Os estudantes selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) podem, a partir de hoje (12), fazer matrícula nas instituições de ensino para as quais foram selecionados. O prazo vai até o dia 17. Cabe aos candidatos verificar os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição em edital próprio.
Os estudantes selecionados podem pleitear auxílio para pagar transporte, moradia e outras despesas nas próprias instituições de ensino superior, de acordo com determinados critérios, como renda familiar. Os programas de assistência estudantil são implementados diretamente pelas instituições.
Lista de espera
As vagas que não forem preenchidas serão ofertadas para os estudantes em lista de espera. Quem não foi selecionado em nenhuma das duas opções de curso feitas na hora da inscrição na chamada única e quiser integrar a lista tem até o dia 17 para fazer a adesão, no site do Sisu.
O candidato deve acessar o sistema e, em seu boletim, clicar no botão que corresponde à confirmação de interesse em participar da lista de espera do Sisu. O estudante poderá manifestar interesse para a primeira ou segunda opção de curso. Ao finalizar a manifestação, o sistema emitirá uma mensagem de confirmação.
Esses estudantes serão convocados a partir do dia 19. A convocação para a matrícula será feita pelas próprias instituições de ensino. Nessa etapa caberá aos próprios candidatos acompanhar a convocação na instituição na qual estiverem pleiteando uma vaga.
Sisu 2019
Nesta edição, o Sisu oferece 59.028 vagas em 76 instituições públicas de ensino em todo o país. A seleção é feita com base no desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2018. Para participar é preciso ter obtido nota acima de zero na redação do exame. Ao todo, 640.205 estudantes se inscreveram no programa, de acordo com balanço divulgado pelo MEC.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O presidente americano Donald Trump disse nesta quarta-feira (12) que vai se reunir no final do mês com o russo Vladimir Putin, à margem da cúpula do G20 em Osaka, no Japão.
"Vou me reunir com Putin no G20", confirmou Trump aos jornalistas na Casa Branca.
Atualmente, Estados Unidos e Rússia divergem em vários assuntos da agenda internacional, desde a crise na Venezuela, passando pelos conflitos na Síria e na Ucrânia.
Trump havia afirmado no mês passado que planejava ter um encontro com Putin, mas até a terça (11) o governo russo ainda não confirmava que haveria uma reunião entre os dois durante o evento do G20.
O Kremlin deixou claro que espera receber uma proposta formal para um compromisso entre os dois líderes, ainda que esteja tentando reconstruir as relações com os EUA.
France Presse
Portal Santo André em Foco
O ministro das Relações Exteriores do México, Marcelo Ebrard, afirmou que o envio de tropas da Guarda Nacional do país à fronteira com a Guatemala deve começar nesta quarta-feira (12), informou a agência de notícias Reuters.
A medida faz parte do acordo migratório firmado com os Estados Unidos na semana passada, e prevê que 6 mil membros da guarda sejam mandados à fronteira sul do país para conter o fluxo de pessoas vindo da América Central.
"A partir de hoje e nos próximos dias, o envio de tropas vai progredir rapidamente", disse Ebrard durante uma coletiva de imprensa nesta quarta, da qual também participou o presidente mexicano Andrés Manuel Lopez Obrador.
O acordo com os americanos evitou a escalada das tarifas de importação de 5% sobre os produtos mexicanos — que o presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu impor, a menos que o México fizesse mais para conter a imigração ilegal para os Estados Unidos.
O México também concordou com um cronograma de 45 dias para mostrar que os esforços crescentes de fiscalização foram eficazes.
"Muitas coisas têm que acontecer em 45 dias", disse Ebrard. "Nós vamos fazer o que dissemos que vamos fazer". Detalhes de quanto o México gastará com as novas medidas de segurança na fronteira serão divulgados na sexta-feira (14), segundo o ministro.
Já Lopez Obrador disse que parte do dinheiro necessário para pagar pelo programa de migração reforçada virá da venda do antigo avião presidencial — a um preço mínimo de US$ 150 milhões (cerca de R$ 575 milhões) — e da venda de outras aeronaves usadas no governo anterior.
Ebrard disse que o México implementou um grupo de trabalho com a Guatemala, Honduras e El Salvador para coordenar esforços para conter a onda de pessoas que fogem da violência e da pobreza na América Central.
