Praticamente todo estado da Paraíba encontra-se com reduzida nebulosidade. No decorrer do dia o tempo deverá permanecer com sol, favorecendo aos registros de altas temperaturas e baixos índices de umidade relativa do ar, principalmente no setor centro/oeste do Estado, no período da tarde. As temperaturas máximas registradas na tarde de ontem em Areia; 26,5ºC, Cabaceiras; 33,2ºC, Campina Grande; 29,3ºC, João Pessoa; 30,4ºC, Monteiro; 32,5ºC e São Gonçalo; 36,3ºC e, as mínimas registradas na madrugada de hoje em Areia; 19,1ºC, Cabaceiras; 19,1ºC, Campina Grande; 19,9ºC, João Pessoa; 21,8ºC, Monteiro; 17,2ºC e São Gonçalo; 20,4ºC.
LITORAL
30ºMÁX
23ºMIN
SOL ENTE ALGUMAS NUVENS.
BREJO
28ºMÁX
17ºMIN
SOL ENTE ALGUMAS NUVENS.
AGRESTE
30ºMÁX
19ºMIN
SOL ENTRE ALGUMAS NUVENS.
CARIRI/CURIMATAÚ
32ºMÁX
17ºMIN
PREDOMÍNIO DE SOL.
SERTÃO
36ºMÁX
21ºMIN
PREDOMÍNIO DE SOL.
ALTO SERTÃO
35ºMÁX
19ºMIN
PREDOMÍNIO DE SOL.
Fonte: INMET e AESA.
Portal Santo André em Foco
A candidata derrotada do MDB à Presidência, Simone Tebet, afirmou neste domingo (2) que vai aguardar manifestações dos presidentes do partido de sua aliança – MDB, PSDB, Cidadania e Podemos – para anunciar posição no segundo turno das eleições.
Ela acrescentou que não vai se omitir e cobrou que os presidentes das legendas se manifestem em até 48 horas. Disse também ter um "lado", que sua decisão "está tomada" e que vai se pronunciar "no momento certo".
"Quero dizer, com todo o respeito, respeito o processo eleitoral, que não terminou agora porque agora é hora de os presidentes dos nossos partidos se posicionarem e se pronunciarem. Eu espero que o façam e o façam rapidamente para que depois eu possa, como candidata à Presidência que fui, nesse momento tão complexo, onde nós temos, sim, que analisar os resultados da urna, para que eu possa me posicionar", afirmou a emedebista.
"A palavra agora está com os presidentes dos partidos porque, repito, sou uma política que respeita o processo decisório, o processo eleitoral. Mas que, no máximo, em 48 horas vocês decidam porque eu vou me pronunciar, porque tenho uma responsabilidade junto com Mara", completou Simone Tebet, citando a vice da sua chapa, Mara Gabrilli.
Simone Tebet ficou em terceiro lugar na corrida ao Palácio do Planalto, que será decidida entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno.
Ciro Gomes, do PDT, ficou em quarto lugar e, pela quarta vez, sai derrotado da eleição presidencial no primeiro turno.
Senadora por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet fez um pronunciamento à imprensa no comitê de campanha em São Paulo. Ela cobrou celeridade dos presidentes de MDB, PSDB, Podemos e Cidadania para, então, poder manifestar que posição adotará no segundo turno.
"Roberto [Freire], acelere a decisão do Cidadania. Peço ao MDB que faça o mesmo. E ao PSDB e Podemos que façam o mesmo. Só não esperem de mim – eu que tenho uma trajetória de vida de luta pelo país, neste país que tanto precisa de nós – omissão. Tomem logo a decisão, porque a minha está tomada. Eu tenho lado e vou me pronunciar no momento certo. Só espero que vocês entendam que esse não é qualquer momento do Brasil", declarou.
Em postagem em uma rede social, o PSDB, que indicou a senadora Mara Gabrilli como candidata a vice na chapa de Tebet, parabenizou as parlamentares pela campanha "qualificada" e "propositiva".
"O PSDB congratula as senadoras Simone Tebet e Mara Gabrilli, pela campanha qualificada, propositiva, que se destacou pela coragem de discutir os reais problemas da sociedade brasileira", declarou a sigla.
Pelo Twitter, o PSDB informou que vai se reunir na próxima terça-feira (4) para decidir sobre possível liberação de seus diretórios estaduais no segundo turno da eleição presidencial.
