Novembro 26, 2024
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca no domingo (29) para o México, onde participa da cerimônia de posse de Claudia Sheinbau, sucessora de Andrés Manuel Lopez-Obrador na na presidência do país.

Além da visita institucional, a comitiva do governo brasileiro tem como objetivo fortalecer os acordos comerciais com México, bem como promover discussões sobre a integração regional, questões ambientais e o fomento à igualdade de gênero.

Na pauta econômica, o governo busca, desde o início dos anos 2000, firmar um acordo de livre comércio com o México.

Atualmente, a avaliação é que há uma “janela de oportunidades” para intensificar as exportações para o país. Um seminário com empresários brasileiros e mexicanos será realizado durante a visita para apresentar essas oportunidades.

A análise é de que uma recente política de López-Obrador, que isenta a tarifa de importação de produtos da cesta básica, trouxe benefícios para ambos os países. No México, a medida contribuiu para reduzir a pressão inflacionária, enquanto, para o Brasil, representou abertura de mercados.

A proximidade entre dos dois governos, que são de esquerda, também é apontada como um facilitador. Além disso, Sheibaum nomeou como chefe de gabinete o historiador Lázaro Cárdenas, neto do ex-presidente mexicano Lázaro Cárdenas del Río.

O ex-presidente mexicano é considerado uma referência tanto para López-Obrador como para Lula. O presidente brasileiro, inclusive, recebeu apoio da família de políticos mexicanos após sair da prisão.

O neto, além de já ter a simpatia do presidente brasileiro, também é um entusiasta da integração regional e já ocupou o cargo de secretário permanente da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

A integração dos países é uma bandeira que Lula defende desde seus dois primeiros mandatos e será discutida novamente com o governo mexicano. A participação do México, como terceiro maior país da América Latina, é fundamental para o fortalecimento da região.

CNN
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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou nesta sexta-feira (27) todas as condenações do empresário Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, um dos principais delatores da Operação Lava Jato.

A decisão invalida todos os atos processuais conduzidos contra Pinheiro durante a operação, incluindo aqueles sob a jurisdição do ex-juiz Sérgio Moro, na 13ª Vara Federal de Curitiba.

De acordo com Toffoli, a força-tarefa da Lava Jato no Ministério Público e o juiz Sérgio Moro não seguiram o devido processo legal nas investigações e nas condenações.

"Em outras palavras, o que poderia e deveria ter sido feito na forma da lei para combater a corrupção foi realizado de maneira clandestina e ilegal, equiparando-se o órgão acusador aos réus na vala comum de condutas tipificadas como crime", escreveu o ministro.

Toffoli atendeu a um pedido da defesa, que apontou nulidades nos processos com base em mensagens apreendidas na Operação Spoofing, entre o juiz e procuradores em Curitiba. De acordo com o ministro, as mensagens mostram que procuradores e o juiz combinaram os passos da investigação, o que não poderia ter ocorrido.

"Nota-se, portanto, um padrão de conduta de determinados procuradores integrantes da Força Tarefa da Lava Jato, bem como de certos magistrados que ignoraram o devido processo legal, o contraditório, a ampla defesa e a própria institucionalidade para garantir seus objetivos — pessoais e políticos —, o que não se pode admitir em um Estado Democrático de Direito", argumentou o ministro.

Leo Pinheiro, da empreiteira OAS, desempenhou um papel central nas investigações da Lava Jato, sendo um dos principais colaboradores da Justiça. Sua delação foi considerada chave para várias acusações envolvendo políticos.

A delação de Leo Pinheiro serviu de base, para a condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na época ex-presidente, no caso do triplex do Guarujá. Depois a condenação de Lula foi anulada pelo STF, também sob o entendimento de ilegalidades na Lava Jato.

Em nota, a defesa de Pinheiro disse que a decisão de Toffoli "reafirmou o compromisso com a Justiça e garantiu a imparcialidade e a equidade de posicionamento em relação a todos os demais feitos em que já declarou a nulidade da Operação Lava Jato".

g1
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A Polícia Civil descartou que o candidato a vice-prefeito de Duas Estradas tenha sido alvo de uma tentativa de homicídio na madrugada do dia 6 de setembro, na zona rural do município. De acordo com o inquérito policial, a perícia não encontrou indícios materiais do crime, e a polícia solicitou o arquivamento da investigação.

