Fevereiro 13, 2025
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (15) que "não quer se comportar de forma apaixonada" sobre resultados das eleições na Venezuela. Segundo Lula, a relação com a Venezuela "ficou deteriorada", porque a situação política do país "está ficando deteriorada".

"Sempre digo, não é fácil e bom que um presidente de um pais dê palpite sobre um presidente e politica de outro pais. Tenho relação desde quando tomei posse na primeira vez, e ficou deteriorada porque a situação política lá esta ficando deteriorada", afirmou Lula.

"Conversei com o Maduro antes das eleições, agora não conversei, mas disse que a transparência e a legitimidade do resultado é o que permitia a gente discutir os sansões contra a Venezuela. O Amorim estava lá acompanhando durante o dia não houve nada, mas quando começam a divulgar os dados, começa a confusão", prosseguiu.

O presidente reforçou a importância de apresentação das atas com o resultado das eleições.

"Estive com Colômbia e México, pra ver se encontrava uma saída,. Tem que apresentar os dados, por algo confiável, o Conselho nacional que tem gente da oposição poderia ser, mas ele mandou pra Suprema Corte dele. Não posso julgar a Justiça de outro país", afirmou Lula.

"Eu quero o resultado, se tiver, vamos tratar, o Maduro ainda tem seis meses de mandato, só termina ano que vem. Se tiver bom senso, poderia fazer uma conclamação ao povo, quem sabe convocar uma nova eleição e deixar que entre olheiros de todo mundo pra ver as eleições", prosseguiu.

A declaração foi para a Rádio T, de Foz do Iguaçu (PR).

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (15) que é "preciso que as pessoas cuidem do seu próprio orçamento", ao responder uma pergunta sobre aumento do preço dos alimentos.

"Mas temos que ficar atento aos preços dos alimentos, quando vc produz demais e tem consumo de menos o produto cai de preço, é sazonal, é preciso que as pessoas ajudem, se for comprar um tomate, alface e ver que está caro, tem que ajudar a não comprar aquilo, pra gente ter um equilíbrio no orçamento familiar", disse Lula.

"Temos consciência que é preciso ter o alimento barato, e isso significa que precisa aumentar o salário das pessoas", completou o presidente.

Lula voltou a defender uma redução da taxa de juros.

"Os médios empresários, os que têm menos poder de tomar dinheiro emprestado lá fora, esses que pagam o preço mais caro, tem a taxa Selic e até um pouco mais. Mas precisamos trazer a taxa de juro para um patamar razoável, preciso que a gente crie condições de facilitar que o dinheiro circule na mão do povo", pontuou o presidente.

"Economia não tem loucura, tem bom senso, eu não quero que a inflação volte, já vive de 80% ao mês, e tinha que correr num atacadista e comprar o que não era perecível, então, a inflação baixa, salário mais alto e emprego garantido é tudo o que precisamos", frisou.

A declaração foi para a Rádio T, de Foz do Iguaçu (PR).

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (15), que o Brasil e a China “estão pavimentando o caminho certo para elevar a parceria estratégica global a um novo patamar”, com forte atuação na área tecnológica. O brasileiro fala também em apoio do gigante asiático na proposta de reforma da governança de organismos multilaterais.

“Sobre essas bases sólidas, China e Brasil estão pavimentando o caminho certo para elevar a Parceria Estratégica Global a um novo patamar, com forte componente de cooperação tecnológica e que será capaz de promover resultados verdadeiramente transformadores para nossas sociedades”, disse.

O presidente da China, Xi Jinping, vai se encontrar com o brasileiro em novembro, às margens da cúpula do G20, o grupo que reúne as principais economias do mundo. As diplomacias brasileira e chinesa têm organizado a agenda dos líderes, que envolve o anúncio de projetos em conjunto entre os dois países.

“A estreita coordenação entre nossos países em temas de interesse global seguirá contribuindo para uma ordem mundial multipolar, assentada sobre os valores do multilateralismo e do direito internacional. O comum apreço pelo diálogo nos permite promover soluções baseadas na diplomacia e na negociação, como demonstra nossa proposta conjunta para o conflito na Ucrânia”, argumenta Lula.

