O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (22) que a indicação do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil vai melhorar a interlocução do governo federal com o parlamento brasileiro e que o PP poderá ser uma opção de partido para ele disputar a reeleição, mas que não há nada definido ainda.
Bolsonaro defendeu a escolha do senador e disse que as coisas mudam, sobre o Nogueira tê-lo chamado de fascista no passado. "O Ciro com certeza vai me ajudar. Teve o vídeo que me chamou de fascista no passado. As coisas mudam. E no tempo do Lula quem estava no Nordeste tinha que ser PT. Então já mudou isso aí. Eu também falei muita coisa no passado e mudei", afirmou o presidente em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais.
Bolsonaro voltou a defender o sistema de voto impresso na eleição do ano que vem e disse que vai provar na quinta-feira da próxima semana "a fragilidade do sistema e mostrar o que aconteceu no segundo turno de 2014".
Ele afirmou que as eleições são uma questão de segurança nacional e que a não utilização do voto impresso pode gerar problemas caso sejam alegadas fraudes. Sem apresentar provas, o presidente tem afirmado que o sistema de urna eletrônica é sujeito a fraudes.
"Nós queremos nos antecipar a problemas. Quando vejo autoridades tuitar que isso é uma questão política, é uma questão de segurança nacional. Nós temos que ter certeza de que essa pessoa se elegeu com transparência. Eu passo a faixa a qualquer um, desde que haja transparência", afirmou.
Mais cedo nesta quinta, o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, negou relatos de que teria feito chegar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ameaças de que não haveria eleição no ano que vem sem a aprovação da proposta de voto impresso que tramita na Casa. Bolsonaro não quis comentar durante a live.
R7
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