Quase 5 milhões de votos
Com 99,9% das urnas apuradas, a chapa de Simone Tebet e Mara Gabrilli teve com quase 5 milhões de votos, ou 4,16% dos votos válidos.
Lula recebeu 57,3 milhões de votos (48,43%), e Jair Bolsonaro, pouco mais de 51 milhões (43,20%). Quarto colocado, Ciro Gomes soma 3,6 milhões de votos (3,04%).
Campanha
Simone Tebet começou a campanha eleitoral em quarto lugar nas pesquisas de intenção de voto. O Ipec, por exemplo, mostrava a emedebista com 2% em agosto.
A candidatura dela foi resultado de uma aliança entre MDB, PSDB e Cidadania. O Podemos anunciou apoio posteriormente.
As siglas de centro tentaram apresentar a parlamentar como o nome da terceira via, uma alternativa à polarização entre o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro – líderes nos levantamentos.
Com o início da propaganda eleitoral, a participação em sabatinas, atos de campanha, e o bom desempenho nos debates na TV, a emedebista saltou de 2% para 5%, empatando com Ciro Gomes nas pesquisas. Neste domingo, ela superou o pedetista.
Durante a campanha, Simone Tebet disse que, se fosse eleita, daria transparência ao chamado "orçamento secreto", tiraria despesas com ciência e tecnologia do teto de gastos, e criaria um programa para pagar bolsas de R$ 5 mil para estudantes que concluíssem o ensino médio.
Trajetória
Senadora eleita em 2014, Simone Tebet tem 52 anos e disputou sua primeira eleição presidencial. É natural de Três Lagoas (MS) e filha de um tradicional político do estado, Ramez Tebet, que morreu em 2006.
Formada em direito, fez carreira como professora. Entrou para a política em 2002, quando foi eleita deputada estadual. Também foi prefeita de Três Lagoas e vice-governadora do Mato Grosso do Sul. No Senado, ganhou projeção nacional com participação na CPI da Covid. Tebet é proprietária rural e já foi acusada de lutar contra direitos dos indígenas.
g1 PB
Portal Santo André em Foco
O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, discursou após o resultado das eleições gerais deste domingo (2), em Fortaleza. O pedetista não passou para o segundo turno na disputa pelo Planalto. Com 98,7% das urnas apuradas, Ciro teve 3,05% dos votos e ficou em quarto lugar.
"Quero dizer a vocês que estou profundamente preocupado com o que eu estou assistindo acontecer no Brasil", declarou o candidato. Ele também agradeceu aos eleitores que votaram nele.
"Eu nunca vi uma situação tão complexa, tão desafiadora, tão potencialmente ameaçadora sobre a nossa sorte como nação", avaliou Ciro.
O ex-ministro também disse que vai conversar com o PDT antes de fazer maiores pronunciamentos. "Por isso, eu peço a vocês que me deem mais algumas horas para conversar com os meus amigos, com o meu partido, para que a gente possa achar o melhor caminho para bem servir à nação brasileira", complementou Ciro.
Com a totalização da apuração das urnas, esta eleição teve, pela primeira vez, a derrota de uma liderança da família Ferreira Gomes no Ceará. O candidato do PT, Lula, foi o candidato mais votado no estado, seguido do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
g1 PB
Portal Santo André em Foco
As eleições deste domingo (2) definiram os 12 deputados federais eleitos para representar a Paraíba na Câmara Federal pelos próximos quatro anos. O Republicanos foi o partido que mais elegeu representantes, com 3 candidatos eleitos.
Em comparação com as Eleições de 2018, 7 candidatos foram reeleitos e 5 novos foram eleitos.
Deputados federais eleitos na Paraíba (em negrito, os reeleitos):
g1 PB
Portal Santo André em Foco
Os candidatos João Azevêdo (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB) vão disputar o governo da Paraíba no segundo turno das Eleições 2022. O resultado foi definido com 97,57% de votos apurados.
Veja perfil e principais propostas de João Azevêdo
João Azevêdo (PSB) é natural de João Pessoa e é engenheiro civil formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tem 69 anos e entrou mais tardiamente na vida política. Foi secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia da Paraíba entre 2011 e 2018 e só deixou o cargo para concorrer ao Governo da Paraíba. Naquele ano, foi eleito governador em primeiro turno em sua primeira disputa eleitoral e agora tenta à reeleição para mais quatro anos no Governo da Paraíba.
