Fatos históricos do dia 28 de agosto
Impeachment de Collor
No dia 28 de agosto de 1992, o processo de impeachment de Fernando Collor é aprovado pela Câmara dos Deputados. O primeiro governo eleito por voto direto desde 1960 durou de 15 de março de 1990 a 2 de outubro de 1992. O processo ocorreu após acusações de corrupção e da mobilização da sociedade.
1565 - Pedro Menéndez de Avilés desembarca na Flórida e constrói um forte, que foi chamado de San Agustín, lugar onde depois se construiu a cidade com este nome.
1749 - Nasce Johann Wolfgang Goethe, escritor alemão.
1814 - As tropas britânicas, após se apoderarem da cidade de Washington, incendeiam a Casa Branca.
1850 - Estréia da ópera "Lohengrin", de Richard Wagner, no teatro Gran Ducal de Weimar (Alemanha).
1897 - Guerra de Cuba: a Praça Forte de Vitoria das Tunas é conquistada pelas tropas cubanas.
1913 - Inauguração do Palácio da Paz, em Haia. Diversos países de todo o mundo contribuíram em sua construção.
1914 - Navios britânicos afundam três navios alemães durante o primeiro grande conflito naval da Primeira Guerra Mundial, no Mar do Norte.
1916 - Primeira Guerra Mundial: tropas romenas invadem a Hungria.
1919 - As tropas alemãs sufocam uma revolta apoiada pela Polônia na Alta Silésia.
1919 - Nasce Godfrey N. Hounsfield, engenheiro e cientista britânico, inventor do "scanner" e Prêmio Nobel de Medicina 1979.
1920 - O direito do voto da mulher é reconhecido nos Estados Unidos.
1929 - O dirigível "Graf Zeppelin" completa sua primeira volta ao mundo, realizada em 20 dias e 4 horas.
1937 - Conferência de Paz entre Bolívia e Paraguai.
1945 - Segunda Guerra Mundial: começa a ocupação aliada do Japão.
1947 - Manolete, o toureiro mais famoso da Espanha, é ferido por um touro durante uma apresentação. Ele morreria no dia seguinte ao ataque, aos 30 anos de idade.
1948 - Fechamento do congresso de Wroclaw (Pôlonia) e criação do Movimento Mundial da Paz.
1950 - Morre Cesare Pavese, escritor italiano.
1963 - Cerca de 250 mil pessoas ouvem o discurso do líder negro Martin Luther King, em Washington, durante um protesto pelos direitos civis.
1966 - O governo militar argentino suspende o direito de greve.
1968 - Mais de 300 mil pessoas se manifestam contra o governo mexicano. O exército avança contra os manistantes com tanques.
1973 - Um terremoto deixa 700 vítimas no México.
1973 - Assinatura de um tratado indo-paquistanês através do qual a Índia libera 90 mil prisioneiros de guerra.
1979 - O presidente militar João Figueiredo sanciona a Lei da Anistia, que serviria para condenados e acusados por crimes políticos.
1983 - Manachem Begin, primeiro-ministro de Israel, renuncia depois de ordenar a invasão do Líbano. Vencedor do Nobel, o político promoveu o primeiro acordo de paz entre palestinos e israelenses, em 1978.
1984 - Morre Mohamed Naguib, militar e primeiro presidente do Egito.
1987 - Morre John Huston, diretor norte-americano de cinema.
1989 - Histórico encontro entre o chRedação Terra de Estado do Zâmbia, Kenneth Kaunda, principal anfitrião do Congresso Nacional Africano, e o presidente da África do Sul, Frederik de Klerk, em Livingstone.
1992 - O processo de impeachment do presidente Fernando Collor é aprovado pela Câmara dos Deputados.
1994 - O presidente do Equador, Sixto Durán Ballén, ganha o plebiscito para abrir um processo de reformas constitucionais.
1995 - Morre Michael Ende, escritor alemão.
1996 - O príncipe Charles e a princesa Diana formalizam o divórcio, após 15 anos de casamento, em um tribunal de Londres.
1997 - Entre 200 e 300 civis são assasinados por grupos radicais islâmicos argelinos próximo de Sidi Musa, em uma das maiores matanças registradas nos cinco anos de guerra civil não declarada na Argélia.
1999 - Morre Hélder Câmara, padre brasileiro, pionero da Teologia da Liberação.
Redação Terra
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Santo Agostinho de Hipona
Bispo e doutor da Igreja (354-430)
Aurélio Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que 'a luz não pode ficar oculta', ela entendeu que Agostinho era essa luz.
