Janeiro 19, 2025
Arimatea

Arimatea

Em um informe divulgado nesta quarta-feira (22), em Genebra, na Suíça, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que ao menos 5 bilhões de pessoas em todo o mundo convivem com os riscos de desenvolver doenças associadas ao uso das gorduras trans industrial. Segundo a entidade, o ingrediente industrial causa cerca de 500 mil mortes a cada ano.

Presentes principalmente - mas não só - em produtos industrializados como sorvetes, margarina, cremes vegetais, batatas fritas, salgadinhos de pacote, bolos, biscoitos e gorduras hidrogenadas, as gorduras trans são um tipo de gordura que se forma por um processo natural ou industrial que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida. Usadas para melhorar a consistência dos alimentos e para aumentar o prazo de validade de alguns produtos industriais, as gorduras trans podem causar o aumento do colesterol total e do colesterol ruim (LDL).

Segundo a OMS, alguns países estão adotando medidas para restringir o uso das gorduras trans, mas é preciso fazer muito mais. “O impulso para a eliminação global da gordura trans produzida industrialmente está crescendo, com quase um terço da população mundial já protegida, em 28 países”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Mas mais de dois terços da população mundial ainda carece de proteção contra a gordura trans industrial em seus alimentos”, acrescentou Ghebreyesus, afirmando que a OMS está pronta para apoiar as Nações em seus esforços para eliminar as gorduras trans.

De acordo com a organização, o Brasil figura ao lado de outros 25 países que adotam medidas para incentivar os consumidores a fazer escolhas mais saudáveis em relação aos alimentos e bebidas industrializadas. Estão nesse grupo de países que, segundo a OMS, promovem uma dieta saudável a fim de prevenir a obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) relacionadas à má alimentação Bélgica, China, Espanha, França, Suécia, Reino Unido, entre outros, como os sul-americanos Bolívia, Paraguai e Uruguai.

O monitoramento global indica que são os países com maior renda são os que têm liderado os esforços políticos para que as gorduras trans sejam erradicadas. Nenhum país de baixa renda e apenas três países de renda média-baixa (Índia, Quirguistão e Uzbequistão) têm políticas anti-gorduras trans.

Eliminar esses ingredientes da produção industrial de alimentos é uma das prioridades da OMS e uma das metas do programa geral que norteia as ações a serem desenvolvidas pela organização até 2023. Este mês, a OMS apresentou, em seu site, uma série de medidas para orientar os governos, a indústria e a sociedade a substituir as gorduras trans por componentes mais saudáveis. Entre as medidas propostas estão a reformulação, pela indústria alimentícia, das receitas de produção.

No site do Ministério da Saúde também é possível acessar uma cartilha, o Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em 2014, com dicas e recomendações para uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O Programa Universidade para Todos (ProUni) vai abrir inscrições para bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior no dia 11 de junho.

O prazo para participar da seleção vai até 14 de junho. A inscrição deverá ser feita pela internet, no site do Prouni.

As bolsas de estudo ofertadas são parciais, de 50% do valor da mensalidade, e integrais, de 100%, e são para o segundo semestre deste ano.

As bolsas integrais são destinadas a estudantes com renda familiar bruta per capita de até 1,5 salário mínimo. Já as bolsas parciais contemplaram os candidatos que têm renda familiar bruta per capita de até 3 salários mínimos.

Podem se inscrever candidatos que não tenham diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018.

Além disso, cada estudante precisa ter cursado o ensino médio completo em escola pública ou em instituição privada como bolsista integral.

É preciso ter obtido uma nota mínima de 450 pontos na média aritmética das notas obtidas nas provas do Enem.

O cálculo é feito a partir da soma das notas das cinco provas do exame e, depois, dividindo por cinco. Outra exigência é a de que o aluno não tenha tirado zero na redação.

Também podem participar do programa estudantes com deficiência e professores da rede pública.

A divulgação do resultado da primeira chamada está prevista para 18 de junho deste ano. Já a segunda chamada será no dia 2 de julho.

O candidato pré-selecionado deverá comparecer à respectiva instituição de ensino superior para comprovação das informações no período de 18 a 28 de junho, caso tenha sido selecionado na primeira chamada e de 2 a 11 de julho na segunda.

A lista de espera, caso as vagas não sejam ocupadas, fica disponível no site para consulta pelas instituições de ensino no dia 18 de julho.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Estudantes podem consultar, na página do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), as vagas que serão ofertadas em instituições públicas de ensino superior no segundo semestre deste ano.

