A jovem de 22 anos que foi achada inconsciente após ter sido arremessada de um carro em movimento na Avenida João Maurício, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, não resistiu aos ferimentos e morreu no domingo (16), no Hospital de Emergência e Trauma da capital. A vítima, identificada como Michele dos Santos, estava internada na UTI da unidade desde o dia 28 de maio.
De acordo com a unidade hospitalar, o corpo da jovem ainda não havia sido liberado até as 7h30 desta segunda-feira (17) pois a família dela resolveu fazer a doação dos órgãos e o hospital aguarda a chegada da equipe que faz os procedimentos de doação.
Michele foi achada desacordada na via na madrugada do dia 28 de maio. Segundo a Polícia Militar, por volta de 1h, o Centro Integrado de Operações (Ciop) recebeu ligações informando que uma mulher havia sido jogada de um carro vermelho. Ao chegar no local, a polícia achou a vítima sem identificação.
As testemunhas não souberam dizer quantas pessoas estavam no carro no momento em que ela foi arremessada, porém, no dia seguinte, um homem que seria o motorista, foi até ao local onde ela trabalhava entregar os documentos.
Ele prestou depoimentos na Polícia Civil e contou que Michele não foi arremessada do carro, mas sim se jogou do veículo. O jovem de 23 anos é apontado como suspeito pela polícia, que desconfia dele uma vez que não a socorreu depois que ela caiu do carro. A polícia segue acompanhando o caso.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Luiz Fux afirmou, em seminário na Escola de Magistratura do Rio (Emerj) nesta segunda-feira, que uma das qualidades que devem ser mantidas por juízes é a de serem "olimpicamente independentes". A fala ocorreu durante a abertura do evento "A Magistratura que Queremos", que teve como um de seus coordenadores o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luis Felipe Salomão. Após o evento, Fux evitou comentar o conteúdo vazado dos diálogos entre o atual ministro da Justiça Sergio Moro e o coordenador da Lava-Jato Deltan Dallagnol, publicados pelo site "The Intercept Brasil" .
Em um dos diálogos, Dallagnol afirmou a Moro que havia ouvido de Fux um apoio à Operação Lava-Jato. Moro, então, responde com a frase em inglês "In Fux We Trust" ("Em Fux nós confiamos").
- Esse caso não quero comentar, até porque tenho profundo respeito pelo magistrado (Moro). Não quero me imiscuir na independência dele, assim como não gostaria que ele se imiscuísse na minha - disse Fux aos jornalistas.
Fux também defendeu, em sua participação no seminário, que juízes tenham "conhecimento enciclopédico", "nobreza de caráter" e "a arte de fazer uma justiça caridosa se tornar uma caridade justa".
O ministro do STF argumentou ainda que há casos em que juízes precisam levar em conta "valores morais da sociedade" e "razões públicas" na hora de proferir decisões. Em julgamento na última quinta-feira, Fux foi um dos oito ministros da Corte a votar a favor da criminalização da homofobia.
- Em alguns casos, o magistrado julga de acordo com sua consciência. Em outros, estão em jogo valores morais da sociedade, razões públicas - afirmou Fux.
- No meu modo de ver, nesses casos, como descriminalização das drogas, homoafetividade e a idade em que crianças entram na escola, o juiz deve levar em conta como pensa moralmente a sociedade, para verificar se a decisão condiz com o sentimento constitucional do povo - argumentou o ministro.
O Globo
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João Pessoa acumula 569,8 milímetros de chuvas em apenas 17 dias neste mês de junho, volume 88% superior à média histórica de 301,7 milímetros para o mês inteiro. Os dados são da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) da Paraíba e fazem referência ao período até as 7h desta segunda-feira (17).
Outras seis cidades registraram volumes superiores a 200 milímetros, todas no litoral, onde estão sendo registrados os temporais desde a noite de quarta-feira (12). Entre elas está Cruz do Espírito Santo, onde já choveu 275,4 milímetros, 50% a mais do que o previsto para o mês.
No outro extremo, 31 cidades paraibanas seguem sem chuvas registradas pela Aesa este mês ao longo do estado, todas entre o Cariri e o Sertão.