O vereador Gilvan Garcia de Carvalho Filho, de 60 anos, que é mais conhecido por Guega (Republicanos), registrou boletim de ocorrência e disse que estava chegando de carro ao sítio Camaratuba, onde mora, quando foi abordado por dois homens numa moto. O vereador disse que saiu carro e trocou tiros com os suspeitos na porteira do sítio.

Os tiros foram disparados em direção ao carro, e nenhum acertou Guega. O vereador foi levado para o Hospital Municipal de Lagoa de Dentro, alegando estresse psicológico.

Porém, a perícia não encontrou indícios do crime relatado pelo político. Os peritos consideraram que pelo menos dois tiros foram disparados de dentro do veículo, mas, segundo o relato, os três envolvidos trocaram tiros do lado de fora do carro. O inquérito registra que os atiradores não deixariam de mirar na vítima para atirar no seu carro vazio.

A perícia também considerou que o ambiente do crime seria favorável aos supostos atiradores, considerando que era um lugar ideal para emboscada, onde a vítima sairia baleada, mesmo portando também uma arma de fogo.

Testemunhas também relataram que ouviram disparos de armas de fogo, mas não foram sequenciados, sendo registrados em intervalos. O inquérito também considera que nenhum morador das imediações presenciou uma moto nas proximidades, nem ouviram barulho de motor.

O inquérito ainda afirma que é necessário ponderar o fato que “candidato a vice-prefeito naquele município, onde vem propagando o suposto fato aqui investigado apelando pelo clamor público e tentando induzir a população a crer que o mesmo vem sendo vítima de violência praticada e orquestrada por seus adversários políticos”.

A Polícia Civil pediu o arquivamento da investigação e encaminhou o procedimento ao Ministério Público.

A Rede Paraíba de Comunicação entrou em contato com o candidato, mas não recebeu retorno até o momento.

g1 PB
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O ministro Nunes Marques pediu vista (mais tempo para análise) e suspendeu nesta sexta-feira (27) o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que discute a ampliação do foro privilegiado para políticos investigados na Corte. Essa é a terceira vez que a discussão é paralisada no Supremo.

  • Já há maioria de votos para estabelecer que devem continuar em tramitação no Supremo as investigações de autoridades mesmo depois que elas deixarem as funções em que teriam cometido o crime.

Pelas regras do Supremo, o pedido de vista pode durar até 90 dias. Além de Nunes Marques, faltam os votos de Luiz Fux e Cármen Lúcia para a conclusão do julgamento.

Atualmente, se um político com foro no STF – como ministros, senadores e deputados – comete um crime – como homicídio, furto, sequestro – sem relação com o cargo ou mandato, a investigação fica na primeira instância da Justiça.

Já se o crime tem relação com o mandato ou a função, qualquer que seja o delito, como corrupção, o caso fica no Supremo. Mas isso só enquanto durar o mandato.

A maioria dos ministros votou para fixar a seguinte tese:

"A prerrogativa de foro para julgamento de crimes praticados no cargo e em razão das funções subsiste mesmo após o afastamento do cargo, ainda que o inquérito ou a ação penal sejam iniciados depois de cessado seu exercício".

Esse entendimento foi utilizado, por exemplo, pelo ministro André Mendonça para manter no Supremo inquérito que investiga acusações de assédio sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida. A PF enviou o pedido de abertura de inquérito.

A mudança foi proposta pelo decano, ministro Gilmar Mendes, relator de dois casos que investigam políticos:

  1. O senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) pediu para levar ao STF uma denúncia contra ele, que foi apresentada à Justiça Federal.
  2. O outro é um inquérito que a ex-senadora Rose de Freitas (MDB-ES) tenta encerrar, no qual é investigada por corrupção passiva, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O voto de Gilmar foi seguido por Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

Ministros do Supremo consideram que a atual regra, com casos saindo do STF e indo para instâncias inferiores, permite a investigados usar recursos legais para arrastar os processos por anos.

Essa demora, em muitos casos, leva à prescrição – quando não há mais possibilidade de se aplicar uma punição. Com a mudança, os ministros acreditam que as apurações serão concluídas mais rapidamente.

Os ministros André Mendonça, Luiz Edson Fachin divergiram e defenderam manter a atual regra, portanto, entendem que o foro por prerrogativa de função termina quando a autoridade deixa o cargo.

