Mai 12, 2025
Arimatea

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O governo da China quer tomar Taiwan em um prazo muito mais rápido do que se havia considerado anteriormente, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, na segunda-feira (17). Segundo ele, o presidente Xi Jinping está levando a China em uma direção "mais difícil".

"Vimos surgir uma China muito diferente nos últimos anos sob a liderança de Xi Jinping, é mais repressiva em casa, é mais agressiva no exterior, e, em muitos casos, isso representa um desafio aos nossos próprios interesses, assim como aos nossos próprios valores", disse ele.

Blinken fez essas declarações em um fórum da Universidade de Stanford com a ex-secretária de Estado americana Condoleezza Rice.

Discurso de Xi
Xi, que está prestes a garantir um terceiro mandato de cinco anos como chefe da nação mais populosa do mundo, fez um discurso histórico no Congresso do Partido Comunista no domingo (16). Nele, elogiou as conquistas de sua década no poder e reafirmou sua promessa de "reunificar" Taiwan, um dia, ou tomar à força.

Blinken disse que Xi pretende "criar uma tremenda tensão", ao mudar sua postura em relação à autonomia do governo de Taiwan, uma ilha que o Partido Comunista da China (PCC) nunca controlou, mas que considera como uma província rebelde e reivindica como sua.

Sem fazer uma estimativa de datas, o secretário americano ressaltou que a China tomou uma "decisão fundamental de que o 'status quo' não era mais aceitável e que Pequim está determinada a buscar a reunificação em um prazo muito mais rápido".

A postura da China foi, durante muito tempo, a busca da "reunificação pacífica" com Taiwan, mas se reserva o direito do uso da força, em caso de necessidade, especialmente, se a ilha algum dia declarar formalmente sua independência.

No governo de Xi, no entanto, a retórica e as ações contra Taiwan se tornaram mais duras.

Em resposta ao discurso de Blinken, o porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Wang Wenbin, acusou Washington de mudar sua própria postura em relação a Taiwan, citando exemplos como a visita da presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, e a venda de armas à ilha, em setembro.

"A resolução pacífica do problema de Taiwan não pode coexistir com o separatismo de Taiwan", afirmou Wang.

Xi deve se reunir com o presidente americano, Joe Biden, à margem de uma cúpula do G20 no próximo mês, em Bali. Se acontecer, será seu primeiro encontro desde que o presidente dos EUA assumiu o cargo.

France Presse
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O Ministério da Defesa da Rússia disse nesta terça-feira (18) que dois de seus bombardeiros estratégicos Tu-95MS realizaram um voo de mais de 12 horas sobre o Oceano Pacífico e os mares de Okhotsk e Bering - onde fica a costa do Alasca, nos Estados Unidos.

A Rússia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) realizam esta semana exercícios militares.

O voo das aeronaves russas, com capacidade nuclear, ocorreu em um momento de alta tensão na guerra da Rússia com a Ucrânia. Esta semana, a Otan e os Estados Unidos também disseram prever que a Rússia teste suas forças nucleares em breve.

O Ministério não especificou a rota realizada nas manobras. O mar de Okhotsk fica perto do Japão, e o de Bering, dos Estados Unidos.

As aeronaves foram escoltadas por aviões de combate MiG-31 e reabastecidas enquanto estavam no ar, disse o Ministério, que descreveu a missão como "um voo programado sobre águas neutras", de acordo com as regras internacionais do espaço aéreo.

A Otan também está realizando exercícios de preparação nuclear esta semana e disse que espera que a Rússia faça o mesmo. O Kremlin afirmou nesta terça-feira que não tinha informações sobre esse tipo de teste.

O presidente russo, Vladimir Putin, alertou em um pronunciamento em 21 de setembro que estava preparado para defender a "integridade territorial" da Rússia por todos os meios, incluindo armas nucleares, se necessário.

Na semana seguinte, Putin proclamou que a Rússia estava absorvendo quatro regiões ucranianas após referendos ilegais - uma ação amplamente condenada como ilegal pela Assembleia Geral das Nações Unidas - e as colocando sob seu guarda-chuva nuclear.

Ataques a Kiev
Também nesta terça-feira, a Rússia voltou a bombardear Kiev. Há mais de uma semana, a capital ucraniana, que vivia uma relativa calma desde o fim de março, voltou a ser alvo de mísseis russos.

