Abril 18, 2025
Arimatea

Arimatea

Eventos históricos

1204: Cerco de Constantinopla
1820: Descoberta da Vênus de Milo na ilha de Milos
1911: Descoberta da supercondutiv
2005: Funeral de João Paulo II

Wikipédia
Portal Santo André em Foco

Santa Júlia Billiart, religiosa cujo alimento foi unicamente a Eucaristia

Origens
Em 12 de julho de 1751, numa pequena aldeia no norte da França, nasce Maria Rosa Júlia Billiart, filha de camponeses pobres e muito religiosos que a batizaram no mesmo dia do seu nascimento. Ela, seus pais e seus 8 irmãos viviam do trabalho na lavoura e de um pequeno comércio.

Eucaristia, o seu único alimento
Júlia fez a primeira comunhão aos sete anos, e com oito anos já havia aprendido todo o catecismo. Por uma disposição interior, ou por um chamado sobrenatural, e por fé viva na presença real de Jesus no Pão Eucarístico, a Eucaristia passou a ser o único alimento de sua vida. Ela aprendeu a ler e a escrever, porque, com este saber, ajudava no sustento da sua casa.

Caridade
Mesmo com todas as suas ocupações para ajudar a família, sempre procurava cavar tempo para visitar os enfermos e os abandonados. Ela os ajudava e orava por eles.

“A educação é o caminho da plenitude da vida.” (Santa Júlia Billiart)
Paralisia
Aos treze anos, sem nutrição física por se alimentar apenas da comunhão Eucarística, ela começou a ter sérios problemas de saúde. Júlia, que já caminhava com muita dificuldade por causa do trabalho excessivo na lavoura para ajudar os pais, presenciou um atentado cometido a seu pai. Um indivíduo disparou um fuzil contra ele, e Júlia teve o seu sistema nervoso abalado. Em 1782, uma forte epidemia agravou ainda mais a saúde de Júlia, fazendo com que ela ficasse paralítica por 22 anos. Desde então, recebeu cinco vezes o sacramento da unção dos enfermos devido à grave situação de sua saúde.

Mística
Durante a sua paraplegia, Santa Júlia Billiart mergulhou nos mistérios profundos da oração, da contemplação, da vida mística. O Senhor, presente na Eucaristia, passou a ser o centro de sua vida. Ele revelou a ela os mistérios da salvação, dos sofrimentos no Calvário, da imensurável glória celeste e da luz de Deus que ilumina a vida do cristão.

Vida ativa
Os frutos da Eucaristia apareceram. Santa Júlia Billiart tinha uma vida ativa mesmo nesta situação especial de paraplegia. Ela esteve sempre ligada à catequese paroquial e dava grande atenção à educação dos pobres, sabendo que a educação é uma das chaves da libertação da pobreza. Sempre engajada na catequese da paróquia, preocupava-se com a educação dos pobres.

Amizades
Cultivava amizades dentro de sua família e ampliava esses laços com religiosos, com mulheres nobres que, sabendo de sua situação, procuravam arrecadar donativos que ajudavam a sua família. Mantinha amizades também com as irmãs carmelitas, que lhe davam um suporte espiritual.

A Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür
O sonho de ir além
Santa Júlia Billiart, depois de muitos anos de paralisia e vida mística, sentiu em seu coração o grande desejo de se tornar religiosa. Este desejo, porém, carregava uma meta muito definida: era preciso fundar uma Congregação religiosa com o carisma de formar bons e santos educadores para educar os pobres.

A realização do sonho
Em outubro de 1794, aos 44 anos de idade, Júlia encontrou-se com Francisca Blin de Bourdon, que tinha 38 anos. Elas se conheceram no castelo da nobre família francesa, em Amiens. Essa amizade tornou-se a célula originária da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora, a qual, futuramente, se chamaria Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür.

No dia 2 de fevereiro de 1804, em Amiens, Júlia Billiart, Francisca Blin de Bourdon e Catarina Duchâtel emitiram os votos religiosos. Essa cerimônia, presidida pelo Padre Varin, marcou o início da Congregação das Irmãs de Notre Dame de Namür. O objetivo do novo Instituto era a educação das crianças e a catequese.