Para os ministros, o fim do exercício do cargo ou da função, esvazia a lógica que justifica a prerrogativa excepcional do foro privilegiado.

g1
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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, inaugurou, na manhã desta quinta-feira (26), o Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2024. Ele “tem o objetivo de ser um espaço no qual todos os integrantes da imprensa possam ter condições de trabalho, de divulgar, de dar publicidade e transparência, neste período final do processo eleitoral, para que, nessas condições, todas as cidadãs e todos os cidadãos brasileiros possam tranquilamente receber as informações que são necessárias para que, então, se tenha a publicidade que é tão importante para uma democracia”, afirmou a presidente do Tribunal na inauguração.

Os jornalistas credenciados poderão acompanhar eventos, entrevistas coletivas e pronunciamentos, caso necessário. O objetivo é centralizar as atividades dos profissionais de comunicação que irão trabalhar na cobertura das eleições para que possam levar a informação à população de forma rápida, clara e objetiva.

Desde 2004, a Justiça Eleitoral destina espaços para que jornalistas possam cobrir as eleições da melhor forma possível e com o máximo de transparência e segurança. “Houve um crescimento das condições, um melhoramento, um aperfeiçoamento, que é necessário”, disse a ministra ao relembrar a trajetória do CDE ao longo do tempo.

A presidente do TSE destacou que, mesmo em períodos mais complexos, como nas últimas eleições municipais, em 2020, ano da pandemia da covid-19, o espaço foi fornecido. Naquele ano, foram credenciados pouco mais de 500 profissionais. Neste ano, a expectativa é de que 600 jornalistas e técnicos sejam cadastrados.

“O espaço é para que jornalistas possam exercer essa tão importante função, que é informar, transmitir, para que, democraticamente, a cidadã e o cidadão brasileiros possam receber todos os dados, saber o que está se passando. [...] Não há eleições democráticas sem imprensa livre, independente”, declarou a ministra Cármen Lúcia.

Por fim, a presidente do TSE agradeceu aos integrantes da Secretaria de Comunicação e Multimídia (Secom) e da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) do TSE pelo trabalho executado, bem como a todos os integrantes, a todas as servidoras e a todos os servidores da Justiça Eleitoral. A ministra deu as boas-vindas a todos que trabalham na imprensa brasileira. “Podem contar com a Justiça Eleitoral. O nosso papel é exatamente o de oferecer as condições para que possam desempenhar suas atividades”, encerrou a magistrada.

O espaço
Com aproximadamente 530 m², o CDE 2024 conta com rede de internet, estações de trabalho, espaço para entradas ao vivo na programação das emissoras de televisão, copa, banheiros, miniauditório e telões informativos. Haverá, ainda, o posto de atendimento da Secretaria de Comunicação e Multimídia do Tribunal para auxiliar os profissionais.

Além do espaço localizado no 3º andar, o CDE também vai abranger o térreo do TSE. No dia da eleição (6 de outubro), no térreo, estarão concentrados os caminhões de link, food trucks, área de convivência, ambientes decorados e telões para a divulgação dos resultados. Já o Auditório I será palco, no dia 6 de outubro, da coletiva de imprensa sobre o balanço do 1º turno das eleições, reunindo autoridades da Justiça Eleitoral.

Credenciamento
Hoje (26) começam também as inscrições para o credenciamento de veículos de comunicação e profissionais da imprensa que desejam realizar a cobertura jornalística das eleições diretamente do CDE. O prazo para a realização do cadastro termina no dia 3 de outubro.

Neste ano, a inscrição será dividida em duas etapas. Na primeira, a pessoa responsável pelo veículo de comunicação deverá acessar o sistema de credenciamento disponível na página do CDE (https://credenciamento.tse.jus.br/), informar os dados solicitados e a relação dos profissionais do veículo que atuarão no local. A autenticação de acesso ao sistema será feita pela plataforma gov.br ou pelo aplicativo e-Título.

Após o pedido de credenciamento ser avaliado, os profissionais listados que irão trabalhar no CDE deverão concluir o cadastro, de forma individual, pelo aplicativo e-Título ou pela plataforma gov.br. Esse procedimento é indispensável para a obtenção do QR Code que irá possibilitar a entrada do profissional no Tribunal. Sem o QR Code, não será possível ter acesso ao CDE a partir do dia 30 de setembro.

