Novembro 27, 2024
Arimatea

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O volume de vendas do comércio varejista avançou 0,6% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. A alta veio depois de uma queda de 0,9% na passagem de maio para junho. Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (12).

O varejo também apresentou altas na comparação com julho do ano passado (4,4%), no acumulado de 2024 (5,1%) e no acumulado de 12 meses (3,7%). O crescimento de 4,4% em relação a julho de 2023 é a 14ª alta consecutiva deste tipo de comparação.

Na passagem de junho para julho deste ano, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram alta: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (2,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,1%), tecidos, vestuário e calçados (1,8%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%) e móveis e eletrodomésticos (1,4%).

Dois segmentos tiveram queda de junho para julho deste ano: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,5%) e combustíveis e lubrificantes (-1,1%). Já o ramo de livros, jornais, revistas e papelaria teve variação próxima da estabilidade (0,1%).

A receita nominal do varejo cresceu 0,9% na comparação com o mês anterior, 9,2% em relação a julho de 2023, 8,4% no acumulado do ano e 6,5% no acumulado de 12 meses.

Varejo ampliado
O varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e venda de veículos e autopeças, variou apenas 0,1% de junho para julho. Veículos e motos, partes e peças teve alta de 3,8% enquanto Material de construção variou -0,2%.

O varejo ampliado teve taxas de crescimento de 7,2% em relação a julho de 2023, 4,7% no acumulado do ano e de 3,8% no acumulado de 12 meses.

A receita nominal desse segmento cresceu 0,4% em relação a junho, 11,1% na comparação com julho de 2023, 7,4% no acumulado do ano e 6,1% no acumulado de 12 meses.

Agência Brasil
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Subiu para 226 o número de mortos no Vietnã por conta da passagem do supertufão Yagi, o fenônemo climático mais poderoso a atingir a Ásia este ano.

O novo balanço foi divulgado por autoridades locais nesta quinta-feira (12), que disseram também que outras 104 pessoas estão desaparecidas. Outras 752 pessoas ficaram feridas.

O supertufão Yagi, a tempestade mais poderosa da Ásia neste ano, deixou dezenas de mortos e rastros de destruição no norte do Vietnã, atingido pelo fenômeno no fim de semana.

Apesar de ter perdido a força, autoridades locais alertaram sobre os riscos de novas inundações e deslizamentos de terra ao longo.

O tufão atingiu a costa nordeste do Vietnã no último sábado (7), onde há centenas de empresas de manufatura nacionais e estrangeiras. No domingo (8), foi rebaixado para depressão tropical. Em apenas dois dias, o Yagi deixou milhares de residências sem energia elétrica, inundou rodovias, interrompeu redes de telecomunicações, paralisou a atividade econômica em centros industriais, derrubou uma ponte de médio porte e milhares de árvores.

Gerentes e trabalhadores de parques industriais e fábricas em Haiphong, uma cidade costeira de 2 milhões de habitantes, disseram que não tinham eletricidade e estavam tentando salvar equipamentos da chuva em fábricas cujas chapas metálicas do telhado foram levadas pelo vento.

"Todos estão se esforçando para tornar os locais seguros e os estoques secos", disse Bruno Jaspaert, chefe das zonas industriais do DEEP C, que abrigam plantas de mais de 150 investidores em Haiphong e na província vizinha de Quang Ninh.

Uma fábrica em Haiphong da empresa sul-coreana LG Electronics, a cerca de 120 km de Hanoi, desabou.

A LG Electronics, grande fabricante de eletrodomésticos e eletrônicos de consumo, não respondeu imediatamente aos pedidos de comentário.

"Muitos danos", disse Hong Sun, presidente da associação empresarial sul-coreana no Vietnã, quando questionado sobre o impacto do tufão nas fábricas coreanas nas áreas costeiras.

Um gerente de fábricas arrendadas confirmou danos generalizados em telhados e cortes prolongados de energia em províncias do norte.

Uma ponte na província de Phu Tho desabou na segunda-feira, disseram autoridades.

"Esta é normalmente uma ponte movimentada, uma ponte importante na província", disse um alto funcionário do departamento de transportes da província, acrescentando que ainda não havia nenhum relatório disponível sobre vítimas.

