Abril 18, 2025
Arimatea

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O fígado é um dos órgãos que mais desempenha funções.

É responsável por filtrar o sangue de substâncias nocivas, como álcool e drogas, usa o açúcar como fonte de energia quando seus níveis estão baixos e é uma fonte de suprimento de ferro para o corpo.

E, assim como os excessos podem causar sérios danos a esse órgão (como cirrose ou insuficiência hepática devido ao consumo excessivo de álcool), existem alguns alimentos que podem ajudar a melhorar seu funcionamento.

"Meu conselho é evitar alimentos hepatotóxicos, como gorduras saturadas, frituras e álcool", diz a nutricionista argentina Magdalena Boccardo à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

Confira abaixo cinco alimentos que podem ajudar a melhorar a saúde de seu fígado.

1. Alho
O alho tem propriedades que ajudam a regular e melhorar a função hepática.

"O alho possui propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a regular o trabalho do fígado", diz a nutricionista Grace Fjeldberg no site da Clínica Mayo.

"É aconselhável esmagá-lo e consumi-lo para tirar proveito de suas propriedades".
O alho, de acordo com especialistas, também é recomendado por seu alto teor de alicina, o que ajuda a limpar o fígado.

2. Maçã
Graças ao seu alto teor de fibras, a maçã também é um ótimo aliado para cuidar do fígado.

"É importante cuidar desse aspecto, porque, entre outras coisas, as proteínas formadas no fígado transportam ferro, vitamina A e cobre para o resto do corpo, no qual nutrientes são necessários", diz à BBC News Mundo a nutricionista colombiana Sandra Milena Cardona.

Outro atributo da maçã é que ela contém uma grande quantidade de vitamina C, que também atua como antioxidante e protege as células contra danos externos.

Vários especialistas recomendam verduras, para promover maior ação das fibras.

3. Brócolis
O brócolis pode ser um dos alimentos mais odiados pelas crianças e até por alguns adultos, mas não se pode negar que possui grandes propriedades nutricionais.

No caso do fígado, ajuda a neutralizar elementos nocivos que podem afetar seu funcionamento .

"O brócolis é importante porque ajuda a reduzir a síntese de colesterol", disse Cardona.
Especialistas também indicam que é uma rica fonte de vitamina A, o que impede o envelhecimento das células.

4. Limão
O limão é outra fruta repleta de vitamina C, o que contribui muito para o fígado.

"O suco de limão contém uma grande quantidade de vitamina C concentrada. Um pequeno limão contém um terço da quantidade diária recomendada dessa vitamina", diz Jill Corleone, nutricionista da Universidade de Nova York (EUA).

Ela destaca um estudo publicado pela US National Health Library que descobriu que o suco extraído dessa fruta possui muitos "antioxidantes que reduzem a inflamação, eliminam os radicais livres e melhoram a capacidade do organismo de processar glicose".

"Existem vários estudos que o confirmam: o limão contém vitamina C, flavonóides, carotenóides e outros compostos bioativos que combatem os danos oxidativos e protegem o fígado", acrescenta Corleone.
5. Abacate
O abacate foi batizado como o "ouro verde" e vem se tornando um dos alimentos mais populares do planeta.

Mas também pode ser um aliado quando se trata de defender o fígado de possíveis danos.

Vários estudos indicam que o abacate é uma grande fonte de gorduras saudáveis, o que pode ajudar na proteção do fígado e na eliminação de substâncias nocivas ou desnecessárias.

"O melhor conselho é que deve haver uma dieta equilibrada e saudável que forneça todos os nutrientes necessários para o fígado", diz a nutricionista Cardona.

"Uma das principais dicas é o consumo de gorduras saudáveis, como abacate, azeite, nozes e sementes", conclui.
No entanto, na mesma medida, Cardona ressalta que devemos ter muito cuidado com o consumo em excesso desse tipo de gordura pois, embora saudável, pode causar o chamado 'fígado gorduroso', também conhecido como esteatose hepática ou doença hepática gordurosa.