Cura
Em 1º de junho de 1804, após 30 anos de enfermidade e 22 anos de paralisia, Júlia foi milagrosamente curada durante uma novena ao Sagrado Coração de Jesus. Sua devoção ao Sagrado Coração de Jesus a curou, pois ela voltou a caminhar depois de todos esses anos. A Mãe de Deus era sua grande referência e modelo, e a Eucaristia era o centro de sua vida de fé inabalável. Mas viver com ela não era fácil. Era um desafio constante, devido à firmeza de metas foi considerada teimosa e temperamental. Principalmente por não aceitar que a congregação fosse só diocesana, ou seja, sem superiora geral. Custou muito para que tivesse tal direito, mas, por fim, foi eleita superiora geral.

A obra de Santa Júlia Billiart cresceu
Escola
Santa Júlia Billiart abriu sua primeira escola gratuita para crianças pobres em Amiens e começou a viajar pela França e Bélgica estendendo a obra. Era um tempo de miséria e dificuldades. Por isso, ela abria pensionatos e, com os ganhos obtidos, fundava as escolas gratuitas. Não aceitava qualquer donativo que pudesse tirar a independência da congregação. Para ter recursos, criava pensionatos e, ao lado deles, a escola para pobres. Sua obra se espalhou por várias cidades desses dois países.

Perseguição e mudança
Santa Júlia Billiart foi perseguida injustamente pelo bispo da cidade de Amiens. Ele chegou a afastá-la da Congregação. As irmãs, porém, decidiram ir junto com ela para Namür, uma cidade belga. Ali, a Congregação se firmou e foi em frente. Santa Júlia, então, continuou com sua obra, ajudando a milhares de crianças pobres, dando a elas formação que lhes abria uma porta para um futuro melhor.

Legado
Durante os 12 anos em que Júlia esteve à frente da Congregação, ela fundou várias comunidades e escreveu mais de 400 cartas.

Falecimento, beatificação e canonização
Vendo a obra de sua vida realizada, Santa Júlia Billiart faleceu na paz de Nosso Senhor, que era o centro de sua vida, no dia 8 de abril de 1816, aos 55 anos, enquanto recitava o Magnificat. Foi beatificada pelo Papa Pio X, em 1906, e canonizada por Paulo VI em 1969. Na ocasião, ele disse: “Por meio do seu batismo, de sua consagração religiosa e por sua vida inteira de fé em Deus, que é bom, Júlia foi colocada na trilha da opção divina pelos pobres.”

Devoção a Santa Júlia Billiart
Oração a Santa Júlia Billiart
“Ó Deus, que destes a Santa Júlia Billiart a graça de ter vosso Filho Jesus Cristo como o centro de sua vida, dai também a nós esta graça essencial, para que nossa vida frutifique em bênçãos para todos aqueles que precisarem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho. Amém.”

A minha oração
“Santa Júlia Billiart, seja minha intercessora junto a Deus no céu. Quero aprender contigo a me ofertar por amor a Deus, mesmo em meio às enfermidades e tribulações, e a não ter medo de confiar e me abandonar à vontade Daquele que é tudo na minha vida. Amém.”

Santa Júlia Billiart, rogai por nós!

Canção Nova
Portal Santo André em Foco

A nova linha do programa Minha Casa, Minha Vida para quem ganha entre R$ 8 mil e R$ 12 mil foi destaque da entrevista do ministro das Cidades, Jader Filho, ao programa A Voz do Brasil nessa segunda-feira (7). Ele disse que a meta do governo federal é alcançar 3 milhões de novas unidades habitacionais contratadas até 2026.

A ampliação do programa para atender a famílias da classe média prevê a possibilidade de financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, em até 420 parcelas, com taxa de juros de 10,5 % ao ano.

Jader Filho explicou que, normalmente, quem financiava os imóveis para essa faixa de rendimento, era a poupança, mas esse tipo de investimento perdeu espaço para outras aplicações, o que levou o governo a usar recursos do Fundo Social para estimular os novos financiamentos pelo Minha Casa, Minha Vida.

“A gente tem visto muito dinheiro sair da poupança para outros tipos de aplicação. Com isso, está faltando dinheiro para financiar a habitação no Brasil por parte da poupança. Então, o governo federal colocou esse recurso que vem do Fundo Social, que vem lá do pré-sal, com uma parte também da poupança, mais da LCI [Letra do Crédito Imobiliário], e estamos conseguindo R$ 30 bilhões para financiar as famílias de R$ 8 mil até R$ 12 mil. Então, acreditamos que, neste ano, vamos financiar 120 mil famílias para realizar o sonho da casa própria”.

