Após o rompimento anunciado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ele o líder do governo na Casa, deputado Major Vítor Hugo (PSL-GO), se encontraram na quinta-feira (23), numa espécie de reconciliação, informa o repórter Nilson Klava, da GloboNews. O encontro foi na residência oficial da Câmara.
“A conversa foi ótima. Não tinha clima tenso. Combinamos de virar a página, vamos para o que interessa. Falamos de pauta da Previdência, da lei anticrime, da que trata do crédito suplementar”, disse Vitor Hugo.
A reunião foi organizado pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Durante a conversa, o presidente da Câmara disse que vai voltar a convidar Vitor Hugo para as reuniões na residência oficial. O líder do governo na Câmara vinha criticando o fato de Maia promover reuniões fechadas na residência, com poucos líderes.
Maia disse que tinha cortado relações com o líder depois que ele compartilhou, em março, uma charge sugerindo que para negociar com o Congresso era necessário um saco de dinheiro. Problemas superados, segundo o líder.
“Está tudo resolvido. Vamos trabalhar juntos para as pautas de interesse do país”, afirmou Vítor Hugo.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta sexta-feira (24) no Recife (PE) que ninguém é obrigado a continuar como ministro, em referência à declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a possibilidade de saída do ministério se não for aprovada a reforma da Previdência pretendida pelo governo.
Em entrevista à revista "Veja", Guedes afirmou que vai "embora para casa" se perceber que a reforma não será aprovada.
"Ninguém é obrigado a continuar como ministro meu. Logicamente, ele está vendo uma catástrofe. E é verdade, concordo com ele, se nós não aprovarmos uma reforma muito próxima da que nós enviamos para o parlamento. Então, o Paulo Guedes não é nenhum vidente, não precisa ser, para entender que o Brasil mergulha num caos econômico sem a aprovação dessa reforma", afirmou Bolsonaro.
A declaração do presidente foi dada após a reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), no Recife. Nesta primeira visita ao Nordeste desde que foi eleito, Bolsonaro também pediu apoio dos nove governadores da região e de Minas Gerais, presentes no evento, para a aprovação da reforma da Previdência.
"É uma reforma-mãe. Se você não fizer isso, não terá nossas contas ajustadas e ninguém nem de fora nem de dentro vai querer investir no país. É um apelo que nós fazemos, aí não tem partido político", disse.
Acréscimo para o FNE
Durante o evento, o governo federal, por meio do ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou um acréscimo de R$ 4 bilhões para o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), ainda em 2019.
"Vai passar de R$ 23,7 bilhões para R$ 27,7 bilhões, sendo R$ 3 bilhões para infraestrutura e R$ 1 bilhão para o Programa Nacional de Microcrédito", afirmou o Ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.
"Os recursos são um retorno do investimento. O FNE faz financiamento. O BNB fez revisão das estimativas e esse valor está voltando dos financiamentos que foram feitos. Ou seja, menor inadimplência, pagamento em dia trouxe uma estimativa maior para os investimentos", detalhou Canuto.
Após o evento, o governador da Paraíba, João Azevedo, afirmou que foi aceita a proposta dos gestores estaduais de destinar 30% do fundo ao desenvolvimento da infraestrutura dos estados. "Saímos daqui com a possibilidade de ter parte das ações previstas para esse plano com alguma fonte de financiamento", disse.
Reunião no Recife
Na primeira visita que fez ao Nordeste desde que foi eleito, Bolsonaro participou de uma reunião do Conselho Deliberativo da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) no Recife, junto com os ministros de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, e de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.
Estavam presentes na reunião os governadores Paulo Câmara (PE), Camilo Santana (CE), Fátima Bezerra (RN), Rui Costa (BA), Wellington Dias (PI), Renan Filho (AL), João Azevedo (PB), Flávio Dino (MA), Belivaldo Chagas (SE) e Romeu Zema (MG). Durante o evento, o presidente pediu ajuda dos governadores para a aprovação da reforma da Previdência.
Do Recife, Bolsonaro segue para Petrolina, no Sertão de Pernambuco, onde participa da cerimônia de inauguração do Residencial Morada Nova, composto por 472 unidades habitacionais.