Aos 16 anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude, centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.
Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387, com 33 e 15 anos de idade, respectivamente.
Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém, o então bispo de Hipona decidiu que 'a luz não devia ficar oculta' e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto, ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona.
Por 34 anos, Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, 'Confissões', e 'Cidade de Deus'.
Depois de uma grave enfermidade, morreu aos 76 anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de 'Doutor da Igreja' e é celebrado no dia de sua morte.
COMECE O DIA FELIZ
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O relator da reforma da Previdência no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE), leu nesta quarta-feira (28) seu parecer favorável à admissibilidade da matéria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Depois da leitura foi concedida vista coletiva aos integrantes da comissão. A expectativa é que as discussões sejam abertas na próxima semana e que o texto seja votado no colegiado na quarta-feira (4).
Se aprovada, a proposta seguirá para o plenário, onde terá de ser votada em dois turnos por pelo menos 49 senadores.
A reforma já foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados. Se o Senado mantiver o texto aprovado pela Câmara, a reforma seguirá para promulgação.
Mudanças no texto
Nesta terça-feira, Jereissati entregou seu relatório ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e à presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS).
Em seu parecer, o senador suprimiu trechos da proposta aprovada na Câmara, como alterações nas regras para a concessão do Benefício de Prestação Continuada e de aposentadorias especiais.
De acordo com a presidente da CCJ, o texto tem até o momento 275 emendas (sugestões de alteração do texto).
A reforma já foi aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados e agora terá de passar pela análise dos senadores. Segundo relator, as supressões no texto não implicam nova análise do texto pelos deputados.
Se o Senado mantiver o texto aprovado pela Câmara, a reforma seguirá para promulgação. Se os senadores modificarem a proposta, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) voltará à Câmara para nova análise dos deputados.
Inicialmente, os líderes partidários do Senado previam concluir a votação da proposta no dia 2 de outubro. Depois, o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), informou que a data passou para 10 de outubro.
Entre outros pontos, a reforma da Previdência já aprovada na Câmara prevê:
G1
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A Câmara dos Deputados pode votar nesta quarta-feira (28) um projeto que altera as regras de financiamento dos partidos políticos e das campanhas.
A articulação em torno da proposta ainda está em andamento, e a redação pode ser alterada até o momento da votação.
O projeto altera as regras:
Entre outros pontos, o texto prevê que caberá à Justiça Eleitoral julgar crimes eleitorais ligados a crimes comuns, assim como decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF) em março. Por exemplo, pela proposta, caberá ao juiz eleitoral julgar um caso de caixa 2 no qual também houve corrupção.
A proposta determina: "Compete à Justiça Eleitoral processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhes foram conexos no processo e julgamento desses crimes, assim como nos recursos e na execução que lhes digam respeito, aplicando-se, subsidiária ou supletivamente, o Código de Processo Penal, naquilo que não contrarie expressamente com as disposições deste Código Eleitoral".
Em fevereiro, o governo chegou a propor no pacote anticrime que caberá à Justiça comum analisar crimes comuns quando houver conexão com crimes eleitorais. A medida foi proposta pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, e ainda está em fase de discussão, sem previsão de ir a votação.
Ponto a ponto
Saiba os principais pontos da proposta que a Câmara deve votar nesta quarta-feira:
G1
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O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta terça-feira (27) que, caso o governo federal aceite doações de organismos internacionais e de outros países, a gestão dos recursos e da ajuda material deverá ser feita pelo próprio governo brasileiro.
"Quaisquer recursos advindos do exterior, em benefício do combate de queimadas e desmatamento, são bem-vindos, mas gostaria de reforçar que é essencial, de quem venha a promover essa doação, o entendimento de que a governança desses recursos, financeiros ou de reposição de materiais e ferramentas, é do governo brasileiro", disse Rêgo Barros, em entrevista a jornalistas.
Em nota dilvulgada na noite de segunda-feira (26), o Ministério das Relações Exteriores destaca que países ricos descumpriram acordos sobre financiamento para preservação da Floresta Amazônica. O Itamaraty pede mais engajamento dos países nos acordos já vigentes.
Em reunião ocorrida nesta segunda-feira, em Biarritz, na França, os líderes dos países do G7 concordaram em liberar US$ 20 milhões (cerca de R$ 83 milhões) para ajudar a conter as queimadas na Amazônia, sendo a maior parte do dinheiro para o envio de aeronaves de combate a incêndios florestais. O G7 é formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
O presidente Jair Bolsonaro e ministros se reuniram hoje com governadores da Amazônia Legal, que pediram que o Brasil retome a cooperação internacional que viabilize mais recursos para a região. No encontro, no Palácio do Planalto, foram discutidas as ações de combate às queimadas nas áreas de floresta.