A declaração está contida em artigo escrito por Lula e publicado no China Daily. “Para além da densa agenda bilateral, China e Brasil são parceiros de longa data nos BRICS, no G-20, nas Nações Unidas e em muitos outros fóruns internacionais. Trabalhamos juntos para promover a paz, a segurança e o desenvolvimento. Apoiamos uma reforma da governança global que a torne mais eficaz, justa e representativa dos interesses do Sul Global”.

O texto destaca que a China consolidou-se como o maior parceiro comercial do Brasil em 2009. Nos últimos setes anos, o Brasil tem sido o maior fornecedor externo de alimentos para a China. “Em 2023, o comércio bilateral atingiu um recorde de US$ 157 bilhões, com um superávit brasileiro inédito de US$ 51 bilhões. Nossas exportações somaram US$ 104 bilhões, superando o somatório das vendas para os Estados Unidos e a União Europeia”, aponta.

Rota da Seda
Nesta semana, Lula confirmou que vai discutir com os chineses a nova rota da seda. A medida tem sido discutida entre os diplomatas brasileiros e chineses. Lançada em 2013, a iniciativa visa formar uma rede global de infraestrutura, com ferrovias, hidrovias e rodovias. Durante a visita do petista a Pequim, no ano passado, o Brasil não anunciou o ingresso ao projeto, o que frustrou a expectativa da China.

“Os chineses querem discutir conosco a rota da seda, nós vamos discutir a rota da seda, não vamos fechar os olhos não. O que tem para nós? O que eu tenho com isso? O que eu ganho? O Brasil precisa estar preparado porque depois do G20 eu tenho uma bilateral, aqui em Brasília, com a China. É uma reunião que vamos comemorar os 50 anos de relação diplomática, mas é uma reunião que a gente vai discutir uma parceria estratégica de longo prazo. Ou seja, queremos ser uma economia mais forte que já fomos e nós precisamos de buscar parceiros”, disse Lula.

“E não pense que quando eu falo da China, eu quero brigar com os Estados Unidos. Pelo contrário, eu quero os Estados Unidos do nosso lado tanto quanto a China. Eu quero saber é onde nós entramos, qual é o lugar que eu vou entrar, com quem eu vou dançar. Porque o Brasil precisa se respeitar, e aí vai se respeitar quando tiver projeto”, completou.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda nesta quinta-feira (15) no Paraná, onde vai anunciar a retomada das operações de uma fábrica de fertilizantes e visitar uma fábrica automotiva.

A primeira agenda está prevista para as 11h. Na ocasião, o governo vai anunciar o início da retomada das operações da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, em Araucária. A estrutura estava desativada desde 2020 e será reaberta depois que o investimento na produção voltou a fazer parte do portfólio da Petrobras.

Lula vai anunciar investimentos da estatal na Repar, refinaria responsável por cerca de 15% do mercado nacional de derivados de petróleo. Os produtos da empresa atendem, principalmente, os mercados de Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e do sul de São Paulo.

Segundo a Petrobras, o retorno das atividades da fábrica foi anunciado no mês de junho. “Serão imediatamente iniciados todos os procedimentos necessários à retomada da fábrica, incluindo a publicação dos editais para contratação de serviços de manutenção e de materiais críticos”, diz a estatal.

Com a decisão, a Petrobras autoriza também que a fábrica celebre acordo e efetue a contratação dos antigos empregados, condicionada à homologação do acordo pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho). A previsão é que a operação seja reiniciada no segundo semestre de 2025.

A fábrica possui capacidade de produção de 720 mil toneladas/ano de ureia e 475 mil toneladas/ano de amônia, além de 450 mil m³/ano do agente redutor líquido automotivo (ARLA 32), usado para controlar emissão de óxidos de nitrogênio no gás de escapamento dos veículos.

Depois, às 15h, Lula vai visitar a fábrica da Renault, em São José dos Pinhais (PR).

R7
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O Parque Estadual Pedra de Boca, no município de Araruna, Brejo do estado, deverá ganhar melhorias com a construção de equipamentos para auxiliar moradores e turistas da região.

Conforme apurou o ClickPB, foi assinado ontem (13) uma ordem de serviço pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) no valor de R$ 14,3 milhões para a construção de um prédio de entrada e um de prédio principal.