A meteorologista da Agência Executiva de de Gestão das Águas da Paraíba (AESA), Marle Bandeira, explicou que as chuvas registradas no Estado estão sendo impulsionadas por uma zona de umidade no oceano. Como João Pessoa está mais próximo da mar, a região tem recebido um maior volume de precipitações. A expectativa da AESA é de que as chuvas continuem ocorrendo até a próxima quarta-feira (19).
JORNAL DA PARAÍBA
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Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicada no Diário Oficial da União de hoje (17) torna facultativo o uso de simulador de direção veicular no processo de formação de condutores, para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
As novas regras preveem, ainda, redução de 25 para 20, no número de horas-aula (h/aula) práticas nas autoescolas, para a categoria B da CNH. No caso da categoria A, serão necessárias pelo menos 15 h/aula. Em ambos casos, pelo menos 1h/aula terá de ser feita no período noturno. Para condutores de ciclomotores, a carga horária mínima será de 5h/aula.
As medidas começam a valer no prazo de 90 dias contados a partir de hoje – data em que a matéria foi publicada no Diário Oficial
Em abril, durante reunião do Contran que definiu as novas regras, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, disse que as mudanças ajudarão a desburocratizar etapas do processo de formação do condutor. “As decisões foram fruto de muita reflexão e estão sendo tomadas com toda responsabilidade”.
Na oportunidade, ele argumentou que o simulador não teria eficácia comprovada. “Ninguém conseguiu demonstrar que isso tem importância para formação do condutor. Nos países ao redor do mundo, ele não é obrigatório, em países com excelentes níveis de segurança no trânsito também não há essa obrigatoriedade. Então, não há prejuízo para a formação do condutor”, disse.
De acordo com o ministro, a medida visa reduzir a burocracia na retirada da habilitação. Ele disse que a decisão vai estimar uma redução de até 15% no valor cobrado nos centros de formação de condutores.
Agência Brasil
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A elefanta Lady, que vive no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica, em João Pessoa desde 2014, rompeu a cerca elétrica de proteção do recinto onde ela mora e entrou cerca de cinquenta metros no espaço público da Bica nesta segunda-feira (17). Não haviam visitantes no parque, uma vez que o local não abre nas segundas-feiras.
De acordo com a Prefeitura de João Pessoa, por causa das chuvas registradas desde a quinta-feira (13), houve uma pane no sistema da cerca elétrica, que ficou desligada. A elefanta percebeu a falta de eletricidade e rompeu parte da cerca. Ainda segundo a prefeitura, o problema foi resolvido ainda na manhã desta segunda-feira e Lady voltou para o recinto dela.
A elefanta já havia escapado do recinto outra vez, em 2014, quando ainda estava em uma área provisória. Na ocasião, o diretor da Bica, Jair Azevedo, explicou que ela “só queria brincar”, e que não estava agindo de forma violenta. Nesta segunda, Lady saiu do recinto e foi recapturada pastando fora do cercado.
Antes de chegar na Bica, em 2014, Lady passou quase 40 anos realizando apresentações em circos e percorrendo o país em contêineres. Ela nasceu em cativeiro e era uma das principais atrações do Circo Europeu Internacional até ser doada à Prefeitura de João Pessoa.
G1 PB
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Um novo alerta de risco potencial por conta do grande volume de chuvas foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na manhã desta segunda-feira (17) para 87 cidades da Paraíba, incluindo João Pessoa e Campina Grande. Segundo dados da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de João Pessoa nas últimas 24 horas, a contar de domingo (16) até a manhã desta segunda, choveu cerca de 84 milímetros.
Somente nos últimos quatro dias, até a manhã de domingo, a Defesa Civil da capital paraibana havia registrado um volume de 495,5 mm, aproximadamente 83% do total registrado de chuvas em todo o mês de junho. De acordo com a coordenadoria da Defesa Civil, de 1º a 16 de junho foram registrados 595 mm de chuva em João Pessoa.
Considerando o volume de quinta-feira (13) até a manhã de domingo, cerca 460 mm, a Defesa Civil de João Pessoa considerou a maior quantidade de chuva na cidade dos últimos 30 anos em um período de 96 horas.