Na semana passada, Moscou fez seu pior ataque à capital ucraniana desde o início da guerra, em 24 de fevereiro.

A ofensiva é uma dura resposta do presidente russo, Vladimir Putin, à explosão registrada dias antes na ponte que liga a Crimeia, península ucraniana anexada ilegalmente pela Rússia em 2014. A via, a única ligação da Crimeia com território russo, é também um forte símbolo da ocupação russa, e foi inaugurada pelo próprio Vladimir Putin em 2018.

Oficialmente, o governo ucraniano não reivindicou autoria da explosão na ponte, mas Kiev já esperava uma forte reação da Rússia.

Também nesta terça-feira, a Ucrânia recebeu 2 bilhões de euros (cerca de R$ 10 milhões) de ajuda da União Europeia.

Reuters
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A polícia de Londres fez nesta terça-feira (18) uma explosão controlada de pacote suspeito encontrado em uma rua perto de Downing Street, a sede do governo do Reino Unido, na capital do país.

Segundo a polícia, o pacote estava na Whitehall, rua que dá acesso a Downing Street - a sede do governo fica em uma ruela transversal à Whitehall, onde também ficam vários departamentos do governo e Ministérios.

Usando um robô de detonação de bombas, policiais explodiram o pacote.

A área chegou a ser isolada, e a polícia pediu para que moradores evitassem a área. Após a detonação, o objeto foi considerado "não suspeito", e a área foi liberada.

g1
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O governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impediu que funcionários da saúde proporcionassem informações precisas sobre a covid-19 em uma tentativa de apoiar sua visão otimista da pandemia, de acordo com um relatório do Congresso publicado nesta segunda-feira (17).

Funcionários dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos disseram aos investigadores que trabalhadores da Casa Branca intimidaram o pessoal e tentaram reescrever seus relatórios.

Os funcionários tomaram "medidas sem precedentes" para conseguir que emissários de Trump participassem da "publicação e refutassem os relatórios científicos dos CDC, incluindo a redação de artigos de opinião e outras mensagens públicas para contrapor diretamente as descobertas dos CDC", diz o documento.

Os investigadores entrevistaram uma dúzia de funcionários atuais e anteriores dos CDC, assim como nomes do alto escalão do governo, para elaborar o documento de 91 páginas publicado pelo Subcomitê Selecionado de Supervisão da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos para a Crise do Coronavírus.

O colegiado descreve como os indicados por Trump no Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) tentaram se apoderar da revista científica semanal dos CDC, o Boletim Semanal de Morbidade e Mortalidade (MMWR, na sigla em inglês), editando ou bloqueando os artigos que acreditavam que poderiam ser prejudiciais ao ex-presidente.

Os emissários de Trump tentaram "alterar o conteúdo, refutar ou atrasar a publicação" de 18 números do MMWR e um alerta sanitário, conseguindo fazê-lo em ao menos cinco ocasiões.

O relatório cita um funcionário de comunicação dos CDC que se queixou de que um aliado de Trump no HHS havia recorrido a um "comportamento intimidatório". Essa atitude fez com que os funcionários dos CDC "se sentissem ameaçados".

Jay Butler, subdiretor de doenças infecciosas dos CDC, disse que lhe pediram que não fizesse mais relatórios depois que suas declarações foram consideradas "alarmantes demais" pela Casa Branca.

"A investigação do Subcomitê Selecionado mostrou que a administração anterior se envolveu em uma campanha sem precedentes de interferência política na resposta à pandemia do governo federal, que minou a saúde pública para beneficiar os objetivos políticos do ex-presidente", disse o presidente do painel, o democrata Jim Clyburn, em comunicado.

"Como mostra o relatório de hoje [segunda-feira, 17], o presidente Trump e seus principais assessores atacaram repetidamente os cientistas dos CDC, comprometeram a orientação de saúde pública da agência e suprimiram os informes científicos em um esforço por minimizar a gravidade do coronavírus", acrescentou.

Os republicanos rejeitaram o relatório por considerá-lo enviesado e prometeram realizar sua própria investigação se recuperarem o controle da Câmara dos Representantes e do Senado nas eleições legislativas de meio de mandato que acontecem em novembro.

France Presse
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Em um contexto de forte tensão social, vários setores anunciaram participação na greve geral prevista para esta terça-feira (18) em toda a França.

Trabalhadores pedem um reajuste de salários por conta da inflação, que ronda os 6% na França e assusta toda a Europa.