O edifício principal deverá ter recepção, auditório, área administrativa, alojamento para pesquisadores, área de exposição, sala de informática e banheiros acessíveis.

A previsão é que a obra tenha início em setembro.

De acordo com a Sudema, o espaço ainda terá uma área de estacionamento e convivência, com cafeteria, área de camping, com capacidade para 30 barracas e apoio de copa e bateria de banheiros.

No projeto ainda está prevista uma praça arborizada e redário.

A construção de tais equipamentos é considerada a primeira etapa da obra e deverá ser entregue em até um ano.

A empresa que irá realizar a obra é a chinesa CTG, como observou o ClickPB.

Além da construção da sede e urbanização de seu entorno, será elaborado e implantado um plano de sinalização para o local, além do cercamento da área. Esta será a segunda etapa da obra.

Sobre o Parque Pedra da Boca
O Parque Estadual Pedra da Boca é uma unidade de conservação localizada no município de Araruna, formada por um conjunto rochoso que inclui a Pedra da Boca, Pedra da Caveira, Pedra do Coelho, Pedra do Letreiro, entre outras.

Com uma área de 157 hectares, ele foi criado por meio do Decreto Governamental Nº 20.889 de 07 de fevereiro de 2000.

O local é um dos principais destinos do estado, sendo também conhecido por suas pinturas rupestres. A região do Parque também apresenta, segundo a Sudema, um valioso acervo de inscrições rupestres.

ClickPB
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O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu três alertas de vendaval e baixa umidade para a Paraíba. Os três alertas são válidos para todo o dia de hoje (14).

Em relação ao alerta de Ventos Costeiros, deve ocorrer intensificação dos ventos nas regiões litorâneas, movimentando dunas de areia sobre construções na orla. Caso a população enfrente problemas, a recomendação é que contate a Defesa Civil (telefone: 199).

Serão afetados o Noroeste Cearense, Mata Paraibana, Norte Cearense, Metropolitana de Fortaleza, Jaguaribe, Leste Maranhense, Oeste Potiguar, Leste Potiguar, Central Potiguar, Norte Piauiense, Mata Pernambucana e Agreste Potiguar.

Já nas áreas afetas pelo alerta de vendaval, ocorrerá vento variando entre 40 km/h e 60 km/h. Baixo risco de queda de galhos de árvores.

Em caso de rajadas de vento a população não deve se abrigar debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda). Mais informações podem ser conseguidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Nas áreas afetadas pelo clima seco, a umidade relativa do ar estará variando entre 30% e 20%. Baixo risco de incêndios florestais e à saúde.

A recomendação é beber bastante líquido, evite desgaste físico nas horas mais secas e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia.

Veja cidades atingidas pelos alertas
Alerta de Ventos Costeiros
Alhandra
Baía da Traição
Bayeux
Caaporã
Cabedelo
Conde
Jacaraú
João Pessoa
Lucena
Mamanguape
Marcação
Mataraca
Pitimbu
Rio Tinto
Santa Rita

