Mai 09, 2025
Arimatea

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O cantor Felipe Warley teve a casa invadida e vários objetos roubados na terça-feira (23), em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. De acordo com Felipe, três suspeitos teriam entrado na casa enquanto a mãe e a irmã do cantor colocavam lixo para fora.

Os homens renderam as mulheres e entraram na casa. O carro do pai do cantor foi levado. Além do veículo, grande parte dos instrumentos do músico, que ficam no estúdio, no andar de baixo da casa, também foram levados.

Ainda conforme Felipe, o carro foi recuperado ainda na terça-feira (23). "Mas todos os nossos instrumentos foram levados. Eles seriam usados na quinta-feira, na volta dos shows, sanfona, guitarra, baixo, caixa de som".

g1 PB
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O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou nesta quarta-feira (24) que vai pautar para a próxima semana a sabatina de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Davi, os parlamentares devem votar outras nove indicações pendentes de deliberação no colegiado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, convocou esforço concentrado entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro para que a Casa analise todas as mensagens que designam autoridades para cargos públicos.

— Vou seguir integralmente a decisão do presidente Rodrigo Pacheco de, no esforço concentrado, com o quórum adequado, fazermos a sabina de todas as autoridades que estão indicadas na comissão. Como temos dez autoridades na comissão e outras autoridades em outras comissões, vamos fazer um calendário para não atrapalhar as sabatinas da CCJ, da Comissão de Assuntos Econômicos, da Comissão de Relações Exteriores e do Plenário — afirmou.

A indicação de André Mendonça ao STF foi publicada no Diário Oficial da União no dia 13 de julho. A mensagem (MSF 36/2021) chegou à CCJ no dia 18 de agosto e desde então aguarda a designação de um relator. Ao longo de quase quatro meses, senadores cobraram a sabatina do indicado, que já comandou a Advocacia Geral da União e o Ministério da Justiça. Oito parlamentares demonstram interesse em relatar a matéria.

Durante a reunião desta quarta-feira, Davi Alcolumbre classificou como “um embaraço” os apelos feitos por parlamentares para a realização da sabatina de André Mendonça. Para ele, a definição sobre a pauta das comissões e do Plenário do Senado cabe aos respectivos presidentes.

— Há um apelo constante. Tenho sido criticado pela não deliberação da comissão. Mas o próprio STF decidiu sobre a prerrogativa de cada instituição do Senado Federal quando questionado sobre prazos de deliberação. Cabe aos presidentes das comissões fazer a pauta. Cada presidente tem autonomia e autoridade. Cada um faz sua pauta — afirmou.

O presidente da CCJ disse que se sentiu-se pessoalmente ofendido pelas cobranças em algumas situações. Sem citar nomes, ele revelou que alguns críticos atribuíram a demora para a realização da sabatina a divergências religiosas. Davi Alcolumbre é judeu, e André Mendonça é evangélico.

— Confesso que pessoalmente me senti ofendido. Chegaram a envolver a minha religião. Chegaram ao cúmulo de levantar a questão religiosa sobre a sabatina de uma autoridade na CCJ, que nunca teve o critério religioso. Minha origem é judaica. Um judeu perseguindo um evangélico? O Estado brasileiro é laico. Está na Constituição — advertiu.

Davi Alcolumbre ressaltou que, além de André Mendonça, outras nove autoridades indicadas para cargos públicos aguardam deliberação na CCJ (veja nomes ao final deste texto). São vagas para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Conselho Nacional do Ministério do Ministério Público (CNMP) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST). Mais seis nomes já sabatinados pelo colegiado aguardam deliberação do Plenário. O presidente da comissão lamentou que a votação dessas mensagens não tenha sido alvo de cobranças pelos parlamentares.

— Há quatro meses, eu sou o grande responsável por não fazer a sabatina de um indicado. Mas não vejo ninguém cobrando CNJ ou TST. Parece que só tem uma indicação na comissão. Temos dez indicações, e há uma ânsia coletiva de fazer a cobrança de uma única indicação para um único tribunal — criticou.

Davi afirmou ainda que, se dependesse dele, a indicação de André Mendonça seria a última a ser votada pela CCJ durante o esforço concentrado. Segundo o presidente, seria preferível priorizar a deliberação sobre autoridades que têm mandato com prazo certo a cumprir em órgãos como o CNJ e o CNMP.