Segundo o governo federal, uma série de propostas será apresentada ao presidente Bolsonaro na próxima quinta-feira (29). Elas serão consolidadas pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) levando em consideração as sugestões apresentadas pelos governadores da Amazônia Legal, segundo o porta-voz. As medidas podem incluir questões relacionadas à regularização fundiária e regulamentação de atividades extrativistas em unidades de conservação e terras indígenas.
A retomada do Fundo Amazônia foi reivindicada pelos governadores. A iniciativa foi paralisada pelos governos da Noruega e da Alemanha, principais doadores, após impasse na negociação de mudanças na gestão do fundo pretendidas pelo governo brasileiro. O Fundo Amazônia é o maior projeto de cooperação internacional para preservação da área florestal, que abrange alções em mais de 4,1 milhões de quilômetros quadrados (km²) e dispõe de cerca de R$ 3,4 bilhões em recursos financeiros. "Isso faz parte do estudo, vamos ver a partir da quinta-feira, como o governo federal brasileiro vai enxergar essa evolução ou não do tema [Fundo Amazônia]", disse Otávio Rêgo Barros.
O porta-voz respondeu a uma declaração do governador do Maranhão, Flávio Dino, que disse, durante a reunião com o presidente e os demais governadores da Amazônia Legal, que não é o momento "de rasgar dinheiro". "O governo não rasga dinheiro e não rasgará. Não é uma coisa adequada em um governo que tem a austeridade como princípio maior", afirmou Rêgo Barros.
Agência Brasil
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O presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP) disse nesta terça-feira (27) que está perto de costurar um acordo com o governo para tentar votar amanhã (28) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garante a divisão dos recursos do leilão de cessão onerosa do pré-sal com os estados e municípios.
"Tem um acordo com os líderes de votar na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça] de manhã e à noite no plenário, quebrando o interstício, para encaminhar à Câmara dos Deputados.", disse Alcolumbre. "É a primeira matéria do pacto federativo e o líder [do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE)] falou com o ministro, e quero falar com ele para ver qual é o texto que contempla estados e municípios", acrescentou pouco antes de entrar para participar de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no ministério.
O texto da PEC que permite a divisão dos recursos arrecadados pela União nos de leilões do pré-sal com estados e municípios já foi votado na Câmara. O texto aprovado fixou que 30% da arrecadação com os leilões sejam divididos entre estados e municípios.
De acordo com Alcolumbre, ainda há um problema em torno do uso que estados e municípios poderiam dar para os recursos. O senador defende a possibilidade de que os valores sejam usados para cobrir déficits previdenciários. "A gente quer tentar fazer com que essa arrecadação extraordinária sirva para investimentos, porque é um recurso novo, mas que ela sirva para cobrir o déficit previdenciário de estados e municípios", disse Alcolumbre.
Pelo acordo, o relator do projeto, senador Cid Gomes (PDT-CE), vai apresentar um parecer que busca conciliar os interesses dos senadores com os do governo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Firmado pela Petrobras e a União em 2010, o contrato de cessão onerosa garantia à empresa explorar 5 bilhões de barris de petróleo em áreas do pré-sal pelo prazo de 40 anos. Em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo. Os excedentes são os volumes descobertos de petróleo que ultrapassam os 5 bilhões de barris.
Desde 2013, o governo vem negociando um aditivo do contrato, depois que a Petrobras pediu ajustes por conta da desvalorização do preço do barril de petróleo no mercado internacional. Após acordo com a Petrobras, o governo estipulou em R$ 106,6 bilhões o valor a ser pago pelo bônus de assinatura do leilão do excedente da cessão onerosa e em US$ 9,058 bilhões, o valor a ser descontado para a Petrobras, a título de negociação do aditivo do contrato fechado com a União.
O leilão desse excedente é apontado como o maior leilão de óleo e gás do mundo. A previsão é que ele seja realizado no dia 6 de dezembro.
Reforma tributária
Questionado por jornalistas se a reunião com Maia e Guedes também trataria do debate em torno da reforma tributária, Alcolumbre disse que também defende um entendimento conjunto para a votação de um único texto. Atualmente, tanto o Senado quanto a Câmara analisam separadamente propostas com o tema. O governo também já disse ter um texto em construção. "Tenho falado sempre que não adianta a câmara ter uma reforma, o senado ter outra reforma e o governo ter outra reforma. Quem tem três reformas não tem nenhuma reforma. Sou da tese que a gente tem que buscar um entendimento que possa fazer uma matéria que simplifique essa questão tributária no Brasil", disse.
