Abril 18, 2025
Arimatea

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Ao lado do premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente dos EUA, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (7) que está realizando conversas diretas com o Irã sobre o programa nuclear do país, e que realizará uma 'grande reunião' com autoridades de Teerã no próximo sábado (12).

A repórteres, ele reafirmou que o Irã não poderá desenvolver armas nucleares.

"Fazer um acordo é preferível a fazer o óbvio", disse Trump, sem dizer explicitamente o que ele queria dizer com "óbvio". O regime de Teerã é considerado o principal inimigo de Israel.

Netanyahu e Trump
Trump, recebe o premiê israelense na Casa Branca, em Washington. Esta é a segunda vez que os dois se encontram na capital dos EUA desde o início do segundo mandato de Trump.

Netanyahu e Trump, fortes aliados, se reúnem para debater sanções ao Irã e também o "tarifaço" anunciado pelo norte-americano na semana passada — os produtos de Israel foram taxados em 17%.

"Os dois líderes discutirão o tema das tarifas, os esforços para recuperar os reféns israelenses, as relações israelo-turcas, a ameaça iraniana e a luta contra o Tribunal Penal Internacional", disse a Casa Branca.

A "luta" contra o TPI que Washington menciona no comunicado diz respeito ao boicote que Netanyahu vem tentando fazer ao órgão entre seus aliados depois de a Corte emitir um mandado de prisão contra o líder israelense por crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza.

O TPI emitiu um mandado de prisão contra Netanyahu, alegando sua responsabilidade por crimes de guerra em Gaza.

O líder israelense foi aos EUA a convite de Trump. Esta é a segunda visita de Netanyahu à convite de seu aliado norte-americano desde janeiro, quando Trump tomou posse.

Na primeira visita, Donald Trump anunciou a polêmica intenção de os EUA assumirem o controle da Faixa de Gaza após o fim da guerra entre Israel e Hamas.

Desta vez, os dois lados afirmam que a guerra em Gaza deve ganhar menos destaque na conversa entre os líderes, que devem se centrar mais na negociação das tarifas impostas pelos EUA a produtos israelenses.

No domingo, o governo dos EUA disse que mais de 50 países já pediram negociação das taxas anunciadas por Trump na semana passada e que começaram a valer no sábado (5).

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin, foram vacinados nesta segunda-feira (7) contra a gripe, durante evento da indústria farmacêutica, em Montes Claros (MG). A campanha de imunização começou neste Dia Mundial da Saúde.

A meta do governo federal é vacinar 90% dos grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a 6 anos, idosos e gestantes. Lula foi imunizado pela médica da presidência, Ana Helena Germoglio, e Alckmin, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que, assim como o vice-presidente, é médico.

A vacinação pública dos dois faz parte de uma estratégia da pasta para incentivar a imunização. Segundo o Ministério da Saúde, as doses distribuídas na rede pública em 2025 protegem contra três tipos do vírus influenza — H1N1, H3N2 e B. A vacina contra a gripe pode evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados ao vírus.

A administração, de acordo com a pasta, pode ser feita junto a outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

Para a campanha deste ano, o ministério adquiriu 73,6 milhões de vacinas. A expectativa é que, no primeiro semestre, 67,6 milhões de doses (92%) sejam distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, as 5,9 milhões unidades restantes devem ser enviadas para o Norte.

Também podem receber a vacina contra a gripe:

  • trabalhadores da saúde;
  • puérperas;
  • professores dos ensinos básico e superior;
  • povos indígenas;
  • pessoas em situação de rua;
  • profissionais das forças de segurança e de salvamento;
  • profissionais das Forças Armadas;
  • pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
  • pessoas com deficiência permanente;
  • caminhoneiros;
  • trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
  • trabalhadores portuários;
  • funcionários do sistema de privação de liberdade; e
  • população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

Inverno amazônico
A campanha, este ano, será realizada em dois momentos:

  • primeiro semestre (março/abril): nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul;
  • segundo semestre (setembro): na Região Norte, alinhando-se ao período de maior circulação viral na região.