Devido a questões de segurança e infraestrutura, haverá limitação de vagas para acessar o espaço concentrado no 3º andar. Por isso, o TSE reforça a necessidade de solicitar o credenciamento o quanto antes para evitar o risco de ficar sem vaga.

Além do QR Code, o profissional de imprensa também deverá portar a credencial específica do CDE 2024 enquanto estiver nas dependências do Tribunal. Ela será entregue na portaria de entrada ao TSE, mediante apresentação de documento de identificação e da validação do QR Code.

Serviço
O CDE 2024 funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. Nos dias 5 e 26 de outubro, véspera dos pleitos, estará aberto das 10h às 17h. Nos dias 6 e 27 de outubro (1º e 2º turno das eleições), o funcionamento será ampliado das 7h30 às 22h. 

TSE
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Dois irmãos, uma criança de 6 anos e um adolescente de 13 anos, foram atacados por um cachorro no domingo (22), no meio da rua, na cidade de Areia, no Brejo da Paraíba. Ambos foram para o hospital e levaram pontos, mas já estão em casa se recuperando.

Imagens de circuito de câmera de segurança de uma das casas registrou o ataque do animal. A ação durou cerca de um minuto e meio.

É possível ver quando o cão, da raça pitbull, subiu a rua e encontrou os irmãos. Os dois estavam montados cada um em uma bicicleta. O cão começou a rodear os irmãos e, quando chegou até uma das crianças, o atacou.

O irmão mais velho segurou a criança tentando afastar o cão, que mordeu o menino em diversos locais. A criança gritou por socorro e alguns vizinhos correram para tentar ajudar e apartar o cão da criança.

Um dos vizinhos chega a utilizar uma cadeira para afastar o cão. O animal então chegou a soltar a criança e avançou contra o irmão mais velho. Só após os irmãos caírem sobre a bicicleta, o cão soltou os dois.

Uma das vizinhas conteve o cão. "Por misericórdia, segurei. Na hora do desespero, vendo os meninos serem atacados. O pessoal acha que ele é meu, mas é do meu vizinho. Acho que ele não me mordeu por me reconhecer, reconheceu minha voz", explicou a agente de saúde Edna Alexandre.

O g1 entrou em contato com a família das duas vítimas. O pai, Marcos, disse que estava dormindo quando recebeu a notícia e a única reação que teve foi pedir um carro emprestado a um amigo e levar os filhos ao hospital.

"Foi uma surpresa. Eles são acostumados a brincar na rua. É a terceira vez que esse cachorro se solta e morde as pessoas na rua. Eu estava dormindo e acordei nas carreiras para socorrer meus filho. Peguei um carro emprestado e levei eles para o hospital", relatou os pais das vítimas.

Ainda de acordo com o pai, os filhos foram medicados no Hospital de Areia, e receberam pontos: o adolescente recebeu oito pontos e a criança recebeu sete.

As duas vítimas passaram por exame pericial no Hospital de Areia. O delegado Emanuel Henriques, que investiga o caso, informou que a Polícia Civil instaurou um inquérito e os exames não identificaram lesões graves.

O dono do animal foi identificado. Ele foi até a delegacia para prestar esclarecimentos e se comprometeu a fazer a guarda de seu cão de uma maneira mais correta.

Reação alterou comportamento do cão
No caso de ataques de cães a pessoas, é importante tomar algumas precauções. Miguel Cavalcanti, comportamentalista canino, explicou que, no caso do pitbull que atacou os irmãos em Areia, o comportamento do animal logo de início já era preocupante.

“O mais importante de observar é que quando o cachorro vai em direção ao menino mais velho, o menino mais velho jamais vira de costas para o cachorro. O cachorro chega, cheira ele, pula e aí ele nota que o cachorro está com um comportamento estranho e bota a bicicleta entre ele e o cachorro, mas ele não sai correndo e o cachorro não morde ele. Mas quando o cachorro vai para a criança mais nova, a criança fica assustada e qual é o instinto dela? Sai correndo, larga a bicicleta e sai correndo. Nessa hora que ele sai correndo e ele vira de costas, a criança vira uma presa, vira uma brincadeira, então estimula o cachorro a morder”, explicou.

Miguel também explicou que as atitudes que os vizinhos tomaram acabaram contribuindo para que o animal tivesse um comportamento ainda mais alterado.