Na sexta-feira (14), o México se reunirá com autoridades de imigração dos EUA para debater detalhes do novo plano, com o objetivo de garantir um compromisso, por parte dos americanos, com procedimentos de asilo mais rápidos.
A Unicef, agência de assistência infantil das Nações Unidas, será convidada a prestar assistência na fronteira sul, concentrando-se em menores não acompanhados que fogem da América Central, afirmou Ebrard.
Reuters
Portal Santo André em Foco
Um ataque de mísseis comandado por forças houthis iemenitas nesta quarta-feira (12) ao aeroporto de Abha, na Arábia Saudita, deixou 26 feridos, informou a agência de notícias Reuters.
Entre os atingidos estão três mulheres e duas crianças, de nacionalidades saudita, iemenita e indiana, disseram as autoridades. Oito pessoas foram hospitalizadas e as outras têm machucados leves.
O reino árabe e os rebeldes houthis são adversários no conflito do Iêmen, que começou há cerca de 5 anos e já causou uma crise humanitária no país. Os houthis são, por sua vez, alinhados com o Irã.
Para a coalizão militar liderada pelos sauditas no Iêmen, o ataque de quarta (12), que poderia vir a ser um crime de guerra, provou o apoio do Irã ao que chamou de terrorismo através das fronteiras. Em comunicado, afirmou que vai responder de forma "firme" ao ato.
"Este ataque também prova que a milícia terrorista adquiriu novas armas especiais, [além de provar] o contínuo apoio e a prática do terrorismo transfronteiriço pelo regime iraniano", disse o comunicado.
A autoria do ataque foi reivindicada pelos houthis em seus canais de mídia. O Irã não se pronunciou imediatamente. O país persa recebe, nesta quarta-feira, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que tenta mediar as tensões no Golfo entre iranianos e os Estados Unidos.
De acordo com o comunicado da coalizão, o míssil atingiu o saguão de desembarque do aeroporto, que é usado em rotas domésticas e regionais e fica a cerca de 200km da fronteira da Arábia Saudita com o Iêmen.
O tráfego aéreo funciona normalmente, segundo informou à Reuters o órgão de aviação civil do reino árabe.
Já o centro de mídia houthi afirmou que o míssil destruiu a torre de controle. O porta-voz da coalizão não respondeu imediatamente a um pedido de comentário e a Reuters não pôde verificar a alegação de forma independente.
Um porta-voz militar do grupo iemenita disse que o ataque de quarta (12) foi uma resposta aos "crimes" da coalizão contra o Iêmen. "Os sistemas americanos mais modernos não conseguiram interceptar o míssil", afirmou em comentários feitos pelo centro de mídia do grupo.
Na terça-feira (11), também por meio de um porta-voz, o grupo rebelde iemenita afirmou que atacaria todos os aeroportos da Arábia Saudita — e que os próximos dias revelariam "grandes surpresas".
Embates
Os houthis já atacaram cidades sauditas com drones e mísseis, a maioria dos quais foi interceptada. Em março de 2018, um egípcio foi morto em Riad, na Arábia Saudita, por estilhaços de mísseis.
O porta-voz houthi não respondeu de forma imediata, entretanto, quando questionado se o projétil desta quarta-feira (12) havia sido interceptado pelos mísseis Patriot da Arábia Saudita antes de atingir o aeroporto.
A aliança liderada pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos interveio no Iêmen em 2015 para tentar restaurar o governo internacionalmente reconhecido que foi expulso do poder na capital, Sana'a, pelos houthis no final de 2014. Outros países, como Egito e Bahrein, também fazem parte da coalizão. Ambos manifestaram apoio aos sauditas nesta quarta-feira (12).
O ataque ocorreu em meio a um cenário de alta tensão entre os Estados Unidos e o Irã, depois da decisão de Washington de endurecer as sanções contra Teerã e reforçar sua presença militar no Golfo.
No mês passado, dois ataques de drones armados atingiram estações de petróleo da Arábia Saudita, que foram reivindicadas pelos houthis. A Arábia Saudita acusou o Irã de ordenar o ataque — mas Teerã e os rebeldes negam.
O conflito é amplamente visto na região como uma guerra indireta entre a Arábia Saudita e o Irã. Os houthis negam ser marionetes do país persa e dizem que sua revolução é contra a corrupção.