Jader Filho ressaltou que a maioria dos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida tem atendido as famílias de rendas mais baixas, ou seja, aquelas que antes não conseguiam acesso ao financiamento imobiliário.

“Hoje, a maioria dos financiamentos que temos feito do Minha Casa, Minha Vida tem sido para a Faixa 1, até R$ 2,8 mil. Com isso, o que está se alcançando com todas essas alterações? Aumentamos o subsídio, que passou para R$ 55 mil. Reduzimos a taxa de juros, é a menor da história de todos os programas habitacionais do Brasil. Com isso, estamos conseguindo fazer justiça social”.

A Faixa 1 do programa atende famílias com renda mensal de até R$ 2,8 mil; a Faixa 2, famílias entre R$ 2,8 mil e R$ 4,7 mil; a 3 é para aqueles que têm renda familiar entre R$ 4,8 mil e R$ 8 mil; e a Faixa 4, para os de R$ 8 mil a R$ 12 mil.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul "não é um remédio" para as tarifas de Donald Trump, declarou nesta terça-feira (8) a ministra francesa da Agricultura, Annie Genevard.

Genevard disse que a tentativa de investir no acordo como alternativa "acrescentaria mais desordem" no cenário econômico mundial.

A França é uma das principais oponentes ao acordo entre os dois blocos, anunciado no ano passado depois de 25 anos de negociações.

"O Mercosul era ruim ontem e continua sendo, na minha opinião, para os setores cruciais, agrícola e agroalimentar, do nosso país", disse Genevard à Rádio J, ao ser questionada se as tarifas de Trump enfraquecem sua posição na UE.

O acordo UE-Mercosul, que pretende criar um mercado de 700 milhões de pessoas, só entrará em vigor após ser ratificado por todos os países envolvidos, incluindo a França.

Mas o país europeu enfrenta a oposição veemente de seu setor agropecuário, que organizou grandes mobilizações nos últimos anos, e exige que as exportações do bloco sul-americano cumpram as mesmas normas de produção adotadas na UE.

Embora a ministra tenha considerado que o Mercosul "não é um remédio", ela chamou de "boa política" da UE de buscar acordos alternativos para minimizar as consequências do impacto do aumento de tarifas decretado por Trump.

'Tarifaço'
O presidente dos Estados Unidos assinou na semana passada um decreto para adotar uma tarifa alfandegária mínima de 10% para todas as importações que entram no país, e de 20% para os produtos procedentes da UE.

A Comissão Europeia ofereceu aos Estados Unidos um acordo para adotar uma tarifa zero no comércio de produtos industriais - uma oferta que Trump já considerou "insuficiente" - e, ao mesmo tempo, ameaça com medidas de retaliação.

"A agricultura não deve ser uma variável de ajuste da resposta", disse Genevard, diante do temor de que aumentar as tarifas sobre a soja americana, que os pecuaristas europeus precisam, acabe afetando o setor e os consumidores.

France Presse
Portal Santo André em Foco

A Comissão de Arbitragem da CBF divulgou o parecer técnico do Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI), formado para revisar lances ocorridos na Série A do Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, sobre a partida entre Sport e Palmeiras, realizada no último domingo, na Ilha do Retiro, pela segunda rodada do Brasileiro.

Segundo o comitê, de forma unânime, houve erro da arbitragem ao marcar o pênalti que resultou no segundo gol da equipe paulista, que venceu o jogo por 2 a 1.

No dia seguinte à partida, os especialistas Nicola Rizzoli, Néstor Pitana e Sandro Ricci analisaram dois momentos do confronto - o primeiro pênalti, na etapa inicial, foi validado. O principal deles, porém, aos 42 minutos do segundo tempo, foi a segunda penalidade assinalada contra o Sport. A jogada envolveu um contato entre o lateral-direito Matheus Alexandre e o meia Raphael Veiga.

"O defensor toca claramente a bola e não faz um movimento adicional que possa justificar a infração marcada. O contato é acidental, consequentemente, a bola atinge a perna direita do atacante, desequilibrando-o e causando a queda, uma situação clara para o auxílio do Árbitro Assistente de Vídeo", traz o parecer.

O relatório também destaca que o contato posterior é "leve e inevitável", sendo considerado acidental, consequência natural da própria dinâmica da jogada. Para o comitê, não havia motivo suficiente para a marcação da penalidade, e a decisão deveria ter sido revista com auxílio do VAR.

