O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira (15) o repasse de R$ 18 milhões para o Hospital Santo Antônio, “coração” das obras de assistência da Irmã Dulce em Salvador (BA).
A portaria para destinar o recurso foi assinada por Bolsonaro e pelo ministro da Saúde, Henrique Mandetta. O dinheiro será revertido a estudos e pesquisas em saúde, manutenção e reforma do hospital e capacitação de recursos humanos.
“Nós normalmente fazemos as alocações de recursos. Mas, quando coloquei para o presidente todas essas questões, ele fez questão que colocássemos publicamente a obra, o apoio”, declarou Mandetta.
Questionado, o Ministério da Saúde garantiu que o repasse de R$ 18 milhões é uma verba adicional – e não, um aporte que já aconteceria pela previsão regular.
Segundo dados da pasta, o Hospital Santo Antônio tem 954 leitos e registra média de 17 mil internações e 12 mil cirurgias, por ano. A unidade é referência em reabilitação física, intelectual, visual e auditiva, em desintoxicação e no tratamento de dependência alcoólica.
O hospital fica dentro da instituição Obras Sociais Irmã Dulce, fundada em 1959.
A unidade de saúde foi improvisada na área de um pequeno galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, após autorização da madre superiora. Lá, Dulce atendeu os primeiros 70 doentes, dando origem a um dos maiores hospitais filantrópicos do país.
“Temos uma santa brasileira, Irmã Dulce dos Pobres. O que fica da obra dela é nós tentarmos ser, pelo menos um dia por ano, o que foi Irmã Dulce. Uma mulher que levou esperança para muita gente com seu sacrifício, sua determinação. Levou o bem, tirou as dores e curou muita gente com seu trabalho. Fica em nosso coração”, declarou Bolsonaro na cerimônia desta terça.
Ausência na festa
No domingo (13), Irmã Dulce foi canonizada pelo Papa Francisco, em cerimônia no Vaticano. Com isso, a primeira santa nascida no Brasil passou a ser denominada Santa Dulce dos Pobres.
O governo brasileiro foi representado pelo vice-presidente Hamilton Mourão, além de representantes do Congresso e do Judiciário.
Inicialmente, o Palácio do Planalto informou que Bolsonaro não iria ao Vaticano, mas participaria das comemorações em Salvador no próximo domingo (20). A presença foi cancelada, no entanto, porque o presidente viajará ao Japão na noite de sábado (19), para uma agenda de duas semanas na Ásia e no Oriente Médio.
“[...] Embarcaremos para uma jornada bastante extensa na Ásia e no Oriente Médio. Mas estamos muito felizes, afinal de contas, uma parte considerável da população brasileira é católica, e a maior parte é cristã”, disse Bolsonaro ao assinar a portaria.
G1
Portal Santo André em Foco
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