Trata-se de uma condição reversível na qual grandes quantidades de triglicéridos (um tipo comum de gordura) se acumulam de forma anormal nas células do fígado formando grandes vesículas.

BBC
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O câncer de colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres (atrás somente do de mama e do colorretal) e a quarta causa de morte feminina por câncer no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em 2017, último dado disponível pelo instituto, 6.385 mulheres perderam a vida por causa da doença no país.

Os altos números, entretanto, não parecem assustar. A vacina contra o Papilomavírus Humano, o HPV, vírus causador do câncer, está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas tem baixa procura. A cobertura vacinal atual está bem abaixo dos 80% recomendados pelo Ministério da Saúde: apenas 51,4% das meninas de 9 a 15 anos e 22,4% dos meninos de 11 a 14 anos tomaram as duas doses necessárias para a proteção completa. Essa é a faixa etária em que a imunização produz a melhor resposta no organismo.

De acordo com a ginecologista Neila Maria de Gois Speck, presidente da Comissão Nacional Especializada de Trato Genital Inferior da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o HPV é um vírus sexualmente transmissível e bastante comum – todas as pessoas sexualmente ativas provavelmente terão contato com ele ao longo da vida.

"A maioria dos tipos de HPV tem caráter transitório e não causa doença alguma no corpo. Entretanto, quando ele gera infecções persistentes, pode afetar o crescimento das células e evoluir para lesões pré-malignas ou mesmo malignas, causando o câncer de colo do útero", explica Neila.

Existem muitos tipos de HPV e a vacina protege contra aqueles considerados de alto risco – ou seja, os que costumam evoluir para um câncer. Por isso, é fundamental que a imunização seja feita corretamente, preferencialmente antes do início da vida sexual (ou seja, da possível exposição ao vírus).

"A vacina é segura e pode evitar totalmente a contaminação pelo vírus", reforça o oncologista Marcelo de Oliveira dos Santos, do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Melhor forma diagnóstico precoce
Prevenir o câncer de colo do útero não se resume a tomar a vacina (a imunização contra o HPV entrou no calendário vacinal brasileiro somente em 2014). A realização do exame Papanicolau consegue identificar a presença de lesões ainda na fase pré-maligna, antes de evoluírem para um câncer. Nesse estágio, o tratamento é capaz de promover a cura na maioria dos casos e não requer remoção do útero, preservando a fertilidade da mulher.

"O Papanicolau deve ser realizado em todas as mulheres a partir dos 25 anos, mesmo aquelas que receberam a vacina, já que ela não protege contra todos os tipos de HPV. O exame precisa ser repetido um ano depois e, se esses dois primeiros resultados forem negativos, pode passar a ser feito a cada três anos", orienta dos Santos.

Fazer o exame regularmente é fundamental para diagnosticar as lesões ainda na fase inicial, já que os primeiros sintomas só aparecem quando o problema alcança um estágio mais avançado, normalmente maligno e com bem menos chance de cura. O tratamento pode envolver cirurgia para a retirada do útero (o que pode representar a cura), combinado ou não de radioterapia e quimioterapia - normalmente indicadas em casos mais graves, quando o tumor já avançou para além do útero.

Ainda que raramente, é possível desenvolver o câncer de colo do útero mesmo sem a infecção pelo vírus HPV. Entre os fatores de risco estão o tabagismo, o início muito precoce da vida sexual e, de acordo com alguns estudos, o uso prolongado de anticoncepcionais. "Mas são casos muito raros. Não se recomenda, por exemplo, interromper o uso de anticoncepcionais como forma de evitar o câncer, pois os efeitos ainda são bastante discutíveis", diz Neila.

G1
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Um dia após a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio 2019 (Enem), o G1 lista as graduações de universidades públicas da Paraíba que tiveram conceito cinco no último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), realizado em 2018. Confira lista abaixo.