Em paralelo à greve geral, o país enfrenta uma paralisação de 22 dias de funcionários de cinco plantas da gigante petroleira TotalEnergies, o que gerou uma crise de abastecimento nos postos de combustíveis de toda a França.

A convocação para a greve desta terça-feira foi feita pelos quatro maiores sindicatos franceses: CGT, FO, FSU e Solidaires. No domingo (16), cerca de 140 cidades francesas já haviam anunciado manifestações impulsionadas pelo movimento nas refinarias da TotalEnergies e da americana Esso-Exxo-Mobile.

Os trabalhadores da Esso-Exxo-Mobile estavam paralisados desde 21 de setembro. Embora exigissem um aumento de 7,5% de seus salários, na última sexta-feira (14), aceitaram um acordo para um acréscimo de 6,5%, além de um bônus de € 3 mil (equivalente a cerca de R$ 15 mil).

Já os empregados da TotalEnergies insistem na demanda inicial de 10% de aumento em suas remunerações. Eles recusaram a proposta da empresa, na semana passada, de um acréscimo geral de 5% nos salários e mais 2% nos salários individuais, recusando negociações das centrais sindicais CFDT e CFE-CGC.

Como argumento, os trabalhadores alegam que a inflação de cerca de 6% na França desvalorizou suas remunerações. Também apontam que só no primeiro semestre de 2022, a TotalEnergies lucrou quase € 11 bilhões (equivalente a mais de R$ 56 bilhões).

Além disso, os grevistas denunciam que o diretor-presidente da multinacional, Patrick Pouyanné, aumentou seu próprio salário em 52% no ano passado. Segundo a imprensa francesa, por mês, o chefe da TotalEnergies recebe € 500 mil (cerca de R$ 2,5 milhões).

Postos sem combustíveis
Com a continuação da paralisação, cerca de 30% dos postos de combustíveis continuam prejudicados nesta segunda-feira (17). Em muitas cidades, o diesel - combustível mais utilizado nos veículos franceses - seguia em falta.

Visivelmente irritado, nesta manhã, o ministro da Economia Bruno Le Maire, endureceu o tom, assegurando que "acabou o tempo de negociação" no setor das refinarias. "É preciso liberar os depósitos de combustível, as refinarias que estão bloqueadas", afirmou Le Maire ao canal BFMTV.

Na segunda-feira, o governo anunciou ter recorrido novamente ao dispositivo chamado de "requisição", utilizado para obrigar grevistas a voltar ao trabalho em caso de emergência. O mecanismo - utilizado raramente, já que a greve é um direito na França - já havia sido acionado na semana passada.
"Estamos fazendo isso pelos franceses, não contra os grevistas. As requisições são absolutamente necessárias para que as pessoas possam continuar indo ao trabalho e acessar às suas necessidades básicas", justificou a ministra francesa da Transição Energética, Agnès Pannier-Runacher, durante uma visita ao porto de Gennevilliers, na região parisiense, para verificar o abastecimento de caminhões-tanque.

De fato, a escassez de combustíveis causa problema para os franceses chegarem ao trabalho, preocupações com a colheita nas áreas rurais e vários cancelamentos de viagens antes do período de férias escolares de outono que podem prejudicar o setor do turismo.

Forte tensão social
No domingo (16), cerca de 140 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram em Paris da "marcha contra o alto custo de vida e a inação climática" organizada pela aliança de esquerda do Parlamento francês, a Nupes.

A forte tensão social e a revolta dos funcionários das refinarias impulsiona outros setores do país a sair às ruas nesta terça-feira. A mobilização será uma amostra do que está por vir nos próximos meses, já que o presidente francês, Emmanuel Macron, pretende aprovar em 2023 uma polêmica reforma da previdência.
Como definiu o jornal "Le Monde" de segunda-feira, essa será "uma semana de fogo para o governo".

Entre os setores mais afetados pela greve está o dos transportes: a metade dos trens regionais e entre cidades não circulará. Na região parisiense, o tráfego do metrô quase não será perturbado, com exceção dos RERs, que ligam Paris às cidades da periferia, dos bondes elétricos e ônibus.

Os serviços lowcost dos trens da alta velocidade (Ouigo) também serão afetados, bem como os trajetos ferroviários entre a França e a Espanha e a França e o Reino Unido (Eurostar). Profissionais do transporte rodoviário também prometem paralisar.