G1
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Autoridades do Chile suspeitam que a inalação de monóxido de carbono (CO) causou a morte de seis brasileiros em um apartamento em Santiago, na noite de quarta-feira (22). Os oficiais acreditam que o gás invisível e sem cheiro pode ter vazado de um aparelho doméstico, como um aquecedor.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as moléculas de monóxido de carbono se ligam à hemoglobina presente no sangue. Isso dificulta a circulação e distribuição do oxigênio – essencial para vida humana – no corpo. É uma morte por asfixia.
Os sintomas da asfixia por monóxido de carbono são:
Na maioria das vezes, as vítimas não percebem que estão sob efeito do monóxido de carbono justamente porque o gás não tem cheiro nem cor.
Como evitar acidentes?
Aquecedores a combustível podem vazar monóxido de carbono caso estejam mal posicionados ou sem manutenção. Confinado em um ambiente fechado ou sem janelas, o gás mata em minutos.
Há também outros aparelhos que podem causar mortes pela inalação do CO, como geradores de energia e churrasqueiras. Veja como prevenir acidentes, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês):
Empresa pede que anfitriões instalem detectores
A Airbnb, empresa de aluguel por temporadas pela qual a família brasileira alugou o apartamento em Santiago, afirma solicitar aos anfitriões que disponibilizem detectores de fumaça e monóxido de carbono dentro dos imóveis. No site oficial, a companhia diz que fornece o aparelho gratuitamente, quando solicitada.
A instalação não é obrigatória – exceto quando a cidade ou o país tem uma lei ou regulamento específico sobre o assunto. Ainda assim, a Airbnb notifica os hóspedes quando estão prestes a alugar um imóvel sem detector de monóxido de carbono.
Sobre o incidente em Santiago, a Airbnb informou ao G1 que vai arcar com o traslado dos corpos, e que também presta assistência aos responsáveis por oferecer o apartamento – a identidade do locador não foi revelada.
G1
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A visão é considerada por muitas pessoas como um dos principais sentidos do corpo humano. Apesar disso, 34% dos brasileiros, ou seja, um terço da população do país nunca visitou um oftalmologista. Esse número é ainda maior entre as classes D e E, representada por famílias que ganham, em média, até 700 reais por mês, chegando a 44%, revelou a pesquisa Ibope.
Segundo os dados da pesquisa, a visita ao oftalmologista parece acontecer apenas quando há uma clara necessidade de avaliar o uso de óculos ou mediante aparição de algum incômodo na visão. Este foi o caso para 74% dos participantes. Os resultados preocupam já que 28% dos entrevistados afirmou sofrer de alguma doença ocular e 61% conhecem alguém nesta situação. No caso de pessoas acima de 40 anos, 38% responderam ter alguma doença ocular.
Consultas periódicas com o especialista ajudam a prevenir e tratar precocemente uma série de problemas sérios que podem até mesmo causar cegueira. “Dentro da oftalmologia, há doenças que são perfeitamente tratáveis e outras que, se diagnosticadas em estado mais avançado, podem comprometer a qualidade de vida e a lesão pode não ser mais reversível”, explicou Cristiano Caixeta Umbelino, secretário-geral do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Para a pesquisa, encomendada pela Alcon, empresa voltada para a saúde da visão, foram entrevistados 2 002 homens e mulheres com idade a partir de 16 anos.
Doenças oculares
De acordo com o Ministério da Saúde, as principais doenças oftalmológicas estão relacionadas a distúrbios de refração – caracterizados por problemas no cristalino (lente do olho) e na córnea (camada que protege o olho). Os principais distúrbios de refração são:
Estes distúrbios podem ser corrigidos com o uso de óculos, que também devem ser solicitados e trocados de acordo com orientação do especialistas. “É importante ressaltar, que alguns pacientes têm o hábito de trocar seus óculos sem consultar o médico oftalmologista, o que é péssimo”, frisou Umbelino. Além disso, apesar de alguns problemas serem corrigidos com medidas simples, como o uso de óculos, outras doenças mais graves exigem tratamento contínuo e acompanhamento médico frequente.
Cegueira
Alguns problemas oculares podem apresentar consequências graves e até mesmo irreversíveis. A catarata, por exemplo, é a principal causa de cegueira reversível, atingindo cerca de 20 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os brasileiros, 93% afirmam conhecer a doença, mas 48% da população desconhece o tratamento, feito por meio de uma cirurgia capaz de reverter a cegueira. “A cirurgia de catarata vem evoluindo substancialmente. Trata-se da cirurgia mais realizada no mundo e um procedimento seguro e eficaz”, disse Umbelino.