A busca pode ser feita por curso, instituição de ensino e por município.

Podem participar do Sisu os estudantes que fizeram prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2018 e obtiveram nota na redação acima de zero.

As inscrições do Sisu poderão ser feitas de 4 a 7 de junho. Durante esse período, uma vez por dia, o Sisu calcula a nota de corte, que é a menor nota para o candidato ficar entre os potencialmente selecionados.

O resultado será divulgado no dia 10 de junho. Os participantes poderão ainda integrar a lista de espera entre 11 e 17 de junho.

Simulador

Para evitar sobrecarga do sistema, o Ministério da Educação (MEC) vai tirar temporariamente do ar o simulador do Sisu, que mostra informações dos últimos processos seletivos.

O sistema não poderá ser acessado a partir de hoje (23), e a previsão é que volte ao ar no dia 10 de junho. "A medida, preventiva, foi necessária para evitar que o sistema fique sobrecarregado", informou o MEC.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Termina hoje (23) o prazo para pagar a taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. O valor é R$ 85 e pode ser pago em agências bancárias, casas lotéricas e Correios. A inscrição só é confirmada após o pagamento.

As inscrições para o Enem foram encerradas na última sexta-feira (17), com 6.384.957 inscritos. O total de participantes confirmados será divulgado no dia 28 deste mês.

Quem teve direito à isenção do pagamento da taxa e concluiu a inscrição no prazo tem participação garantida.

As provas serão aplicadas em dois domingos, 3 e 10 de novembro.

Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem, por exemplo, para se inscrever em programas de acesso à educação superior como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) ou de financiamento estudantil (Fies).

Estudo

Para reforçar o conhecimento dos candidatos, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) oferece várias estratégias gratuitas, como o Questões do Enem, no qual os estudantes têm acesso a um atualizado banco de dados que reúne provas de 2009 até 2018. O site permite a resolução das questões online, com o recebimento do gabarito. [LINK: http://questoesenem.ebc.com.br/]

Pelo perfil EBC na Rede, é possível acompanhar a série Caiu no Enem. O desafio é responder, no fim de semana, à questão publicada na sexta-feira. Na segunda-feira, um professor responde ao questionamento. A série fica até a semana que antecede o exame de 2019. Para ter acesso aos vídeos com as respostas, basta se inscrever no canal youtube.com/ebcnarede.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

A presidente da Câmara dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, acusou nesta quinta (23) o presidente Donald Trump de descumprir a Constituição do país por tentar obstruir as investigações sobre a interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016.

"O que o presidente está fazendo é um assalto à Constituição dos Estados Unidos. Ele é um mestre da distração", disse Pelosi durante entrevista coletiva.

"Acredito que o presidente tem uma bolsa cheia de truques para distrair todos dos temas importantes."

A líder da oposição democrata ainda afirmou que Trump cometeu crime de obstrução à Justiça ao trabalhar para impedir que integrantes do governo prestem depoimentos no Congresso sobre a investigação do caso Rússia, conduzida pelo promotor especial Robert Mueller.

"Sim, essas podem ser infrações imputáveis e motivo de impeachment. Mas, entre os democratas, acreditamos que devemos estar preparados desde o início, e ainda não estamos nessa fase."

Pelosi fala em ofensa à Constituição, mas não quer abrir processo de impeachment
Pelosi resiste em abrir um processo para destituir Trump, mas aumentou a pressão sobre o presidente desde o início de maio.

Na quarta (22), a congressista democrata acusou o republicano de esconder documentos e considerou que esta é uma ação passível de impeachment.

"Acreditamos que é importante acompanhar os fatos e que ninguém está acima da lei. E acreditamos que o presidente dos Estados Unidos está envolvido em um encobrimento."

Trump cancela compromissos com democratas
Em resposta, Trump cancelou de última hora uma reunião com a oposição para discutir o plano acertado em abril para gastar US$ 2 trilhões em melhorias nas infraestruturas do país. O presidente dos EUA receberia Pelosi e o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, mas voltou atrás após as declarações da opositora.

Além disso, Trump afirmou que não trabalhará com os democratas no Congresso até que eles encerrem as investigações contra ele. Ele ainda disse que a insistência dos democratas pode dificultar a aprovação de algumas de suas prioridades, como o T-MEC, acordo comercial assinado com México e Canadá para substituir o Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta).

EFE
Portal Santo André em Foco

Os Estados Unidos declararam, nesta terça-feira (23), apoio oficial à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) , de acordo com uma publicação do Itamaraty em rede social que foi compartilhada também pela Embaixada dos EUA em Brasília.