— Se tivesse que utilizar um critério razoável, eu preferiria pessoalmente sabatinar as autoridades que cumprem um período de mandato. Tanto a indicação para o TST quanto para o STF são cargos vitalícios. Eu optaria por colocar neste primeiro momento todos os cargos que dispõem de prazo. Muitas vezes, tribunais superiores já ficaram sem ter a vaga preenchida, mas continuaram suas atividades normais com menos um, menos dois, menos três ou até menos quatro ministros. Isso não atrapalhou o desenrolar da atuação do tribunal — ponderou.

Repercussão
Integrantes da CCJ elogiaram a decisão de Davi Alcolumbre de pautar a sabatina de André Mendonça para a próxima semana. Parlamentares repudiaram os ataques de caráter religioso sofridos pelo presidente da comissão, mas voltaram a criticar a demora para a deliberação da mensagem. Para Esperidião Amin (PP-SC), a CCJ tem prazo fixado pelo Regimento Interno do Senado para votar matérias.

— Esta comissão tem prazo estabelecido para designar o relator e deliberar. O presidente da comissão não tem a discricionariedade de ficar postergando. Se não houver deliberação nos primeiros dias 20 úteis corridos, tem que haver uma nova designação de prazo. Se decorridos mais de 40 dias, é o Plenário que vai tratar do assunto. Isso não é nenhuma ofensa pessoal. Isso é institucional. Houve aqui e está havendo uma contravenção ao regimento — disse Amin.

Para Eduardo Braga (MDB-AM), a CCJ está pronta para a sabatina de André Mendonça e das outras nove mensagens pendentes.

— É hora, está maduro, estamos prontos para fazer a sabatina de todas autoridades. Por outro lado, é preciso reconhecer que o Senado é uma casa de iguais, regido por um Regimento. Nosso regime no Senado é de semipresidencialismo. Os presidentes do Senado e das comissões têm toda a competência. Mas o Plenário é soberano. Esse é o princípio básico do Regimento da nossa Casa — afirmou.

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) disse que o presidente de uma comissão “não está acima do Regimento”. Ela destacou ainda os potenciais prejuízos provocados pela demora na deliberação sobre a indicação de um ministro do STF.

— Diferente de qualquer projeto que esteja dormindo nas gavetas do Senado, aqui estamos falando de uma sabatina que interfere na composição de um Poder extremamente importante. Um órgão que guarda, cuida e protege a Constituição. O STF não pode ter numero par, e nós sabemos a razão. É dever pautar, acho que esta página está virada — afirmou.

Davi Alcolumbre ainda não definiu quando especificamente será votada a indicação de André Mendonça. Mas os senadores Alvaro Dias (Podemos-PR) e Eduardo Girão (Podemos-CE) sugeriram que a sabatina ocorra na próxima terça-feira (30), quando se celebra o Dia do Evangélico.

— Realmente, esticamos a corda de um lado e do outro. Vossa Excelência [Davi Alcolumbre] poderia fazer um gol de placa e dar uma resposta à altura que o fato merece convocando a sabatina para o dia 30. Uma demonstração de repúdio ao preconceito e à intolerância religiosa. Isso colocaria o STF no topo das nossas preocupações — disse Alvaro Dias.

SABATINAS PENDENTES  NA CCJ

  • MSF 36/2021 — André Luiz de Almeida Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF)
  • MSF 65/2021 — Morgana de Almeida Richa (TST)
  • OFS 12/2021 — Mauro Pereira Martins para Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
  • OFS 13/2021 — Richard Paulro Pae Kim para Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
  • OFS 14/2021 — Luiz Philippe Vieira De Mello Filho para Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
  • OFS 15/2021 — Daniel Carnio Costa para Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)
  • OFS 16/2021 — Marcio Luiz Coelho de Freitas para Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
  • OFS 17/2021 — Salise Monteiro Sanchotene para Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
  • OFS 18/2021 — Jane Granzoto Torres da Silva (CNJ)
  • OFS 19/2021 — Roberto da Silva Fragale Filho (CNJ)