Entretanto, este não é o caso para o glaucoma, considerada a principal causa de cegueira irreversível, afetando mais de 2 milhões de pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Por ser uma doença incurável, a forma mais efetiva de cuidar da doença é através do tratamento, que deve ser prescrito e acompanhado regularmente por um oftalmologista.
A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma condição progressiva que atinge a área central da retina. A doença pode levar à perda da visão central se não for tratada adequadamente e é a causa mais comum de perda de visão em pessoas acima dos 50 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Olhos, nos Estados Unidos.
Já a retinopatia diabética também pode levar à perda parcial ou total da visão. O problema afeta indivíduos diabéticos, atingindo 75% dos pacientes que convivem com a diabetes mellitus há mais de 20 anos, indica CBO. Para evitar a cegueira, o tratamento deve ser feito logo no início da doença, por isso a recomendação é realizar consultas periódicas com um oftalmologista.
“A visita ao oftalmologista é fundamental em qualquer faixa etária, passando pela infância até a vida adulta. A frequência da visita deve ser pelo menos uma vez por ano. Agora, para os pacientes que têm alterações oculares relacionadas a doenças, o médico oftalmologista será capaz de orientar em cada caso qual é a frequência mais adequada”, concluiu Umbelino.
Veja
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A Comissão Organizadora do Processo Seletivo para concessão de bolsas para jovens rurais dos municípios localizados na área de atuação do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú (Procase) reabriu inscrições para 18 municípios da Paraíba, com prazo até as 16h deste sábado (25).
O Edital nº 001/2019 visa criar oportunidades de trabalho e renda, disseminar conhecimentos e práticas sobre desenvolvimento rural sustentável no semiárido paraibano, numa ação conjunta da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba.
Em comunicado, o Procase esclareceu sobre o resultado preliminar de análise das inscrições, divulgado na última sexta-feira (17), e a consequente reabertura das inscrições. Segundo o documento, de um total de 1077 inscritos no certame, 637 candidatos tiveram suas inscrições consideradas aptas e 193 tiveram suas inscrições pré-selecionadas, porém em 18 municípios não houve candidatos com inscrições válidas para o preenchimento do quantitativo das vagas ofertadas: Alcantil, Algodão de Jandaíra, Assunção, Barra de Santana, Caraúbas, Congo, Coxixola, Cubati, Damião, Gurjão, Nova Palmeira, Ouro Velho, Prata, Riacho de Santo Antônio, Salgadinho, São José do Sabugi, São Vicente de Seridó e Tenório.
O comunicado explica ainda que 440 candidatos foram eliminados durante a checagem dos dados inseridos nas respectivas inscrições por estar em desacordo com os requisitos estabelecidos no Edital, tais como: idade abaixo de 16 ou acima de 29 anos na data da inscrição; não estar cursando ensino médio ou ensino superior em instituição pública; inscrição para as duas modalidades ofertadas ou ausência de dados imprescindíveis para a validação da inscrição.
Assim, o documento informa que “é provisório o resultado das inscrições aptas ou pré-selecionadas, podendo ocorrer reposicionamentos ou até mesmo eliminação de candidatos, caso as informações fornecidas nas inscrições não sejam comprovadas por meio de documentos, bem como em situações de candidato com vínculo empregatício, com bolsa de outro órgão, irmãos selecionados no mesmo município ou que não tenham qualquer tipo de vinculação com o meio rural”.
Alerta ainda que, “conforme previsão contida no item 11.1 do Edital, as informações repassadas pelo candidato no ato da inscrição são de sua total responsabilidade e, portanto, passíveis de eliminação imediata em decorrência da posterior constatação de eventuais ausências de dados ou informações divergentes dos preceitos estabelecidos no Edital”.
E finaliza: “Como medida de economicidade e de oportunidade para os jovens de todos os municípios para os quais as bolsas são ofertadas, especialmente em razão da ausência de candidatos com inscrições aptas ou pré-selecionadas nos 18 municípios acima identificados, a Comissão organizadora do certame resolve, com base no Artigo 15 do Edital, reabrir o prazo de 48 horas exclusivamente para inscrição de candidatos residentes nos municípios acima relacionados”.
Segue abaixo a relação dos municípios e número de vagas a serem preenchidas:
Total de vagas remanescentes: 33.