Ao final da reunião, o presidente da Câmara, disse que tratou com o ministro dos temas que serão pautados na casa nas próximas semanas. Questionado se também debateram a reforma tributária, Maia disse que não. "Por enquanto o governo está trabalhando no seu texto, não tem prazo para encaminhar e estamos discutindo os outros temas que estão na Câmara", afirmou. Questionado se seria bom o governo encaminhar outra proposta, Maia disse que sim. "É bom o governo mandar uma proposta pra gente discutir a proposta do governo. Isso ajuda", disse.
Agência Brasil
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O Ministério das Relações Exteriores informou nesta terça-feira (27) que o governo brasileiro aceitou uma doação de 10 milhões de libras pelo Reino Unido para combater queimadas na Amazônia. Pela cotação desta terça, esse valor equivale a R$ 51,09 milhões.
Segundo o ministério, a oferta foi feita por um representante do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, durante uma conversa por telefone com o ministro Ernesto Araújo. Na ligação, conforme o Itamaraty, o chanceler brasileiro informou que aceitaria a doação.
Ainda de acordo com o ministério, ainda não está definido como o repasse se dará "no nível técnico". Para ser concluída, a doação terá que "atender às orientações do governo brasileiro".
O Reino Unido é formado por Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte.
Gestão brasileira
Mais cedo, nesta terça, o porta-voz do presidente Jair Bolsonaro, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o governo pode aceitar doações de países e organismos internacionais para combater as queimadas desde que fique responsável por gerir os recursos. Segundo Rêgo Barros, o governo "não rasga dinheiro"
"Esses apoios e esses recursos financeiros devem ser acolhidos pelo governo brasileiro. E pelo governo brasileiro, pela governança brasileira, ser empregados", afirmou.
Nesta segunda (26), o presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou ajuda de cerca US$ 20 milhões por parte do G7, grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo.
Ainda na noite de segunda, porém, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, informou que o Brasil rejeitaria a oferta – a informação também foi divulgada pela Presidência da República.
No entanto, nesta terça, Bolsonaro afirmou que aceitará a ajuda se Macron retirar o que ele chamou de "insultos" proferidos pelo presidente francês.
A doação do Reino Unido faz parte da doação do G7?
As 10 milhões de libras oferecidas pelo Reino Unido correspondem, considerando a cotação desta terça, a cerca de US$ 12,3 milhões.
O Reino Unido integra o G7, e o valor anunciado pelo Itamaraty equivale a 61,5% dos US$ 20 milhões anunciados por Macron.
O governo do Reino Unido não informou ao Itamaraty, porém, se o valor será descontado do montante anunciado pelo G7.
G1
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Após anúncio feito nesta terça-feira (27), o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), criou a delegacia de combate à corrupção (Decor). O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quarta-feira (28). A criação da nova delegacia considera a implementação da nova política de Estado de compatibilização e integração territorial das regiões, áreas e distritos integrados de segurança pública e defesa social.
De acordo com o decreto publicado no DOE, a sede da delegacia será em João Pessoa, mas terá circunscrição legal em todo território da Paraíba. O decreto já começa a vigorar a partir desta quarta-feira.
Segundo o governador, a criação da delegacia é necessária para que a Paraíba possa se adequar a uma portaria (n.º 631/2019), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e seguir a Lei 13.675/2018, que prevê o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), a fim de que possa receber recursos do Governo Federal.
No mesmo Diário Oficial, também foi publicada a transformação da delegacia especializiada de combate ao crime organizado em delegacia especializada de repressão ao crime organizado (Draco). Além disso, também foi criada a delegacia especializada de roubos e furtos da cidade de Patos, no Sertão paraibano.
G1 PB
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O presidente Jair Bolsonaro apagou um comentário feito em uma rede social sobre a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, depois que o fato gerou polêmica com o presidente da França, Emmanuel Macron.
A postagem, feita no último sábado (24), estava no ar até esta terça-feira (27). Nesta quarta, porém, o comentário não estava mais disponível.
O comentário havia sido feito por Bolsonaro em resposta a um seguidor em um post do presidente, no Facebook, sobre a atuação de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em Porto Velho para combater as queimadas na Amazônia.
