhum país da América do Sul aparece no ranking.

"A ausência de quaisquer países sul-americanos entre os 25 é notável, entretanto, dado que o Brasil foi incluído em todas as edições anteriores do ranking", aponta o estudo. Em 2018, o país já aparecia na 25ª e última posição.

O ranking é feito a partir de pesquisas com 500 executivos de companhias líderes mundiais. Ele é calculado com base em perguntas sobre a probabilidade das empresas dos pesquisados em fazer um investimento direto em mercados específicos ao longo dos três anos seguintes.

Enquanto aqui a confiança cai, os Estados Unidos seguiram na primeira posição pelo sétimo ano seguido, "provavelmente refletindo seu grande mercado doméstico, continuada expansão econômica, impostos competitivos e capacidades tecnológicas e de inovação", aponta o estudo, que ressalta, no entanto, que a recente volatilidade das políticas podem estar reduzindo a atratividade.

Alemanha aparece em segundo lugar, seguida pelo Canadá e Reino Unido. Já a China tombou no ranking, caindo para a 7ª posição – a pior desde o início do estudo.

Os países desenvolvidos ocupam 22 das 25 posições no ranking, sendo 14 deles na Europa. China, Índia e México são os únicos emergentes. A consultoria aponta, no entanto, que dados Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) mostram que os fluxos de investimento estrangeiro para mercados emergentes cresceram nos últimos anos.

"E 43% dos investidores nos dizem que estão procurando novas oportunidades em mercados emergentes", diz o estudo.
A consultoria indica também que os investidores permanecem otimistas com a economia global, com 62% dos consultados se dizendo mais otimistas que no ano anterior. Esse percentual, entretanto, é menor que os 66% da pesquisa de 2018.

G1
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A produção de veículos em abril praticamente repetiu os resultados do mesmo mês de 2018, com a fabricação de 267,5 mil unidades. Segundo o balanço divulgado hoje (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o número representa uma elevação de 0,5% em comparação a abril de 2018. Nos primeiros quatro meses do ano foram produzidos 965,4 mil veículos, uma retração de 0,1% em relação aos 965,9 mil fabricados de janeiro a abril do ano passado.

As vendas tiveram alta de 6,7% em abril na comparação com o mesmo mês de 2018, com a comercialização de 231,9 mil veículos. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, os emplacamentos de novas unidades totalizaram 839,5 mil, uma alta de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

As exportações registram queda de 45% no acumulado de janeiro a abril, com a comercialização de 139,5 mil unidades no mercado externo. No mesmo período do ano passado as vendas para o exterior totalizaram 253,4 mil veículos. Em abril a retração ficou em 52,3% em comparação com o mesmo mês do ano passado, com a exportação de 34,9 mil veículos.

O nível de emprego teve retração de 1,2%, com 130,15 mil pessoas trabalhando no setor em abril.

Agência Brasil
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O dólar opera em alta nesta terça-feira (7), chegando a bater R$ 4 pela manhã, com o mercado na expectativa de início dos trabalhos na comissão especial da Câmara dos Deputados sobre a reforma da Previdência e monitorando desdobramentos nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 15h20, a moeda norte-americana subia 0,51%, vendida a R$ 3,9774. Na máxima do dia, o dólar chegou a R$ 4.

A última vez que a divisa dos EUA bateu R$ 4 durante o pregão foi em 25 de abril. No entanto, a moeda ainda não fechou nesse patamar este ano.

A Bovespa caía forte nesta terça, também repercutindo o cenário local e externo.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,47%, vendida a R$ 3,9574. O Ibovespa encerrou em baixa de 1,04%, aos 95.008 pontos, acompanhando os mercados internacionais.

Cenário local
Está prevista para o início da tarde a apresentação do plano de trabalho da comissão especial da Câmara, onde a proposta de reforma da Previdência se encontra atualmente.

"Do lado interno, estamos puramente aguardando a comissão especial para poder ver como vai ser, como o centrão vai se comportar... A comissão de hoje vai ajudar a traçar um pouco o cenário de como vai ser daqui para frente", afirmou à Reuters Jefferson Laatus, sócio-fundador do Grupo Laatus

Ainda nesta terça-feira, o Comitê de Política Monetária do BC começa a se reunir, sob ampla expectativa de que anunciará na quarta-feira a manutenção da Selic no atual patamar de 6,50%.

"Investidores seguem ansiosos com a sinalização por vir na quarta-feira após o fechamento, existindo motivos concretos para uma postura 'dovish', assim como para uma posição 'em cima do muro'", avaliou a corretora H.Commcor, em nota.

EUA x China
No exterior, os mercados voltavam a operar com mais tranquilidade depois que a China confirmou que o vice-primeiro-ministro, Liu He, visitará os Estados Unidos nesta semana para negociações comerciais depois de ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump.

O representante comercial dos EUA, Robert Lighthizer, no entanto, disse que o aumento de tarifas, anunciado para sexta-feira, está mantido.

Segundo Laatus, há grande expectativa por essas negociações, uma vez que ainda não está claro qual tom a delegação chinesa adotará nas negociações após as declarações de Trump.

Atuação do BC
O Banco Central vendeu nesta terça-feira todos os 5,05 mil swaps cambiais tradicionais ofertados em leilão para rolagem do vencimento julho. Em quatro leilões, o BC já rolou US$ 1,010 bilhão, de um total de US$ 10,089 bilhões a expirar em julho. O estoque de swaps do BC no mercado é de US$ 68,863 bilhões.

G1
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O Norte deve ser a única região que conseguirá, ainda este ano, superar de vez os estragos provocados pela crise. Ao fim de 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) da região estará 0,6% maior do que o observado em 2014, último ano em que a economia do Brasil cresceu antes do começo do período recessivo.