A análise técnica do CCEI é totalmente contrária ao que foi evidenciado na gravação da cabine do VAR, divulgada logo depois da partida. O árbitro de campo, Bruno Arleu, ao discutir o lance com os responsáveis pelo VAR, aponta que “na hora que ele faz o tique taque, ele toma o toque. ” e é validado por Rodrigo Sá, árbitro de vídeo, que chega a dizer que a trajetória da bola não foi alterada:

"Ele vai tocar na bola, mas não muda a trajetória da bola, que vai sobrar ainda pro jogador de branco. E aí vai ter um calço."

Na segunda-feira, a CBF comunicou o afastamento por tempo indeterminado do árbitro Bruno Arleu de Araújo e do árbitro de vídeo Rodrigo Nunes de Sá. Para tomar a decisão, a Comissão de Arbitragem da entidade se baseou no parecer do CCEI.

A diretoria do Sport deve entrar, nesta terça-feira, com uma representação junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) contra a arbitragem do jogo contra o Palmeiras. Os rubro-negros querem que o tribunal investigue a conduta de Bruno Arleu e Rodrigo Nunes de Sá para apurar se houve alguma infração passível de punição pelo órgão.

ge
Portal Santo André em Foco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarca na tarde desta terça-feira (8) para Tegucigalpa, capital de Honduras, para participar da 9ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Os líderes do bloco — formado por todas as 33 nações latino-americanas e caribenhas — devem discutir os assuntos prioritários, como integração regional, segurança, imigração e combate à fome e às mudanças climáticas.

Além de participar da cúpula, o presidente deve ter reuniões bilaterais com outros chefes de Estado. O evento marca o fim da presidência temporária de Honduras e a transmissão para a Colômbia.

No encontro, o brasileiro vai propor que os países do grupo tenham uma candidatura única para a secretaria-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), cargo que estará vago no próximo ano, com o fim do mandato de António Guterres. A expectativa de Lula é que a indicação seja de uma mulher.

A pauta regional é uma das principais bandeiras do governo do presidente — o retorno do Brasil à Celac foi o primeiro ato de política externa de Lula na volta à Presidência da República, em 2023. Em janeiro de 2020, o então presidente Jair Bolsonaro anunciou a saída brasileira do grupo. À época, o ex-presidente alegou a participação de ditaduras no bloco.

Lula participou ativamente da criação da Celac, em 2008, e foi um dos articuladores do grupo, fundado oficialmente em 2010. Os países da Celac reúnem 670 milhões de habitantes, em uma área de mais de 22 milhões de km².

Imigração e defesa das mulheres, paz e segurança
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o tema de imigração deve ser abordado pelos líderes no encontro. “Nós tivemos no passado um grupo de trabalho que tratava regularmente de imigrações. A ideia é que ele seja reativado, porque é um tema que tem impacto em todos os países da região, seja pelo fluxo de entrada ou saída de pessoas”, afirmou a diretora do Departamento de Integração Regional, a embaixadora Daniela Benjamin.

Lula também deve sugerir ao grupo a divulgação de uma declaração conjunta em defesa das mulheres, paz e segurança. Ainda neste ano, os chefes de Estado da Celac devem promover fóruns de cooperação com a União Europeia e a China.

R7
Portal Santo André em Foco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (7) que o Brasil está preparado para enfrentar turbulências econômicas, mesmo com a escalada do dólar e o agravamento das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. Segundo Lula, mesmo o presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, "falando o que quer", não vai abalar o Brasil.

A declaração foi dada em meio à elevação de tarifas comerciais que o presidente Donald Trump impôs a países que vendem para os EUA, inclusive para o Brasil.

Como reflexo da guerra comercial, os mercados derreteram no mundo inteiro (queda das bolsas) e o dólar no Brasil fechou em alta de 1,29%, cotada a R$ 5,91.

“Nós pagamos a dívida externa brasileira, 30 bilhões de dólares. Nós, pela primeira vez, fizemos uma reserva de 370 bilhões de dólares, o que segura esse país até hoje contra qualquer crise, qualquer crise. Mesmo o presidente Trump falando o que ele quer falar, o Brasil está seguro porque nós temos um colchão de 350 bilhões que dá ao Brasil e ao Fernando Haddad uma certa tranquilidade”, afirmou Lula.

