O jogo desta terça-feira vale bem mais do que uma passagem à final da Copa América feminina. Para o Brasil, significa o prosseguimento de um ciclo. Quem avançar à decisão estará automaticamente classificado à Copa de 2023 e também às Olimpíadas de 2024. A Seleção busca esse objetivo diante do Paraguai, a partir de 21h (de Brasília), no Estádio Alfonso López, em Bucaramanga. O jogo terá transmissão do SporTV e acompanhamento em tempo real no ge.

- A gente sabe da importância desse jogo, o que traz na sequência, que é uma vaga em Olimpíada e Mundial. Estamos nos preparando muito para essa partida e tenho certeza que conseguiremos sair com a vitória e consequentemente com as vagas - assegura Bia Zaneratto.

Para o jogo, a técnica Pia Sundhage irá manter a base de escalação que colocou nos três primeiros jogos da competição com Lorena, Antonia, Tainara, Rafaelle, Tamires; Ary Borges, Angelina, Adriana, Kerolin; Bia Zaneratto e Debinha.

Do lado paraguaio, um diferencial brasileiro. O técnico é Marcello Frigélio, que já teve passagem pelo Cruzeiro e assumiu a seleção do país em dezembro de 2021. Para Debinha, o treinador irá tentar anular algumas jogadoras brasileiras.

- Tenho certeza que ele vai tentar anular algumas jogadoras nossas, mas é procurar fazer o que a gente vem fazendo, dando o nosso melhor, fazendo o que a Pia vem pedindo e acho que independente de ser um técnico brasileiro acho que vamos conseguir nos sobressair se continuarmos jogando do jeito que estamos jogando - disse Debinha.

O Paraguai surpreendeu pela campanha no Grupo A justamente por ter tirado do páreo uma seleção favorita a avançar, o Chile. Para a partida contra o Brasil, a equipe não contará com quatro atletas, que testaram positivo para Covid. Três delas seriam titulares. Testaram positivo: Camila Arrieta, Lourdes González, Lice Chamorro e Limpia Fretes. O jogo terá transmissão do SporTV e acompanhamento em tempo real no ge.

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