A escalada da violência pode ameaçar uma frágil iniciativa de paz liderada pela ONU na cidade portuária de Hudeida, no Iêmen, que administra a maior parte das importações comerciais e de ajuda ao país empobrecido e é uma tábua de salvação para milhões de iemenitas.
G1
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O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, anunciou nesta quarta-feira (12), ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, que a instituição financeira vai devolver R$ 3 bilhões ao governo federal.
Esses recursos, contudo, não podem ser contabilizados como receitas primárias, ou seja, para uso no orçamento da União em gastos dos ministérios. Os valores são classificados como financeiros e, deste modo, podem ser utilizados apenas para o abatimento da dívida pública.
"Essa é uma determinação do ministro Guedes [a devolução dos recursos]. Não é discussão de 'management' [gerenciamento]. É uma decisão de governo que nós vamos devolver o dinheiro", declarou Guimarães. Segundo ele, a estratégia da instituição financeira é de devolver outros R$ 17 bilhões até o fim de 2019.
O ministro Paulo Guedes, lembrou que, durante a campanha eleitoral, no ano passado, sua equipe informou que iria "despedalar" os bancos públicos, ou seja, devolver recursos emprestados.
"Houve muitos empréstimos da União aos bancos públicos que cometeram excessos com recursos públicos, como BNDES e Caixa. E essas 'pedaladas' acabaram levando ao 'impeachment' da presidente [Dilma]. E nossa responsabilidade é devolver esses recursos à União, e dentro, inclusive, das exigências do TCU", declarou.
Segundo o ministro da Economia, é a primeira vez que a Caixa devolve dinheiro para a União. "É a primeira vez que a Caixa devolve dinheiro para a União. Isso merece até uma celebração", diz Guedes.
Saldo
Em janeiro deste ano, Guimarães informou que a Caixa tem uma dívida com o governo de cerca de R$ 40 bilhões por meio do chamado IHCD (Instrumento Híbrido de Capital e Dívida) sem prazo de pagamento, e acrescentou que isso não seria justo.
Também informou, naquele momento, que a instituição financeira buscaria abrir o capital (venda de ações) de suas subsidiárias – empresas controladas pela Caixa Econômica Federal – para pagar esse débito.
As subsidiárias que serão vendidas, segundo ele informou em janeiro, são de seguridade, cartões, loterias e de administração de ativos de terceiros (asset management). Em 2015, o governo chegou a anunciar a abertura de capital da Caixa Seguradora, mas o processo acabou não indo adiante.
A Caixa é uma empresa 100% pública, que não tem capital aberto, isto é, ações negociadas em bolsa de valores – ao contrário do Banco do Brasil e da Petrobras, por exemplo, empresas de economia mista, com capital público e privado.
De acordo com o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, os bancos públicos devem, em Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD), R$ 83,3 bilhões.
G1
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Cerca de 2,2 milhões de trabalhadores ainda não sacaram os valores do abono salarial (PIS-Pasep) do calendário 2018-2019, segundo o Ministério da Economia. O prazo para os trabalhadores sacarem o abono salarial relativo ao ano-base 2017 termina em 28 de junho. São mais de R$ 6,5 bilhões disponíveis que ainda não foram sacados em todo o país.
O PIS é pago na Caixa Econômica Federal. O Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil. O valor do abono varia de R$ 84 a R$ 998, dependendo do período trabalhado formalmente em 2018.
O abono salarial ano-base 2017 começou a ser pago em julho de 2018, de forma escalonada. O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos.
Desde então, mais de 22,4 milhões de trabalhadores já retiraram os valores, somando mais de R$ 17 bilhões liberados, segundo o governo (veja ao final da reportagem os saques por regiões).
Agora os recursos estão disponíveis para os nascidos em qualquer mês. O saque poderá ser realizado em agência bancária. Depois de 28 de junho, o recurso volta para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2017. É preciso ainda estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) ano-base 2017.
Trabalhadores da iniciativa privada retiram o dinheiro na Caixa Econômica Federal, e os servidores públicos, no Banco do Brasil. É preciso apresentar um documento de identificação e o número do PIS/Pasep.
No caso do PIS, para quem é correntista da Caixa, o pagamento foi feito 2 dias antes do restante dos outros trabalhadores. Já no caso do Pasep, o crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil foi efetuado a partir do 3º dia útil anterior ao início de cada período de pagamento.