“Enquanto no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste o pico de casos ocorre no outono e inverno (abril a junho), na Região Norte, devido ao clima tropical e ao regime de chuvas, a maior circulação do vírus acontece no segundo semestre, geralmente entre setembro e novembro, o chamado inverno amazônico”, destacou o ministério.

O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores.

Em 2024, a cobertura vacinal contra a gripe entre os públicos prioritários foi de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.

R7
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um novo alerta amarelo, nesta segunda-feira (7) para chuvas intensas na Paraíba, ampliando de 45 para 46 cidades.

O alerta atual, válido até as 10h da terça-feira (8), prevê acumulados de 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia, além de ventos de 40 a 60 km/h.

Segundo o órgão, há baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.

As recomendações incluem não se abrigar debaixo de árvores, devido ao leve risco de queda e descargas elétricas, além de evitar estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. O Inmet também orienta a população a evitar o uso de aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Em caso de emergências, o contato deve ser feito com a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193).

Cidades em alerta amarelo de perigo potencial de chuvas intensas

  1. Aguiar
  2. Aparecida
  3. Belém do Brejo do Cruz
  4. Bernardino Batista
  5. Bom Jesus
  6. Bom Sucesso
  7. Bonito de Santa Fé
  8. Brejo do Cruz
  9. Brejo dos Santos
  10. Cachoeira dos Índios
  11. Cajazeiras
  12. Carrapateira
  13. Catolé do Rocha
  14. Conceição
  15. Coremas
  16. Diamante
  17. Ibiara
  18. Igaracy
  19. Itaporanga
  20. Jericó
  21. Joca Claudino
  22. Lagoa
  23. Lastro
  24. Marizópolis
  25. Mato Grosso
  26. Monte Horebe
  27. Nazarezinho
  28. Paulista
  29. Poço Dantas
  30. Poço de José de Moura
  31. Pombal
  32. Riacho dos Cavalos
  33. Santa Cruz
  34. Santa Helena
  35. São Domingos
  36. São Francisco
  37. São João do Rio do Peixe
  38. São José da Lagoa Tapada
  39. São José de Caiana
  40. São José de Piranhas
  41. São José do Brejo do Cruz
  42. Serra Grande
  43. Sousa
  44. Triunfo
  45. Uiraúna
  46. Vieirópolis

g1 PB
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a pacificação nacional para enfrentar a radicalização política no país. Segundo ele, a pauta da anistia aos acusados de tentativa de golpe de Estado é uma manifestação válida. Entretanto, para ele, não é se distanciando das instituições que o Brasil vai encontrar a saída para esses problemas.

Motta afirmou que é preciso sensibilidade para corrigir algum exagero que esteja acontecendo em relação às penas dos envolvidos na depredação das sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro. E também defendeu responsabilidade para não aumentar a crise institucional.

As afirmações foram feitas em evento da Associação Comercial de São Paulo, nesta segunda-feira (7).

“Não vamos ficar restritos a um só tema, vamos levar essa decisão ao Colégio de Líderes, vamos conversar com o Senado e com os Poderes Judiciário e Executivo, para que uma solução de pacificação possa ser dada. Aumentando uma crise, não vamos resolver esses problemas, não embarcaremos nisso”, afirmou.

O presidente ressaltou que a obstrução regimental do PL é legítima, mas há outras pautas que interessam ao país. “Vamos tratar as pautas dos outros partidos, não podemos ficar uma Casa de uma pauta só”, disse.

Escala 6x1
Hugo Motta também foi questionado sobre a proposta de emenda à Constituição que acaba com a escala de trabalho semanal de 6 dias. Segundo ele, o mérito da proposta é válido, mas é preciso avaliar a viabilidade econômica do tema para o país. Motta afirmou que não dá para fazer um populismo barato com esse assunto e, que muitas vezes, é preciso tomar decisões difíceis.

“Eu não discuto a justiça da proposta. Eu discuto se a proposta é viável para o país ou não. É claro que todo trabalhador sonha com a redução da jornada de trabalho, ganhando a mesma coisa, e ninguém está aqui para dizer que isso está errado”, disse o presidente da Câmara.