A declaração de apoio foi feita durante a conferência ministerial da organização em Paris – que teve a participação do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

"O presidente Trump já tinha garantido seu apoio de maneira muito clara, de forma que a confirmação era esperada aqui no ambiente da OCDE", afirmou o ministro. "Isso foi extremamente relevante. Era, talvez a principal peça que faltava pra que nós possamos, no mais breve prazo, começar o processo de adesão", disse.

Araújo também falou sobre a possibilidade de o Brasil continuar no G20, grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia.

"A expectativa é que o G20 pode ser usado como um espaço para a discussão sobre esse tema da ampliação da OCDE", disse o ministro.

Anúncio anterior
O presidente americano, Donald Trump, já havia anunciado, durante encontro com o presidente Jair Bolsonaro há dois meses, que apoiaria a entrada do Brasil na OCDE – desde que o país retirasse o tratamento especial na Organização Mundial do Comércio, a OMC.

Desde então, representantes do governo dos EUA teriam respondido de maneira dúbia se iriam de fato se posicionar a favor do Brasil na conferência ministerial que acontece nesta quinta (23), de acordo com o jornal “Valor Econômico”.

Todos os países considerados "em desenvolvimento", como o Brasil, recebem tratamento especial na OMC, que tem 164 países-membros.

Entre os tratamentos especiais previstos estão prazos mais longos para a implementação de acordos e compromissos, medidas para aumentar as oportunidades comerciais para os países em desenvolvimento e disposições que obrigam todos os membros da OMC a salvaguardarem os interesses comerciais dos países em desenvolvimento.

Pelo acordo com os Estados Unidos, o Brasil teria que abrir mão desses tratamentos especiais para entrar na OCDE – além de preencher os requisitos necessários.

Os defensores da iniciativa brasileira argumentam que a adesão à OCDE pode favorecer investimentos internacionais e as exportações, aumentar a confiança dos investidores e das empresas e ainda melhorar a imagem do país no exterior, favorecendo o diálogo com economias desenvolvidas.

A OCDE é apelidada de “clube dos ricos”, e ingressar nela seria uma sinalização de que o país cumpre uma série de medidas econômicas ligadas à inflação e ao controle fiscal.

Por outro lado, o ingresso pode ser um "grande risco" diante do cenário econômico, explica Pedro Costa Junior, professor de relações internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

"Isso terá um custo adicional no nosso orçamento, já que o Brasil também terá que contribuir financeiramente para a organização no momento que o governo corta gastos em saúde e educação", disse. Esse custo só será desvendado com a concretização do acordo.

O país já é "parceiro-chave" da organização desde 2007. Há dois anos, o Brasil pediu formalmente para entrar na organização, mas nada foi decidido por falta de acordo entre os países-membros. Os Estados Unidos eram um dos principais empecilhos.

G1
Portal Santo André em Foco

Holandeses e britânicos deram início nesta quinta-feira (23) às eleições para escolha dos seus representantes para o Parlamento Europeu. Mais de 400 milhões de eleitores em 28 países da União Europeia (UE) poderão ir às urnas nos próximos quatro dias.

A maioria dos eleitores votará no domingo (26). Tchecos e irlandeses comparecerão às urnas na sexta-feira (24), enquanto no sábado (25) será a vez de letões, malteses e eslovacos. Os resultados serão divulgados oficialmente apenas a partir de domingo à noite, após o final da votação em todos os países da UE.

O Parlamento é a única entidade da União Europeia para a qual os representantes são eleitos diretamente, e os países têm autonomia para decidir como são escolhidos seus membros.

Serão eleitos 751 representantes para um mandato de cinco anos, que começará em julho. A nova composição do Parlamento Europeu influencia não só a formulação de políticas em Bruxelas nos próximos anos, mas também o próprio futuro do projeto da UE.

O número de vagas no Parlamento é determinado pela população de cada país: Malta, Luxemburgo e o Chipre têm as menores bancadas, com seis representantes cada; e a Alemanha, a maior, tem 96.

Avanço eurocético
Tradicionalmente, grupos pró-União Europeia dominam o Parlamento, mas há a expectativa de que populistas de direita e políticos contrários a uma maior integração no bloco- também conhecidos como eurocéticos- ganhem espaço.

Nas eleições de 2009, somados, esses grupos tinham 11% das cadeiras. Em 2014, foram 20%. As pesquisas indicam que esses eurocéticos podem crescer e passar da barreira dos 20%.