A agência meteorológica alertou sobre mais inundações e deslizamentos de terra, observando que a precipitação variou entre 208 milímetros e 433 milímetros (8,2 polegadas a 17,1 polegadas) em várias partes da região norte nas últimas 24 horas.

A fornecedora estatal de energia EVN disse que mais de 5,7 milhões de clientes ficaram sem energia durante o fim de semana, pois dezenas de linhas de energia foram quebradas, mas a eletricidade foi restaurada na segunda-feira para quase 75% dos afetados.

Reuters
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O Vasco conseguiu uma classificação para a semifinal da Copa do Brasil com ares de drama. O Athletico-PR abriu 2 a 0 no placar ainda no primeiro tempo, com Cuello e Zapelli, ficou com um jogador a mais depois da expulsão de Rayan, mas Vegetti fez o gol que fechou o placar em 2 a 1, repetindo o jogo de ida, levou a decisão da vaga para as cobranças de pênalti. Foi a vez de Léo Jardim brilhar, defender a cobrança de Canobbio e garantir a vaga na próxima fase da competição.

Como fica?
Com a classificação, o Vasco agora espera na semifinal o vencedor do confronto entre Atlético-MG e São Paulo, que será definido nesta quinta-feira. No jogo de ida, no Morumbi, o Atlético-MG venceu por 1 a 0.

Agenda
As semifinais da Copa do Brasil serão disputadas nas datas de 2 e 17 de outubro. Antes disso, o Vasco entra em campo domingo contra o Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã. Sábado, na Ligga Arena, o Athletico recebe o Fortaleza.

Pressão inicial
Embalado pela torcida e com a desvantagem de ter perdido o jogo de ida por 2 a 1, o Athletico-PR foi para cima do Vasco. Logo aos 24 minutos, Cuello, em bonita finalização, abriu o placar, completando cruzamento de Esquivel. A pressão continuou até que, aos 31 minutos, Zapelli fez o segundo, de cabeça, completando outro toque de cabeça de Cuello. Tudo parecia favorável ao time naquele momento do jogo.

Destempero
Rayan teve uma chance clara de diminuir a vantagem do Athletico-PR. Kaíque Rocha bobeou na área, entregou a bola no pé do atacante do Vasco, que finalizou firme e rasteiro, mas parou em grande defesa do goleiro Mycael, aos 37 minutos do primeiro tempo. No minuto seguinte, depois de uma disputa de bola na linha lateral, o jovem acertou o braço no rosto de Esquivel e levou cartão amarelo. Wilton Pereira Sampaio foi chamado pelo árbitro de vídeo, analisou o lance e mudou a marcação, decidindo expulsar o jogador do Vasco.

Símbolo da reação
Com um jogador a menos e com o bom momento do Athletico-PR, nada demonstrava que o Vasco poderia reagir. No entanto, nesses momentos, sempre surge o argentino Vegetti. Depois de um cruzamento de Piton, ele subiu mais do que Esquivel e cabeceou para firme para deixar o time vivo na disputa por uma vaga na semifinal da Copa do Brasil, aos 44 minutos do segundo tempo, pouco depois da confirmação da expulsão de Rayan.

O outro herói
Ciente de que, com um jogador a mais, seria preciso partir com tudo, o Athletico-PR aumentou a pressão no segundo tempo. No entanto, Léo Jardim apareceu com defesas importantes em chutes de Cuello, Mastriani e Gamarra. O goleiro do Vasco conseguiu garantir o resultado, que levou a decisão para as cobranças de pênalti, e novamente voltou a brilhar. Ele defendeu a cobrança do uruguaio Canobbio, seus companheiros tiveram um aproveitamento de 100%, e Vegetti fechou a disputa para decidir a classificação para a semifinal da Copa do Brasil.

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O Corinthians está na semifinal da Copa do Brasil! Na noite desta quarta-feira, na Neo Química Arena, sob os olhares atentos do astro Memphis Depay, apresentado à torcida antes da partida, o Timão venceu o Juventude por 3 a 1 com um gol de André Ramalho nos acréscimos, virou o mata-mata das quartas de final (perdeu no Sul por 2 a 1) e segue vivo no torneio nacional. Zé Marcos, contra, e Romero fizeram os outros gols dos donos da casa. Hugo Souza, contra, marcou para o time de Caxias do Sul. Ao longo dos 90 minutos mais acréscimos, o Corinthians mostrou sua maior essência: não desistir. E por isso foi premiado a segundos do fim com um gol de cabeça que fez explodir a torcida na arquibancada.

