O presidente Luiz Inácio Lula da Silva usou as redes sociais nesta sexta-feira (24) para comentar a confirmação da morte de Michel Nisenbaum, brasileiro de 59 anos mantido refém pelo grupo terrorista Hamas. O chefe do Executivo disse também que o Brasil vai continuar lutando para cessar-fogo e paz na região.
“Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel. O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina”, escreveu Lula em uma rede social.
Na madrugada desta sexta-feira (24), o Exército de Israel confirmou o resgate de três reféns sequestrados e mortos pelo grupo terrorista do Hamas, no último dia 7 de outubro. Entre os corpos encontrados está o do brasileiro Michel Nisenbaum. Além dele, foram recuperados o franco-mexicano Orión Hernández Radoux, de 32 anos, e o israelense Hanan Yablonkam, de 42 anos.
O exército israelense fez exames de identificação dos corpos e notificou as famílias das vítimas antes de soltar o comunicado oficial. De acordo com o documento, foi realizada uma operação conjunta entre as Forças de Defesa de Israel e os serviços de inteligência de país, em Jabalya, que permitiu a localização de mais três reféns do Hamas. Os corpos foram levados da Faixa de Gaza de volta para Israel.
Os três reféns morreram durante o ataque do grupo terrorista no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra, e foram levados para Gaza. Nisenbaun morava na cidade israelense de Sderot, localizada perto da Faixa de Gaza, e seguia para a base militar na fronteira para pegar sua neta, quando foi conectado pela última vez. Já Raoux e Yablonk estavam no festival de música eletrônica Universo Paralello - Supernova, que acontecia nas proximidades da comunidade Re’im, em Israel.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou sobre o resgate por meio das redes sociais. “Juntamente com os cidadãos de Israel, a minha esposa Sarah e eu inclinamos a cabeça em profunda tristeza e abraçamos as famílias enlutadas nos seus momentos difíceis. Temos o dever nacional e moral de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para devolver os nossos sequestrados — as vidas e os espaços — e é isso que estamos a fazer. Louvo as forças IDF e as forças de segurança que agiram com grande coragem no coração do território inimigo, a fim de devolvê-los às suas famílias e ao túmulo de Israel”, escreveu o premier no X (antigo Twitter).
R7
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