Das quatro instituições públicas de ensino superior presentes no estado, duas garantiram alguma nota máxima na última avaliação. A prova do Enade avalia o rendimento dos estudantes concluintes dos cursos de graduação.

Universidade Federal da Paraíba
Dos 17 cursos avaliados, quatro obtiveram conceito máximo no último exame. Com nota cinco, os cursos de Direito, Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, Psicologia e Relações Internacionais - todos do Campus João Pessoa - são destaques na instituição.

Direito

De acordo com a coordenadoria do curso, o curso é dividido em oito períodos, totalizando uma carga horária de 4.245 horas, incluindo conteúdo básico profissional, conteúdo complementar obrigatório, optativo e flexível. A graduação dispõe de grupos e projetos de pesquisa, além de projetos de extensão.

Comunicação Social / Jornalismo

Segundo o Departamento de Jornalismo (DEJOR), a graduação, dividida em oito períodos, conta com 16 professores, doutores e mestres, na grade curricular. Além do ensino, os professores desenvolvem projetos de pesquisa e extensão para a comunidade, dos quais os estudantes participam.

Psicologia (bacharelado e licenciatura)

Segundo informações do departamento do curso, a graduação possui vários projetos de pesquisa e extensão em diferentes áreas da psicologia, e oferece, também, um ensino diversificado. O departamento conta com os cursos de graduação, na modalidade bacharelado (dez períodos) e licenciatura (oito períodos), e ainda tem as pós-graduações em psicologia social e em neurociências, além dos serviços à sociedade, ligados à formação dos estudantes, como a Clínica de Psicologia e a Empresa de Consultoria na área.

Relações internacionais

De acordo com informações do departamento da graduação, a graduação é composta, atualmente, por 15 professores, que também integram programas de pós-graduação em ciência política e relações internacionais e de gestão pública e cooperação Internacional. O curso é dividido em nove períodos, com uma grade curricular composta de disciplinas obrigatórias e optativas. Os projetos de extensão em destaque são o Panorama Internacional e o Observatório do Desenvolvimento Sustentável.

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Nove cursos da UFCG foram avaliados no último Enade. Desses, apenas o curso de psicologia (bacharelado) garantiu o conceito máximo do exame, com nota cinco.

Psicologia (bacharelado)

Assim como a graduação da UFCG, o curso na modalidade bacharelado, ministrado à noite, é dividido em dez períodos, com 50 disciplinas ministradas ao longo da graduação. De acordo com a universidade, “o curso de Psicologia oferecido no Campus Sede, “fundamenta sua produção de conhecimento no sentido de desenvolver habilidades e competências para que o psicólogo possa atuar e intervir em diferentes contextos”.

G1 PB
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Dos 147.182 inscritos para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Paraíba, 33.263 faltaram o segundo dia de provas, que aconteceu neste domingo (10). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de faltosos representa 22,6% do total de inscritos.

De acordo com os dados, proporcionalmente a quantidade de inscritos, a Paraíba teve o segundo menor percentual de faltas na região Nordeste. O número registrado no estado só foi maior do que o do Piauí, 22,0% . O maior índice de abstenções na região foi o de Pernambuco, 27,3%.

Nacionalmente, o Enem registrou 1.385.579 ausências, o que representa 27,19% do total de 5.095.388 inscritos na edição. O segundo dia do Enem 2019 teve o maior percentual de presentes na história, com 72,9%.

“O objetivo, que era selecionar as pessoas em melhores condições para ocupar as vagas no ensino superior e se tornar os melhores profissionais, foi cumprido”, destacou o Ministro da Educação Abraham Weintraub.

Neste domingo, as provas foram de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Os gabaritos e Cadernos de Questões serão liberados em 13 de novembro, no site do Enem. Os resultados estão programados para janeiro de 2020.

G1 PB
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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à ONU, confirmou, nesta segunda-feira (11), que o Irã está enriquecendo urânio no centro de Fordo, cerca de 200km ao sul de Teerã.