Agência Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que a máquina pública precisa ser mais eficiente e defendeu maior responsabilidade na gestão fiscal por parte do governo. Ele também ressaltou o papel do Congresso Nacional em relação às contas públicas.

Motta participou de evento da Associação Comercial de São Paulo nesta segunda-feira (7).

Reforma administrativa
Segundo ele, a PEC da Reforma Administrativa foi desvirtuada por conta de narrativas que afastaram os parlamentares da proposta, mas há iniciativas do ponto de vista infraconstitucional que podem fazer a diferença para garantir mais eficiência na máquina pública.

De acordo com o presidente, se o Congresso melhorar pouca coisa em relação ao tema, já vai ser muito.

“Devemos discutir a eficiência da máquina administrativa: não é para tirar o direito de ninguém da ativa, mas nós temos uma máquina pública arcaica, que precisamos melhorar. Podemos instituir a meritocracia, avanços que venham medir a produção, vincular os cargos a metas de resultados a ser entregues", exemplificou.

"Assim vamos conscientizar nossa população que devemos ter um estado mais eficiente nas áreas de saúde, educação, segurança pública e infraestrutura”, afirmou o presidente.

Tarifaço norte-americano
Motta comparou os atentados terroristas de 11 de setembro ao anúncio do tarifaço do presidente americano, Donald Trump, no dia 2 de abril. Segundo ele, o anúncio de Trump pode mudar a configuração econômica mundial e provocar retrocessos, como o foco no bilateralismo e não mais em relações multilaterais.

Em razão de todas essas dúvidas, Motta reforçou que o País precisa ser mais eficiente nos gastos e na administração pública.

“Penso que essa tarefa vai ser redobrada. Podemos orientar, do ponto de vista legislativo, o que vamos fazer daqui para a frente, porque, se vier um efeito danoso, que seja o menor possível, e, se for uma grande oportunidade, que possamos aproveitar”, avaliou.

Incentivos fiscais
Em sua fala, o presidente Hugo Motta também questionou o que chamou de exageros de incentivos fiscais que o país concede a diversos setores da sociedade. Segundo ele, esses incentivos estão em cerca de R$ 600 bilhões e precisam ser revistos. Motta defendeu o diálogo para rever essa concepção e disse que o Brasil não vai suportar isso por muito tempo.

“Essa é uma discussão que devemos aprofundar. Temos que fazer o dever de casa, com a redução do tamanho do Estado, para que essa sinalização venha otimizar os investimentos privados no país”, defendeu.

Imposto de renda
O presidente sugeriu ainda que, diante da discussão do projeto de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil, enviado pelo governo ao Congresso, possa haver um debate sobre uma eventual redução no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica.

“Penso também que pode ser uma grande oportunidade para se discutir a reforma da renda, mas, também, poder discutir, além daquilo que foi proposto, uma redução, quem sabe, no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, para que se estimule um pouco mais as empresas a investirem”, disse Motta.

Agência Câmara
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Milhares de espanhóis saíram às ruas para protestar contra o preço dos aluguéis neste sábado (5).

Em Barcelona, onde turistas chegaram a ser atacados com armas de água por moradores no ano passado, a multidão marchou no entorno da Plaça d'Espanya, carregando faixas onde se liam frases como "Moradia é um direito".

Em Madrid, capital do país, o protesto aconteceu em frente à Prefeitura.

"Vim porque nós, inquilinos, precisamos ser ouvidos e é bom lutar um pouco contra o que todos os proprietários estão fazendo, com o uso que estão fazendo de suas moradias", afirmou um professor de 28 anos à Reuters. "Que acabem os despejos e acabe a degradação dos bairros pelo turismo de massa e por pessoas muito ambiciosas", disse uma chef de 60 anos.

A Espanha está tendo dificuldades para equilibrar a promoção do turismo, um dos principais motores de sua economia, e lidar com as preocupações dos cidadãos com os altos aluguéis devido ao número crescente de proprietários que buscam capitalizar suas propriedades por meio de aluguéis de curto prazo para turistas.

Segundo dados do site imobiliário Idealista, o valor dos aluguéis espanhóis dobrou na última década, superando em muito o crescimento salarial. Além disso, a oferta de casas para alugar caiu pela metade desde a pandemia e os preços de compra de imóveis aumentaram 44%.