E agora?
Classificado à semifinal, o Corinthians aguarda o time que passar do duelo entre Flamengo e Bahia, nesta quinta-feira, para conhecer o adversário na próxima fase. No jogo de ida, em Salvador, o time carioca venceu por 1 a 0.

Primeiro tempo
Corinthians e Juventude fizeram um primeiro tempo tenso e movimentado na Neo Química Arena. Depois de um início parado por muitas faltas, o Timão começou a aumentar o ritmo, especialmente com Garro na criação e Romero aberto pelo lado direito. Aos 28 minutos, o camisa 11 fez 1 a 0 em Itaquera, num chute cruzado, para igualar o placar agregado do duelo da Copa do Brasil. O Juventude tentou responder logo no minuto seguinte: Lucas Barbosa chegou a empatar após disputa com Hugo Souza, mas o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães foi recomendado pelo VAR a analisar o lance no vídeo, e a decisão foi pela anulação, por falta no goleiro alvinegro. Já aos 40 minutos, o camisa 1 do Timão se atrapalhou com Zé Marcos em cobrança de escanteio fechada de Alan Ruschel e acabou mandando para dentro do próprio gol. Após quase quatro minutos de paralisação, o juiz foi chamado pelo VAR, para analisar se houve falta de Zé Marcos em Fagner na origem do lance. A decisão de Wagner do Nascimento foi por confirmar o gol dos visitantes. Yuri Alberto ainda teve grande chance para fazer o segundo do Corinthians já nos acréscimos, mas mandou para fora.

Segundo tempo
A etapa final começou com o Corinthians sufocando o Juventude no campo de defesa. Sob o comando de Garro, o principal articulador da equipe, o Timão martelou em busca do segundo gol. Tentou com Charles, Yuri Alberto, Coronado, de longe, de novo com Charles, de novo com Yuri, e até com Garro. Mas em todas elas parou no goleiro Gabriel, que vivia grande noite. Depois dos 30 minutos, o Juventude conseguiu sair um pouco do sufoco e quase marcou. Jadson, em chute de fora da área, assustou Hugo Souza. Mas o Timão logo recuperou o ímpeto e chegou ao segundo gol numa falha da zaga do time gaúcho. Aos 36, Garro arriscou chute, Gabriel foi mal na bola e espalmou errado. Ela bateu na trave, e Zé Marcos colocou contra o próprio gol. Até os acréscimos, o Corinthians não desistiu da virada ainda no tempo normal. Aos 51 minutos, faltando poucos segundos para o apito final, André Ramalho subiu de cabeça após escanteio e fez o terceiro, o gol da classificação às semifinais. E justamente um lance depois de a zaga do Juventude salvar em cima da linha um toque de Yuri Alberto. Vaga merecida ao time que não desistiu nenhum minuto sequer.

Próximos jogos
Os dois times voltam a campo no próximo fim de semana, pelo Brasileirão. No sábado, às 21h, o Corinthians visita o Botafogo, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro. O Juventude, por sua vez, joga no domingo, às 16h, contra o Fluminense, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

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O Inter impediu que o Fortaleza retomasse a liderança. Na noite desta quarta-feira, o Colorado venceu por 2 a 1 no Beira-Rio, na partida atrasada da 19ª rodada. Alan Patrick abriu o placar aos 20 do primeiro tempo, ao receber de Bruno Tabata. Os visitantes empataram ainda antes do intervalo, com Titi. Aos 46, o zagueiro aproveitou erro na saída de Anthoni e deixou tudo igual. Na etapa final, os gaúchos martelaram e conseguiram o resultado positivo com o gol de Gustavo Prado, aos 38. Após Vitão acertar a trave, o camisa 47 chutou para superar João Ricardo. O resultado deixa o Laion com 48 pontos, dois atrás do Botafogo. O Inter é o oitavo com 35.