O PSB de João conseguiu se filiar com mais nove legendas: Agir, PP, Avante, PMN, PSD, Solidariedade, Podemos, Republicanos e Patriota. O vice-governador da chapa é Lucas Ribeiro, atual vice-prefeito de Campina Grande e filho da senadora Daniella Ribeiro (PP). Do mesmo partido do candidato a governador, Pollyana Dutra (PSB) foi a candidata ao Senado na chapa majoritária.
Durante o primeiro turno, João Azevêdo focou muito em sua resposta à pandemia de Covid-19 e disse que vai trabalhar para manter os bons serviços existentes no estado e melhorar aqueles que precisam de ajustes. João tentou ligar a própria imagem ao candidato a presidente Lula (PT), mas não recebeu o apoio do petista. Em compensação, recebeu apoio público de Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa de Lula.
O plano de governo de João Azevêdo lista uma série de medidas que ele pretende cumprir. Entre elas, a realização de concursos públicos para profissionais de educação, saúde e segurança, e a criação de políticas para igualdade racial e de proteção às mulheres e à população LGBTQIAP+.
Segundo o documento, as diretrizes do plano de governo de João Azevêdo se baseiam em três eixos: boa governança, princípios sustentáveis e inteligência e inovação. Ao todo, o plano traz 166 propostas em diversas áreas, como educação, saúde, segurança e assistência social.
"O que nós queríamos, na verdade, era chegar bem no segundo turno, chegamos com mais de 330 mil votos na frente. Eu quero ressaltar que nós vamos buscar as forças políticas que possam agregar, que queiram conversar. Vamos continuar fazendo uma campanha limpa, que é propositiva, que é baseada em projetos e propostas, jamais tentando destruir o perfil e a história de quem quer que seja. Nós vamos ter um debate de ideias, comparando o que representa cada projeto, cada avanço que tivemos. Vamos colocar de uma forma clara se a Paraíba quer continuar esse modelo de gestão que fez uma revolução em várias áreas, ou se vai voltar atrás", disse João em coletiva na noite deste domingo (2).
Veja perfil e principais propostas de Pedro Cunha Lima
Pedro Cunha Lima (PSDB) é natural de Campina Grande. Formado em Direito e mestre em Direito Constitucional pela Faculdade de Coimbra, em Portugal. Na vida política, está em seu segundo mandato como deputado federal, tendo sido eleito em 2014 e reeleito em 2018. Vem de uma tradicional família de políticos, sendo filho e neto, respectivamente, dos ex-governadores Cássio Cunha Lima e Ronaldo Cunha Lima. Com 34 anos, é a primeira vez que concorre a um cargo do Poder Executivo.
O PSDB de Pedro firmou federação com o Cidadania e se coligou ainda com mais seis legendas: PDT, União Brasil, PMB, PSC, PTB e Pros. O vice-governador da chapa é o ex-deputado federal Domiciano Cabral (Cidadania). O candidato do União Brasil, Efraim Filho, fechou a chapa majoritária.
Durante o primeiro turno, o candidato tucano destacou em mais de uma oportunidade que a prioridade principal de sua gestão vai ser a educação, a partir de um modelo que existiria no Ceará e que ele pretende copiar no estado. Ele defendeu também um rígido trabalho de economia de gastos públicos. Pedro teve os apoios dos candidatos à Presidência Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).
O plano de governo de Pedro Cunha Lima tem 34 páginas com medidas que o candidato pretende cumprir. Entre os principais planos, estão a criação de programas na área da educação, como a Carteira Nacional de Habilitação Estudantil e a concessão de bolsas para estudantes em vulnerabilidade social, no ensino superior; além de programas assistenciais, como o 'Auxílio Moradia' para mulheres vítimas de violência.
Segundo o documento, os eixos do plano de governo de Pedro Cunha Lima se baseiam em cinco dimensões: bem-estar social; dinamismo econômico; meio ambiente e sustentabilidade; agenda transversal e governança pública. As propostas se dividem em áreas como saúde, segurança, habitação, turismo e cultura.