O seguidor postou fotos dos dois presidentes acompanhados de suas mulheres com a seguinte pergunta: "Entende agora pq Macron persegue Bolsonaro?". O seguidor ainda acrescentou "é inveja presidente do Macron pode crê (sic)".
Bolsonaro respondeu ao comentário dizendo: "Rodrigo Andreaça não humilha cara. kkkkk".
Os dois casais presidenciais, brasileiro e francês, têm em comum a diferença de idade, sendo que Brigitte Macron, de 66 anos, é mais velha que o marido, que tem 41 anos. Já Bolsonaro tem 64 anos, enquanto sua esposa, Michelle, tem 37.
O fato gerou uma polêmica com Macron que, na última segunda-feira (26), disse que o comentário foi "extraordinariamente desrespeitoso". O chefe de Estado francês disse ainda esperar que os brasileiros tenham rapidamente um presidente à altura do cargo.
"O que eu posso dizer? É triste, é triste. Mas é triste, em primeiro lugar, para ele e para os brasileiros. Eu penso que as mulheres brasileiras têm, sem dúvida, vergonha de ler isso de seu presidente. Creio que os brasileiros, que são um grande povo, têm também vergonha de ver esse comportamento -- eles esperam, quando se é presidente, que nos comportemos bem em relação aos outros", afirmou Macron em Biarritz, onde participava do encontro do G7.
E completou: "Como tenho uma grande amizade e respeito pelo povo brasileiro, espero que eles rapidamente tenham um presidente que se comporte à altura".
Nesta terça (27), questionado sobre o caso, Bolsonaro disse que seu comentário chamou atenção do seguidor para que ele não falasse “besteira”.
“A mulher dele [Macron]... Eu não botei aquela foto. Alguém que botou a foto lá, e eu falei para ele não falar besteira. É isso que eu botei lá”, disse. “[No] meu comentário, eu falava para não insistir neste tipo de postagem”, acrescentou.
Diante da observação feita na entrevista de que seu comentário tinha risadas (kkkkk), Bolsonaro encerrou a entrevista irritado e não respondeu a indagação se pretende pedir desculpas à primeira-dama da França.
“Tchau para vocês. Realmente, vocês não merecem a consideração”, disse o presidente no Palácio da Alvorada.
G1
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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de 44 anos, foi internado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, por volta das 23h30 desta terça-feira (27).
O boletim médico divulgado pelo Ministério da Defesa apontou que o ministro deu entrada na Unidade de Emergência do hospital "com quadro de mal estar", mas sem sintomas.
"A equipe assistente optou pela internação hospitalar para realização de exames de rotina. Evoluiu durante o período noturno sem intercorrências clínicas. Atualmente segue com quadro clínico estável."
O próximo boletim médico será divulgado às 16h.
Questionado por volta das 8h desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro disse que não estava sabendo da internação.
"O ministro de onde? Não tô sabendo. Ele tá bastante jovem, sei que isso não tem idade, tá... Mas ele não tá na pilha de nervos nessa situação, tá muito bem, estamos conversando, é uma pessoa excepcional... Um ministro exemplar", disse.
Salles era esperado para uma cerimônia às 9h desta quarta-feira (28) para a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica Águas Jurisdicionais Brasileiras no Gabinete do Comandante da Marinha, em Brasília, com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. O evento foi cancelado.
Amazônia
O ministro do Meio Ambiente tem estado em evidência nos últimos dias por causa das queimadas na Amazônia.
Entre janeiro e agosto, as queimadas na floresta aumentaram 82% na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O órgão também constatou que, nos primeiros 21 dias de agosto, os focos de queimadas na região superaram a média para o mês dos últimos 21 anos
Na segunda-feira (26), Salles criticou gestões anteriores e disse que fiscalização não resolve a questão do desmatamento e das queimadas na Amazônia.
“Ah, tem que fiscalizar? Bom, mas são 5 milhões de km². Não é como fiscalizar uma praça. É uma área gigantesca. A gente vê o tema da imigração ilegal. A turma não consegue fiscalizar nem a fronteira ali. Quiçá fiscalizar de maneira eficiente um território tão grande. Precisa fazer operação de controle como o governo está fazendo? Sim. Mas só isso vai resolver? Me parece que não.”
Também na segunda, Salles afirmou que a decisão da cúpula do G7 em ajudar os países atingidos pelas queimadas da Amazônia é "sempre bem-vinda". Mais tarde, porém, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo rejeitaria a ajuda financeira. No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro disse que o francês Emmanuel Macron terá de "retirar insultos" contra ele e contra o Brasil antes de considerar aceitar a ajuda.
G1
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