Agência Senado
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A Câmara dos Deputados condecorou o presidente da República, Jair Bolsonaro, com a medalha Mérito Legislativo, a mais alta comenda concedida pela Casa, criada há mais de 40 anos. Além dele, outras 31 pessoas foram agraciadas com a honraria, destinada a pessoas e entidades que prestaram serviços relevantes ao Poder Legislativo ou ao Brasil. O presidente da República compareceu à cerimônia e recebeu vaias e aplausos quando recebeu a medalha do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Em tom informal, Jair Bolsonaro agradeceu a condecoração. "Estou muito feliz neste momento. Eu espero cada vez mais poder interagir com todos vocês, de modo que possamos escrever realmente uma linda história para nossa nação", disse Bolsonaro, agradecendo ao presidente Arthur Lira. "Nós somos, todos aqui, o futuro que o Brasil espera, e tenho certeza de que, irmanados, conseguiremos cada vez mais proporcionar dias melhores à nossa população. Muito obrigado", afirmou Bolsonaro.

Momento desafiador
Segundo o presidente da Câmara, o Poder Legislativo enfrenta atualmente um dos momentos mais desafiadores de sua história, com a pandemia, as mortes, e os impactos sobre a economia, como o desemprego e a inflação. "Em meio à fúria dessa tempestade sem precedentes, o Parlamento brasileiro permaneceu firme como um farol iluminando o caminho seguro a ser seguido por essa grande nação chamada Brasil. Mas nós não trabalhamos sozinhos nessa árdua tarefa. Para que o Legislativo pudesse dar à sociedade brasileira as respostas mais certas em nossa hora mais incerta, a contribuição, a inspiração e apoio dos agraciados deste ano foram fundamentais", disse.

Em seu pronunciamento, a 2ª secretária da Mesa Diretora da Câmara, deputada Marília Arraes (PT-PE), sem citar nomes, afirmou que, nem sempre, quem se intitula representante do povo age em nome dele nem como se espera em uma democracia. Ela destacou que o relatório The Global State of Democracy de 2021, publicado há poucos dias pelo Instituto para a Democracia e Assistência Eleitoral, aponta o Brasil como o país que mais perdeu atributos democráticos em 2020.

"O documento cita nominalmente o presidente da República, apontando sua ameaça de descumprir decisões do STF, tentativas de apagamento de vozes críticas, divulgação de fake news, má gestão da pandemia, entre outros, de maneira que testou explicitamente as instituições democráticas brasileiras. Nesses tempos, a Medalha de Mérito Legislativo se reveste de um simbolismo maior, pois o Parlamento é o grande bastião da democracia. Para aqueles que eventualmente não exibam as credenciais democráticas que a concessão da Medalha do Mérito Legislativo pressupõe, nunca é tarde para começar", disse Marília Arraes.

Homenageados
Entre os homenageados estão deputados e ex-deputados federais; o presidente da Azul Linhas Aéreas, Johnh Rodgerson; a professora de cardiologia do Hospital das Clínicas Ludmila Abrão Hajjard; o ministro de Relações Exteriores, Carlos França; o fotógrafo Sebastião Salgado; e o Papa Francisco.

Criada em 1983, a Medalha Mérito Legislativo é conferida pela Mesa Diretora da Casa para condecorar autoridades, personalidades, instituições ou entidades, campanhas, programas ou movimentos de cunho social, civil ou militar, nacionais ou estrangeiros, que tenham prestado serviços relevantes ao Poder Legislativo ou ao Brasil.

Agência Câmara
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O relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 23/2021, conhecida como PEC dos Precatórios, foi lido na manhã desta quarta-feira (24) em reunião da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado. O texto, apresentado pelo líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), sugere a aprovação da matéria, com emendas. A votação da PEC na CCJ pode acontecer já na próxima semana, mas a oposição pede mais tempo para se chegar a uma proposta alternativa e consensual. A pedido de vários senadores, o presidente da comissão, Davi Alcolumbre (DEM-AP), concedeu o prazo de uma semana (vista coletiva) para análise do relatório. O projeto deve retornar à pauta na próxima terça-feira (30), informou Davi.

A PEC abre espaço fiscal no Orçamento para o pagamento do programa social batizado como Auxílio Brasil, sucessor do Bolsa Família. Para isso, altera a base de correção do teto de gastos previsto na Emenda Constitucional 95 e adia o pagamento de parte dos precatórios (dívidas de União, estados e municípios oriundas de sentenças transitadas em julgado). Aqueles que se opõem a esse mecanismo alegam que ele fragiliza a credibilidade das contas públicas, gerando desconfiança dos investidores e agravando a crise econômica.