Famílias desabrigadas
O grande volume de chuvas afetou diretamente as famílias que moram em áreas ribeirinhas de João Pessoa. De acordo com a Prefeitura de João Pessoa, pelo menos 76 famílias estão recebendo assistência por conta das chuvas, abrigadas em equipamentos da Prefeitura Municipal de João Pessoa, sendo a maioria oriundas dos bairros São José, além das comunidades São Rafael, Tito Silva, Padre Hildon Bandeira e Engenho Velho.
Foram disponibilizados colchões, alimentação, atendimento médico e equipes estão cadastrando as famílias nos serviços disponibilizados pela pasta. As famílias foram realocadas temporariamente para quatro locais de abrigo.
As famílias que precisem sair de suas casas devido aos problemas acarretados pelas chuvas podem se deslocar às Escola Municipal Seráfico da Nóbrega, em Manaíra; Ginásio da Praça Gervásio Maia, no Colinas do Sul; CRC Jardim Veneza e Escola Municipal Leonel Brizola, em Tambauzinho.
Transtornos da chuva
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-PB) interditou neste sábado (15) a rodovia que liga Santa Rita a Cruz do Espírito Santo, tendo em vista que as chuvas caídas na Grande João Pessoa nas últimas 48 horas provocaram a destruição parcial da ponte sobre o Rio Preto, com mais de 12 metros de extensão, impedindo a passagem de veículos e pedestres. Uma nova ponte deverá ser construída em caráter emergencial.
O fato aconteceu na madrugada deste sábado e, logo cedo, o superintendente do DER, Carlos Pereira de Carvalho e Silva, acompanhado dos diretores Armando Marinho, de Operações; José Arnaldo Souza Lima, de Planejamento e Transportes e Filipe de Brito Maia, de Administração e Financeiro, Antônio Fleming, Gerente de Transportes e ainda o pessoal da Residência do DER em Sapé, esteve no local adotando todas as providências para garantir a segurança aos usuários, isolando a área nos dois lados da ponte.
O dirigente do DER disse que a ponte não tem mais condições de ser recuperada. A solução será a construção de uma nova, em caráter emergencial, em aproximadamente seis meses. Para atender os usuários da rodovia, enquanto a nova ponte não fica pronta, uma passagem especial será construída nas proximidades da que foi danificada, a exemplo do que foi feito quando da restauração da Ponte da Batalha, na mesma rodovia.
A referida ponte, que foi restaurada há cerca de dez anos, não resistiu à forte correnteza das águas do rio, que atingiu pilares de sustentação. Todo o vão central ficou inclinado e a qualquer momento poderá cair totalmente, segundo informaram os engenheiros e diretores do DER.
Os engenheiros e dirigentes do DER realizaram a fiscalização nas rodovias da malha estadual para orientação dos motoristas desde Sapé até Cruz do Espírito Santo, onde uma rodovia alternativa passando pela Usina São João poderá ser usada pelos motoristas. Para assegurar melhores condições de funcionamento, Carlos Pereira determinou o patrolamento da estrada, em caráter de urgência.
Nos dois lados da ponte danificada foi colocada sinalização vertical para orientar os motoristas sobre a interdição da ponte, além de material argiloso para impedir a passagem de veículos, inclusive motos.
Secom-PB
Portal Santo André em Foco
Permanece o deslocamento de aglomerados de nuvens de chuva oriundos do oceano Atlântico em direção à costa paraibana (Distúrbio Ondulatório de Leste). Dependendo do deslocamento e intensificação de tal sistema, o mesmo poderá favorecer na ocorrência de chuvas significativas na faixa litorânea e áreas adjacentes. Com isto, a AESA sugere ESTADO DE ATENÇÃO dentro das próximas 12 horas. O impacto do sistema meteorológico previsto sobre uma determinada área dependerá, principalmente, do grau de vulnerabilidade da mesma.
LITORAL
29ºMÁX
22ºMIN
CÉU NUBLADO COM CHUVAS SIGNIFICATIVAS.
BREJO
27ºMÁX
18ºMIN
CÉU NUBLADO COM OCORRÊNCIA DE CHUVAS.
AGRESTE
28ºMÁX
19ºMIN
CÉU NUBLADO COM OCORRÊNCIA DE CHUVAS.
CARIRI/CURIMATAÚ
32ºMÁX
17ºMIN
CÉU NUBLADO .
SERTÃO
33ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO.