No setor da Educação, várias prefeituras anunciaram que as escolas públicas do ensino básico não funcionarão, incluindo maternais e creches. Sindicatos do ensino médio técnico adiantaram na tarde desta segunda-feira que participarão da paralisação para denunciar o projeto de reforma do governo que pode resultar no fechamento de várias escolas profissionalizantes.

Outras categorias da Educação Nacional, bem como professores de diversas categorias devem anunciar sua participação na greve desta terça-feira.

Os setores de distribuição de energia elétrica e do fornecimento de gás também podem ser prejudicados na terça-feira, com a possibilidade de cortes de eletricidade em algumas empresas. No setor nuclear, a metade das 18 centrais serão atingidas pela diminuição de produção e possíveis bloqueios de reatores.

A greve também terá a participação do serviço público de limpeza de grandes cidades francesas, como Bordeaux e Toulouse, segundo o jornal Le Parisien. Outras categorias do funcionalismo público pretendem se engajar na paralisação, como funcionários de serviços técnicos, administrativos e agentes de bibliotecas.

O setor do comércio e serviços - que rege cerca de 48 profissões, como cuidadores, agentes de segurança, vendedores, garçons e caixas - foi igualmente convocado para protestar.

RFI
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de perigo potencial de baixa umidade para 100 municípios paraibanos. O aviso é válido até as 20h desta terça-feira (18).

Nas cidades que estão sob o alerta, a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20%. O risco de incêndios florestais e problemas à saúde é baixo. É recomendado beber bastante líquido e evitar exposição ao sol nas horas mais quentes do dia e a prática de atividades físicas.

Caso haja algum problema, o órgão orienta que as pessoas entrem em contato com a Defesa Civil, por meio do número 199, e com o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193.

Cidades que estão sob alerta amarelo de perigo potencial de baixa umidade:

Água Branca
Aguiar
Amparo
Aparecida
Areia de Baraúnas
Assunção
Belém do Brejo do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito de Santa Fé
Brejo do Cruz
Brejo dos Santos
Cachoeira dos Índios
Cacimba de Areia
Cacimbas
Cajazeiras
Cajazeirinhas
Camalaú
Caraúbas
Carrapateira
Catingueira
Catolé do Rocha
Conceição
Condado
Congo
Coremas
Coxixola
Curral Velho
Desterro
Diamante
Emas
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juazeirinho
Junco do Seridó
Juru
Lagoa
Lastro
Livramento
Mãe d'Água
Malta
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Maturéia
Monte Horebe
Monteiro
Nazarezinho
Nova Olinda
Olho d'Água
Ouro Velho
Parari
Passagem
Patos
Paulista
Pedra Branca
Piancó
Poço Dantas
Poço de José de Moura
Pombal
Prata
Princesa Isabel
Quixaba
Riacho dos Cavalos
Salgadinho
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santa Luzia
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
Santa Teresinha
Santo André
São Bentinho
São Bento
São Domingos
São Francisco
São João do Cariri
São João do Rio do Peixe
São João do Tigre
São José da Lagoa Tapada
São José de Caiana
São José de Espinharas
São José de Piranhas
São José de Princesa
São José do Bonfim
São José do Brejo do Cruz
São José do Sabugi
São José dos Cordeiros
São Mamede
São Sebastião do Umbuzeiro
Serra Branca
Serra Grande
Sousa

g1 PB
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O Corinthians realizou na manhã desta terça-feira, no CT Joaquim Grava, o último treino antes da final da Copa do Brasil contra o Flamengo, nesta quarta-feira, às 21h45, no Maracanã.

Vítor Pereira e sua comissão técnica promoveram uma atividade em campo reduzido, movimentações táticas, bolas paradas e pênaltis. Com o placar em 0 a 0 na ida, novo empate no Rio de Janeiro leva a decisão vai para as penalidades máximas. Quem vencer no tempo normal, obviamente, é campeão.

Após o treino, a delegação corintiana segue para o Rio de Janeiro, onde ficará concentrada até a saída para o estádio na quarta-feira.

Na última segunda-feira, no treino aberto realizado na Neo Química Arena, apenas o volante Xavier foi desfalque com dores no tendão. Também sem suspensos, o treinador corintiano vai com o elenco praticamente completo para a decisão.

No jogo de ida, a única dúvida estava em uma das pontas, e Adson foi escolhido no lugar de Gustavo Mosquito. Os onze titulares do jogo na arena ficaram em São Paulo, enquanto o restante viajou para Goiás para a disputa do jogo que foi adiado.