“Na hora que o cachorro entra nesse estado, a obediência vai lá para baixo, mesmo que ele fosse treinado, é bem mais difícil você ter o controle sobre esse animal. E aí piora mais ainda quando as pessoas saem e começam a bater no cachorro. Que a gente bate no cachorro, a gente estimula o cachorro a morder mais. Você vê que o cachorro solta a criança e pega várias vezes. Nessa situação é super difícil porque você precisa afastar a criança do cachorro”, analisou.

g1 PB
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A mulher suspeita de matar a facadas e depois degolar o filho de 6 anos, em João Pessoa, segue internada em estado grave no Hospital de Trauma uma semana após o crime. Segundo o hospital, ela está em coma, entubada e o quadro clínico segue considerado grave.

O crime aconteceu na última sexta-feira, 20 de setembro. A suspeita de 26 anos reagiu à prisão, tentou atacar os agentes e precisou ser contida, tendo sido baleada 14 vezes, com os tiros atingindo a região do abdômen dela.

O g1 entrou em contato com a delegada Luísa Correia, que investiga o caso, mas a delegada informou que não irá repercutir o crime e o andamento das investigações. O caso é tratado como um homicídio com sinais de crueldade.

Relembre o caso
O crime aconteceu dentro do apartamento onde moravam, na sexta-feira (20), no bairro de Mangabeira IV, em João Pessoa. Foram os vizinhos da mulher que escutaram gritos da criança e barulhos vindo do imóvel e chamaram a polícia. Quando os policiais chegaram, encontraram a criança morta.

O tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar, disse que os policiais encontraram a mulher sentada numa cadeira, com a cabeça do filho no colo. Foi nesse momento que ela teria tentado atacar os policiais e foi baleada.

A suspeita de 26 anos foi socorrida e levada para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde está mantida sob custódia. A mulher segue internada na UTI da unidade hospitalar, está em coma e o estado é considerado grave. O hospital ainda informou que os disparos que ela recebeu foram na região do abdômen.

Mulher já foi paciente de hospital psiquiátrico
A Polícia Civil confirmou que a mulher foi paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa, mas não informou o motivo da internação e quando ocorreu. Ainda segundo a polícia, o inquérito será finalizado em até 10 dias.

A suspeita morava no apartamento onde o crime foi cometido há cerca de um mês e não era uma pessoa conhecida pela vizinhança. Ninguém soube informar o que pode ter provocado o crime.

A jovem de 26 anos estudou em uma escola de Itambé, em Pernambuco, e se mudou para João Pessoa em 2020, conforme consta em suas redes sociais.

Policiais que tiveram que atirar contra a mulher passaram por acompanhamento psicológico
Os agentes da Polícia Militar da Paraíba que participaram da ocorrência da criança de seis anos que foi decapitada pela própria mãe, em João Pessoa, em 20 de setembro, passaram por acompanhamento psicológico. Os três agentes estão afastados preventivamente

De acordo com o tenente-coronel Ferreira, comandante do 5º Batalhão da PM, três agentes foram apresentados na segunda-feira (23), no espaço Viver Bem da Polícia Militar e passaram por uma avaliação psicológica.

Ainda segundo o tenente-coronel, é um procedimento de protocolo, e, inicialmente, os agentes foram levados para o acompanhamento porque tiveram que disparar contra a mulher para contê-la. A situação da decapitação foi um condicional da situação para o acompanhamento psicológico dos agentes.

g1 PB
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Um motociclista, identificado como Eros Pacífico Dantas, de 25 anos, morreu após perder o controle da motocicleta em que pilotava, cair e ser atropelado por um caminhão na quinta-feira (26), em Mangabeira, na zona sul de João Pessoa.

O acidente ocorreu no final da tarde de quinta, na Avenida Hilton Souto Maior, e, de acordo com a Polícia Militar, a vítima tentou fazer uma manobra chamada de corredor, ou seja, passou entre os carros, acabou se desequilibrando, bateu num caminhão e caiu.

Após a queda de Eros da motocicleta, um caminhão atropelou e passou sobre a vítima. Eros morreu ainda no local.

O motorista do caminhão permaneceu no local do acidente e tentou prestar socorro. A Polícia Civil investiga o caso.

g1 PB
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O furacão Helene deixou ao menos 21 mortos em quatro estados em sua passagem pela Flórida, nos EUA, nesta sexta-feira (27). Mais de 3 milhões de imóveis, entre casas e comércios, ficaram sem energia.