ALTO SERTÃO
32ºMÁX
20ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO.
AESA
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Há exatamente um ano, a seleção brasileira estreava favorita na Copa do Mundo. Agora, se prepara sob desconfiança para encarar a Venezuela, em casa, pela Copa América. O que mudou? Na imagem que se tem da equipe, essencialmente a derrota para a Bélgica, nas quartas de final do torneio mais importante, e a atual ausência de Neymar, machucado e envolvido em problemas pessoais – está sendo acusado de estupro.
Não é só a opinião pública que está diferente. A seleção brasileira também se modificou bastante, mais até do que sugerem as aparências. A CBF manteve Tite, fato raríssimo depois de eliminações, e o técnico tem conduzido transformações que podem parecer sutis, mas, somadas, apresentam um cenário bem distante daquele visto na Rússia.
Somente quatro dos titulares da estreia de 2018, o empate por 1 a 1 com a Suíça, vão iniciar a partida diante dos venezuelanos: Alisson, Thiago Silva, Casemiro e Coutinho.
A Seleção mudou os jogadores, o sistema tático, ideias de jogo e de trabalho. Abaixo, o GloboEsporte.com destrincha a metamorfose verde-e-amarela de 17 de junho de 2018 para 17 de junho de 2019.
O time
Daniel Alves teria sido titular e capitão no Mundial se não tivesse lesionado o joelho com gravidade. Recuperado, ele retomou a vaga e a faixa para a Copa América.
O time atual tem três reservas da Copa da Rússia: Marquinhos, Filipe Luís e Firmino ganharam as posições de Miranda, Marcelo e Gabriel Jesus. O zagueiro e o centroavante continuam no grupo, mas o lateral-esquerdo do Real Madrid jamais voltou a atuar pelo Brasil depois da derrota nas quartas. Sua temporada ruim na Espanha também o distanciou das convocações.
As principais novidades são Arthur, David Neres e Richarlison. O trio estreou pela Seleção após a Copa e se firmou. Neres foi o último, apenas em março deste ano. Ele disputa posição com Everton, outro novato. Jovens, eles puxam a fila da renovação que será feita até 2022.
O sistema tático
Tite consagrou o 4-1-4-1 em sua seleção brasileira com bela campanha e bom futebol nas eliminatórias. Na Copa do Mundo, todos sabiam como a equipe jogava. Agora é um pouco diferente. Seu sistema base com a bola é o 4-2-3-1. Quando o adversário tem a posse, o Brasil varia entre se defender no 4-3-3 (para pressionar a saída de bola) e no 4-4-2.
O desencaixe no meio-campo fez Tite mudar. Em seus melhores momentos, o 4-1-4-1 teve sincronia perfeita entre Paulinho e Renato Augusto, que recebiam a companhia de Coutinho num movimento da direita para dentro. Na Copa, Renato já havia perdido a posição e Coutinho foi deslocado para o centro. Ele e Paulinho não se entenderam tanto, e Willian, o substituto do lado direito, também não conseguiu repetir a função de Coutinho.
A mudança para o 4-2-3-1 contraria o gosto pessoal de Tite, mas prioriza as características de seu grupo. Arthur, que agora joga ao lado de Casemiro, não produz quando recebe a bola mais adiantado, como fazia Paulinho. Por isso, ele se posiciona mais recuado e inicia as jogadas.
Isso também permite que Daniel Alves tenha mais liberdade para criar por dentro, como Tite tem pedido a ele e Filipe Luís. Na frente, sem Neymar, a ideia é promover uma movimentação mais intensa dos atacantes David Neres, Richarlison e Firmino. Na última sexta-feira, não deu certo, principalmente com Neres, muito preso à ponta esquerda.
Tite
O treinador também diz ter aprendido com lições da Copa. A principal delas: não demorar a fazer mudanças num torneio tão curto. Para o jogo desta terça, contra a Venezuela, apenas Arthur entrará. Recuperado de dores no joelho direito, ele volta no lugar de Fernandinho.
O desempenho na estreia não foi dos mais empolgantes. Com jogadores em boa fase no banco, casos especialmente de Gabriel Jesus, Everton e Allan, Tite pode pressionar sua equipe a produzir mais na Fonte Nova, sob risco de perderem a posição de titular.
Globo Esporte
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