Os senadores Rogério Carvalho (PT-SE) e Omar Aziz (PSD-AM) tentaram adiar a leitura do relatório, apontando que o texto foi disponibilizado aos senadores menos de 24 horas antes da reunião, o que contraria o Regimento Interno. Mas Davi Alcolumbre invocou o Ato da Comissão Diretora do Senado 8/2021 (editado em razão da continuidade da pandemia de covid-19) para dispensar a observação do prazo regimental.

Fernando Bezerra Coelho fez, então, a leitura de seu relatório. Ele agradeceu especificamente aos senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), José Aníbal (PSDB-SP), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Izalci Lucas (PSDB-DF), Rose de Freitas (MDB-ES), Nelsinho Trad (PSD-MS), Otto Alencar (PSD-BA) e Rogério Carvalho pelas contribuições. As sugestões aperfeiçoam o texto proveniente da Câmara, detalhando melhor como se dará o pagamento dos precatórios atrasados; o acompanhamento, pelo Congresso, da evolução dessa despesa; e a transformação do Auxílio Brasil em programa permanente.

— O objetivo principal é oferecer apoio a 17 milhões de famílias brasileiras que são as mais pobres, as mais vulneráveis e as mais carentes — acrescentou Bezerra.

Para Omar Aziz, não há tempo hábil para votar a PEC na comissão na próxima terça-feira, como desejado pelo governo.

— Concordamos com algumas questões da PEC, mas não concordamos com outras. Não adianta querer açodar as coisas porque o governo quer. Nós queremos ajudar quem precisa. Houve tempo suficiente para ajudar essas pessoas. Se chegamos aonde chegamos, não é responsabilidade do Senado Federal. E nós não iremos açodadamente votar absolutamente nada — afirmou.

Agência Senado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), assinou nesta terça-feira (23) a renovação da parceria entre a Câmara dos Deputados e o Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas. Essa parceria tem como objetivo avaliar o cumprimento das mais de 240 recomendações aceitas pelo Brasil no último ciclo da Revisão Periódica Universal (RPU), iniciado em 2017.

A RPU é um mecanismo no qual os 193 países membros da ONU se avaliam mutuamente e fazem recomendações, com o objetivo de melhorar a situação dos direitos humanos.

O acompanhamento sobre o cumprimento das metas é feito pelo o Observatório Parlamentar da Revisão Periódica Universal, sediado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Lira recebeu representantes das Nações Unidas, acompanhados do presidente da comissão, deputado Carlos Veras (PT-PE).

Veras destacou que, neste ano, foram feitas 25 audiências pública sobre diversos temas relacionados a direitos humanos, como migrações, meio ambiente e segurança pública, entre outros. “Apresentamos o trabalho concluído e entregamos o relatório final, e foi assinada pelo presidente Arthur Lira a renovação dessa parceria, que vai possibilitar a continuidade desse projeto tão importante que debate as violações de direitos humanos”, informou Veras.

Embora o Brasil se submeta voluntariamente à RPU, não existia dentro do país um mecanismo oficial de acompanhamento da implementação dessas recomendações. Por essa razão, foi criado o Observatório Parlamentar.

Agência Câmara
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O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (23), em votação simbólica, o PLV 25/2021, projeto de lei de conversão da Medida Provisória (MP) 1.058/2021, que recriou o Ministério do Trabalho e Previdência. O Senado, onde o relator da matéria foi Chiquinho Feitosa (DEM-CE), aprovou o mesmo texto que havia sido aprovado na Câmara dos Deputados. O projeto segue agora para a sanção do presidente da República.

— O PLV trouxe algumas emendas de mérito [apresentadas na Câmara], tais como: foi atribuído ao ministério definir as hipóteses de substituição de exame pericial presencial por exame remoto e as condições e limitações para sua realização; foi designada ao ministério a tarefa de fiscalizar a concessão de bolsas de qualificação profissional pelas empresas; foi prevista a redistribuição para o ministério dos servidores lotados no Conselho de Recursos do Seguro Social; foi alterada a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] para instituir o Domicílio Eletrônico Trabalhista, o qual permite a intimação eletrônica do empregador em processos administrativos de fiscalização do trabalho — ressaltou Chiquinho Feitosa, que votou pela aprovação do texto que veio da Câmara.

Uma emenda apresentada pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), que tinha o objetivo de recriar secretarias e conselhos do ministério não abrangidos pelo PLV, foi rejeitada por 55 votos a 11.

