Novembro 25, 2024
Arimatea

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As residências do programa Minha Casa, Minha Vida terão cada vez mais qualidade e serão construídas em uma quantidade ainda maior do que a meta do governo, de 2 milhões de unidades. A garantia foi dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Fortaleza, durante a cerimônia de entrega das cerca de 1,3 mil unidades habitacionais do programa, na Cidade Jardim.

De acordo com o Planalto, as unidades entregues nesta sexta-feira (11) estão distribuídas em 81 blocos de quatro andares, com quatro unidades por pavimento. Foram investidos R$ 115,7 milhões no empreendimento, sendo R$ 100,5 milhões do Fundo de Arrendamento Residencial. A contrapartida do governo do Ceará ficou em R$ 15,2 milhões.

Durante discurso, Lula destacou que o empreendimento contará com área de lazer e biblioteca, e que o governo já planeja, para as futuras unidades residenciais do programa, a construção de piscinas.

Segundo o presidente, os custos para tudo isso não é tão caro, ainda mais levando em conta os benefícios que trarão para seus moradores. “O que eu vi hoje, aqui nesta Zona Livre e nesta biblioteca, é o mínimo de respeito que os governantes têm de ter para com as pessoas mais necessitadas desse país. Tudo aquilo que vocês viram, com todos aqueles brinquedos para as crianças, biblioteca, área de computação, custou apenas R$ 500 mil”, disse Lula.

“Portanto é plenamente possível que todo o conjunto habitacional tenha não apenas as quatro paredes para as pessoas morarem, mas tenha também área de lazer e conforto fora de casa para vocês poderem morar e ser tratado com respeito”, acrescentou referindo-se aos ambientes coletivos dos conjuntos habitacionais, em especial as bibliotecas, que ajudarão as crianças a “aprender a viajar pelo mundo dos livros, que aumentam o nosso conhecimento e a nossa cultura”.

“Assumimos o compromisso de construir mais 2 milhões de casas, e só faltam 2 anos e 3 meses para eu terminar o meu mandato. Nós queremos fazer mais do que os 2 milhões que prometemos. E está chegando o dia em que a gente vai fazer também uma piscininha para o filho de pobre ter o prazer de nadar”, afirmou o presidente Lula.

Agência Brasil
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Na transição da reforma tributária, as alíquotas do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) serão revisadas anualmente pelo Senado Federal para que a carga tributária não aumente. Este é um dos aspectos que serão debatidos na terça-feira (15), a partir das 14h em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Os convidados para a reunião vão analisar os impactos da reforma tributária em relação à transição e à fiscalização.  A audiência é a última da série prevista no plano de atividades do grupo de trabalho que analisa a regulamentação da reforma, antes da apresentação do relatório final, previsto para 22 de outubro.

Segundo o Ministério da Fazenda, durante a transição para o novo modelo tributário, os preços de alguns produtos e serviços poderão cair e outros, subir. Um dos objetivos da reforma é garantir que esses ajustes sejam graduais.

A reforma tributária prevê dois períodos de transição: um geral, de sete anos, para toda a sociedade brasileira; e outro específico, de 50 anos, para os entes federativos. A transição para a sociedade começa em 2026 e termina em 2033, quando os atuais tributos sobre o consumo acabam. 

Entre 2024 e 2025 será necessário aprovar leis complementares para regulamentar o IBS e a CBS, o Conselho Federativo do IBS, o Fundo de Desenvolvimento Regional e o modelo de cobrança dos novos tributos. Em julho de 2024, o governo encaminhou ao Legislativo o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, para regulamentar as mudanças.

A expectativa do governo é de que a revisão anual das alíquotas da CBS e do IBS pelo Senado Federal permita uma calibragem para impedir o aumento da carga tributária total. 

Entre os convidados para a audiência, Marcus Pestana, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) já confirmou presença. Ainda não confirmaram presença Ana Paula Sampaio Silva Pereira, Secretária Geral da Secretária-geral de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU); Susy Gomes Hoffmann, doutora em direito tributário; e Isac Falcão, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco).