1º tempo
O empate em 1 a 1 da etapa inicial traduz a partida. A primeira metade foi toda do Inter, que saiu à frente. O time de Roger Machado aproveitou o fator local e tomou do campo do Fortaleza. Logo aos cinco, Bruno Gomes pegou o rebote de João Ricardo e soltou a bomba, mas o goleiro do Tricolor espalmou. Os gaúchos seguiram em cima e, três minutos depois, Alario teve o gol anulado por estar impedido. Aos 20 o Colorado marcou. Bernabei arrancou pela esquerda e tocou para Tabata, que ajeitou para Alan Patrick estufar as redes. Atrás, os comandados de Juan Pablo Vojvoda acordaram. Adiantaram a marcação e começaram a rodar a área. As chances, todavia, só vieram nos minutos derradeiros. Aos 44, Lucas Sasha quase marcou um golaço de voleio, mas a bola saiu. Dois minutos depois veio a igualdade. Felipe Jonathan cobrou falta na área. Fernando e Anthoni se atrapalharam, e o goleiro soltou. Titi chutou forte e empatou.

2º tempo
O segundo tempo não teve a mesma intensidade da primeira parte. O Inter rondava a área à procura de espaço, mas pouco incomodava João Ricardo. O Fortaleza também não incomodava Anthoni. Tratava de anular as jogadas, mas pouco arriscava. A primeira oportunidade saiu aos 32, em uma cobrança de falta de Alan Patrick, que pegou no travessão. No rebote, Ricardo Mathias recebeu de Mercado, mas chutou sem força e João Ricardo segurou. Seis minutos depois, o Colorado voltou a ficar à frente do placar. Após confusão na área, Vitão acertou a trave. No rebote, Gustavo Prado chutou, a bola ainda pegou na defesa e morreu no fundo da rede. Irritado, Britez reclamou com a arbitragem e acabou expulso. O Laion não teve mais forças para buscar o empate e amargou a derrota.

Pintura do Inter para abrir o placar
O primeiro gol do Inter foi de extrema qualidade. Bernabei fez bela jogada pela esquerda e encontrou Tabata, que só escorou para Alan Patrick superar João Ricardo.

Como fica?
Com o resultado, o Inter soma 35 pontos e está em oitavo lugar no Brasileirão. O Fortaleza tem 48 e ocupa a vice-liderança.

Agenda
O Inter volta a campo na segunda-feira, quando recebe o Cuiabá no Beira-Rio. A partida ocorrerá às 20h. O Fortaleza atua no sábado, quando encara o Athletico-PR às 18h30 na Ligga Arena.

ge
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A avaliação positiva da administração do presidente Lula (PT) oscilou de 37%, em julho deste ano, para 35%, segundo pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) divulgada nesta quinta-feira (12). Já quem classifica a gestão do petista como ruim ou péssima oscilou de 31% para 34%.

Aqueles que acham que é regular variam de 31% para 28%. Novamente, somam 2% os que não sabem ou preferem não opinar. A variação ocorre dentro da margem para mais ou para menos.

O levantamento foi realizado entre os dias 5 e 9 de setembro e entrevistou 2 mil brasileiros e brasileiras com 16 anos ou mais.

Segundo o Ipec, o levantamento mostra que a avaliação ótima/boa da gestão do presidente Lula é mais acentuada entre:

  • quem declara ter votado em Lula em 2022 (67%);
  • quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo (50%);
  • os menos escolarizados (48%) e,
  • moradores da região Nordeste (47%).

Já a avaliação ruim/péssima é mais expressiva entre:

  • quem declara ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (66%);
  • brasileiros com renda mensal familiar superior a 5 salário mínimos (52%);
  • moradores da região Sul (43%);
  • quem tem o ensino superior (42%);
  • os evangélicos (42%) e,
  • quem se autodeclara branco (41%).

Aprovação
A pesquisa também perguntou aos eleitores se aprovam ou desaprovam a forma como Lula está governando. O resultado apresenta variações dentro da margem de erro da pesquisa, sendo aprovada por 49% da população e desaprovada por 45% (eram 50% e 44% em julho, respectivamente).

Entre a parcela que não sabe ou não respondeu, não houve variação e o índice se manteve em 6%.

Em setembro, a aprovação da forma como o presidente Lula vem governando o país se sobressai entre:

  • quem avalia positivamente sua gestão (96%);
  • quem declara ter votado em Lula na eleição de 2022 (85%);
  • os que possuem renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (63%);
  • moradores da região Nordeste (63%) e,
  • os que têm o ensino fundamental (61%).