Valor depende dos meses trabalhados
O valor do abono é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2017 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2017 completo.
Por exemplo, se o período trabalhado foi de 12 meses, vai receber o valor integral do benefício, que é de um salário mínimo (R$ 998). Se trabalhou por apenas um mês, vai receber o equivalente a 1/12 do salário (R$ 84), e assim sucessivamente.
Rendimentos do PIS
De acordo com a Caixa, quando o saque do PIS não é efetuado, o valor é incorporado ao saldo de quotas. Ao final do exercício financeiro (28 de junho), após a atualização do saldo, os rendimentos são disponibilizados para saque no novo calendário. Os rendimentos variam conforme o saldo existente na conta do PIS vinculada ao trabalhador.
Para saber se tem direito e como sacar
Para sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação.
Informações sobre o PIS também podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-02-07 da Caixa. O trabalhador pode fazer uma consulta ainda no site www.caixa.gov.br/PIS, em Consultar Pagamento. Para isso, é preciso ter o número do NIS (PIS/Pasep) em mãos.
Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, precisam procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.
Sudeste concentra maior parte
A região Sudeste concentra a maior parte das pessoas que têm direito ao abono e ainda não sacaram o dinheiro, com mais de 1,1 milhão de trabalhadores. Isso representa mais de R$ 3,1 bilhões disponíveis.
A região Norte é a que tem o menor número de pagamentos pendentes, totalizando cerca de 148 mil pessoas e R$ 367 milhões em caixa.
Na região Sul, 440 mil trabalhadores ainda não fizeram o saque, e R$ 1,2 bilhão em benefícios ainda estão disponíveis.
Já na região Nordeste, 353 mil não retiraram o dinheiro, com um total de aproximadamente R$ 1,2 bilhão à espera dos trabalhadores.
A região Centro-Oeste tem quase 235 mil benefícios não pagos, cerca de R$ 603 milhões.
Cotas do PIS-Pasep
Em maio, o governo anunciou que vai reabrir a autorização para saques de quem tem cotas do Fundo PIS-Pasep.
Segundo o secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, a liberação dos saques deve injetar mais de R$ 20 bilhões na economia e beneficiar cerca de 14 milhões de pessoas.
Durante o governo do presidente Michel Temer, a equipe econômica fez uso da medida para estimular a economia, autorizando o saque de cotas do PIS e Pasep até o dia 28 de setembro do ano passado por beneficiários de todas as idades.
O dinheiro do Fundo PIS-Pasep foi sacado por 11,4 milhões de cotistas com menos de 60 anos, no total de R$ 10,7 bilhões. Outros 4,2 milhões de pessoas não buscaram o dinheiro dentro no prazo. Quem não sacou, no entanto, não perdeu o direito aos recursos.
Agora, voltaram os critérios anteriores para o saque que são idade a partir de 60 anos, aposentadoria, invalidez (inclusive do dependente), morte do cotista (habilitando o herdeiro a sacar) e algumas doenças graves, como câncer, aids, Parkinson e tuberculose (incluindo o dependente).
Nesses casos, é possível fazer os saques a qualquer momento, sem necessidade de seguir cronograma, e o prazo continua aberto por tempo indeterminado.
Tem direito ao Fundo PIS-Pasep quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou foi servidor público civil ou militar entre 1971 e 1988.
Os fundos do PIS e do Pasep funcionaram de 1971 a 1988 e davam direito ao trabalhador de receber o rendimento das cotas e sacar o dinheiro em caso de aposentadoria, doença grave ou ao completar 70 anos.
A partir de outubro de 1988, após a promulgação da Constituição, a arrecadação do PIS-Pasep passou para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que faz empréstimos a empresas.
Como as cotas do Fundo PIS-Pasep vigoraram durante um período específico, muitos beneficiários desconhecem esse direito e, no caso de morte do cotista, muitos herdeiros também não sabem que têm direito ao dinheiro. Por isso, o governo ampliou o limite de idade e estipulou calendários para incentivar os saques e injetar dinheiro na economia.
G1
Portal Santo André em Foco
O dólar opera em queda nesta quarta-feira (12), com investidores mais otimistas com o avanço da agenda de reformas um dia depois de o Congresso aprovar crédito suplementar para que o governo contorne a regra de ouro.