Agência Senado
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Os Estados Unidos ampliaram nesta sexta-feira (11) as sanções contra os setores de petroleiro e petroquímico do Irã, em resposta ao ataque com mísseis iraniano contra Israel no início de outubro. Agora, qualquer pessoa ou empresa relacionados a esses setores da economia iraniana serão alvos de sanções, segundo o Departamento do Tesouro.

A medida adiciona o setor de petróleo e petroquímico a uma ordem executiva existente que visa setores-chave da economia do Irã, com o objetivo de negar ao governo os recursos financeiros necessários para apoiar seus programas nuclear e de mísseis.

"Esta ação intensifica a pressão financeira sobre o Irã, limitando a capacidade do regime de gerar receitas energéticas essenciais para desestabilizar a região e atacar parceiros e aliados dos EUA", disse o Departamento do Tesouro em um comunicado.

O Departamento do Tesouro também designou 16 entidades e identificou 17 embarcações como propriedades bloqueadas, citando seu envolvimento no transporte de produtos de petróleo e petroquímicos iranianos em apoio à Companhia Nacional de Petróleo do Irã, segundo o comunicado.

Reuters
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Dois soldados libaneses foram mortos e outros três ficaram feridos em um bombardeio israelense a um posto do exército no sul do Líbano nesta sexta-feira (11), informou o Exército libanês.

As mortes ocorrem em meio a uma ofensiva terrestre de Israel no sul do Líbano contra o Hezbollah, em que realiza ataques aéreos diários contra alvos do grupo extremista.

O exército libanês historicamente tem se mantido fora dos conflitos entre o Hezbollah e Israel, concentrando-se na manutenção da ordem dentro do Líbano.

O incidente eleva o número de soldados libaneses mortos em serviço para cinco, além de 16 mortos fora de serviço, desde o início da operação terrestre israelense no Líbano, segundo uma fonte de segurança à Reuters. Não houve comentário imediato de Israel sobre o último relatório.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, condenou as mortes.

"Este crime persistente de Israel contra o Líbano não poupou hoje os bravos soldados que estão cumprindo seu dever nacional de proteger a terra e defender o povo", disse ele em um comunicado.

O conflito entre Israel e o Hezbollah eclodiu há um ano, quando o grupo apoiado pelo Irã começou a lançar foguetes contra o norte de Israel em apoio ao Hamas, grupo terrorista que entrou em guerra contra Israel na Faixa de Gaza.

g1
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Kamala Harris e Donald Trump estão empatados nos sete estados-chave, os que podem decidir a eleição presidencial de 5 de novembro, segundo uma pesquisa de intenção de voto do jornal "The Wall Street Journal" publicada nesta sexta-feira (11).

  • A pesquisa mostrou Harris com uma vantagem dois pontos percentuais no Arizona, Geórgia e Michigan;
  • Já Trump apareceu seis pontos à frente em Nevada e um na Pensilvânia;
  • Os dois candidatos estão empatados na Carolina do Norte e Wisconsin.

A pesquisa ouviu 600 eleitores registrados de cada um dos sete estados e foi realizada entre 28 de setembro e 8 de outubro. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para cima e para baixo.

Os resultados empatados ecoam outras pesquisas que refletem uma disputa acirrada antes da eleição de 5 de novembro. Pesam na indecisão de muitos eleitores norte-americanos questões como economia, imigração, direitos das mulheres e valores democráticos.

Uma pesquisa da Reuters/Ipsos desta semana também apontou uma disputa acirrada nacionalmente. Neste caso, Kamala apareceu um pouco à frente, com 46% a 43%, mas em empate técnico.

As pesquisas com eleitores de estados indecisos podem ser um indicador importante, já que os resultados do Colégio Eleitoral por estado determinarão o vencedor. Os sete estados da pesquisa do Wall Street Journal são considerados decisivos.