De acordo com o Banco Central da Espanha, quase 40% das famílias espanholas que alugam gastam quase metade de sua renda em moradia.

Em uma tentativa de conter o descontentamento, a prefeitura de Barcelona anunciou, em junho de 2024, sua intenção de extinguir as licenças de cerca de 10 mil apartamentos turísticos na cidade até o fim de 2028.

Em dezembro, o governo espanhol abriu um processo administrativo contra a plataforma de aluguel de apartamentos turísticos Airbnb, informando que a empresa desobedeceu às advertências para retirar de seu site milhares de anúncios de imóveis sem licença para o turismo.

No Brasil, os aluguéis de temporada também vêm sendo alvo de debate e preocupação. No Rio de Janeiro, a Câmara Municipal discute a regulamentação desse tipo de aluguel.

g1
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As mulheres brasileiras receberam salários, em média, 20,9% menores do que os homens em 2024 em mais de 53 mil estabelecimentos pesquisados com 100 ou mais empregados.

A diferença salarial se manteve praticamente estável em relação à 2023, quando foi registrado que as mulheres recebiam 20,7% a menos que os homens. Em 2022, as mulheres recebiam 19,4% a menos.

“Na remuneração média, os homens ganham R$ 4.745,53, enquanto as mulheres ganham R$ 3.755,01. Quando se trata de mulheres negras, o salário médio vai para R$ 2.864,39”, diz o 3ª Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial.

O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (7) pelos ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego (MTE). Foram analisados, ao todo, 19 milhões de empregos, um milhão a mais que no relatório de 2023.

Em relação às mulheres negras, a média salarial é 52,5% menor que a dos homens não negros. Em 2023, mulheres negras recebiam 49,7% a menos que os homens não negros.

Alta gestão
Nos cargos de alta gestão, de diretoras e gerentes, a diferença salarial é ainda maior, com mulheres recebendo 26,8% a menos que os homens. Se comparadas as mulheres com nível superior, a diferença em relação aos homens com mesmo nível de escolaridade é ainda maior, com mulheres com diplomas recebendo 31,5% a menos.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalvez, considerou que a desigualdade entre mulheres e homens persiste porque ainda é necessário que se sejam feitas mudanças estruturais na sociedade.

“Desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores”, disse a ministra.

Os estados como Acre, Santa Catarina, Paraná, Amapá, São Paulo e Distrito Federal foram os que registraram as menores desigualdades salariais.

Mais mulheres no mercado
Os ministérios envolvidos na pesquisa destacaram como positivo o fato de ter caído o número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, de 21,6 mil para 20,4 mil.

“Houve um crescimento na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. Eram 3,2 milhões de mulheres negras e passou para 3,8 milhões. Outra boa notícia é que aumentou o número de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para as mulheres e homens”, informaram as pastas.

Desigualdade estável
A porcentagem da massa de todos os rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%, segundo dados do MTE.

A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE Paula Montagner avaliou que, apesar das mulheres estarem mais no mercado de trabalho, o rendimento delas se manteve estável entre 2015 e 2024.

“Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente”, afirmou.

O número de mulheres empregadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões em 2024, crescimento de mais de 6 milhões de vagas ocupadas por mulheres. O de homens empregados cresceu no mesmo período em 5,5 milhões, chegando a 53,5 milhões no ano passado.

Caso as mulheres ganhassem igual aos homens na mesma função, R$ 95 bilhões teriam entrado na economia em 2024, apontou o relatório.

Agência Brasil
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Três instituições públicas de referência vão investir pelo menos R$ 200 milhões em micro, pequenas e médias empresas inovadoras na área de saúde. A parceria foi anunciada nesta segunda-feira (7) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Fundação Butantan, responsável pela gestão de recursos do Instituto Butantan.

O esforço conjunto será para a criação de um Fundo de Investimento em Participação (FIP) que vai mirar em startups, empresas com potencial de inovação e grande uso de tecnologia. A intenção é o fortalecimento e adensamento tecnológico do ecossistema de inovação do Complexo Econômico-Industrial da Saúde no Brasil, que faz parte da Nova Indústria Brasil (NIB), política de fomento industrial do governo federal.