O ato é proibido pelo acordo nuclear firmado em 2015 pelo país, pois o texto previa que Fordo se tornasse um centro de pesquisa. Na quarta (6), o Irã começou a injetar gás de urânio em 1.044 centrífugas do local, que antes estavam vazias.

A AIEA também afirmou que o estoque de urânio enriquecido do país está crescendo. No dia 3 de novembro, o estoque de urânio com baixo enriquecimento do Irã era de 372,3 kg, em comparação a 241,6 kg relatados em 19 de agosto - e além do limite previsto no acordo, de 202,8 kg.

O país persa continua, ainda, a enriquecer urânio até 4,5%, acima dos 3,67% permitidos pelo trato.

Desde que os Estados Unidos saíram do pacto nuclear com o Irã no ano passado e impuseram sanções, o país tem violado suas partes no acordo, para pressionar outras nações a fornecerem mais incentivos.

Também na semana passada, o Irã anunciou que estava operando 60 centrífugas avançadas do tipo IR-6, capazes de produzir urânio enriquecido dez vezes mais rápido que os aparelhos IR-1. Estas, de primeira geração, são as que operam em Fordo, mas, pelo pacto nuclear, o país só pode mantê-las em Natanz, cerca de 315km ao sul de Teerã.

O chefe do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, disse ainda, na ocasião, que os iranianos trabalham em protótipos de uma outra centrífuga, a IR-9, ainda mais avançada que as IR-6.

Uma centrífuga enriquece o urânio girando rapidamente o gás hexafluoreto de urânio. A centrífuga IR-9 seria capaz de trabalhar 50 vezes mais rápido que as IR-1.

Mais urânio em localização desconhecida
A AIEA afirma, ainda, que foi descoberto urânio em um outro local, desconhecido, no Irã, que não foi revelado à agência, diz a Associated Press. Israel e os EUA dizem que o lugar fica nos arredores de Teerã, e já foi descrito anteriormente pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu como um "armazém atômico secreto".

Israel alegou que o material no local provém de um programa militar iraniano envolvendo trabalho em armas nucleares. O Irã nega a busca de armas nucleares e diz que seu programa é pacífico.

G1
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A Bolívia registrou incêndios em casas, saques a lojas e gangues nas ruas depois que Evo Morales renunciou à Presidência neste domingo (10). Os incidentes foram registrados nas cidades de La Paz, capital do país, e Santa Cruz.

Inicialmente, logo após o pronunciamento de Evo, multidões comemoraram a renúncia. Mais tarde, no entanto, começaram os ataques – aparentemente de retaliação.

Segundo o jornal boliviano "El Deber", o comandante geral da polícia, Vladimir Yuri Calderón, renunciou nesta segunda-feira (11) depois dos incidentes violentos.

Um vídeo difundido entre os bolivianos mostra pessoas dentro da propriedade do próprio Evo Morales, depois que ele voou para outra parte do país. O imóvel foi alvo de pichação

Figuras importantes da oposição e o acadêmico Waldo Albarracin relataram em redes sociais que tiveram suas casas incendiadas por apoiadores de Evo. A residência de uma jornalista da Televisão Universitária também foi queimada.

O jornal “La Razon” descreveu que várias áreas da cidade de La Paz amanheceram com rastros “de uma noite de terror” e disse que a polícia esteve ausente e demorou para entrar em ação.

Em alguns bairros, vizinhos organizaram piquetes e barricadas de contenção. Houve ainda ataques a pátios de ônibus – em uma das centrais, 33 veículos viraram cinzas.

Em Santa Cruz, o chefe da polícia, Miguel Mercado, disse que algumas “hordas e grupos de vândalos” saíram à noite no domingo para causar pânico na população, de acordo com o jornal “El Deber”.

"Quero anunciar que em Santa Cruz a situação está controlada. Não só graças à intervenção policial, graças à população, à consciência dos cidadãos que pretendem que se reinstitua a democracia”, afirmou a autoridade policial.