Com isso, a provável escalação para a final de quarta-feira tem: Cássio; Fagner, Gil, Balbuena e Fábio Santos; Du Queiroz, Fausto Vera e Renato Augusto; Adson, Yuri Alberto e Róger Guedes.

ge
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Um Flamengo sem surpresas e sem mistério para final da Copa do Brasil. Como esperado, Arturo Vidal é a única novidade em relação ao chamado “time de Copas” e substitui João Gomes, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, na partida contra o Corinthians, quarta-feira, 21h45 (de Brasília), no Maracanã.

Na atividade desta terça-feira, Dorival Júnior seguiu o previsto e escalou o time com:

Santos, Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís; Thiago Maia, Vidal, Éverton Ribeiro e Arrascaeta; Pedro e Gabriel.

Com o empate sem gols na partida de ida, em Itaquera, o campeão da Copa do Brasil de 2022 sai de uma vitória simples nesta quarta-feira.

ge
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A primeira ação de atendimento Caixa Pra Elas – Empreendedoras foi lançada nesta terça-feira (18) em São Paulo, em um shopping center do Brás, bairro que concentra o comércio de roupas e atrai compradores de todo o país, principalmente para operações de revenda.

Para esse público, em boa parte composto por mulheres, o estande do banco oferece, até o dia 26 deste mês, atendimento completo às mulheres, com produtos e serviços da Caixa Econômica Federal. O atendimento será das 8h às 16h.

Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as empreendedoras contam com ações de capacitação, orientações para o desenvolvimento do próprio negócio e formalização como microempreendedoras individuais (MEI), além de indicação de cursos e palestras sobre empreendedorismo.

Segundo a presidente da Caixa, Daniella Marques, o programa é voltado para todas as mulheres que querem empreender. “Queremos gerar oportunidade para que elas se capacitem, abram seu negócio. É uma oportunidade para quem tem vontade de crescer e decolar. Temos crédito para quem já é informal, ou autônoma. e quer ter fôlego para comprar mercadoria ou investir.”

Daniella disse também que o Caixa Pra Elas – Empreendedoras é um convite à formalização, já que, se abrir a MEI, depois de 12 meses, a pessoa terá acesso a programas de crédito com mais escala e juros mais baratos. “É isso que a gente quer estimular”, acrescentou a executiva, durante o lançamento da ação de atendimento nesta manhã, em São Paulo.

Lançado em agosto deste ano, o programa é aberto a qualquer mulher, de qualquer área. “Qualquer mulher pode pedir, se a mulher já trabalha como autônoma, como sacoleira aqui no Brás, por exemplo, ela pode se formalizar e vai ter acesso a um crédito a partir de R$ 1 mil. Se já é formalizada, nesta ação, ela tem parceria com o Sebrae, garantidor junto com a Caixa, tem o Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte], que é o programa em que o governo federal é o fiador, e tem 12 meses de carência”, explicou.

Nesta ação, a Caixa espera conceder R$ 1 bilhão em crédito para mulheres. “Desde o início, foram mais de 1 milhão de empresas assistidas. Para a mulher quer só começar e tem a vontade, está no Auxilio Brasil, quer fazer um curso para começar uma atividade, existe uma capacitação gratuita. Quando concluir o curso, ela vai acessar o crédito de R$ 1 mil. Temos R$ 1 bilhão disponível nesta ação. Mesmo que esteja negativada, o programa vai ajudá-la a sair desse ciclo de endividamento, começar a decolar e criar cada vez mais independência para ela e sua família”, destacou Daniela.

Também presente ao evento, a ministra da Mulher, Cristiane Brito, ressaltou que o projeto não é só mercadológico. "Estamos falando de tirar mulheres do ciclo de violência, falando de liberdade para aquela mulher cujo sonho é empreender, mas que nunca teve uma conta bancária. Muitas mulheres permanecem com uma pessoa, porque dependem economicamente, porque primeiro pensam na comida do filho. Se não tiverem autonomia, não conseguem agir”, afirmou.

Semana do Empreendedorismo
A Caixa Pra Elas – Empreendedoras integra a 1ª Semana do Empreendedorismo de Moda do Shopping Mega Polo Moda, no Brás, que será realizada de 22 a 26 deste mês, terá participação de empreendedores do setor de todos os portes, com diversas atividades práticas para alavancagem de negócios.