As mais recentes sondagens mostram que, na França, o partido de Marine Le Pen (extrema-direita) supera o do presidente Emmanuel Macron. Na Itália, a Liga, do ministro Matteo Salvini, lidera com um discurso anti-UE.

O esperado aumento do apoio aos eurocéticos, porém, não deve ser registrado em todo o bloco: da Espanha à Irlanda, passando pelos países bálticos, os eleitores devem mostrar um sólido apego à integração europeia.

Assim, mesmo com o avanço eurocético, os partidos que defendem a ação coletiva em temas comuns como comércio, segurança, imigração ou mudança climática ainda devem dominar a câmara, embora com uma maioria menor.

Presença nas urnas é baixa
O voto nessa eleição não é obrigatório. Uma pesquisa do Instituto Francês de Opinião Pública apontou que cerca de 77% dos jovens afirmam que não votarão.

O comparecimento tem caído desde a primeira eleição, em 1979, quando teve participação de 62% dos eleitores. Em 2014, 42,6% dos habilitados a votar realmente o fizeram.

G1
Portal Santo André em Foco

Seis brasileiros foram encontrados mortos na quarta-feira (22) em um apartamento na área central de Santiago, capital do Chile. Os bombeiros suspeitam que um vazamento de gás tenha provocado a tragédia.

As vítimas são uma família de quatro pessoas da cidade de Biguaçu, na Grande Florianópolis. O segundo casal, formado pelo irmão e a cunhada da mãe da primeira família, morava em Hortolândia, no interior de São Paulo.

Os nomes das vítimas foram divulgados por uma parente: Fabiano de Souza, 41, e sua mulher Débora Muniz Nascimento de Souza, 38, e seus dois filhos, Caroline e Felipe; e o casal Jonathas Nascimento Krueger e sua mulher, Adriane.

Os brasileiros estavam em Santiago para comemorar o aniversário de Caroline, que faria 15 anos na sexta-feira (24). Porém, a família já tinha programado antecipar o retorno depois que a mãe de Jonathas e Débora morreu em Florianópolis.

Bombeiros encontraram os corpos
De acordo com o Itamaraty, os primeiros a suspeitar que algo poderia ter acontecido com os brasileiros no Chile foram parentes que estavam em Santa Catarina.

Eles não conseguiram entrar em contato por telefone com os familiares e, então, procuraram um delegado em Santa Catarina. O delegado, então, ligou para um número de celular que o Consulado do Brasil em Santiago disponibiliza para que brasileiros utilizem em situações de emergência.

Um diplomata brasileiro que recebeu o telefonema foi até o prédio. Ele chamou os bombeiros, que encontraram os seis corpos no apartamento. O imóvel estava com um forte cheiro de gás, segundo o comandante da polícia chilena, Rodrigo Soto. O prédio precisou ser esvaziado durante o trabalho dos bombeiros.

O edifício onde ocorreram as mortes fica na esquina das ruas Santo Domingo e Mosqueto, no centro de Santiago. As autoridades ainda não sabem o que teria causado o vazamento nem por quanto tempo as vítimas teriam ficado expostas ao gás.

Bombeiros ainda fazem perícia para comprovar o vazamento, de acordo com o jornal "El Mercurio".

O Ministério das Relações Exteriores afirmou, em nota, que acompanha o caso, mantém contato com os familiares e prestando assistência a eles.

"Quanto ao traslado dos corpos, informamos que não há previsão legal para o pagamento desse procedimento pelo Governo Federal. Quando um cidadão brasileiro falece no exterior e sua família opta por trazer seus restos mortais ao Brasil, os consulados brasileiros sempre procuram apoiar."

G1
Portal Santo André em Foco

Os contratos futuros do petróleo operam em queda de cerca de 5% nesta quinta-feira, acentuando quedas da sessão anterior, em que as tensões comerciais reduziram as perspectivas de demanda, colocando as principais referências no caminho para suas maiores baixas diárias e semanais em seis meses.

As ações mundiais estavam no vermelho, à medida que crescia a preocupação de que o conflito comercial China-EUA se transformasse rapidamente em uma guerra fria tecnológica entre as duas maiores economias do mundo.

O contrato nos EUA recuava cerca de 5% às 11h30 (horário de Brasília), para US$ 58,28 por barril, enquanto o Brent caía mais de 4%, para US$ 67,84.

Os estoques de petróleo dos EUA aumentaram na semana passada, atingindo seus níveis mais altos desde julho de 2017, informou a Administração de Informações sobre Energia do governo na quarta-feira, enquanto dados da indústria também mostraram um aumento nos estoques de petróleo dos EUA.