Alerta de Vendaval
Água Branca
Aguiar
Alagoa Nova
Alagoinha
Algodão de Jandaíra
Amparo
Araçagi
Arara
Araruna
Areia
Areia de Baraúnas
Areial
Assunção
Bananeiras
Baraúna
Barra de Santa Rosa
Belém
Boa Ventura
Boa Vista
Bonito de Santa Fé
Borborema
Cabaceiras
Cacimba de Areia
Cacimba de Dentro
Cacimbas
Caiçara
Cajazeirinhas
Camalaú
Campina Grande
Carrapateira
Casserengue
Catingueira
Conceição
Condado
Congo
Coremas
Coxixola
Cubati
Cuité
Cuitegi
Curral de Cima
Curral Velho
Damião
Desterro
Diamante
Dona Inês
Duas Estradas
Emas
Esperança
Frei Martinho
Guarabira
Gurjão
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jacaraú
Juazeirinho
Junco do Seridó
Juru
Lagoa de Dentro
Lagoa Seca
Livramento
Logradouro
Mãe d’Água
Malta
Mamanguape
Manaíra
Maturéia
Montadas
Monte Horebe
Monteiro
Nazarezinho
Nova Floresta
Nova Olinda
Nova Palmeira
Olho d’Água
Olivedos
Ouro Velho
Parari
Passagem
Patos
Paulista
Pedra Branca
Pedra Lavrada
Pedro Régis
Piancó
Picuí
Pilões
Pilõezinhos
Pirpirituba
Pocinhos
Pombal
Prata
Princesa Isabel
Puxinanã
Quixaba
Remígio
Riachão
Salgadinho
Santa Inês
Santa Luzia
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
Santa Teresinha
Santo André
São Bentinho
São Domingos
São Domingos do Cariri
São João do Cariri
São José da Lagoa Tapada
São José de Caiana
São José de Espinharas
São José de Piranhas
São José de Princesa
São José do Bonfim
São José do Sabugi
São José dos Cordeiros
São Mamede
São Sebastião de Lagoa de Roça
São Vicente do Seridó
Serra Branca
Serra da Raiz
Serra Grande
Serraria
Sertãozinho
Solânea
Soledade
Sossêgo
Sumé
Tacima
Taperoá
Tavares
Teixeira
Tenório
Várzea
Vista Serrana
Zabelê
Alerta de

Alerta de baixa umidade
Água Branca
Aguiar
Aparecida
Areia de Baraúnas
Belém do Brejo do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito de Santa Fé
Brejo do Cruz
Brejo dos Santos
Cachoeira dos Índios
Cacimba de Areia
Cacimbas
Cajazeiras
Cajazeirinhas
Carrapateira
Catingueira
Catolé do Rocha
Conceição
Condado
Coremas
Curral Velho
Desterro
Diamante
Emas
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juru
Lagoa
Lastro
Mãe d’Água
Malta
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Maturéia
Monte Horebe
Nazarezinho
Nova Olinda
Olho d’Água
Passagem
Patos
Paulista
Pedra Branca
Piancó
Poço Dantas
Poço de José de Moura
Pombal
Princesa Isabel
Quixaba
Riacho dos Cavalos
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santa Luzia
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
Santa Teresinha
São Bentinho
São Bento
São Domingos
São Francisco
São João do Rio do Peixe
São José da Lagoa Tapada
São José de Caiana
São José de Espinharas
São José de Piranhas
São José de Princesa
São José do Bonfim
São José do Brejo do Cruz
São José do Sabugi
São Mamede
Serra Grande
Sousa
Taperoá
Tavares
Teixeira
Triunfo
Uiraúna
Várzea
Vieirópolis
Vista Serrana

ClickPB
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Uma adolescente de 13 anos engravidou após ser estuprada, na zona rural de Lagoa Seca, município localizado na Região Metropolitana de Campina Grande. O exame sexológico que atestou a gravidez da menina foi confirmado nesta terça-feira (13). O principal suspeito é o padrasto da menina.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Elias Rodrigues, a adolescente tentou esconder a gravidez nos meses iniciais, mas após a gestação se tornar evidente e ser questionada pela mãe, a jovem mentiu dizendo que havia tido relações sexuais com um colega de escola.

Entretanto, durante a realização do primeiro ultrassom, a médica responsável pelo procedimento apontou que a gravidez da jovem teria começado em janeiro deste ano, período em que a menina estava de férias e não se encontrou com os colegas.

Ainda segundo o delegado Elias Rodrigues, o padrasto da menina, quando indagado pela mãe da jovem, confessou ter estuprado a adolescente. A mãe da menina foi até o conselho tutelar e procurou a polícia nesta segunda-feira (12) para denunciar o caso.

O padrasto não foi preso em flagrante e deixou a casa da família na última quinta-feira (8), o que o torna foragido até o momento. O caso se caracteriza como estupro de vulnerável.

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O ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), chamou de "tempestades fictícias" os relatos de que o ministro Alexandre de Moraes pediu informações em investigações fora dos ritos oficiais da Justiça.

"Todas as informações que foram solicitadas pelo ministro Alexandre de Moraes referiam-se a pessoas que ja estavam sendo investigadas. Informações voltadas a obtenção de dados referentes a condutas de reiteração de ataques à democracia e de ataques de ódio", afirmou o ministro.