Às 15h02, a moeda norte-americana caía 0,07%, vendida a R$ 3,8474.
Investidores também seguiam monitorando os desdobramentos do vazamento de supostas conversas do ministro da Justiça, Sergio Moro, especialmente o impacto que isso pode ter sobre a tramitação da Previdência.
No dia anterior, a moeda norte-americana encerrou em queda de 0,87%, vendida a R$ 3,85. No mês, a moeda acumula queda de 1,9% e, no ano, de 0,62%.
O Banco Central anunciou para esta sessão leilão de até 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho, no total de US$ 10,089 bilhões.
Cenário externo
Do panorama externo, investidores monitoravam a aversão ao risco com renovadas tensões ligadas à disputa comercial entre Estados Unidos e China, após o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmar na véspera que não tem interesse em avançar a menos que a China concorde com quatro ou cinco "importantes pontos" que ele não especificou.
Por outro lado, tal cenário potencialmente beneficia ativos emergentes, uma vez que intensifica a pressão sobre o Federal Reserve para que reaja à deterioração na economia global cortando juros, avaliou à Reuters o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.
O mercado monitora pistas sobre o rumo dos juros nos Estados Unidos porque, com taxas mais altas, o país se tornaria mais atraente para investidores. Isso motivaria uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real. Mas se, ao contrário, o Fed decidir não aumentar os juros agora, recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, tendem a não migrar para aos Estados Unidos, o que afastaria essa pressão de alta do dólar em relação a outras moedas.
G1
Portal Santo André em Foco
As vendas do comércio varejista caíram 0,6% em abril, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do pior resultado para meses de abril desde 2015 (-1%) e também a primeira contração para o mês em quatro anos.
A queda acontece após uma alta de 0,1% em março e queda de 0,1% em fevereiro, na comparação com o mês imediatamente anterior, reforçando a leitura de perda de ritmo do setor e de estagnação da economia brasileira em 2019.
Na comparação com abril de 2018, houve alta de 1,7%. Dessa forma, o setor acumulou avanço de 0,6% no ano e de 1,4% nos últimos 12 meses.
O resultado veio pior do que o esperado pelo mercado. A mediana das estimativas de 27 analistas de consultorias e instituições financeiras ouvidos pelo Valor Data era de queda de 0,2% do indicador frente a março, quando houve ligeira alta de 0,1% (dado revisado).
Perda de ritmo
O IBGE revisou os resultados dos últimos meses. Em março, ao invés de uma alta de 0,3% como inicialmente divulgado, as vendas do setor avançaram apenas 0,1%. Em fevereiro, houve queda de -0,1% ante leitura anterior de estabilidade. Já em janeiro, a alta foi maior que a inicialmente divulgada, de 0,6%, e não de 0,5%.
A gerente da pesquisa, Isabella Nunes, destacou que a queda em abril ocorre após dois meses consecutivos de relativa estabilidade. "Só essa observação já nos mostra uma perda de ritmo no ano de 2019", disse.
Em 12 meses, as vendas do varejo ficaram praticamente estáveis, acumulando alta de 1,4%, ante 1,3% em março.
Com o resultado de abril, setor está 7,3% abaixo do recorde alcançado em outubro de 2014. Segundo a gerente da pesquisa, isso equivale a um patamar semelhante ao que o setor operava em setembro de 2015.
Ela lembrou que no ano passado, no mesmo mês, o setor acumulava avanço de 3,4%.
"Ainda tem um longo caminho a ser percorrido para que o comércio varejista volte a registrar taxas semelhantes às de 2014 [quando o setor bateu seu recorde de vendas]", afirmou.
Hipermercados e vestuário puxam queda
Das 8 atividades pesquisadas, 5 registraram queda no volume de vendas em abril, na comparação com março. Segundo o IBGE, a retração no varejo foi puxada pelo segmento de hipermercados (-1,8%), que caiu pela terceira vez seguida, e vestuário (-5,5%), que teve o segundo mês negativo.
Os números do IBGE também mostram que houve queda nas vendas em 20 das 27 unidades da Federação, com destaque para: Paraíba (-3,5%) e Rio de Janeiro (-2,8%) e Pará (-2,6%).
Segundo Nunes, desde a greve dos caminhoneiros no ano passado "os alimentos mostram uma evolução de preços". Ela destacou que, em abril do ano passado, a inflação acumulada em 12 meses para os alimentos estava em -4,78%. Já em abril deste ano, o indicador registrou alta de 9,10%.