Kamala Harris, de 59 anos, ganharia uma maioria estreita no Colégio Eleitoral se conquistasse os estados onde tem vantagem na pesquisa do WSJ.

Trump, de 78 anos, está na sua terceira candidatura consecutiva à Casa Branca após perder para o presidente Joe Biden em 2020. Ele continua a culpar falsamente a derrota por fraude eleitoral generalizada enquanto enfrenta acusações criminais, que ele nega, por esforços para anular os resultados da eleição.

"Há um empate técnico", disse o pesquisador republicano David Lee, que conduziu a pesquisa com o democrata Michael Bocian, ao Wall Street Journal.

Mais eleitores disseram que apoiavam Trump na economia e imigração, enquanto um número também maior deles também disseram que Kamala faria um trabalho melhor quando se trata de moradia, saúde e cuidado com pessoas como elas, apontou ainda a pesquisa do WSJ.

Reuters
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O Brasil terá que formar mais 2,2 milhões de novos profissionais e requalificar 11,8 milhões que já estão no mercado entre 2025 e 2027 para atender à demanda da indústria nos próximos três anos, somando 14 milhões de trabalhadores.

A projeção - elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) - leva em conta o crescimento da economia e do mercado de trabalho.

Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, entre as áreas e profissões que mais demandarão qualificação estão: logística e transporte, construção, operação industrial, manutenção e reparação e metalmecânica.

Criação de empregos
Os 2,2 milhões de trabalhadores com nova formação deverão atender o ritmo de criação de empregos e a reposição de trabalhadores que deixarão o mercado de trabalho formal. Outros 11,8 milhões de funcionários precisarão de treinamento e desenvolvimento para atualizar as competências nas funções que já desempenham na indústria e que também são demandadas por outros setores no Brasil.

Segundo o estudo, entre as novas habilidades que precisarão ser adquiridas por trabalhadores que já atuam na indústria estão hard skills (habilidades técnicas como domínio de máquinas, equipamentos e softwares), soft skills (competências comportamentais como pensamento crítico, inteligência emocional, criatividade e inovação) e ações de saúde e segurança no trabalho.

Agência Brasil
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O Banco do Brasil, em parceria com a Cielo, lança o Pix por aproximação, uma inovação que promete transformar a experiência de pagamentos no Brasil. A partir desta sexta (11/10), a solução entra em piloto com um grupo de correntistas do Banco do Brasil que poderão realizar compras com o Pix apenas aproximando o celular da maquininha, em estabelecimentos comerciais previamente habilitados para essa ação em Brasília e em São Paulo.

"O pagamento por aproximação caiu no gosto dos brasileiros, como podemos ver nas transações de cartões. Trazer essa experiência paradigmática para o Pix permite que o cliente opte pela forma de pagamento que preferir e reforça nosso culto à inovação. Nossa ambição segue: trazer ao mercado o que há de mais moderno, seguro e conveniente em meios de pagar e receber, seja para indivíduos, empresas ou entes público", enfatiza Pedro Bramont, diretor de soluções em meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil.

Com essa entrega, o Banco do Brasil e a Cielo se antecipam à agenda do Banco Central, que prevê a implementação do Pix por aproximação a partir de fevereiro de 2025, e o App BB se destaca como o primeiro no mercado a oferecer a funcionalidade, permitindo que seus clientes vivenciem essa jornada de pagamentos ágil e inovadora.

Como funciona?
Para pagamentos de até R$ 200, após conferir o valor na maquininha, os clientes só precisam abrir o App BB, clicar em "Pix por aproximação" e realizar a autenticação biométrica ou digitar a senha de login do App. Para finalizar o pagamento, leva poucos segundos. Basta aproximar o celular da maquininha Cielo, assim como já é feito com wallets e cartões físicos. Em caso de pagamentos de valor superior a R$ 200, a diferença é a necessidade de digitação adicional da senha transacional, a mesma já utilizada na realização do Pix tradicional.