Acesse aqui o link das inscrições
Secom-PB
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A Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia realiza nesta quinta (23) e sexta-feira (24) as provas de proficiência para o Programa Gira Mundo Estudantes. As provas estão sendo aplicadas para 3.500 estudantes nas 14 Gerências Regionais de Educação.
Para as 280 vagas para o Canadá, Argentina, Espanha, Chile e Colômbia, voltadas para alunos da 2ª série do Ensino Médio, foi aplicada nesta quinta-feira pela manhã a prova de Língua Inglesa, e na sexta-feira pela manhã será a de Língua Espanhola. Para o edital com 20 vagas para o Reino Unido para alunos no Ensino Técnico, a prova de Língua Inglesa foi aplicada nesta quinta-feira à tarde.
Esta é a segunda etapa do processo realizada pelos alunos da Rede Estadual com o objetivo de participar do programa de intercâmbio, concorrendo as 300 vagas ofertadas em 2019. O resultado das provas de proficiência será divulgado no dia 14 de junho. Os candidatos classificados seguirão para a última etapa: a entrevista social, que vai acontecer de 17 a 21 de junho.
Intercâmbio - Os estudantes selecionados para o Canadá, Argentina, Espanha, Chile e Colômbia cursarão no país de destino o correspondente a um semestre letivo, com duração em torno de cinco meses, em escolas de nível médio, com data de embarque previsto para o segundo semestre 2019. Receberão bolsas de manutenção no valor total de R$ 4.500,00, além de seguro de saúde durante o período que estiver residindo no país de destino. A acomodação será em casa de família residente na localidade definida para o intercambista. No Reino Unido, os alunos cursarão o correspondente a 14 semanas no Bournemouth & Poole College, na Inglaterra.
O Programa - Com início em 2016, o programa já contemplou 350 estudantes da Rede Estadual de Educação sendo 150 para o Canadá, 75 para a Espanha, 50 para Portugal e 25 para a Argentina, um investimento de mais de R$ 11 milhões.
Secom-PB
Portal Santo André em Foco
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (24) que enviará cerca de 1,5 mil soldados americanos para o Oriente Médio em meio a tensões com o Irã. O gesto é, principalmente, uma medida de proteção, afirmou Trump, segundo a agência de notícias Reuters. O Pentágono afirmou que as forças não irão para o Iraque ou a Síria.
“Queremos ter proteção no Oriente Médio. Vamos enviar um número relativamente pequeno de tropas, a maioria protetoras ”, disse Trump ao deixar a Casa Branca para uma viagem ao Japão.
“Algumas pessoas muito talentosas estão indo para o Oriente Médio agora. E vamos ver o que acontece”, acrescentou.
As forças ajudariam a fortalecer as defesas dos EUA na região, segundo afirmaram duas pessoas, sob condição de anonimato, à Reuters. Elas afirmaram que o grupo incluía engenheiros.
Crise com o Irã
O anúncio do envio vem um dia depois de Trump ter dito que não acredita que mais militares norte-americanos sejam necessários no Oriente Médio para conter a crise com o Irã. Há dez dias, o jornal americano "The New York Times" afirmou que os EUA estudavam o envio de 120 mil soldados à região, mas o presidente também negou a informação.
Na semana passada, Trump escreveu, no Twitter, um texto de ameaça ao Irã. "Se o Irã quiser brigar, será o fim oficial do Irã. Nunca ameace os Estados Unidos novamente!" Logo depois, o país persa anunciou que iria aumentar o enriquecimento de urânio que faz – depois de ter suspendido oficialmente alguns compromissos internacionais feitos sob o acordo nuclear.
No início do mês, os Estados Unidos também enviaram porta-aviões para o Oriente Médio em resposta ao que chamou de "indicações e advertências preocupantes" vindas do Irã.
Reuters
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As autoridades nepalesas anunciaram nesta sexta-feira (24) que quatro alpinistas morreram nas últimas 48 horas no Everest, o pico mais alto do mundo. Dois deles eram indianos, um era austríaco e outro, nepalês. Desde o início desta temporada, 8 pessoas morreram escalando a montanha, que tem 8.848m de altura e fica na fronteira entre o Nepal e o Tibete.
Uma das vítimas, a indiana Kalpana Das, de 52 anos, chegou ao topo do Everest, mas faleceu na quinta-feira (23) à tarde no momento da descida. Outro indiano, Nihal Bagwan, 27 anos, também morreu durante a descida.