Vazio de poder
Apesar de a senadora de oposição Jeanine Añez ter dito que está preparada para aceitar a responsabilidade de assumir o comando do país, ainda não está está claro quem assumirá a liderança na Bolívia, que fará uma nova eleição,

“Se eu tiver o apoio daqueles que lideraram esse movimento por liberdade e democracia, eu vou encarar o desafio, só para fazer o que for necessário para convocar eleições transparentes”, disse Añez ao canal Red Uno, nesta segunda.

“Não é que eu queira assumir isso por força, é uma sucessão constitucional e por enquanto eu tenho que assumir.”

Pela lei boliviana, na falta de um presidente e um vice, o líder do Senado deveria ser o líder provisório. No entanto, Adriana Salvatierra, que deveria assumir o cargo, também renunciou.

Os legisladores devem se encontrar nesta segunda para criar uma comissão interna ou determinar quem assumirá temporariamente.

EUA querem civil no poder
A Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou um documento no qual diz rechaçar qualquer “saída inconstitucional” para a situação.

O órgão pediu que a Assembleia Legislativa Plurinacional se reúna para assegurar o funcionamento institucional e nomear novas autoridades eleitorais que garantam uma nova votação.

“É importante que a Justiça continue a investigar as responsabilidades existentes relativas à comissão de delitos vinculados ao processo eleitoral realizado no dia 20 de outubro até as últimas consequências”, diz o comunicado do órgão.

De acordo com a agência de notícias Reuters, os Estados Unidos pediram à OEA que supervisione as novas eleições na Bolívia e disseram que vão monitorar os eventos no país sul-americano, segundo a Reuters.

Os americanos também pedem que a autoridade que assumir o poder durante o mandato tampão até as eleições seja um civil, e não um militar.

Ministro se refugia em embaixada da Argentina
A embaixada da Argentina em La Paz deu refúgio a um ex-ministro, Carlos Romero, desde o domingo.

De acordo com o jornal argentino "Clarín", os diplomatas argentinos não descartam receber outros membros do governo de Evo que peçam abrigo.

G1
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Duas pessoas estão em estado crítico depois de mais um dia de protestos violentos em Hong Kong nesta segunda-feira (11).

Uma delas, um manifestante contra a China, foi atingida com um tiro por um policial, em um ato transmitido ao vivo pelo Facebook.

Uma porta-voz da autoridade hospitalar da cidade afirmou que a pessoa passou por cirurgia e estava em condições críticas, mas não deu mais detalhes. A polícia disse que está investigando o oficial e que ele foi suspenso.

Em outro lugar da cidade, um segundo manifestante, este pró-Pequim, teve um líquido inflamável jogado sobre o corpo e, depois, foi queimado. Ele também está em estado grave.

Vídeos
Nas imagens do tiro, é possível ver um agente apontando a arma para uma pessoa com uma jaqueta branca. Enquanto os dois lutam, outro homem encapuzado, vestido de preto, se aproxima, e o policial atira no segundo manifestante. O homem cai de imediato, levando as mãos ao lado esquerdo do corpo.

Em seguida, um terceiro manifestante, também de preto, se aproxima da confusão. Segundos depois, o mesmo agente parece fazer outros dois disparos, contra uma terceira pessoa, mas não houve feridos, segundo a BBC.

Depois, as imagens mostram os policiais detendo os dois homens de preto, inclusive o que ficou ferido. Fotos do local mostram o que parecem ser manchas de sangue no chão.

Os atos ocorreram no bairro de Sai Wan Ho, em um cruzamento bloqueado pelos manifestantes.

Outro vídeo postado online mostra outro manifestante, este pró-Pequim, discutindo com um grupo de pessoas. Alguém, então, derrama líquido inflamável sobre ele e acende um isqueiro. O ato foi em Sha Tin.

Primeira morte
Hong Kong tem sido sacudida nos últimos cinco meses por enormes manifestações, com enfrentamentos cada vez mais violentos entre manifestantes e policiais.