Para garantir a segurança da transação, os pagamentos por aproximação também contam com uma robusta camada de segurança e mecanismos antifraude.

Expansão da solução
A experiência do Pix por aproximação é bastante aguardada pelos clientes e pelo mercado. Após o período inicial de piloto, a previsão é que a expansão ocorra até o novembro de 2024, quando todos os clientes BB pessoa física que possuírem o App atualizado, em smartphones com sistema operacional Android e tecnologia NFC, poderão realizar pagamentos via Pix por aproximação nas maquininhas inteligentes Cielo, modelo LIO On, espalhadas por todo o Brasil. A disponibilização da funcionalidade para os demais modelos de maquininha Cielo está prevista para acontecer, em ondas, até dezembro.

Potencial da solução
Lançado em 2020, o Pix se tornou em pouco tempo uma das principais formas de pagamento e transferência de valores do país. Recentemente, a modalidade superou 227 milhões de transações em um único dia, evidenciando sua popularidade.

"De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Cielo, a adoção de novas tecnologias no varejo e a rapidez para concluir transações são atributos valorizados por comerciantes. O nosso maior objetivo é escalar soluções de pagamentos seguras, eficientes para o setor financeiro, quanto o varejo e, claro, consumidores", destaca Estanis Bassols, CEO da Cielo. "Esse desenvolvimento conjunto é um marco para nós em pagamentos digitais", complementa.

Na mesma pesquisa realizada pela Cielo, levantou-se que quase 25% dos entrevistados consideram a agilidade como o principal benefício ao adotar novas soluções, e mais de 90% acreditam que a incorporação de tecnologias contribui para a fidelização de clientes.

Além disso, a tecnologia de pagamentos por aproximação também tem ganhado força. Segundo dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), mais de 61% dos consumidores brasileiros já utilizam a tecnologia NFC regularmente em suas compras. O volume movimentado por pagamentos por aproximação cresceu expressivamente, atingindo R$ 644 bilhões no primeiro semestre de 2024 - um aumento de 52% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esses dados demonstram o potencial da solução e como a adoção crescente dessas tecnologias está transformando a maneira como os brasileiros fazem suas compras.

"Com a nova funcionalidade, Banco do Brasil e Cielo, inovam e antecipam a chegada do Pix por aproximação, passando a oferecer uma experiência ainda mais fluida e segura, tanto para os mais de 18 milhões de correntistas BB que utilizam o pagamento Pix regularmente, quanto para os milhares de estabelecimentos comerciais afiliados a Cielo. O desenvolvimento da tecnologia, por meio dessa parceria, vai contribuir para evolução e consolidação da nova forma de pagamento com Pix.", finaliza Rodrigo Mulinari, diretor de Tecnologia do Banco do Brasil.

Agência Gov
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O governador João Azevêdo entregou, no fim da tarde desta quinta-feira (10), em Campina Grande, 176 unidades habitacionais do Residencial Aura do Cruzeiro, construídas em parceria com o Governo Federal (Programa Minha Casa, Minha Vida/FGTS). Composto por piscina infantil, piscina semiolímpica, espaço pet, entre outros recintos, os residenciais são destinados a famílias com renda familiar bruta entre R$ 1.320,00 e R$ 4.000,00.

Durante a solenidade, o chefe do Executivo estadual externou alegria por finalizar uma agenda extensa de entregas em comemoração aos 160 anos de Campina Grande com obra de habilitação. "Eu tenho uma relação com habitação de muitos anos — eu comecei minha vida profissional trabalhando com habitação. Como é bom poder entregar à população um espaço verdadeiro em que você abriga e protege a sua família, tendo um dia bom ou um dia ruim, volta no fim do dia para se reenergizar", disse, evidenciando a qualidade dos apartamentos entregues.

"Com essa entrega e com as que autorizamos hoje lá no Centro de Convenções, estamos trazendo mais de 1,4 mil unidades habitacionais para Campina Grande. Uma ação que também gera emprego, gera renda para muitas famílias. Habitação é uma obra de engenharia completa", observou João Azevêdo.