Essa medida provisória foi editada no final de julho pelo presidente Jair Bolsonaro para recriar o Ministério do Trabalho e Previdência. O ministro é Onyx Lorenzoni, nomeado na ocasião. Criado em 1930, o Ministério do Trabalho havia sido incorporado ao Ministério da Economia no começo do governo de Bolsonaro. A MP estabeleceu a transferência de determinadas competências e determinados órgãos da pasta chefiada por Paulo Guedes (o Ministério da Economia) para o novo Ministério do Trabalho e Previdência.

O texto permitiu a transferência de pessoal para a nova pasta e a transformação de cargos em comissão e funções de confiança. O novo ministério é responsável por áreas como previdência; política e diretrizes para geração de emprego e renda; política salarial; e fiscalização do trabalho. Entre os órgãos que compõem a pasta, estão o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O FGTS reúne o patrimônio dos trabalhadores brasileiros e tem ativos de cerca de R$ 583 bilhões; e o FAT, que é responsável pelo pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial, conta com aproximadamente R$ 86 bilhões em caixa.

O Ministério do Trabalho e Previdência cuida ainda da previdência complementar. A partir da MP, o Executivo passou a contar com 17 ministérios na estrutura federal.

Na Câmara dos Deputados, a MP 1.058/2021 foi modificada e, assim, transformada no PLV 25/2021, agora também aprovado pelos senadores. O PLV acrescentou a previsão de transferência da Secretaria Especial de Cultura do Ministério da Cidadania para a pasta do Turismo, além de outras mudanças.

Na Câmara, o relator foi o deputado federal José Nelto (Podemos-GO), que retomou um tema da antiga MP 905/2019, criando o Domicílio Eletrônico Trabalhista, para permitir ao Ministério do Trabalho notificar o empregador, por comunicação eletrônica, sobre atos administrativos, ações fiscais, intimações e avisos em geral. Com esse mecanismo, que dispensará a publicação no Diário Oficial e o envio por via postal, o empregador também poderá enviar documentação eletrônica exigida em ações fiscais ou apresentar defesa e recurso no âmbito de processos administrativos. Deverá ser usada certificação digital ou código de acesso com requisitos de validade.

De acordo com o texto aprovado, caberá ao ministério a possibilidade de definir as hipóteses de substituição de exame pericial presencial por exame remoto, assim como as condições e as limitações para sua realização. Caberá ao presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) julgar processos administrativos disciplinares e aplicar penalidades de servidores vinculados à autarquia, inclusive nas hipóteses de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

As carreiras de perito médico federal, perito médico da Previdência Social e supervisor médico-pericial voltarão também para a nova pasta. De acordo com o texto, até 31 de dezembro de 2022, outros órgãos não podem recusar requisições de servidores para o novo ministério. O PLV reincluiu no ministério servidores do antigo Conselho de Recursos do Seguro Social que atuavam nesse órgão até dezembro de 2018.

Outra mudança especifica, na Lei do Seguro-Desemprego, que o novo ministério fiscalizará o pagamento, pelas empresas, da bolsa de qualificação profissional ao trabalhador que estiver com o contrato de trabalho suspenso para participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador. Essa bolsa é paga com recursos do FAT.

O PLV também determina que os serviços nacionais de aprendizagem (Sistema S) ou entidades qualificadas em formação técnico-profissional deverão prestar informações ao ministério sobre o pagamento da bolsa de qualificação, ainda que no âmbito de programas instituídos para promover a manutenção de empregos ou a qualificação de trabalhadores.

Quanto à Secretaria Especial de Cultura, ela passará a fazer parte da estrutura do Ministério do Turismo, ao qual caberá definir a política nacional de cultura, regular direitos autorais, proteger o patrimônio histórico, artístico e cultural e formular políticas para o setor de museus, por exemplo. A pasta cuidará dos conselhos do setor e terá mais seis secretarias além daquelas já existentes.

“A (re)criação do Ministério do Trabalho e Previdência veio no sentido de dar a necessária priorização de políticas públicas de geração de emprego e renda. Ao caminharmos para uma nova realidade proporcionada pelo controle da pandemia e a consequente normalização das nossas relações sociais e econômicas, a questão do emprego torna-se a principal preocupação da sociedade brasileira. No trimestre móvel encerrado em agosto, havia 13,2% de desemprego, o que corresponde a 13,7 milhões de pessoas da população economicamente ativa”, afirma Chiquinho Feitosa em seu relatório. 