As tarifas impostas pelos EUA sobre importações de mais de 180 países começaram a vigorar no sábado (5), e já provocaram reações da China, que impôs retaliações. Trump ainda ameaçou nesta segunda ampliar as tarifas sobre produtos chineses em mais 50%.

O temor do mercado é que a disputa comercial provoque alta generalizada nos preços, aumento da inflação, retração no consumo e, consequentemente, recessão nas principais economias. O Ibovespa caiu 1,31% nesta segunda, acumulando perda de 3,52% na semana. Na Ásia, a bolsa de Hong Kong despencou 13,22%.

Postura do Brasil
Em comunicado na última semana, o Ministério das Relações Exteriores disse que a taxa de 10% sobre produtos brasileiros como uma violação das regras da Organização Mundial do Comércio (OMS) e afirmou que está avaliando formas de resposta.

O Congresso Nacional aprovou um projeto de lei que permite retaliar com sanções comerciais países que não mantêm uma relação de isonomia econômica, que deve ser sancionada por Lula. As tarifas impostas pelos EUA sobre importações de mais de 180 países começaram a vigorar no sábado (5) e já provocaram reações da China, que impôs retaliações.

Durante o evento em que Lula deu a declaração, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), defendeu o projeto de isenção do Imposto de Renda para salários abaixo de R$ 5 mil. Já o ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), criticou as projeções de economistas sobre geração de empregos e renda no país.

g1
Portal Santo André em Foco

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva participa, nesta segunda-feira (7/4), de anúncio de investimentos e contratações do Mercado Livre, acompanhado de Fernando Yunes, vice-presidente sênior da empresa no Brasil, que anunciará o aporte anual da empresa no País em 2025. A empresa investirá R$ 34 bilhões no Brasil neste ano (no ano passado foram R$ 23 bilhões). O objetivo é alcançar um volume de 50 mil empregos no país, com a criação de 14 mil novos postos de trabalho até o final deste ano.

Em 2024, o aporte foi de mais de R$ 23 bilhões no Brasil, o maior valor já alocado pela companhia em seus 25 anos de história. O montante foi investido na abertura de novos Centros de Distribuição em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre. Um dos objetivos foi aprimorar a infraestrutura, equipe e base operacional logística do Mercado Livre no País.

De acordo com Fernando Yunes, a plataforma de vendas conta com 3,3 milhões de vendedores por ano, e tem uma fintech, o Mercado Pago, se tornando um motor de empreendedorismo e formalização. Foram mais de 200 mil CNPJs abertos, nos últimos dois anos, de vendedores e hoje mais de 1 milhão de famílias vivem tendo como sua principal renda o Mercado Livre.

Sobre a empresa
A plataforma é uma companhia de tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, que oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, anunciar e enviar produtos por meio da internet, assim como soluções de pagamento, crédito, investimentos, seguros e gestão de benefícios.

Fundada em 1999, a empresa é líder em e-commerce e serviços financeiros na América Latina, com operações em 18 países e mais de 84 mil funcionários diretos.

Agência Gov
Portal Santo André em Foco

O governo de Donald Trump disse que vai vetar um projeto de lei que, caso aprovado, obrigaria qualquer nova tarifa imposta pelos EUA a ser aprovada pelo Congresso.

O projeto tramita no Senado americano e conta com apoio do Partido Democrata, de oposição a Trump. Quatro republicanos, porém, manifestaram apoio à proposta, o que poderia fazer a Casa aprovar o texto e mandá-lo para o Congresso.

O projeto de lei tornaria faria com que eventuais novas tarifas impostas pelo presidente expirassem em 60 dias, a menos que o Congresso dos EUA as aprovasse explicitamente.

Os senadores republicanos Lisa Murkowski, Mitch McConnell, Jerry Moran e Thom Tillis se juntaram como apoiadores de um projeto de lei apresentado conjuntamente na quinta-feira (3) pelo republicano Chuck Grassley de Iowa e pela democrata Maria Cantwell de Washington.

O apoio pode ser essencial para a apovação do projeto no Senado, composto por 53 republicanos e 47 democratas.

Analistas avaliam, no entanto, que o texto pode ter mais dificuldades caso chegue à Câmara dos Deputados, que tem uma maioria de 220 republicanos e 213 democratas.

Casa Branca protesta
O Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca publicou nas redes sociais, nesta segunda-feira (7), uma nota rejeitando o projeto e afirmando que ele será vetado.