Na manhã desta sexta, o sistema seguia pelo estado da Geórgia já rebaixado à condição de tempestade tropical. Segundo o jornal The New York Times, 11 mortes foram na Geórgia, 7 na Flórida e duas na Carolina do Norte.

O Centro Nacional de Furacões em Miami informou que o Helene chegou à costa por volta das 23h10, pelo horário local, perto da foz do rio Aucilla, na área do Big Bend, que fica na costa do Golfo da Flórida.

A velocidade dos ventos, ao tocar o solo, foi estimada em em 225 km/h.
Mais de um milhão de residências e empresas ficaram sem energia na Flórida, e mais de 50 mil na Geórgia, segundo o site de monitoramento poweroutage.us. Os governadores da Flórida, Geórgia, Alabama, Carolinas e Virgínia declararam emergência em seus estados.

Mais cedo, o furacão havia subido para a categoria 4, numa escala que vai até 5, o que indica um fenômeno "extremamente perigoso", segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em ingês). O furacão está próximo da costa da Flórida.

"O Helene agora é um furacão de categoria 4 extremamente perigoso", anunciou o NHC. "Um avião caça-furacões da NOAA [Administração Nacional Oceânica e Atmosférica] que está investigando o Helene descobriu recentemente que os ventos máximos sustentados aumentaram para 215 km/h", acrescentou.

O Helene gerou alertas de furacão e inundações repentinas que se estendiam muito além da costa, alcançando o norte da Geórgia e o oeste da Carolina do Norte.

Antes de chegar aos EUA, o sistema meteorológico havia alagado partes da península de Yucatán, no México, na quarta-feira (25), inundando ruas e derrubando árvores enquanto passava ao largo e tocava a cidade de Cancún. Em Cuba, o Helene deixou mais de 200 mil casas e empresas sem energia ao passar pela ilha.

O furacão estava a cerca 190 km ao sul de Tallahassee, a capital da Flórida, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA. Acelerando pelo Golfo do México, estava se movendo para norte e nordeste. Espera-se tempestade com risco de vida. São registradas chuvas intensas e ventos fortes na Geórgia.

Furacão Idalia
O Helene chega pouco mais de um ano após o furacão Idalia atingir a Flórida e causar danos generalizados. Idalia se tornou uma categoria 4 no Golfo do México, mas tocou o solo como categoria 3 perto de Keaton Beach, com ventos máximos sustentados próximos a 201 km/h.

Os distritos escolares e várias universidades cancelaram as aulas. Aeroportos em Tampa, Tallahassee e Clearwater foram fechados na quinta, enquanto os cancelamentos foram generalizados em outras partes da Flórida.

Áreas 160 km ao norte da linha entre a Geórgia e a Flórida esperavam condições de furacão. A maioria dos distritos escolares públicos da Geórgia e várias universidades cancelaram as aulas. Toques de recolher foram impostos em muitas cidades e condados no sul da Geórgia, incluindo Albany, Valdosta e Thomasville.

"Esta é uma das maiores tempestades que já tivemos," disse o governador da Geórgia, Brian Kemp.

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Israel bombardeou Beirute, capital do Líbano, nesta sexta-feira (27) — no que foi o maior ataque israelense desde o início do conflito com o grupo extremista Hezbollah, segundo a agência Reuters. Uma nuvem de fumaça dominou o céu da capital.

Várias explosões atingiram o sul da cidade pouco mais de uma hora após o discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral da ONU. Imagens postadas em redes sociais mostram o momento do ataque, em que diversos prédios foram atingidos, e a enorme nuvem gerada pelos mísseis.

Segundo as Forças Armadas de Israel, foi realizado um "ataque de precisão" ao quartel-general do Hezbollah. O órgão informou que o QG está localizado entre edifícios residenciais em Dahieh, Beirute, "como parte da estratégia do Hezbollah de usar o povo libanês como escudo humano".

Autoridades israelenses dizem que altos funcionários do Hezbollah estavam na sede no momento do ataque. Ainda não houve resposta oficial do Hezbollah sobre o ataque ou sobre a situação do chefe do grupo extremista, Hassan Nasrallah. A fonte israelense da agência Reuters disse que as Forças de Defesa de Israel ainda não têm confirmação se ele foi atingido.

O Hezbollah afirma que uma pessoa morreu no ataque e outras 50 ficaram feridas.