Equívoco
O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que o governo Bolsonaro cometeu um equívoco no início de sua gestão ao extinguir o Ministério do Trabalho.

— E que bom que voltou atrás. Para mim, devia voltar, inclusive, o Ministério da Indústria e Comércio, pela importância, porque são duas fontes geradoras de emprego. Que bom que o governo voltou atrás — disse Paim, que reiterou a importância do Ministério do Trabalho e Previdência.

Por sua vez, o senador Paulo Rocha (PT-PA) defendeu a recriação de outras instâncias dentro do Ministério do Trabalho e Previdência, mas sua emenda foi rejeitada pelo relator e pelo Plenário do Senado. Apesar disso, Paulo Rocha votou a favor do PLV, destacando a grande importância da pasta recriada.

— É fundamental recuperar uma estrutura de Estado que, por equívocos, foi sendo desconsertada à medida que se vai juntando ministérios, com a justificativa de reduzir os custos operacionais de governo, mas que, na verdade, vai desorganizando a própria sociedade, ainda mais num momento em que o trabalho, cada vez mais, está sendo modificado com a modernização, com a tecnologia e, agora, com o trabalho virtual, além das relações que vão se construindo de produção, como as cooperativas, como a economia solidária. Tudo isso faz parte de um ministério que organiza, que fiscaliza, que direciona, que disciplina esse tipo de relação importante. Ainda bem que veio a medida provisória para recuperar o Ministério do Trabalho — disse Paulo Rocha.

Agência Senado
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Palmeiras e Atlético-MG fizeram um jogo brigado e movimentado no Allianz Parque, na noite desta terça-feira. Com objetivos bem diferentes, os rivais alternaram bons momentos e ficaram no empate por 2 a 2, em jogo que abriu a 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mesmo com time reserva e pensando na final da Libertadores, o Verdão jogou bem e ficou duas vezes à frente no placar, com Wesley e Deyverson – e ainda perdeu um pênalti com Patrick de Paula, pouco antes do segundo gol. Já o Galo, ansioso pelo título, buscou a igualdade com Zaracho e Hulk, mas não conseguiu abrir distância do Flamengo, que também empatou nesta terça, com o Grêmio. Sem a vitória, o time de Cuca não tem possibilidade de confirmar o título já no domingo, contra o Fluminense. E terá de esperar um pouco mais.

Como fica?
O empate leva o líder Atlético-MG aos 75 pontos, contra 67 do vice-líder Flamengo. Mesmo que vença o Fluminense no domingo, ainda não será possível comemorar o título – essa confirmação pode sair, no mínimo, no dia 30 de novembro, mesmo sem entrar em campo: caso o Flamengo não vença o Ceará. Já o Palmeiras vai a 59 pontos, confortável em terceiro lugar.

O último teste
Já com a cabeça na final da Libertadores, o Palmeiras teve time todo reserva em campo, exceção feita ao lateral-direito Marcos Rocha, que está suspenso na decisão de sábado contra o Flamengo. Nomes como Wesley e Deyverson se destacaram, com gols e chances criadas. Mais opções para Abel Ferreira, que nem esteve no banco, suspenso.

Ansiedade aumenta
O torcedor do Atlético-MG conta os dias (e jogos) para, enfim, comemorar um título brasileiro depois de 50 anos. O empate desta terça adiou o sonho por mais alguns dias, já que uma vitória contra o Fluminense, no domingo, num Mineirão provavelmente lotado, não confirmará a conquista. O atacante Hulk, artilheiro do Brasileirão, admite a ansiedade e pede casa cheia no fim de semana.

Primeiro tempo
O jogo começou mais pilhado do que jogado, inclusive com algumas discussões que esquentaram o clima – Hulk com Deyverson, e Diego Costa com Kuscevic. Na bola, os reservas do Palmeiras conseguiram equilibrar as ações graças às jogadas em velocidade com Gabriel Veron e Wesley e um meio-campo mais leve. Mais agudo, Wesley teve a primeira grande chance após passe de Deyverson, chute cruzado e boa defesa de Everson. Depois, aos 27, o mesmo Wesley recebeu de Gabriel Veron, deu um corte em Guga e chutou cruzado para fazer 1 a 0. Em desvantagem, o Galo aumentou a pressão e chegou ao empate aos 35, com Zaracho invadindo a área e aproveitando rebote de Jailson após chute de Guilherme Arana. Empate justo para um primeiro tempo equilibrado em posse (57% a favor do Galo) e finalizações (5 do Palmeiras, 6 do Atlético).