Conjunturalmente, enfatizou, o país tem um grande contingente de desempregados e um mercado de trabalho que segue estagnado. "Essa situação dificulta o crescimento da massa de rendimentos, que é o que impulsiona o consumo", afirmou a pesquisadora do IBGE.
O indicador de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, ficou estável em abril, na comparação com o mês anterior.
Por sua vez, a receita nominal do varejo caiu 0,3% na passagem de março para abril. No confronto a março de 2018, a receita do setor teve alta de 7,1%.
Veja o desempenho de cada segmento em abril:
“Todas as atividades estão em trajetória descendente [em 12 meses], à exceção de outros artigos pessoal e de uso doméstico, a única que mostra crescimento, mas que tem pouca participação na receita total do setor”, destacou a gerente da pesquisa, explicando que grande deste último segmento é representada pelas lojas de departamento, virtuais e físicas, que vendem uma gama variada de produtos.
Incertezas e perspectivas
Os primeiros indicadores de maio mostram que a atividade econômica segue em ritmo lento, com um nível de consumo ainda bem abaixo do período pré-recessão, em meio à incertezas sobre o ritmo de tramitação de reformas no Congresso e elevado desemprego.
A produção industrial cresceu 0,3%, em abril, na comparação com o mês imediatamente anterior, mas o avanço foi insuficiente para recuperar a perda de 1,4% de março. Nos 4 primeiros meses de 2019, o setor industrial passou a acumular uma queda de 2,7% frente ao mesmo período de 2018.
O 1º trimestre foi marcado por uma perda de força da economia, reforçando a leitura de uma atividade econômica estagnada. O PIB (Produto Interno Bruto) recuou 0,2% nos 3 primeiros meses do ano, na comparação com o 4º trimestre, a primeira retração da economia desde 2016.
O índice que mede a confiança do comércio voltou a cair em maio, retornando ao mesmo nível de setembro de 2018, segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV).
De acordo com a última pesquisa Focus do Banco Central, o mercado reduziu a projeção de alta do PIB em 2019 para 1%. Foi a 15ª queda consecutiva do indicador. E parte dos analistas já fala em PIB abaixo de 1%, abaixo do resultado registro em 2017 e 2018, quando a economia cresceu 1,1% em cada um dos anos.
G1
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Levando em consideração as 326 mortes violentas nos quatro primeiros meses de 2019, quase três pessoas são mortas por dia na Paraíba. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais do estado. Só no mês de abril, 84 pessoas foram assassinadas.
Os números oscilam durante os quatro meses do ano. Em janeiro, foram 79 crimes violentos etais e intencionais, contabilizando os homicídios dolosos (incluindo os feminicídios), latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. Em fevereiro, o número chega a 84 e, no mês de março, o número volta a 79.
Em relação ao mesmo período de 2018, no entanto, houve uma redução de 22%. Nos quatro primeiros meses de 2018 418 pessoas foram assassinadas. Já em 2019, o número caiu para 326.
O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados são abastecidos por informações repassadas pela Secretaria da Defesa e Segurança Social (Seds) da Paraíba, por meio da Lei de Acesso à Informação.
G1 PB
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Dois homens foram presos na madrugada desta quarta-feira (12), suspeitos de tentarem arremessar vários objetos para dentro da Penitenciária do Serrotão, em Campina Grande. De acordo com a Polícia Militar, os homens foram encontrados em uma mata próxima ao presídio com mochilas cheias de objetos que seriam arremessados.
De acordo com a polícia, as equipes faziam rondas na região por volta das 2h30 quando perceberam uma movimentação no matagal. Eles saíram da viatura, foram em direção ao local e encontraram os dois homens que ainda tentaram fugir, mas não conseguiram.
Com os suspeitos foram encontrados onze carregadores de celular, nove fones de ouvido, duas baterias de celular, seis celulares, sete embrulhos de maconha, seis embrulhos de cocaína e cinco embrulhos com levedura de cerveja para fabricação de bebida alcoólica artesanal.
Após o flagrante, os dois suspeitos, de 19 e 23 anos, foram encaminhados para a Central de Polícia de Campina Grande onde aguardam a audiência de custódia.
G1 PB
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