De acordo com um funcionário da agência de viagens Peak Promotions, do Nepal, a quantidade de pessoas no local pode ter contribuído para a morte de Bagwan.
"Ele ficou bloqueado no engarrafamento durante mais de 12 horas e estava esgotado. Os guias trouxeram-no para o acampamento 4 e ele morreu no local", relatou Keshav Paudel.
O austríaco, de 65 anos, era alpinista e morreu no lado tibetano da montanha, anunciou um organizador de expedição. O nepalês, um guia de 33 anos, faleceu em um acampamento-base, depois de ficar doente no campo 3, a 7.158 metros de altitude.
Até quinta-feira, quase 550 alpinistas tinham alcançado o topo do Everest na temporada, de acordo com dados divulgados pelas autoridades nepalesas. O período entre o fim de abril e o mês de maio é considerado mais vantajoso para a escalada do monte, pois as condições meteorológicas são menos extremas.
Fotos divulgadas nos últimos dias mostram uma longa fila de alpinistas, muito próximos uns dos outros, arrastando suas botas de escalada na área entre o cume e o desfiladeiro sul, onde fica o último acampamento na encosta do Nepal.
Analistas afirmam que o engarrafamento é provocado pela proliferação de permissões de escalada, assim como pelo reduzido número de "janelas" meteorológicas adequadas para chegar ao topo. Desta maneira, todas as expedições iniciam o ataque final ao Everest durante os mesmos dias.
"Zona da morte"
Uma altitude de 8 mil metros acima do nível do mar é considerada a "zona da morte". Na altura extrema, o oxigênio é mais escasso na atmosfera, e os alpinistas precisam recorrer a garrafas de oxigênio para alcançar o topo.
"Permanecer muito tempo na zona da morte aumenta os riscos de congelamento, de sofrer o mal da altitude, ou mesmo de morte", explicou à AFP Ang Tsering Sherpa, ex-presidente da Associação de Alpinistas do Nepal.
Nos dias anteriores, outros dois alpinistas indianos e um americano faleceram no Everest. Um montanhista irlandês também teria falecido, depois de escorregar e cair de uma área a 8.300 metros de altitude. O corpo não foi encontrado.
No ano passado, foram registradas 5 mortes na temporada de escalada do monte.
Desde que as autoridades nepalesas liberaram a escalada no Monte Everest nos anos 1990, as expedições comerciais aumentaram, assim como o número de alpinistas. Neste ano, o Nepal concedeu, para a temporada de primavera do hemisfério norte, o recorde de 381 permissões, ao preço de 11 mil dólares (cerca de R$ 44,2 mil) por pessoa, de acordo com os últimos dados disponíveis.
Ao menos 140 receberam permissões para escalar o Everest a partir do flanco norte, no Tibete. Cada titular de uma permissão é acompanhado por um guia, o que significa que mais de 750 pessoas estão na rota para a escalada.
O topo do Everest foi alcançado pela primeira vez em 1953, pelo neozelandês Edmund Hillary e pelo nepalês Tenzing Norgay.
France Presse
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Uma explosão de um pacote em uma rua do centro da cidade de Lyon deixou 13 pessoas levemente feridas nesta sexta-feira (24). O presidente da França, Emmanuel Macron, classificou a ocorrência como "um ataque".
As autoridades francesas procuram um homem considerado suspeito pelo ataque. Ele, que não teve a identidade revelada, fugiu de bicicleta, segundo a agência francesa Franceinfo. Até as 20h15 (15h15, em Brasília) desta sexta, os policiais ainda o procuravam.
A explosão ocorreu por volta das 17h40 (12h40, no horário de Brasília) em frente a uma padaria. Segundo relato do jornal “Le Parisien”, o pacote tinha bolinhas de gude e peças de metal, o que aumenta o potencial ofensivo do explosivo.
Após a explosão, as autoridades francesas fecharam as ruas do centro de Lyon, a terceira maior cidade francesa. Uma escola perto do local da explosão – que também fica próximo a uma das estações de metrô da cidade – precisou ser esvaziada.
O procurador da república e o prefeito da região se deslocaram até o local da explosão. As forças de segurança francesas ainda tentam elucidar mais detalhes sobre o ataque.