Segundo a agência Reuters, uma fonte próxima ao Hezbollah afirma que Nasrallah não foi atingido pelo bombardeio —informação repetida pela agência iraniana Tasnim. O governo iraniano, que financia o grupo extremista, disse à agência que ainda está checando a condição do líder.

Em um primeiro comunicado, o Hezbollah não mencionou Nasrallah, mas condenou o ataque israelense, que teria atingido prédios residenciais. O grupo também condenou a comunidade internacional, a qual seria "conivente" com Israel, por "dar uma plataforma para que Netanyahu continue a espalhar mais mentiras e enviar mais ameaças", em alusão ao discurso na Assembleia Geral da ONU.

Uma fonte do Hezbollah confirmou à agência Reuters que o chefe do Conselho Executivo do grupo extremista, Hashem Safieddine, está vivo após o bombardeio.

O primeiro-ministro libanês, Najib Mikati disse que o bombardeio à capital nesta sexta mostra que Israel "não liga" para os apelos da comunidade internacional para um cessar-fogo na região.

A embaixada do Irã em Beirute afirmou que o ataque israelense é um "crime" que merece uma "punição adequada". O órgão também disse que o bombardeio representa uma "escalada perigosa que muda o jogo".

Israel vem bombardeando regiões do Líbano há uma semana, em uma nova página do conflito no Oriente Médio que já deixou mais de 700 mortos. O governo israelense afirma que o alvo é o Hezbollah, grupo extremista financiado pelo Irã que nasceu no Líbano com o intuito de lutar contra Israel.

Os Estados Unidos não foram avisados previamente sobre o bombardeio israelense desta sexta, segundo o secretário de Defesa, Lloyd Austin. A informação foi confirmada por uma porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, que disse que "os EUA não tiveram envolvimento na operação". Uma autoridade da Casa Branca disse que o presidente Joe Biden foi informado por sua equipe sobre os últimos acontecimentos do ataque em Beirute.

Após o bombardeio, Netanyahu antecipou sua volta a Israel, segundo o gabinete do primeiro-ministro.

A escalada da troca de ataques entre os dois lados — que já acontecia de forma constante desde o início da guerra na Faixa de Gaza, há quase um ano — ocorreu após explosões em série de pagers e walkie-talkies de membros do Hezbollah, que acusam Israel pelo ataque.

A semana de bombardeios provocou também um êxodo sem precedentes no Líbano desde a guerra de 2006. Nesta sexta-feira, a Acnur, a agência da ONU para refugiados, afirmou que mais de 30 mil pessoas de diferentes regiões do Líbano fugiram para a vizinha Síria nas últimas 72 horas.

Outros milhares de pessoas também tentam deixar o país, mas dezenas de companhias aéreas cancelaram operações nos aeroportos libaneses. O Itamaraty disse esta semana que está consultando brasileiros que queiram deixar o Líbano para estudar a repatriação ao Brasil — há 21 mil cidadãos brasileiros morando no Líbano, a maior comunidade brasileira no Oriente Médio.

Dois brasileiros morreram nos ataques.

Mais de 700 mortos
Nove pessoas de uma mesma família morreram em um bombardeio à cidade de Shebaa, no sul do Líbano, que deixou 25 mortos no total, na manhã desta sexta. Quatro delas eram crianças, segundo o prefeito da cidade, Mohammad Saab.

Do outro lado, as Forças Armadas de Israel disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior de Israel e que virou alvo do grupo extremista desde o início da escalada dos conflitos entre as duas partes.

Nesta sexta-feira, o irmão do brasileiro de 15 anos que morreu junto com o pai durante um dos bombardeios israelenses no Líbano chegou ao Brasil e relatou o momento em que a família foi atingida pelo ataque. "Não dava para respirar", disse ele no aeroporto de Foz do Iguaçu a jornalistas.

Do lado de Israel, milhares de pessoas no norte tiveram de deixar suas casas por conta dos lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah — o governo israelense prometeu que a nova fase só terminará quando os moradores conesguirem retornar com segurança.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, rejeitou na quinta-feira (26) uma proposta de cessar-fogo de 21 dias conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.

Em outra frente de ataque também nesta sexta, as forças israelenses mataram cinco soldados sírios em um bombardeio na região fronteira entre o Líbano e a Síria. A informação foi divulgada pela agência de notícias estatal da Síria.

g1
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