As tensões aumentaram ainda mais depois da morte de um estudante de 22 anos, Alex Chow, que caiu em um estacionamento de vários andares no começo de novembro durante um destes confrontos. Desde a morte dele, as manifestações continuaram a reunir dezenas de milhares de pessoas todos os dias.

Uma convocação de greve geral foi lançada para esta segunda (11), quando os protestos surgiram em vários distritos. Os manifestantes construíram barricadas e bloquearam estradas em cerca de 120 locais na cidade.

A polícia disparou gás lacrimogêneo e um canhão de água em várias partes da cidade, e entrou no campus da Universidade Chinesa, onde estudantes protestavam. Um vídeo também publicado na internet mostrava um policial em uma motocicleta atravessando um grupo de manifestantes, em uma aparente tentativa de dispersá-los.

Um porta-voz da polícia, Tse Chun-chung, disse que os incidentes desta segunda estavam sob investigação, mas defendeu as ações dos policiais como necessárias para garantir sua própria segurança. Tse disse que duas pessoas foram presas no incidente com o tiro, incluindo a pessoa baleada, mas ninguém foi detido ainda por atear fogo no homem.

"Continuar esse tumulto é uma situação de perda para Hong Kong. Todo mundo perde", disse Tse.
O serviço ferroviário foi parcialmente suspenso por causa de incêndios e obstáculos nos trilhos e janelas quebradas em uma agência do Banco da China, estatal. Grande parte do distrito comercial do centro ficou fechada ao trânsito, enquanto manifestantes cercados por espectadores se envolviam em um impasse com a polícia.

Governo não vai ceder, diz líder
A líder de Hong Kong, Carrie Lam, afirmou nesta segunda (11) que seu governo "não poupará esforços" para pôr fim aos protestos. Ela também disse que não cederia às demandas dos manifestantes por concessões políticas.

"Se ainda houver um pensamento de que, ao aumentar a violência, o governo de Hong Kong cederá à pressão para satisfazer as chamadas demandas políticas, eu estou deixando bem claro aqui: isso não acontecerá", disse Lam.

Os protestos na cidade começaram em junho, quando o governo propôs uma lei de extradição para a China, que depois foi suspensa. Os manifestantes passaram, então, a incluir demandas por maior democracia e responsabilidade policial. Ativistas dizem que a autonomia de Hong Kong e as liberdades civis ao estilo ocidental, prometidas quando a ex-colônia britânica foi devolvida à China em 1997, estão se deteriorando.

G1
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O governo chileno anunciou na noite deste domingo (10) o início do processo para uma nova Constituição através de um "Congresso Constituinte", com "ampla participação cidadã e um plebiscito que o ratifique". A manobra atende a uma das principais demandas surgidas nos protestos que ocorrem no país.

O ministro do Interior, Gonzalo Blumel, confirmou o anúncio após uma reunião na casa do presidente, Sebastián Piñera, com os líderes do "Chile Vamos", coalizão política que reúne quatro partidos de centro-direita e direita, que até agora eram os mais reticentes a uma mudança profunda da Carta Magna, herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Os prazos para o processo, porém, não foram definidos.

“Entendemos que é preciso reconstruir o pacto social, que nos últimos tempos vimos ser uma demanda de cidadania”, disse Blumel.

Quanto aos mecanismos que serão usados para começar a redigir uma nova Carta Magna, Blumel explicou que “a melhor maneira, a melhor fórmula, é trabalhar com base em um congresso constitucional que tenha ampla participação do cidadão”.

A ideia, segundo Blumel, é que o Congresso - não deu mais detalhes - seja responsável por coletar e incluir as demandas dos cidadãos através de um processo de debate nacional e cujo texto deve ser ratificado por um plebiscito. “A Constituição é a lei mais importante, é a casa de todos e deve ser ratificada pelos cidadãos para ser o novo órgão, a nova casa que nos abrigará nos próximos anos”, afirmou.