G1
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A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou nesta sexta-feira (24) que vai deixar o cargo em 7 de junho. A renúncia foi anunciada após a líder do Partido Conservador fracassar na condução do Brexit, processo de saída do Reino Unido da União Europeia.
May, que vinha sofrendo uma forte pressão para deixar o cargo — inclusive dentro do seu próprio partido —, declarou ao discursar que fez o seu melhor ao tentar implementar o Brexit. Agora, os conservadores iniciarão um processo para escolher o novo líder do governo.
"Eu fiz tudo o que eu podia para convencer os parlamentares a apoiarem esse acordo [do Brexit]. Infelizmente, eu não fui capaz de fazer isso. Eu tentei três vezes. Então, hoje eu anuncio que estou deixando a liderança do Partido Conservador e o governo na sexta-feira, 7 de junho. Então, um sucessor pode ser escolhido", disse May.
A primeira-ministra britânica, que tem 62 anos e está há quase três anos no poder, afirmou que decidiu deixar o cargo após o terceiro fracasso em aprovar no Parlamento Britânico o acordo costurado por ela com a União Europeia sobre o Brexit.
"Sempre será motivo de profundo pesar para mim que eu não tenha sido capaz de entregar o Brexit”, afirmou a premiê, que ficou com a voz embargada e chegou a chorar no fim do seu pronunciamento.
"Eu, em breve, vou deixar a função que foi a honra da minha vida: a segunda primeira-ministra mulher —mas certamente não a última. Eu fiz isso sem ser obrigada, mas com uma gratidão enorme e duradoura em ter tido a oportunidade de servir o país que eu amo.”
Agora, o favorito para ocupar o cargo é o ex-ministro de Relações Exteriores e ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, que liderou a campanha em defesa do Brexit. Johnson já admitiu ter a pretensão de assumir a liderança. Outros quatro políticos estão entre os que têm mais chances de ocuparem o cargo.
O processo de sucessão deve começar em 10 de junho. A oposição pede eleições gerais. O processo de escolha do novo líder deve ser concluído até o fim de junho, antes da folga de verão do Parlamento, que tradicionalmente ocorre em julho.
May tinha prometido deixar cargo
May já tinha prometido que deixaria o governo assim que seu acordo com a UE fosse aprovado. No início da semana, ela apresentou sua última proposta a ser submetida aos deputados britânicos. O texto abria possibilidade de convocação de um segundo referendo caso o acordo fosse aprovado.
A proposta foi um fracasso e motivou, na quarta-feira (22), a renúncia de outra figura importante no Partido Conservador, a líder do governo na Câmara dos Comuns, Andrea Leadson — contrária à ideia de um novo referendo.
Do poder à renúncia
A líder conservadora assumiu o governo nas semanas posteriores ao referendo de 2016, que decidiu pelo Brexit. O resultado tinha levado à renúncia do também conservador David Cameron, de quem May foi ministra do Interior por seis anos.
Apesar de ser considerada cética sobre a União Europeia, ela havia defendido a permanência do Reino Unido no bloco. No entanto, May teve pouco envolvimento na campanha do referendo e insistiu na necessidade de limitar a imigração — pauta dos defensores do Brexit.
Um ano após assumir o gabinete de governo, a primeira-ministra convocou eleições legislativas para fortalecer sua posição, mas acabou perdendo a maioria absoluta. Desde então, aumentaram os ataques contra ela dos eurocéticos e pró-europeus de seu próprio partido.
Diversos ministros abandonaram May, descontentes com a ideia dela de negociar um relacionamento próximo com a União Europeia. Um deles foi o próprio Boris Johnson, que deixou o comando da diplomacia britânica em julho do ano passado. O apoio à gestão May só diminuiu de lá para cá.
Eleições para o Parlamento Europeu
O anúncio da renúncia de May ocorre um dia após o início das eleições para o Parlamento Europeu. O Reino Unido não queria participar do pleito, em que surge como favorito o Partido do Brexit, do polêmico ultranacionalista Nigel Farage. Ele foi um dos responsáveis pela vitória do Brexit no referendo de 2016.
Os resultados serão conhecidos somente no domingo (26), quando termina a votação em todos os 28 países do bloco.
O Reino Unido conseguiu adiar a sua saída da União Europeia para o dia 31 de outubro, após solicitar um segundo adiamento do prazo. Inicialmente, a data estava estabelecida para 29 de março deste ano.
G1
Portal Santo André em Foco