No estande do programa, as mulheres terão acesso às principais linhas de crédito do banco e a outros produtos e serviços que oferecem diversos benefícios exclusivos, como o plano Previdência Pra Elas, o Seguro Vida Mulher e o serviço de assistências especializadas Rapidex Mulher.

As mulheres contam ainda com pausa no pagamento das prestações de empréstimos durante a licença maternidade ou adoção, isenção de tarifas e investimentos com rentabilidade diferenciada. Também são oferecidas linhas de crédito com taxas reduzidas.

Para as empreendedoras informais, são oferecidos conta Caixa Tem (digital gratuita); empréstimo pelo Caixa Tem, de até R$ 1 mil, com taxa de juros de 1,95% a 3,99% ao mês e prazo de 12 a 24 meses; cartão de crédito sem anuidade para sempre e Seguro Apoio Família, com valor anual de R$ 30.

Microempreendedoras individuais terão acesso a conta-corrente PJ; Pix gratuito para pagamentos e realização das vendas; acesso facilitado a empréstimos sem exigência de apresentação de garantia real e carência nos pagamentos das parcelas (Fampe [Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas], Pronampe); microcrédito de até R$ 3 mil, com taxa de juros de 1,99% a 3,60% ao mês e prazo de 18 a 24 meses; cartão de crédito com isenção da primeira anuidade e maquininha Azulzinha, com pagamento em até dois dias úteis e, para as MEIs que faturarem mais de R$ 100 por mês, isenção do aluguel.

Capacitação
Para capacitação, serão indicados os cursos online e por WhatsApp do Sebrae, além do direcionamento das clientes aos canais físicos e digitais do órgão.

Além da ação em São Paulo, até 19 de novembro, a Caixa e o Sebrae promovem ações de atendimento ao empreendedorismo feminino por todo o país, com a oferta de linhas de crédito, cursos de capacitação e orientações para o desenvolvimento do próprio negócio.

Agência Brasil
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A menor oferta de hortifrutis nos principais mercados atacadistas no país influenciou a alta de preços de importantes produtos em setembro. Entre as hortaliças, o destaque é para a batata, que teve aumento de 18,49% em setembro, comparado com agosto. No caso das frutas, a banana teve alta de 15,08% entre agosto e setembro deste ano.

Outros aumentos foram observados na cenoura, cebola, laranja, maçã e mamão, comercializados em 13 centrais de abastecimento (Ceasas) do país. As informações são do 10º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), divulgado hoje (18), em Brasília, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Segundo o órgão, os preços da batata vinham em queda desde maio deste ano, pois os mercados estavam abastecidos com a safra de inverno. A nova alta é atribuída a uma menor oferta em Minas Gerais e em São Paulo. “Os envios por parte de São Paulo diminuíram 8% e de Minas quase 30%. Em termos nacionais, a movimentação nas Ceasas, em setembro, caiu quase 10%, com a desaceleração da safra de inverno”, explicou o boletim.

Outro fator para a menor oferta da batata, sentida mais significativamente na metade de setembro, foi o mau tempo (chuvas mais intensas) nos estados produtores, o que atrapalhou a colheita. O maior aumento de preços foi registrado na Ceasa de Brasília (71,54%). Houve altas também nas Ceasas que abastecem Vitória (ES) (32,96%) e Rio de Janeiro (31,98%).

Já o aumento de preços da banana (principalmente da nanica) veio junto à diminuição da produção em várias microrregiões como nanica e prata em Registro (SP), prata, no norte de Minas Gerais, e nanica no norte de Santa Catarina. Nos preços, o destaque ficou por conta das altas na Ceasa, de Goiás (23,84%), Ceasa, do Paráná, (29,77%) e Ceasa, do Espírito Santo (24,5%).

Banana
Ponto fora da curva foi a banana prata advinda do polo de Petrolina/Juazeiro [Vale do São Francisco], com boa produção, boa qualidade por não ter sofrido com o frio e com boa demanda das Ceasas do Nordeste.

As exportações de banana diminuíram e foram direcionadas, na sua maior parte, para o Mercosul, com mais de 86% da produção para a Argentina e Uruguai e uma pequena quantidade enviada para o Reino Unido e a Alemanha. Segundo a Conab, as vendas externas, até setembro de 2022, tiveram um volume de 69,95 mil toneladas, número inferior 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A comercialização total, em quantidade, considerando todos os produtos que compõem o grupo hortaliças nas Ceasas analisadas, teve queda de 7,8% em setembro, em relação a agosto, e aumento de 3,1% em relação a setembro de 2021. Entre as frutas, no mês passado, houve queda de 4,3% na comercialização em relação a agosto e redução de 6,1% na comparação com setembro do ano passado.