"A partir de agora é intensificar uma missão, uma vontade de servir, de cumprir com um papel, mostrando o que a gente quer oferecer à Paraíba. É a sequência de uma história que está sendo contada desde o final do ano passado, quando com muita humildade e pé no chão, a gente disse que a Paraíba teria uma alternativa, acreditando na força de um propósito. Assumi essa responsabilidade de representar essa mudança, é uma honra imensa, e por isso a cada dia a gente se exige mais para honrar esse sentimento que vai continuar crescendo. Vou dialogar, não apenas com Veneziano, como com Nilvan, com a professora Adjany, com todos que estão no campo das oposições. A gente vai buscar essa unidade para que todos possam se sentir contemplados com o que a gente quer oferecer à Paraíba", disse Pedro em coletiva na noite deste domingo (2).
g1 PB
Portal Santo André em Foco
Efraim Filho (União) foi eleito Senador pela Paraíba no primeiro turno das eleições 2022, neste domingo (2). O resultado foi definido com 97,57% dos votos apurados.
"Dizer obrigado a Paraíba por ter confiado na proposta de um cara jovem, trabalhador, ficha limpa. É isso que a Paraíba vai ter no Senado. O meu compromisso com a Paraíba vai ser entregar o melhor mandato de senador que a Paraíba já viu", disse o senador eleito, em coletiva após a confirmação do resultado.
Efraim nasceu em João Pessoa, tem 43 anos e é formado em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Foi eleito deputado federal pela primeira vez em 2006 e, reeleito em sequência desde então, já está em seu quarto mandato na Câmara dos Deputados. É filho do ex-deputado federal e ex-senador Efraim Morais e tenta repetir os passos do pai, que depois de se eleger algumas vezes deputado federal foi eleito senador em 2002.
O União Brasil de Efraim Filho se coligou com a Federação PSDB/Cidadania e com PDT, União Brasil, PMB, PSC, PTB e Pros. O primeiro suplente é André Amaral (Republicanos) e o segundo suplente é Erik Marinho (UB). A chapa majoritária é composta ainda pelas candidaturas de Pedro Cunha Lima (PSDB) e Domiciano Cabral (Cidadania) a governador e vice respectivamente.
Apesar de ter mais de 40 anos, se apresentou ao longo da campanha como um candidato representante da juventude e destacou a todo mundo que era um candidato ficha limpa mesmo depois de tanto tempo de vida pública. Não apoiou abertamente nenhum candidato a presidente, mesmo sendo do mesmo partido de Soraya Thronicke, mas fez acenos ao bolsonarismo ao defender as chamadas pautas de costume, que tratam de assuntos como combate ao aborto e criminalização das drogas.
Resultado da eleição para senador na Paraíba:
g1 PB
Portal Santo André em Foco
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que 5,4 milhões de eleitores votaram em branco ou nulo no primeiro turno das eleições, que ocorreu neste domingo (2). Segundo a Corte, isso corresponde a 4,4% do total de votos.
As eleições presidenciais serão decididas em segundo turno, que ocorre em 30 de outubro. Segundo a apuração dos votos do TSE, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu 57,2 milhões de votos (48,43%) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), 51 milhões (43,2%).
Abstenção
Ainda segundo o Tribunal, o índice de abstenção no primeiro turno foi de 20,9%. Segundo a Corte, 32,7 milhões de brasileiros não compareceram às urnas para votar.
Uma das maiores abstenções foi registrada no Rio de Janeiro (22,7%), onde 2.916.893 eleitores não votaram. Outros estados que também tiveram alto índice de abstenção foram Minas Gerais (22,2%), que não contou com os votos de 3.618.416 eleitores, e São Paulo (21,6%), onde 7.495.213 de eleitores não votaram.
R7
Portal Santo André em Foco
No primeiro discurso após a totalização dos votos que o confirmaram no segundo turno, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou, na noite deste domingo (2), que, se for reeleito, deve nomear mais dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF).
"Eu chegando ano que vem tenho mais duas vagas. Com quatro no Supremo, você começa a fazer valer lá dentro suas propostas. Sei que o Supremo não é órgão político", disse o chefe do Executivo federal.
Bolsonaro obteve 43,21% dos votos no primeiro turno da eleição. Diante do resultado, o presidente criticou os institutos de pesquisa, que mostravam que ele teria uma votação inferior à de fato obtida. "As pesquisas estão desmoralizadas", disse.