Os dados são de um estudo da consultoria Tendências. O levantamento mostra que, além da recuperação mais rápida do Norte, há uma disparidade significativa no desempenho entre as regiões.

A economia do Nordeste, por exemplo, é a que tem apresentado a menor força de recuperação – o PIB nordestino estará quase 5% inferior ao patamar de 2014 no fim deste ano. Sudeste e Sul ainda terão queda acumulada de 3,8% e 1%, respectivamente.

Por fim, o Centro-Oeste caminha para superar os efeitos da crise, mas a economia da região ainda será 0,1% menor do que a apurada em 2014.

Quando se analisa a economia brasileira de forma geral, o PIB do país deve encerrar o ano 2,7% abaixo do patamar anterior ao início da crise.

Durante o período de recessão enfrentado pelo Brasil, a economia do Norte chegou a recuar 4,6% em 2016. A região foi fortemente afetada pelo fraco desempenho do setor de eletroeletrônico e pela restrição das contas públicas dos estados – no Norte, 31,9% dos ocupados estão no setor público, segundo a Tendências. Portanto, o desempenho de municípios e governos estaduais tem papel fundamental na dinâmica da atividade local.

Como comparação, na média do país, 20,7% dos ocupados estão no setor público.

Agora, são vários os fatores que beneficiam a região Norte, de acordo com o levantamento:

No Pará, houve a maturação de projetos de mineração, o que ajuda a dinamizar a região;

Retomada da Zona Franca de Manaus;

Com a região se tornando uma área de fronteira agrícola, a agropecuária dá sinais de força.

Em Carajás, no Pará, o complexo de mineração S11D da Vale - batizado de Eliezer Batista - começou a operar há quase dois anos. Ele pode produzir até 90 milhões de toneladas e já opera com 70% da capacidade. No segundo semestre de 2018, a produção na região superou o volume produzido em conjunto pelos sistemas Sudeste e Sul da companhia.

Já a Zona Franca de Manaus costuma acompanhar os ciclos econômicos e tem se beneficiado da volta da retomada - ainda que bastante modesta - da economia brasileira.

Recentemente, o país se viu em uma polêmica envolvendo a Zona Franca de Manaus. No fim de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou um incentivo tributário para as companhias que compram produtos da região. A decisão reconheceu o direito de contribuintes de obter créditos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Com a decisão, o crédito gerado na venda de insumos pode ser usado pelo contribuinte para abater outros tributos, como o Imposto de Renda. O governo estima um impacto de R$ 16 bilhões para as contas públicas.

"Entre 2017 e 2018, o Norte foi destaque por conta da indústria extrativa e também da recuperação dos setores fortemente impactados pela crise, concentrados na Zona Franca de Manaus”, aponta a economista da Tendências e responsável pelo levantamento, Camila Saito.

Os números mais favoráveis do Norte ajudam a criar um ambiente positivo para a economia da região como um todo. Neste ano, a fatia do consumo do Norte no bolo nacional será de 6,25%, segundo a consultoria IPC Marketing. É participação mais baixa entre as grandes regiões do país, mas o número esperado deve ser acima do observado em 2018, quando foi de 5,89%.

Ao todo, o potencial de consumo do Norte é estimado em R$ 282 bilhões.

"Apesar do resultado mais favorável, a economia do Norte ainda apresenta alguma instabilidade. Isso se explica pelo fato de a região ter uma extensão geográfica grande e locais com difícil acesso", afirma Marcos Pazzini, responsável pelo estudo da IPC Markteing.

Nordeste em dificuldade
Os dados da atividade econômica regionalizados mostram uma dificuldade do Nordeste em apagar os efeitos da recessão. Um quadro bastante diferente do vivenciado pela região no início dos anos 2000, sobretudo entre 2003 e 2014, quando exibia taxas de crescimentos acima da média nacional.

No período de forte crescimento, a região se beneficiou de investimentos públicos em setores como petroquímico, energia renovável, petróleo e gás. Um mapeamento da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan) com base em dados dos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dá um indício dessa dessa perda de dinamismo da região. Em 2014, os desembolsos para projetos da região somaram R$ 24,3 bilhões. No ano passado, recuaram para R$ 11,9 bilhões.

"O impacto da crise econômica e política que assolou o país chegou de forma mais significativa em 2015 no Nordeste e coincidiu com a desmobilização dos investimentos", diz o economista e sócio da Ceplan, Paulo Guimarães. "O final da implantação de grande parte dos empreendimentos estruturadores e dispensa massiva de mão de obra fez a taxa de desemprego aumentar rapidamente e, obviamente, reduzindo expressivamente a renda média das famílias."

Os programas de transferência de renda e o aumento real do salário mínimo - que impacta o valor das aposentadorias - também tiveram uma contribuição importante para o crescimento do Nordeste em anos passados. Na região, segundo a Tendências, 23,8% da renda familiar tem origem no INSS e 3% vem do programa Bolsa Família.

"Os programas de assistência social, como o Bolsa Família, também são considerados importantes no dinamismo econômico local. Embora o programa seja nacional, aproximadamente metade dos beneficiários está no Nordeste", afirma Guimarães.

Na leitura dos economistas, para se recuperar, a economia do Nordeste tem como objetivo atrair a participação de agentes privados nos financiamentos de projetos - como em iniciativas que envolvam a Parcerias Público Privadas (PPPs) e em programas de concessões. "Para tanto é necessário criatividade na engenharia financeira para que se reduza o risco associado ao menor dinamismo econômico regional", diz Guimarães.

G1
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