O vice-governador Lucas Ribeiro ressaltou a importância do momento para Campina Grande. "Nesta tarde, estamos participando da realização de muitos sonhos, sonho da casa própria, de um lar para sua família. Que bom a gente poder dar a contribuição, na condição de governo, para cuidar das pessoas. Essa é a forma que a gente trabalha, se dedica: entregando ações concretas", comentou.

A presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia Lima, enalteceu a qualidade dos apartamentos do Residencial Aura do Cruzeiro. "Essa entrega de hoje é mais do que 176 apartamentos; é a bandeira colocada da qualidade de trabalho do Governo do Estado", afirmou, ressaltando os subsídios para que as parcelas fossem acessíveis às famílias contempladas.

Ao todo, foram investidos R$ 26,8 milhões na construção das 176 unidades habitacionais, sendo R$ 21,5 milhões do Governo Federal e R$ 5,3 milhões como contrapartida do Tesouro estadual, utilizada para zerar o valor de entrada do móvel, facilitando a realização do sonho da casa própria.

A solenidade de entrega do Residencial Aura do Cruzeiro foi prestigiada, ainda, por Deusdete Queiroga (Infraestrutura); Ronaldo Guerra (Chefia de Gabinete); e Nonato Bandeira (Secom), entre outros auxiliares do Governo do Estado. Representantes da Caixa Econômica Federal também estiveram presentes à solenidade: Aldo Neto (superintendente de Rede); Danilo Bezerra (Habilitação); e Leonardo Menezes (gerente de Filial).

Dignidade e respeito — Com 40,53 m² de área privativa, os apartamentos formam um condomínio de área total superior a 7,5 mil m², composto por energia solar fotovoltaica, piscina infantil com prainha, piscina semiolímpica, três churrasqueiras gourmet, salão de jogos, salão de festas, espaço chef, espaço para meditação, bicicletário, parquinho, miniquadra poliesportiva, academia, espaço pet, lavatório para animais, entre outros recintos.

Um sonho de pelo menos oito anos na vida do auxiliar administrativo Lucas Monteiro. "Hoje é um dia gratificante. Estou muito feliz com essa conquista. Não esperava que minha família e eu iríamos viver esse momento tão cedo", comemorou, ao ser o primeiro morador a receber a chave da casa própria das mãos do governador João Azevêdo.

Com sala de estar/jantar, cozinha, área de serviço, dois quartos, banheiro social e uma vaga de garagem por unidade, os residenciais do Aura do Cruzeiro são os primeiros de Campina Grande a receber o Selo Casa Azul + Caixa, instrumento de classificação ASG (ambiental, social e governança), destinado a empreendimentos que adotam soluções eficientes na concepção, execução, uso, ocupação e manutenção das edificações.

Por isso, os residenciais do Aura do Cruzeiro atendem os seguintes critérios em seu projeto: eficiência energética, o empreendimento possui painéis solares; controle eficiente da água, possui captação de água da chuva e dispositivos que economizam água nos apartamentos; inovação, instalação de tomadas USB nas áreas comuns e pré-configuração para a rede wi-fi; e gestão social, implantação de espaços comunitários de convivência no residencial e apoio para capacitação profissional dos moradores.

Governo da Paraíba
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou nesta sexta-feira (11) para rejeitar recursos do ex-presidente Jair Bolsonaro contra a investigação sobre um suposto vazamento de dados sigilosos da Polícia Federal.

Moraes também votou para negar o acesso pedido por Bolsonaro à delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Os casos estão sendo julgados pela Primeira Turma do STF no plenário virtual. Os ministros podem inserir seus votos até o dia 19.

No primeiro recurso em análise, a defesa de Bolsonaro questiona a decisão de Moraes que determinou a análise detalhada da quebra de sigilo dos dados telemáticos de Mauro Cid. Os dados compõem o inquérito sobre o vazamento de dados de uma investigação da PF sobre uma suposta vulnerabilidade do sistema eleitoral.