A desaprovação é mais acentuada entre:

  • os que avaliam negativamente a administração de Lula (96%);
  • quem afirma ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (83%);
  • aqueles com renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (62%);
  • moradores da região Sul (57%);
  • evangélicos (56%);
  • quem tem renda mensal familiar de mais de 2 a 5 salários mínimos (54%);
  • os mais escolarizados (53%);
  • os homens (52%) e,
  • quem se autodeclara da raça/cor branca (52%).

Confiança no presidente
A confiança depositada no presidente Lula oscilou de 46% no levantamento passado para 45% em setembro, enquanto aqueles que afirmam não confiar passou de 51% para 52% na pesquisa atual. Assim como na pesquisa anterior, a proporção dos que preferem não opinar sobre o tema totaliza 3%.

A confiança no presidente Lula é mais significativa entre:

  • quem considera ótima ou boa sua gestão (92%);
  • aqueles que declaram ter votado em Lula na eleição de 2022 (82%);
  • aqueles que têm renda mensal familiar de até 1 salário mínimo (61%);
  • os menos escolarizados (59%);
  • quem vive na região Nordeste (57%) e,
  • os católicos (51%).

Já entre os que não confiam no presidente, as menções são mais acentuadas nos seguintes segmentos:

  • os que consideram ruim ou péssima a sua administração (97%);
  • quem afirma ter votado em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (89%);
  • queles que declaram ter votado em branco/nulo na eleição de 2022 (71%);
  • quem tem renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (69%);
  • evangélicos (64%);
  • moradores da região Sul (63%);
  • quem tem ensino superior (62%);
  • aqueles com renda mensal familiar de mais de 2 a 5 salários mínimos (59%) e,
  • quem se autodeclara branco (58%).

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira, 11 de setembro, um decreto que dá mais proteção e melhora as condições de trabalho de profissionais que prestam serviços terceirizados em órgãos da administração pública federal.

A norma prevê um alinhamento de todas as contratações realizadas pela administração às orientações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), promovendo um ambiente de trabalho digno, livre de exploração de mão de obra infantil ou de condições análogas à escravidão. Com a medida, o Governo Federal espera criar ambientes mais justos e dignos para os terceirizados, com a garantia de direitos fundamentais.

“Não tem sentido a gente ficar pregando o bem-estar social, as conquistas, e aqui embaixo ter funcionário e funcionária ganhando uma miséria e não sendo tratado com respeito”, disse Lula. “O gesto que estamos tendo é para humanizar o trabalho das pessoas terceirizadas e para dar a elas um pouco de dignidade. É isso que vou sancionar agora”, completou o presidente durante a cerimônia.

O texto também foi assinado pela ministra Esther Dweck, da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), e pelo ministro Luiz Marinho, do Trabalho e Emprego (MTE). A medida é resultado da parceria entre os dois ministérios.

NOVAS REGRAS – O decreto estabelece a aplicação de regras trabalhistas para contratos celebrados com órgãos e entidades públicas federais, inclusive nos setores de obras e serviços de engenharia. Exige mecanismos de denúncia contra discriminação, violência e assédio no ambiente de trabalho. As regras serão aplicadas a todos os contratos, seja para aquisição de bens, serviços comuns de obras e de serviços de engenharia que sejam contratados diretamente.

“Com a assinatura, o país incorpora oficialmente esse compromisso ao ordenamento jurídico interno, reiterando o compromisso com a valorização e respeito aos direitos das trabalhadoras e trabalhadores que prestam serviço à administração pública federal”, afirmou a ministra Esther Dweck. “Uma coisa importante é que o novo decreto poderá propiciar impactos positivos, tanto nos órgãos e entidades, quanto, obviamente, no mercado como um todo”, completou.

CARGA HORÁRIA – O texto prevê condições mais flexíveis para regimes de trabalho, compensação de horas ou reorganização de escala e possibilita a redução da jornada de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salário, em alguns casos. O intuito é evitar a sobrecarga diária alinhando a carga horária dos terceirizados com a realidade de órgãos que não funcionam nos fins de semana.

O novo decreto estabelece que os dias de recesso ou com escala diferenciada por motivos de feriados e outras festividades também devem ser considerados para os terceirizados, para evitar a manutenção desnecessária de pessoal em horários com pouca demanda, que pode, inclusive, gerar custos adicionais para a Administração.