Com o investimento, os três investidores buscam fortalecer a cadeia de suprimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). Um edital de chamada pública foi lançado para a seleção do gestor e estruturação do fundo de investimento.

Aportes
O BNDES, banco público de fomento ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), deve aportar de R$ 50 milhões a R$ 125 milhões no FIP. O investimento será por meio da BNDES Participações S.A. (BNDESPar), subsidiária que atua como sócia em empresas.

A Finep, empresa pública ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), destinará até R$ 60 milhões ao FIP.

O Butantan ─ maior produtor de vacinas e soros da América Latina ─ é ligado ao governo de São Paulo e aportará ao menos R$ 50 milhões.

O fundo poderá contar ainda com mais investidores interessados no setor. De acordo com o BNDES, a criação do FIP é uma forma de levar recursos a micro, pequenas e médias empresas que, “costumeiramente, têm acesso mais restrito a capital de risco”.

Ainda de acordo como banco de fomento, por serem geridos por gestores especializados, os FIPs podem contribuir para o crescimento sustentável dessas companhias por meio do fortalecimento das estruturas de governança corporativa e introdução de melhores práticas de gestão.

Parceria
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirma que o investimento incentiva projetos de inovação, ciência e tecnologia, “transformando o resultado de pesquisas desenvolvidas no país em produtos e serviços que beneficiem a população brasileira e fortaleçam o Sistema Único de Saúde”.

Mercadante acrescenta que a iniciativa possibilita o desenvolvimento de medicamentos, vacinas, dispositivos para saúde e soluções para pessoas com deficiência.

O diretor executivo da Fundação Butantan, Saulo Simoni Nacif, afirmou que a parceria demonstra que a instituição se firma “como polo importante para o desenvolvimento e incentivo à inovação no Brasil”.

Já o o presidente da Finep, Celso Pansera, destaca que “a parceria com o BNDES e o Butantan fortalece ainda mais o adensamento tecnológico do ecossistema de inovação do complexo da saúde no Brasil”.

Agência Brasil
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Um homem foi preso por agredir a companheira com chutes e socos neste domingo (6), em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, a vítima havia passado por uma cirurgia cesariana há 40 dias e chegou a perder a consciência durante a violência. O suspeito foi preso em flagrante.

Segundo a Polícia Civil, o crime foi registrado por um circuito de câmeras e as imagens de uma via pública no bairro do Bessa, onde a agressão aconteceu. A imagens foram encaminhadas para a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que foi até o local e prendeu o suspeito.

"Nas imagens, é possível visualizar que a vítima chega a desmaiar, após ser agredida pelo investigado, com murros e chutes. Em suas declarações, ela relatou ter acordado já dentro de casa, com fortes dores, em decorrência da violência sofrida", afirmou a Delegada Maria Sileide de Azevedo.

De acordo com a delegada, o suspeito deve passar por audiência de custódia ainda na tarde desta segunda-feira (7).

g1 PB
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Foi preso, nesta segunda-feira (7), em João Pessoa, um homem suspeito de ter matado namorada no dia 28 de março. O suspeito, identificado como Douglas Gomes da Silva, inicialmente, declarou que a mulher havia atirado em si mesma, mas, após o avanço das investigações, a Polícia Civil identificou indícios de feminicídio.

A vítima, identificada como Adriele Pessoa de Santanna, de 26 anos, foi encontrada morta no dia 28 de março, dentro de um veículo, no bairro do Bessa, com um tiro de arma de fogo na cabeça. Ela estava com o namorado e veio de Recife, Pernambuco, passar o fim de semana com ele em João Pessoa.

O namorado da vítima e suspeito do caso, no dia do crime, reatou à Polícia Militar que ela pegou a arma dele e atirou em si mesma, após uma discussão. No entanto, a Polícia Civil reuniu elementos que contestam essa versão.

Ainda no dia do crime, o homem foi preso e encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flósculo da Nóbrega, o Presídio do Róger, por porte ilegal de arma. Após as investigações da Polícia Civil, o suspeito permanece detido no Presídio do Róger.

g1 PB
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