Os advogados de Bolsonaro alegam que a ordem ocorreu depois do pedido de arquivamento do caso feito pela gestão de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República.

Moraes argumentou que a medida já tinha sido determinada antes desse parecer da PGR, e só foi reiterada em um segundo momento porque não tinha sido cumprida integralmente. Por isso, não seria possível considerar que a resposta seria uma nova prova.

"No caso, constata-se que não se trata de diligência nova mas apenas de providência já determinada em 31/10/2021, a pedido da autoridade policial, sem, contudo, seu integral atendimento. [...] Por outro lado, o cumprimento integral da diligência já deferida em 2021 não importa em usurpação do juízo valorativo e privativo do Ministério Público que opinou pelo arquivamento da investigação, mas sim, evidente prestígio ao contraditório e ampla defesa, bem como ao atendimento do interesse público na persecução penal".

Acesso à delação de Cid
Ao votar contra o outro recurso, Moraes reforçou que não há previsão para que delatados tenham acesso ao acordo de colaboração enquanto tiverem diligências pendentes.

Bolsonaro quer acesso à delação de Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e um dos principais aliados, que implicou o ex-presidente em várias frentes de investigação, como de uma suposta tentativa de golpe de Estado.

No voto, o ministro ressaltou que o Supremo tem entendimento consolidado sobre restrições de acesso às delações premiadas e que, no momento processual adequado, os investigados poderão se posicionar sobre a delação, assim como a própria Justiça avaliará os termos e a eficiência da colaboração.

"As investigações relacionadas a esses tópicos gerais estão em regular trâmite nesta Suprema Corte, com diversas diligências em andamento, o que, nos termos da fundamentação acima delineada, impedem o acesso, pelos agravantes, aos depoimentos de Mauro César Barbosa Cid no âmbito de colaboração premiada", escreveu o ministro.

g1
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Uma reformulação do papel do Governo Federal na segurança pública, um ajuste para garantir que os tributos sejam cobrados de forma proporcional e mais justa entre os mais ricos e os mais pobres, o reforço ao compromisso de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a relevância estratégica de programas como Combustível do Futuro e Acredita. Esses foram alguns dos temas abordados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante entrevista nesta sexta (11/10), à rádio O Povo, de Fortaleza (CE). O presidente está na capital cearense para acompanhar a entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida e de ônibus do programa Caminho da Escola.

“Não é um compromisso de campanha. É um compromisso de justiça. Você não pode fazer com que as pessoas que ganhem R$ 5 mil paguem Imposto de Renda, enquanto os caras que têm ações da Petrobras recebem R$ 45 bilhões de dividendos sem pagar. Você não pode cobrar 27% ou 15% de um trabalhador que ganha R$ 4 mil e deixar os caras que recebem herança não pagar. O que queremos é isentar as pessoas que ganham até R$ 5 mil e no futuro isentar mais”, disse.

O povo trabalhador, proporcionalmente, paga mais imposto do que o rico. Então, o que queremos é isentar as pessoas que ganham até R$ 5 mil e no futuro isentar mais. Na minha cabeça, salário não é renda. Renda é o cara que vive de especulação. Esse, sim, deveria pagar Imposto de Renda"
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

Confira abaixo alguns outros trechos das respostas do presidente:
ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA - O povo trabalhador, proporcionalmente, paga mais imposto do que o rico. Então, o que nós queremos fazer é isentar as pessoas que ganham até R$ 5 mil e no futuro isentar mais. Na minha cabeça, salário não é renda. Renda é o cara que vive de especulação. Esse, sim, deveria pagar Imposto de Renda. Mas o povo trabalhador, o cara se mata de trabalhar, chega no fim do ano e pega a participação no lucro dele, um pouquinho, e vai lá: 27% de Imposto de Renda. E são a maioria. São eles que sustentam esse país, porque o rico paga, proporcionalmente, menos imposto. Esse debate não tem que ser feito escondido. Tem que ser público. As pessoas têm que saber quem paga o quê e quanto se paga. É isso que falta nesse país.