Atualmente, há 73 mil pessoas que trabalham como colaboradores do Governo Federal. A ministra Esther Dweck ressaltou uma das mudanças, de permitir o recesso de fim de ano aos trabalhadores. Dweck destaca que isso faz parte de um pedido do presidente Lula, feito no ano passado. “Por isso que a gente tinha urgência de fazer isso logo, para que a gente possa começar essa compensação agora”, disse a ministra.

LICITAÇÕES – Outro avanço com o decreto é a mudança nas licitações para contratos de serviços contínuos. De acordo com o MGI, as empresas ofereciam preços mais baixos nas licitações, muitas vezes à custa de salários reduzidos. Com o decreto, as propostas só serão aceitas se os valores previstos para salário e benefícios estiverem compatíveis com os custos estimados pela Administração, conforme explicitado nos editais de licitação.

Para o ministro Luiz Marinho, a norma traz mais segurança e evitará fraudes trabalhistas e ilegalidades nas contratações. “Poder ajustar a jornada de trabalho, modernizar, dar mais flexibilidade para os gestores trabalharem esse processo e melhorar a satisfação do trabalhador e da trabalhadora. Um ambiente saudável, onde seus trabalhadores estão satisfeitos, pode aumentar a produtividade e a qualidade do serviço”, Marinho.

A Secretaria de Gestão e Inovação (Seges) do MGI regulamentará as regras estabelecidas no Decreto e editará as normas complementares para as adaptações dos órgãos e entidades. O objetivo é uniformizar o tratamento das garantias trazidas no decreto e diminuir o impacto na gestão contratual.

Estiveram presentes na cerimônia de assinatura o Advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias; o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho; Francisco Macena da Silva, Secretário-Executivo do Ministério do Trabalho e Emprego; Adauto Modesto Júnior, Secretário Executivo Adjunto do MGI; Roberto Pojo, Secretário de Gestão e Inovação do MGI; Kathyana Buonafina, Secretária Adjunta de Gestão e Inovação do MGI; Maria Isabel Caetano, Presidenta do Sindiserviços; além da senadora Leila Barros (PDT/DF); da deputada federal Erika Kokay (PT/DF); do deputado distrital Gabriel Magno (PT/DF); e deputado distrital Chico Vigilante (PT/DF).

Agência Gov
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Em votação nesta quarta-feira (11), o Congresso da Espanha reconheceu Edmundo González como presidente eleito da Venezuela.

A proposta, que começou a ser discutida nesta terça, quando ocorreu uma manifestação na porta do local e a filha de González leu um recado do pai, pede ao governo de Pedro Sánchez que "lidere o reconhecimento de Edmundo González nas instituições europeias e instâncias internacionais, com o objetivo de garantir que, em 10 de janeiro de 2025, ele tome posse como o novo presidente da Venezuela".

Segundo a agência de notícia Reuters, no entanto, o primeiro-ministro espanhol não levará em consideração a votação parlamentar.

Em conformidade com a posição europeia, o governo espanhol tem exigido que sejam divulgadas as atas eleitorais das eleições nas quais a oposição denuncia fraude, mas sem reconhecer González como presidente.

Em suas redes sociais, a líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, comemorou: 'Grande vitória'.

"O Congresso da Espanha reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela! Hoje obtivemos outra grande vitória. Seguimos em frente! Nós, venezuelanos, agradecemos a cada um dos deputados, dos diferentes partidos, que votaram a favor da soberania popular, da democracia, da verdade e da liberdade.

A iniciativa, liderada pela oposição, foi aprovada com 177 votos a favor, 164 contra e 1 abstenção.

'Não desanimem que não os decepcionarei'
Centenas de apoiadores da oposição venezuelana se manifestaram nesta terça-feira (10) em Madri e, durante o protesto contra Nicolás Maduro, a filha do candidato opositor, Edmundo González Urrutia, que está exilado na Espanha há dois dias, leu uma mensagem do pai, pedindo que eles não desistam.

"Compatriotas, não desanimem que não os decepcionarei! A vontade do povo expressa em 28 de julho tem que ser respeitada e nós a faremos respeitar", afirmou González na mensagem.

Maduro diz que negociou pessoalmente saída de González da Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira (9) que conduziu "pessoalmente" a negociação para o candidato da oposição Edmundo González deixar o país —e se negou a revelar detalhes, sob a alegação de "segredo de estado".