Hortaliças
Cinco hortaliças foram analisadas no boletim da Conab: alface, batata, cebola, cenoura e tomate.

Assim como para a batata, o clima também trouxe impacto para a oferta de cenoura no atacado. “As chuvas frequentes dificultam a colheita, além de, muitas vezes, comprometer a qualidade da raiz”, informou a Conab. Destaque para Minas Gerais, mais precisamente no município de São Gotardo, região que abastece vários estados no país.

Apesar da alta na maioria dos mercados, os preços da cenoura continuam em baixos patamares. Após o pico em março, os preços caíram até atingir, em agosto, o mais baixo nível do ano. O preço médio em setembro teve aumento de 5,28%, provocado pela queda na oferta: -11%, -3% e -25%, a partir de Minas Gerais, São Paulo e Goiás, respectivamente.

Para a cebola, os preços subiram mesmo com a pulverização da oferta do produto pelos estados. Esse cenário se explica pela menor produção registrada no Nordeste, mais notadamente na Bahia e Pernambuco. No acumulado do ano, o percentual de queda da oferta nordestina, em relação a 2021, chega próximo de 40%. Para a Conab, o aumento dos custos, tanto da produção como do transporte, e os preços não atrativos no ano passado refletiram em redução de área. O preço médio da cebola aumentou 7,77% no mês passado.

Entre as hortaliças houve queda apenas nos preços da alface, de 11,26%, uma vez que o tomate não apresentou tendência uniforme nas Ceasas analisadas, e os preços tiveram variação negativa de 0,51%, na média. As maiores altas no tomate foram observadas nas Ceasas de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, enquanto as baixas em Pernambuco, Ceará e Acre.

Frutas
As frutas examinadas pela Conab foram banana, laranja, maçã, mamão e melancia. Apenas a melancia teve tendência de baixa nos preços, mesmo com a maior comercialização da fruta no último mês. A queda foi de 19,47%.

“O município de Uruana, em Goiás, segue sendo a principal região fornecedora, com destaque também para a finalização da colheita tocantinense. Nesse cenário, a rentabilidade dos produtores foi bastante pressionada, inclusive com vários deles vendendo produtos abaixo do preço de custo”, disse o boletim.

“Já alta na laranja é influenciada pela absorção da fruta pelas indústrias produtoras de suco, movimento fundamental para que a oferta se mantivesse controlada, uma vez que a demanda se mostra em ritmo mais lento”, garantiu a Conab. No mês passado, o preço médio da fruta subiu 2,7%. Segundo o órgão, a temperatura mais baixa no primeiro terço do mês passado está entre os motivos que explicam a menor procura pela fruta.

No caso da maçã, setembro foi marcado tanto pela alta de preços (5,37%) quanto pela queda da comercialização nas Ceasas, por causa da diminuição dos estoques das câmaras frias das companhias classificadoras, em virtude da quebra de safra na atual temporada. “No entanto, o panorama não indica espaço para novas elevações, entre outros fatores pela entrada no mercado de frutas concorrentes como ameixa e pêssego”, salientou o boletim.

Mamão
Para o mamão, as cotações se elevaram em virtude, principalmente, da restrição da oferta da variedade formosa, uma vez que a produção de papaya registrou aumento. “Essa combinação propiciou melhor controle da comercialização e fez com que os produtores desse tipo de mamão tivessem margem para até mesmo manter o preço sem perder rentabilidade”, anunciou a Conab. O preço médio do mamão teve alta de 2,37%.

O levantamento dos dados de setembro foi realizado em treze centrais de abastecimento: São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória (ES), Campinas (SP), Curitiba, Porto Alegre, São José (SC), Goiânia, Brasília, Recife, Fortaleza e Rio Branco (AC).

Além do boletim mensal, a Conab possibilita, no site do Prohort, o acompanhamento de preços, análises de mercado, consulta de séries históricas e identificação das regiões produtoras, entre outros estudos técnicos. A base de dados contempla informações de 117 frutas e 123 hortaliças, somando mais de mil produtos, quando são consideradas suas variedades.

Agência Brasil
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