Segundo tempo
Keno voltou no lugar de Diego Costa, dando mais velocidade ao ataque, mas diminuindo a presença de área e briga com os zagueiros. O Palmeiras continuou equilibrando as ações e conseguiu um pênalti após chute de Danilo Barbosa que desviou no braço de Junior Alonso – pênalti que Patrick de Paula cobrou com força, mas Everson defendeu. Curiosamente, no lance seguinte, o goleiro do Galo falhou na saída de gol em cobrança de escanteio, e Deyverson cabeceou para o gol vazio: 2 a 1. No entanto, Hulk ainda não tinha deixado o dele – o que aconteceu logo aos 15 minutos, em chutaço de primeira de fora da área, o 15º gol do atacante no Brasileirão. O 16º quase saiu pouco depois, em cabeçada na trave. Apesar das chances de Hulk e já sabendo do empate do Flamengo contra o Grêmio, o Galo não conseguiu a virada.

Clima esquentou
Em um jogo de boas disputas entre os rivais em campo, chamou a atenção a discussão quente entre o lateral-esquerdo Jorge e o auxiliar João Martins, do Palmeiras, após a substituição do jogador. No fim, porém, tudo se acertou com um bate-papo amistoso.

Central do Apito
Houve reclamações dos dois lados: o Atlético-MG cobrou um possível pênalti de Kuscevic em Guilherme Arana, não marcado pelo árbitro Anderson Daronco. Já o Palmeiras reclamou demais do segundo gol do Galo, marcado por Hulk, pois Nacho Fernández, em posição de impedimento, "sai" da direção da bola e permite o gol. Também houve pênalti a favor do Palmeiras, este sem polêmica, marcado após Junior Alonso bloquear com o braço um chute de Danilo Barbosa. Daronco marcou com ajuda do VAR.

O que vem por aí?
O Palmeiras embarca para Montevidéu já nesta quarta-feira e decide a Libertadores no próximo sábado contra o Flamengo, às 17h (de Brasília), no estádio Centenário. O Atlético-MG recebe o Fluminense domingo, no Mineirão, às 16h, em jogo válido pela 36ª rodada do Brasileirão.

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Um jogo sonolento no primeiro tempo e repleto de emoções no segundo. Dessa maneira, Grêmio e Flamengo empataram em 2 a 2 na noite desta quarta-feira, no jogo atrasado válido pela segunda rodada do Brasileirão. O Fla abriu dois gols de diferença com Vitinho, mas o Grêmio, mesmo com um a menos depois da expulsão de Jhonata Robert, buscou o empate com gols de Borja e Ferreirinha e respira um pouco na luta contra o rebaixamento. Por sua vez, o time de Renato Gaúcho desperdiça uma chance de ouro de se aproximar do Atlético-MG.

Na raça
Tudo parecia perdido para o Grêmio aos 28 minutos do segundo tempo, quando Vitinho recebeu de Kenedy dentro da área e marcou o segundo gol do Flamengo no jogo, o segundo dele. Pouco antes, Jhonata Robert havia sido expulso com o segundo amarelo. Mas o Grêmio, logo na saída de bola, diminuiu o prejuízo com Borja se jogando no cruzamento de Ferreirinha. E o próprio Ferreira, num golaço, deixou tudo igual aos 36. O Tricolor Gaúcho tirou da cartola um empate que pode ajudar bastante na briga contra o rebaixamento.

Deu mole
O resultado talvez nem fosse tão lamentado pelo Flamengo, que foi a campo com time reserva já de olho na final da Libertadores no próximo sábado, não fosse o fato de que o Atlético-MG tropeçou - o Galo ficou no 2 a 2 com os reservas do Palmeiras. Com o empate, o time de Renato Gaúcho foi a 67 pontos e segue na vice-liderança, com os mesmos oito pontos de distância do líder. Se vencesse, essa diferença cairia para seis.