Bolsonaro chegou às 8h45 para votar na Escola Municipal Rosa da Fonseca, no Rio de Janeiro, sua seção eleitoral. "Com eleições limpas, que vença o melhor [candidato] sem problema nenhum", afirmou. O presidente retornou a Brasília por volta de 12h e, desde então, não deixou o Palácio da Alvorada, de onde acompanhou a apuração dos votos juntamente com familiares e políticos aliados.
Bancadas do PL
O partido de Bolsonaro, o PL, obteve uma votação expressiva para o Legislativo e ampliou as bancadas no Congresso Nacional. Com isso, o presidente afirmou que a legenda deve angariar cadeiras na Mesa Diretora das casas. "Ajudarão muito a gente a aprovar projetos, [como] a reforma tributária", ponderou. "Isso dá uma tranquilidade para a gente."
Campanha
Nesta segunda etapa da campanha eleitoral, o presidente afirmou que pretende buscar o apoio de governadores aliados que já foram eleitos no primeiro turno, entre eles Cláudio Castro (PL-RJ) e Romeu Zema (Novo-MG). "Fica muito melhor para trabalhar sem disputar eleição."
Bolsonaro explicou que, na propaganda política, vai buscar convencer o eleitorado que votou majoritariamente no ex-presidente Lula de que ele seria uma opção melhor. "As mudanças que porventura alguns querem podem ser piores."
Para isso, a ideia é reforçar ações do governo como a distribuição de vacinas para a Covid-19, o pagamento do Auxílio Emergencial e a redução do preço dos combustíveis. "Temos dados positivos, e acredito que o tempo vai ser bastante elástico para a gente explicar bem para a população", disse o presidente. "A gente vai conseguir votos suficientes para ganhar as eleições."
Confiança nas urnas
Perguntado se confia no resultado do pleito apurado pelas urnas eletrônicas, Bolsonaro foi cauteloso. "Vou aguardar o parecer das Forças Armadas, que estiveram presentes hoje na sala-cofre. Sempre existe a possibilidade de algo anormal acontecer com o sistema totalmente informatizado."
Acordos
Bolsonaro afirmou ainda que seguirá a estratégia adotada na primeira fase da eleição e vai mostrar diversos programas do governo na busca de votos.
"Eu entendo que tem muito voto que foi pela condição do povo brasileiro, que sentiu o aumento dos produtos e, em especial, da cesta básica", disse. "Entendo que há uma vontade de mudar por parte da população, mas tem certas mudanças que podem vir para o pior", continuou.
Bolsonaro informou que está aberto ao diálogo com candidatos ao Palácio do Planalto que não foram ao segundo turno, como Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT). "Acho que os eleitores deles são muito mais simpáticos a mim."
R7
Portal Santo André em Foco
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste domingo (2), que o segundo turno para as eleições presidenciais é apenas uma prorrogação e garantiu que sairá vitorioso. O petista disputará o segundo turno ao Palácio do Planalto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) em 30 de outubro.
Após a divulgação dos resultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula comentou que aguardava ser eleito já no primeiro turno, mas comemorou os 56,8 milhões de votos que recebeue disse que o objetivo é conquistar mais apoio.
"Toda eleição que disputo tenho vontade de ganhar no primeiro turno, mas nem sempre é possível. E uma coisa na minha vida que me motiva, me estimula e me faz renascer a cada dia é a crença de que nada acontece por acaso. Sempre achei que a gente ia ganhar essas eleições e queria dizer que vamos ganhar. Isso, para nós, é apenas uma prorrogação", declarou Lula em um evento com apoiadores em São Paulo.
"A luta continua até a vitória final. Esse é o nosso lema. Nós esperamos contar com apoio e solidariedade de cada um de vocês no trabalho incansável que vocês fazem de correr atrás dos candidatos. Vamos tentar mapear o Brasil e ver quais são as regiões que precisamos andar. Vamos ter que viajar mais, fazer mais atos públicos, debates, conversar com pessoas e convencer a sociedade brasileira daquilo que estamos propondo", acrescentou o petista.
Lula comentou, ainda, que espera ter um debate mais franco com Bolsonaro durante a campanha para o segundo turno. "Vai ser a primeira chance de fazer um debate tête-à-tête com o presidente da República para saber se ele vai continuar contando mentiras ou se vai pelo menos uma vez na vida falar a verdade para o povo."
R7
Portal Santo André em Foco