"Conduzi esse processo coletivamente com uma equipe, mas pessoalmente também. Tenho palavra para cumprir os acordos e também para guardar os segredos. Me reservo ao direito constitucional do segredo de estado", disse Maduro em um programa da TV estatal venezuelana..

González foi o candidato de oposição nas eleições da Venezuela de 28 de julho. Ele disse ter vencido as eleições, com base numa contagem de comprovantes de urna publicado num site, com base em 80% das atas de urna da Venezuela. O candidato era investigado pelo MP pela publicação das atas eleitorais coletadas pela oposição.

Maduro foi decretado vencedor pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), mas divulgou as atas até o momento. O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que ratificou a vitória do presidente, proibiu a publicação dos documentos. Tanto o CNE quanto o TSJ são alinhados a Maduro.

González deixou a Venezuela em uma aeronave da Força Aérea espanhola, que pousou no domingo (8) na Base Aérea de Torrejón de Ardoz, nos arredores de Madri. O ex-diplomata recebeu asilo político do país europeu após ter tido a prisão decretada.

Em um comunicado, Edmundo González disse que optou refugiar-se na Espanha, onde já recebeu asilo político, para evitar "um conflito de dor e sofrimento". Ele se disse ainda disposto ao diálogo com o governo Maduro.

No programa na TV estatal venezuelana, Maduro comparou o impasse com a oposição, encabeçada por González e por María Corina Machado, com um jogo de xadrez, e disse que "o jogo se deu em condição de igualdade".

"Jogamos limpo e ganhamos limpo. Ganhamos no sentido da paz do país. Hoje o país está tranquilo e aplaude o que aconteceu", disse o presidente, que foi aplaudido pelos presentes.

Maduro responsabilizava os opositores pelas manifestações que tomaram as ruas da Venezuela após a eleição, que deixou dezenas de mortos e gerou diversas prisões. Segundo o presidente, com a ida de González à Espanha, os desejos do opositor de "paz e harmonia para o país" serão respeitados e que "a paz reinará acima de tudo".

O presidente venezuelano também disse que "respeita" a decisão tomada por Edmundo González de deixar a Venezuela. "Todo o meu respeito pela decisão que tomou. Posso dizer ao embaixador González Urrutia, com quem tenho entrado em choque desde 29 de julho, que entendo o passo que ele deu e o respeito", afirmou Maduro. Em tom de despedida, o governante desejou ao opositor tudo de bom "em sua nova vida".

A viagem de González à Espanha foi feita com autorização do governo venezuelano, segundo a vice-presidente do país. A saída do candidato gerou críticas, entre a oposição, de que a saída de González pode enfraquecer o movimento— os opositores afirmam ter vencido as eleições, apesar de a Justiça eleitoral ter declarado vitória de Maduro. As atas eleitorais, espécies de boletins de urna, não foram divulgadas pelo governo.

Candidato de oposição que enfrentou Maduro nas urnas em 28 de julho, Edmundo González tinha um mandado de prisão contra ele a pedido do Ministério Público do país --alinhado ao chavismo. O pedido de prisão foi feito porque o candidato não compareceu a convocações do MP para dar depoimento em investigação do órgão contra ele --havia o temor de que ele fosse preso caso se apresentasse.

g1
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Nesta quarta-feira (11), horas após o debate na rede de TV ABC, Kamala Harris e Donald Trump se reencontraram e trocaram um aperto de mãos educado em uma cerimônia em homenagem aos mortos no ataque de 11 de setembro, em Nova York.

A vice-presidente, que segundo analistas conseguiu desbancar o ex-presidente e candidato republicano com sua performance nesta terça, estava acompanhada do atual presidente, Joe Biden.

Trump estava acompanhado do vice em sua chapa eleitoral, o senador J.D Vance.

Além da cerimônia em Nova York, Harris e Biden ainda irão até os outros dois locais atingidos pelos aviões usados pelos terroristas para o ataque: Shanksville, na Pensilvânia, e o Pentágono, em Washington.

Nesta quarta, em entrevista ao canal Fox News, Trump afirmou que o debate foi "manipulado" contra ele, mas não apresentou evidências da acusação.

"Foi um acordo manipulado, como eu presumi que seria. Você vê pelo fato de que estavam corrigindo tudo, mas não corrigiam ela", reclamou.

Trump também atacou a cantora e superestrela Taylor Swift por ter declarado apoio a Kamala Harris.