Barroso deu a declaração na abertura da sessão desta quarta-feira (14) do STF, um dia após o site do jornal "Folha de S. Paulo" ter relatado que Moraes pediu informalmente a órgãos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ele presidida, informações que foram usadas em investigações no STF.

Essas investigações, dentro do inquérito das fake news, apuram a ação de bolsonaristas que atentaram contra as instituições e contra a democracia.

"Em segundo lugar, todas essas informações solicitadas eram informaçãoes públicas solicitadas ao órgão do TSE que fazia o acompanhamento de redes sociais", continuou Barroso.

"Não houve aqui nenhum tipo de investigação de natureza policial ou investigação que dependesse sequer de reserva judicial. Era acompanhamento de dados, informações, notícias em redes sociais para investigar se ali havia alguma conduta criminosa ou que estava sendo investigada no âmbito de inquéritos no STF", concluiu o presidente do STF.

'Ninguém oficia a si próprio'
Barroso também disse que, como Moraes, à época das ações que Folha relata, era ministro do STF e presidente do TSE, era natural que ele buscasse as informações no tribunal eleitoral.

Barroso afirmou que "ninguém oficia a si próprio", no sentido de que Moraes não precisava, de fato, ter notificado oficialmente o TSE de cada informação que ele pediu.

"Em terceiro lugar, o condutor dos inquéritos aqui no STF, eles são conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, como é próprio dos inquéritos, são conduzidos por um relator e quando é necessário é ratificada pelo plenário. Por acaso, o condutor do inquérito era o presidente do TSE. A alegada informalidade é porque geralmente ninguém oficia para si próprio. Portanto, como as informações eram do presidente do TSE para o condutor do inquérito, elas não era formalizadas no momento da solicitação, por isso havia algumas solicitações informais, mas quando as informações chegavam elas eram imediatamente formalizadas, inseridas nos processos, e dadas as vistas ao Ministério Público", afirmou o ministro.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (14) que o Brasil está pronto para assinar o acordo entre Mercosul e a União Europeia. De acordo com o chefe do Executivo, “agora depende” dos europeus e, mais especificamente, da França, que é a principal opositora às negociações. Se concluído, o tratado vai formar uma das maiores áreas de livre comércio do planeta, com quase 720 milhões de pessoas, 20% da economia global e 31% das exportações mundiais de bens.

“Nós estamos prontos a firmar o acordo entre Mercosul e União Europeia. Agora, depende da União Europeia. Porque nós aqui já decidimos o que queremos e já comunicamos. A União Europeia que se vire com a França, que tem dificuldade com os produtos agrícolas brasileiros. Certamente tem medo de disputar com nosso queijo de Minas, com nosso vinho do Rio Grande do Sul”, disse Lula.

“Eu já liguei para a Ursula von der Leyen [presidente da Comissão Europeia], dizendo para ela que está pronto. Nós, do Mercosul, estamos dispostos a assinar o acordo. É só vocês quererem que nós assinamos. Agora depende deles, não depende mais de nós”, acrescentou o presidente. A declaração foi dada durante evento, em Brasília.

Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as negociações em torno do acordo devem ser retomadas pelos técnicos a partir deste semestre. O tratado pode permitir a empresas brasileiras serem mais competitivas e terem mais espaço no mercado europeu. Além disso, a expectativa é que favoreça instrumentos de diálogo e cooperação política em diversos temas, como mudanças climáticas e segurança pública.

Entre os principais obstáculos para a conclusão da parceria, estão exigências ambientais dos europeus e necessidade de maior presença de empresas brasileiras na Europa. Um dos países europeus mais críticos ao acordo é a França. Quando veio ao Brasil em março deste ano, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que não defende o acordo e avaliou o texto como “péssimo”. Para ele, “precisa ser renegociado do zero”.

Há entraves também nas questões ambientais. Os países da Europa querem a garantia de que a intensificação do comércio entre os blocos não resultará no aumento de destruição ambiental no Brasil e nas demais nações do Mercosul. Em contrapartida, o lado brasileiro é a favor de que não haja distinção na aplicação de eventuais sanções, ou seja, de que ambos os lados sejam penalizados da mesma forma em caso de descumprimento.