ACREDITA – É o maior programa de financiamento de crédito para o povo brasileiro, que vai desde uma pessoa que recebe o Bolsa Família, vende cachorro-quente na rua, pipoca aqui no centro de Fortaleza, até empreendedores que trabalham com ovos, taxistas. Eu tenho uma tese que é simples. Eu não sou economista, mas tenho a tese que é a seguinte: o dinheiro tem que circular, tem que passar na mão de todo mundo. Se você tem muito dinheiro na mão de poucos, significa pobreza, miséria, mas se você tem pouco dinheiro na mão de muitos, significa distribuição. Então, na medida que todos ganham um pouco, todos consomem um pouco, geram emprego, geram salário, geram desenvolvimento na economia. O que queremos é fazer o dinheiro circular na mão do povo brasileiro para que ele possa comprar as coisas, e por isso esse Acredita é um programa excepcionalmente importante.

HABITAÇÃO – Nós estamos criando um mercado secundário para a habitação. A gente vai financiar a casa para você que ganha mais que R$ 3 mil, mais que R$ 4 mil, ou seja, para as pessoas que ganham R$ 8, 9, 10 mil, nós vamos financiar a casa também. Tem gente que ganha R$ 10 mil e quer comprar uma casa e não quer uma de 47 metros quadrados, quer uma casa de 200 metros quadrados, 150. Nós vamos ter que financiar essa gente. E é por isso que a gente aprovou esse programa (Acredita).

CRÉDITO CONSIGNADO – O que a gente quer é fazer com que os trabalhadores da iniciativa privada tenham direito a crédito consignado. Quando criamos a lei, no começo do mandato, era para isso, mas as empresas não quiseram. E agora a gente quer fazer, sem problemas, e acho que os trabalhadores vão concordar que se eles tiverem o crédito consignado não precisam comprometer o Fundo de Garantia. É importante que a gente não tenha pressa para não fazer uma coisa errada. Quando a gente manda um processo, tem que mandar uma coisa plausível. Faço questão de conversar com a liderança do Congresso Nacional, porque se a gente não conversar a gente manda um projeto, chega lá e ele é tripudiado.

SEGURANÇA PÚBLICA – O ministro Lewandowski (Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública) está propondo uma emenda constitucional para redefinir o papel do Governo Federal na intervenção da segurança pública. Porque (hoje) o governo não pode se meter na segurança pública, porque é da responsabilidade dos estados. Muitas vezes os estados se queixam, mas na hora que você tenta interferir, eles não querem. A Polícia Federal, para entrar num crime, esse crime tem que ser federal. É importante fazer uma proposta e quero convidar os 27 governadores para a gente pactuar como a gente pode trabalhar na segurança pública, sabendo que a responsabilidade é do estado, mas que o Governo Federal tem que ter uma participação importante.

COMBATE AO CRIME ORGANIZADO - Só para você ter ideia, no governo passado foram legalizados cinco mil CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador) por pessoas que estavam condenadas na justiça. Quando se liberou a quantidade de armas que se liberou, quem comprou? O crime organizado. Não é um trabalhador que compra três, quatro, cinco, seis armas, 15 fuzis, metralhadora, revólver, pistola. E temos que levar em conta que o crime organizado hoje não é uma coisinha pequena do PCC, do Comando Vermelho. É uma empresa multinacional. Eles estão envolvidos em tudo quanto é área. Os estados estão compreendendo que é preciso pactuar uma nova política de segurança pública, com a participação do Governo Federal.

COMBUSTÍVEL DO FUTURO – Essa semana nós lançamos o Combustível do Futuro. É um evento extraordinário que vai trazer muito dinheiro para o nosso país. Muito dinheiro porque o Brasil é imbatível em assuntos de energia renovável.

Agência Gov
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