Melhor que nada
Para o Grêmio, a vitória era o melhor negócio, mas o empate com um a menos na Arena é um resultado para ser comemorado, sim. Dessa forma, o time de Vagner Mancini chega a 36 pontos e agora está a quatro de distância do Juventude, que é o primeiro clube fora da zona de rebaixamento. Está mais perto do que antes.

Não merecia
Se tem alguém que não merecia esse empate frustrante, é Vitinho. O camisa 11 seria o cara do jogo, com dois gols parecidos marcados no segundo tempo: dominando a bola na área e finalizando de canhota no canto esquerdo de Gabriel. Ele saiu de campo aos 32 minutos, pouco depois do primeiro gol do Grêmio. E viu do banco Ferreirinha tirar os três pontos do Flamengo.

Boa notícia
Apesar do empate com gosto de derrota, a partida trouxe boas notícias para o torcedor flamenguista. Duas, para ser mais preciso: Arrascaeta entrou e ganhou mais minutos de jogo e Pedro fez sua primeira partida desde a cirurgia no joelho. Os dois entraram no segundo tempo e tiveram boas atuações - foi o uruguaio que iniciou a jogada do primeiro gol, por exemplo. A entrada da dupla faz parte da preparação do Flamengo para a final da Libertadores no sábado, contra o Palmeiras.

Agora é Libertadores
O foco do Flamengo agora é na final da Libertadores. O time viaja para Montevidéu, no Uruguai, onde enfrenta o Palmeiras no próximo sábado, às 17h (de Brasília), no jogo único da decisão.

Próxima rodada
O Grêmio volta a campo pelo Brasileirão na próxima sexta-feira para enfrentar o Bahia, às 19h (de Brasília), na Fonte Nova, em confronto direto na briga contra o rebaixamento. Já o próximo compromisso do Flamengo é só no dia 30, terça-feira, diante do Ceará, às 20h, no Maracanã.

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Em confronto direto na luta contra o rebaixamento, Atlético-GO e Juventude empataram por 1 a 1 na noite desta terça-feira, no Antônio Accioly. O resultado mantém os dois clubes colados ao Z-4, mas teve sabor amargo para o Dragão, que vencia até o fim com gol de Zé Roberto. Ricardo Bueno, no entanto, deixou tudo igual para o Alviverde e estragou a festa da torcida rubro-negra, que lotou o estádio.

Tabela e agenda
O Atlético-GO é 15º colocado, agora com 41 pontos. O Dragão volta a campo já na sexta-feira para enfrentar a Chapecoense, na Arena Condá, pela 36ª rodada. O Juventude vai a 40, mas é o 16º, apenas uma posição acima da degola. O Alviverde recebe o Bragantino apenas na próxima terça-feira, no estádio Alfredo Jaconi, pela 35ª rodada.

Primeiro tempo
A etapa inicial foi quase toda do Atlético-GO, que mostrou muita intensidade e chegou com perigo em finalizações de Janderson e André Luís. O goleiro Douglas Friedrich teve trabalho, mas fez boas defesas. Discreto ofensivamente, o Juventude só arriscou em chute de longe do volante Dawhan, defendido pelo estreante Luan Polli, que entrou no lugar de Fernando Miguel, substituído após problema estomacal.

Etapa final
O domínio rubro-negro visto no primeiro tempo não se manteve após o intervalo. O Juventude voltou mais organizado e se aproveitou da queda de produção do Atlético-GO. Após cruzamento de Sorriso, Vitor Mendes quase marcou de cabeça. Porém, quando o time visitante parecia cada vez mais perto do gol, Zé Roberto, que acabara de entrar, aproveitou bola mal afastada pela defesa e mandou para as redes. Só que o Alviverde seguiu melhor, pressionou até o final e conseguiu empatar com Ricardo Bueno, aos 43 minutos, após ótima enfiada de bola de Chico.

Passou mal
Titular em todos os minutos (90 + acréscimos) de 32 dos 33 jogos do Atlético-GO nesta edição da Série A, Fernando Miguel precisou ser substituído por conta de um problema estomacal. Ele saiu aos 32 do primeiro tempo e deu lugar ao estreante Luan Polli. Até então, o goleiro só havia desfalcado o Dragão contra o América-MG, na 14ª rodada. Na ocasião, foi Maurício Kozlinski quem assumiu a camisa 1 do time.

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Evangelho (Lc 21,12-19)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.

— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

CANÇÃO NOVA
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