Na visão do governo brasileiro, a medida pode prejudicar a indústria nacional, uma vez que o Executivo adquire produtos de diversas áreas, como saúde e agricultura. Em uma eventual participação de países europeus nas licitações, o Brasil poderia ter a produção interna prejudicada ou não suficientemente estimulada. A contraproposta pede a revisão de condições estabelecidas para essa categoria.

Novo bloco?
Lula defendeu, ainda na cerimônia, incentivos à integração econômica dos países da América Latina. ”Nosso futuro está próximo de nós. É com essa gente que pode comprar produtos manufaturados que a indústria brasileira produz ou com essa gente que pode ser sócios na construção de outras empresas que queremos criar, é que a gente vai criar um bloco forte, com PIB muito forte e que vai ter inserção no conjunto das negociações mundiais”, disse.

“O Brasil não perderá essa chance... Não vamos perder uma oportunidade de fazer com que o país vire um protagonista internacional no mundo da política, dos negócios e do crescimento econômico”, acrescentou o presidente, sem dar mais informações a respeito do novo bloco.

R7
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A projeção do mercado financeiro para o déficit das contas do governo neste ano recuou em agosto, para R$ 73,5 bilhões.

A informação foi divulgada nesta quarta-feira (14) pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, por meio do relatório conhecido como "Prisma Fiscal" — que é uma pesquisa feita com analistas do mercado financeiro.

Esse é o menor rombo previsto para as contas de 2024 desde a apresentação do orçamento deste ano, no fim de agosto do ano passado (veja mais no gráfico abaixo).

Mesmo assim, o resultado estimado pelo mercado financeiro ainda está distante da meta de déficit zero para as contas do governo em 2024.

Resultado do primeiro semestre
No primeiro semestre deste ano, segundo informações da Secretaria do Tesouro Nacional, as contas do governo registraram um déficit de R$ 68,7 bilhões, com alta de 59% em relação ao mesmo período do ano passado — quando somou R$ 43,2 bilhões.

O déficit cresceu, no acumulado de 2024, apesar dos resultados recordes de arrecadação. Nos seis primeiros meses deste ano, a arrecadação bateu recorde ao somar R$ 1,3 trilhão, a maior para este período desde 1995.

A arrecadação tem avançado neste ano por conta, principalmente, de medidas aprovadas em 2023 pela equipe econômica, tais como:

  • retorno da tributação de PIS/Cofins sobre os combustíveis;
  • tributação dos fundos exclusivos e das chamadas "offshores";
  • mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados;
  • volta da regra que favorece o governo em casos de empate no Carf.

A alta da arrecadação resultou em uma receita líquida (após as transferências constitucionais aos estados e municípios) de R$ 1,05 trilhão de janeiro a junho - com crescimento de 13%.

Entretanto, a despesa total do governo avançou para R$ 1,12 trilhão no primeiro semestre deste ano - um aumento de 15%.

Aumento de gastos
O aumento do rombo nas contas públicas está relacionado, principalmente, com a alta das despesas autorizada por meio da PEC da transição, aprovada no fim de 2022 pelo governo eleito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Com a mudança, o governo obteve autorização para gastar R$ 168,9 bilhões a mais em 2023. Com a aprovação do arcabouço fiscal no ano passado, a nova regra para as contas públicas, esse limite adicional de gastos se tornou permanente.

Parte do valor foi usado para tornar permanente o benefício de R$ 600 do Bolsa Família. Também foram recompostos gastos em saúde, educação e bolsas de estudo, entre outras políticas públicas.

Uma parcela expressiva dos recursos foi destinada ao pagamento de benefícios previdenciários, que estão subindo mais fortemente nos últimos anos por conta do retorno da política de reajustes do salário mínimo acima da inflação do governo Lula.

Apesar das iniciativas para aumentar a arrecadação, economistas têm criticado a ausência de ações mais concretas por parte da área econômica para cortar gastos públicos. E indicado possíveis cortes de despesas a serem propostos.

Pressionada pelo mercado e pelo setor produtivo, a equipe econômica se comprometeu a levar ao presidente Lula um cardápio de possibilidades para redução de gastos até o fim de agosto deste ano, quando será apresentada a proposta de orçamento de 2025.

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