"Ao exigir a aprovação do Congresso para quase todo aumento de tarifas, o projeto restringiria severamente a capacidade do Presidente de usar autoridades há muito reconhecidas pelo Congresso e respaldadas pelos tribunais para responder a emergências nacionais e ameaças externas", afirma o escritório.

"Se aprovado, esse projeto de lei prejudicaria gravemente a autoridade e o dever do Presidente de definir nossa política externa e proteger nossa segurança nacional", afirma o comunicado.

g1
Portal Santo André em Foco

A Embaixada da China nos Estados Unidos publicou, nesta segunda-feira (7), um vídeo de 1987 em que o ex-presidente americano Ronald Reagan critica a imposição de tarifas sobre importações. Assim como o atual presidente, Donald Trump, Reagan era do Partido Republicano.

A publicação ocorre em meio à guerra comercial entre China e Estados Unidos. Na semana passada, Trump anunciou tarifas recíprocas contra dezenas de países, alegando querer proteger a indústria americana. Ele também acusou outras nações de "tirarem vantagem" dos EUA.

Trump impôs tarifas de 34% sobre produtos importados da China, e Pequim reagiu aplicando taxas do mesmo valor contra os Estados Unidos. Nesta segunda-feira, o presidente americano ameaçou impor tarifas adicionais de 50% caso o governo chinês não recue.

Pouco antes da ameaça de Trump, a Embaixada da China nos EUA compartilhou na rede social X um discurso de Reagan de abril de 1987. O republicano governou os Estados Unidos entre 1981 e 1989 e morreu em 2004.

O trecho publicado faz parte de um pronunciamento de Reagan no rádio. Na época, os EUA haviam imposto tarifas a produtos japoneses, alegando que o Japão descumpria um acordo comercial sobre semicondutores.

No vídeo compartilhado pela China, Reagan critica a defesa de tarifas como medida patriótica para proteger empregos. Ele admite que pode haver efeitos positivos a curto prazo, mas argumenta que eles não se sustentam.

"Primeiro, as indústrias locais começam a depender da proteção do governo por meio de tarifas elevadas. Elas deixam de competir e param de fazer as mudanças gerenciais e tecnológicas necessárias para ter sucesso nos mercados globais", afirma.

"E, enquanto tudo isso acontece, algo ainda pior ocorre. Tarifas altas inevitavelmente levam à retaliação de outros países e ao desencadeamento de intensas guerras comerciais", continua.

"O resultado são tarifas cada vez maiores, barreiras comerciais mais altas e menos concorrência. Assim, em pouco tempo, devido aos preços artificialmente elevados por tarifas que subsidiam a ineficiência e a má gestão, as pessoas param de comprar", afirma Reagan.

Ele conclui afirmando que, no longo prazo, tarifas contra importados resultam em colapsos de mercados, falências de empresas e milhões de empregos perdidos.

O trecho inicial do discurso não aparece no vídeo publicado pela China. Segundo os arquivos da Casa Branca, Reagan abriu sua fala dizendo que em breve receberia o então primeiro-ministro do Japão, Yasuhiro Nakasone, para discutir o comércio entre os dois países. Ele também chamou os japoneses de amigos

Reagan afirmou ainda que detestava adotar tarifas e barreiras comerciais, pois essas medidas prejudicariam trabalhadores e consumidores americanos a longo prazo. No entanto, justificou que, naquele caso específico, a medida foi necessária.

O então presidente também mencionou que alguns membros do Congresso defendiam uma postura mais rígida sobre tarifas, mas alertou que mais taxas colocariam a prosperidade e os empregos de milhões de pessoas em risco. Ele ainda relembrou a crise da década de 1930.

"Para aqueles de nós que viveram a Grande Depressão, a memória do sofrimento que ela causou é profunda e marcante. E hoje, muitos analistas econômicos e historiadores argumentam que a legislação tarifária aprovada naquele período, conhecida como tarifa Smoot-Hawley, agravou significativamente a depressão e impediu a recuperação econômica.", disse.

A tarifa Smoot-Hawley foi uma tentativa de proteger a agricultura e a indústria dos EUA da competição internacional após o 'crash' da Bolsa em 1929. Além de não ter produzido o efeito desejado, ela se tornou o símbolo da política 'cada um por si' nas relações exteriores, com a criação de tarifas recíprocas e a emergência de movimentos ultranacionalistas.

g1
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.