De acordo com Blumel, “iniciaremos um amplo diálogo com todos os setores e forças sociais para alcançar acordos amplos. Queremos trabalhar com urgência, mas também com responsabilidade”.

Sebastián Piñera anunciou no sábado (8) que preparava um projeto para fazer mudanças na Constituição promulgada na ditadura de Pinochet. “Acredito nas mudanças na Constituição, que são legítimas e vamos discuti-las”, afirmou.

Projeto de Bachelet
Em março do ano passado, poucos dias depois de Piñera assumir a presidência, seu governo anunciou que não permitia o avanço de um projeto de lei enviado ao Congresso por sua antecessora, a socialista Michelle Bachelet (2014-2018), para modificar a Constituição.

O projeto consagrava a inviolabilidade dos direitos humanos, o direito à saúde e à educação e também igualdade de remuneração entre homens e mulheres.

No entanto, após três semanas de manifestações que deixaram 20 mortos, o presidente explicou na entrevista que sua proposta deve ser discutida junto com o projeto de lei de Bachelet e com outras propostas que possam surgir.

Desde o surto social iniciado em 18 de outubro, crescem nas manifestações as vozes que exigem uma assembleia constituinte para mudar a Carta Magna. Dezenas de conselhos cidadãos discutiram mecanismos com esse objetivo.

France Presse
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O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (11) que a balança comercial registrou superávit de US$ 14 milhões nas duas primeiras semanas de novembro.

O superávit acontece quando as exportações superam as compras do exterior. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.

No começo deste mês, as exportações somaram US$ 4,230 bilhões (queda de 32,7% contra novembro de 2018) e as importações totalizaram US$ 4,216 bilhões (queda de 16,7% na mesma comparação).

Quedas na comparação com 2018
Houve queda nas exportações de manufaturados (-41%), de semimanufaturados (-28,3%) e de produtos básicos (-26,7%) contra novembro do ano passado.

Nas importações, se destacaram a queda dos gastos com veículos automóveis e partes (-23,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (-17,2%), combustíveis e lubrificantes (-13,9%), adubos e fertilizantes (-12,8%), equipamentos eletroeletrônicos (-5,4%).

Acumulado de 2019
No acumulado deste ano, até 10 de novembro, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 34,935 bilhões, informou o Ministério da Economia.

Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 30,5% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 50,286 bilhões.

De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 189,766 bilhões (queda de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 870 milhões.

As importações somaram US$ 154,831 bilhões, recuo de 1,6% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 710 milhões.

G1
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Quase 90% dos brasileiros pretendem usar o 13º salário para quitar dívidas. Segundo uma pequisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), 87% dos entrevistados darão este destino aos recursos – uma fatia um pouco maior que no ano passado, quando esse percentual ficou em 86%.

"Isto demonstra que a redução da atividade econômica, desemprego maior, taxas de juros elevadas aumentaram o endividamento dos consumidores", aponta a entidade em nota. Há dez anos, a fatia dos entrevistados que pretendiam usar o 13º para pagar dívidas era de 64%.

Com tantos brasileiros usando o dinheiro para pagar dívidas, os presentes deste fim de ano devem ficar magros. Só 5% dos entrevistados disseram que pretendem usar parte do 13º para comprar presentes. Outros 2% pretendem usar o dinheiro para pagar as despesas de começo de ano, enquanto outros 2% pretendem poupar parte do que sobrará.

A Anefac aponta ainda que 1% quer usar parte dos recursos para compra e reforma da casa, e que 3% já receberam parte ou todo o 13º ao longo do ano, ou fizeram empréstimos em antecipação.

Dívidas e presentes
Entre as dívidas que os brasileiros pretendem pagar com o 13º, as principais são aquelas com cheque especial (45%), cartão de crédito (49%) e financiamento bancário em atraso (3%).

Já os principais presentes que devem receber os recursos são roupas (64%), bens diversos (55%), celulares (53%) e brinquedos (36%).

A pesquisa foi realizada junto a 1.130 consumidores de todas as classes sociais durante o mês de outubro.

G1
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