Os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para este ano e, também, a previsão para os juros básicos da economia no fim de 2019 - que passou de 4,75% para 4,5% ao ano.
As projeções constam no boletim de mercado conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
De acordo com a instituição, os analistas do mercado financeiro baixaram a estimativa de inflação para este ano de 3,28% para 3,26%. Foi a décima primeira queda consecutiva nesse indicador.
Com isso, a expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta central, de 4,25%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2020, o mercado financeiro baixou a estimativa de inflação de 3,73% para 3,66%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.
Taxa básica de juros
O analistas de mercado também baixaram de 4,75% para 4,5% ao ano a previsão para a taxa Selic no fim de 2019.
Em meados de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos da economia de 6% para 5,5% ao ano - novo piso histórico.
Na semana seguinte, por meio da ata da reunião, o BC projetou inflação abaixo da meta para 2019 e 2020 e indicou novo corte nos juros básicos da economia.
Para o fim de 2020, o mercado financeiro manteve a sua previsão para a taxa Selic em 4,75% ao ano. Com isso, os analistas esperam uma pequena alta dos juros no ano que vem.
PIB
Para este ano, a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 0,87% para 0,88%. Para 2020, a previsão de crescimento do PIB continuou em 2%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
Para 2019, a previsão do Banco Central é de uma alta de 0,9%, e a do Ministério da Economia é de um crescimento de 0,85%.
Outras estimativas
G1
Portal Santo André em Foco
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