"Eu não sou fã de Taylor Swift... Ela é uma pessoa muito liberal. Ela parece sempre apoiar um democrata e, provavelmente, ela pagará um preço por isso em suas vendas no mercado", disse.

O primeiro debate de Kamala e Trump
O primeiro debate entre Donald Trump e Kamala Harris, na noite desta terça-feira (10), foi marcado por trocas de acusações em temas centrais da corrida à Casa Branca e pelo tom mais assertivo de Harris, que empurrou o adversário para a defensiva e conseguiu se impor até em temas mais confortáveis para Trump, como imigração e economia.

Enfática e expressiva, Kamala Harris investiu em ataques a Trump e procurou se desassociar de Joe Biden ao mesmo tempo em que defendeu seu governo. Com oratória segura, ela também evocou seu passado como procuradora-geral, deixando de lado dúvidas sobre se conseguiria lidar com acusações de Trump. Mesmo sem o apoio de sua equipe e do uso de anotações, que não puderam entrar no auditório do debate, ela deu respostas rápidas.

Segundo levantamento do jornal "The New York Times", Trump passou a maior parte do debate, de pouco mais de 90 minutos, se defendendo de ataques da adversária, ao contrário do enfrentamento que teve em junho contra o presidente Joe Biden. Na ocasião, o republicano foi quem mais fez ataques.

Donald Trump, que começou o debate repetindo o tom mais calmo que adotou no cara a cara contra Biden, também foi optando por falas mais agressivas ao longo do enfrentamento em reação a provocações constantes da adversária.

Ele tentou atrelar a democrata a Joe Biden, buscando tirar proveito do mau desempenho do presidente. "Ela é Biden. Ela está querendo se afastar de Biden, mas ela é Biden", disse.

"Claramente, eu não sou Biden, e certamente não sou Donald Trump. Estou querendo oferecer uma nova geração de líderes aos americanos", retrucou Kamala Harris. "Deixe eu te lembrar que você não está concorrendo com o Joe Biden. Você está concorrendo comigo."

A atual vice-presidente dos EUA disse ter passado os quatro últimos anos "limpando a bagunça de Donald Trump". Ela o acusou de deixar o governo com altas taxas de desemprego e com uma política externa desastrosa, além de ter criticado sua gestão da pandemia.

g1
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A confiança dos empresários da indústria subiu pelo segundo mês consecutivo e aumentou 1,6 ponto em setembro, alcançando os 53,3 pontos, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que as duas altas consecutivas do índice, em agosto e setembro, afastam o indicador do patamar de 50 pontos, o que aponta maior otimismo entre os industriais.

“Os empresários mostram mais confiança e essa confiança está mais disseminada. É importante lembrar também que todos os componentes que formam o Icei subiram nessa passagem de agosto para setembro. Tanto a avaliação das condições atuais, quanto das expectativas cresceu e isso impulsionou a melhora da confiança”, avalia Azevedo.

O componente que mede as expectativas dos empresários da indústria quanto ao futuro de seus negócios e da economia do país subiu 1,5 ponto, para 55,4 pontos em setembro. Ao se distanciar da linha divisória dos 50 pontos, o Índice de Expectativas reflete mais otimismo dos industriais para os próximos 6 meses.

Em relação à expectativa dos empresários para a economia, o levantamento aponta alta de 2,9 pontos, em setembro, totalizando 49,1 pontos. Quanto às condições atuais da atividade econômica do país, a pesquisa indica crescimento de 3,8 pontos, de 40,6 pontos para 44,4 pontos.

Embora os índices que acompanham a percepção dos industriais para a economia presente e futura ainda estejam abaixo da linha de 50 pontos, é o segundo mês consecutivo em que a avaliação dos empresários sobre a economia do país melhora. Marcelo Azevedo atribui esse movimento ao resultado do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e dos serviços produzidos no país) do segundo trimestre deste ano e ao desempenho do setor.

“O PIB do segundo trimestre surpreendeu positivamente, com relevante participação do setor industrial, o que é uma boa notícia para o empresariado. Isso pode ter influenciado tanto a avaliação das condições atuais quanto das expectativas”, explica.

“Em termos de produção, emprego e mesmo de intenção de investimentos, a indústria vem registrando dados positivos, o que certamente melhora a confiança”, conclui Marcelo Azevedo.

Agência Brasil
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