"Os números das manchetes são deprimentes o suficiente...", disse Tamas Varga, do PVM, em nota.

Também pessimista é a atual guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, que está nublando o crescimento econômico e, com isso, as previsões de demanda de petróleo também.

Reuters
Portal Santo André em Foco

A arrecadação de impostos, contribuições e demais receitas federais registrou alta real (descontada a inflação) de 1,28% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, para R$ 139,030 bilhões, informou nesta quinta-feira (23) a Secretaria da Receita Federal.

No mesmo período de 2018, a arrecadação somou R$ 137,269 bilhões. Os valores foram corrigidos pela inflação.

De acordo com dados da Receita Federal, este foi o melhor resultado para meses de abril desde 2014 (ou seja, em 5 anos) – quando o resultado havia sido de R$ 140,487 bilhões .

Os números também mostram que a arrecadação vem oscilando. Em março, havia registrado uma queda real de 0,58%. Em fevereiro, havia subido 5,36%, mas, em janeiro, houve uma recuo real de 0,66%. Nos últimos sete meses, a arrecadação recuou em quatro deles – sempre na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Fatores
De acordo com a Receita Federal, a arrecadação avançou em abril, entre outros fatores, por conta do crescimento das receitas com "royalties" do petróleo, com alta 30,98% contra o mesmo mês do ano passado, para R$ 11,03 bilhões. Em abril de 2018, haviam somado R$ 8,421 bilhões.

Além disso, segundo o Fisco, também cresceu a arrecadação do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da CSLL, para R$ 21,119 bilhões. Isso representa uma alta real de 7,25% contra o mesmo mês de 2018.

"Esse resultado [alta na arrecadação do IRPJ e da CSLL em abril] decorre de melhora no resultado das empresas, especialmente, das não financeiras, e das alterações nas regras de compensações tributárias com a estimativa mensal do Imposto sobre a Renda", informou o órgão.

Outro fator que contribuiu para o incremento da arrecadação foi a alta do dólar. Com a moeda norte-americana mais cara, também subiu o valor, em reais, das importações – que elevou a arrecadação do Imposto Sobre Importação e do IPI Vinculado à Importação. A arrecadação desses tributos somou R$ 5 bilhões no mês passado, com alta real de 6,04% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Parcial do ano
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, a arrecadação somou R$ 524,371 bilhões, com aumento real de 1,14% frente ao mesmo período do ano passado. Trata-se do melhor resultado, para o primeiro quadrimestre de um ano, desde 2014.

Segundo o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, parte do crescimento da arrecadação, no começo deste ano, está relacionada com o resultado ainda de 2018, pois as empresas recolheram esses valores no primeiro trimestre. "Houve um efeito de arrasto para este ano", declarou.

Ele explicou, também, que uma mudança na regra de compensação de tributos, para as empresas, também influenciou o resultado. "Os contribuintes tinham a possibilidade jurídica de compensar seus débitos de estimativa, com valores recolhidos. Essa possibilidade foi vedada desde agosto de 2018 e eles passaram a ter menos hipóteses de compensar seus tributos", disse.

Para completar, o aumento na produção de petróleo, e o crescimento no preço do barril do produto, elevaram o recolhimento de "royalties" - também contribuindo para o aumento da arrecadação nos quatro primeiros meses deste ano.

Expectativa da área econômica
O subsecretário de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, Marco Cavalcanti, avaliou que a recuperação da economia está mais lenta do que o previsto inicialmente, o que tem evitado uma alta maior da arrecadação. Ele acrescentou, porém, que com a aprovação das reformas propostas, como a da Previdência, a tendência é de que isso se acelere.

"Na medida em que fique claro que a reforma será aprovada, isso se reflete nas expectativas. O efeito será maior em prazo mais longo. Já estamos quase no meio do ano. Há pouco tempo para que haja um efeito muito significativo [em 2019], mas, mesmo os analistas de mercado, já cientes do tempo requerido para aprovação da reforma no congresso, indicaram que terá um impacto importante já em 2019", declarou ele.

Meta fiscal
O comportamento da arrecadação é importante porque ajuda o governo a tentar cumprir a meta fiscal, ou seja, o resultado para as contas públicas.

Para 2019, a meta do governo é de um déficit (resultado negativo, sem contar as despesas com juros) de até R$ 139 bilhões.

No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 120 bilhões. Foi o quinto ano seguido de rombo nas contas públicas.

A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é o aumento da dívida pública e possíveis impactos inflacionários.

G1
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.