Mai 14, 2025
Arimatea

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O Palmeiras deve ter força máxima nas três rodadas restantes do Campeonato Brasileiro. Campeão antecipado, o Verdão busca alcançar novas marcas nos jogos contra Cuiabá, América-MG e Inter.

Mesmo tendo começado a temporada antes da maioria dos rivais, em virtude da disputa do Mundial de Clubes, o planejamento do Verdão é liberar os jogadores apenas após o dia 13 de novembro, data da última rodada do Brasileirão.

– Ainda faltam três jogos para acabar, temos que ter respeito pela competição. Quero jogar, até falei com o Abel que quero estar disputando. Estou com dois cartões amarelos, não estava falando nada com o juiz, agora nem cumprimentando ele estou. Faltam dois jogos para completar 400 jogos, tenho marcas individuais e espero conseguir nesse ano – disse Dudu em entrevista ao Seleção sportv.

Ainda há indefinição sobre a data de reapresentação do elenco para a próxima temporada. Em virtude da Copa do Mundo, o calendário do futebol brasileiro foi antecipado. Desta forma, a maioria dos clubes deve retornar aos treinos de olho ainda neste ano.

O Paulistão tem início previsto para o dia 15 de janeiro. A final da Supercopa do Brasil está marcada para o dia 28, contra o Flamengo. Com isso, o Palmeiras deve cumprir os 30 dias de férias previsto por lei e iniciar a pré-temporada na segunda quinzena de dezembro.

Busca por novas marcas
Na liderança isolada com 77 pontos, o Palmeiras busca atingir novas marcas nos três jogos restantes, como manter a invencibilidade como visitante – são dez vitórias e sete empates – e ser o time com menos derrotas em uma edição do Brasileirão na era dos pontos corridos.

Com quatro derrotas cada, São Paulo (2006), Palmeiras (2018) e Flamengo (2019) são os campeões que menos foram derrotados na história do Brasileirão por pontos corridos. Com apenas dois resultados negativos, o Verdão pode encerrar a competição sendo o campeão que menos perdeu na história.

O zagueiro Murilo disse que Abel estipulou a meta de atingir 80 pontos, que pode ser alcançada neste fim de semana. Nos outros dois títulos do Verdão na era dos pontos corridos, em 2016 e 2018, o clube alcançou essa pontuação. Ou seja, o atual elenco pode superar a melhor marca da história do clube na atual fórmula de disputa.

O Verdão ainda pode igualar uma marca do time campeão em 2018, que ficou 23 jogos sem derrotas. Atualmente, são 20 partidas sem perder. O recorde pertence ao Flamengo, que ficou 24 rodadas invicto na temporada 2019.

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A Paraíba registrou 169 novos casos de Covid-19 entre o último sábado (29) e esta sexta-feira (4), segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). No total, o estado tem 654. 535 casos confirmados e 10.406 mortes.

Nenhuma nova morte foi registrada nesta semana. Quanto aos recuperados da doença, o estado estima pelo menos 470.369 pessoas.

g1 PB
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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) vai ofertar 7.825 vagas distribuídas entre 124 cursos de graduação presencial na seleção 2023 do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A informação foi publicada nesta sexta-feira (4) pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG) no Termo de Adesão ao Sisu 2023.

Os cursos serão oferecidos nos quatro campi da instituição, localizados nas cidades de João Pessoa e Santa Rita (Campus I), Areia (Campus II), Bananeiras (Campus III) e Rio Tinto e Mamanguape (Campus IV).

As vagas são divididas entre ampla concorrência e cotas, e levam em consideração as políticas de ações afirmativas adotadas pela universidade. Do total de vagas, 3.907 serão oferecidas na ampla concorrência, e 3.918 vagas estão reservadas conforme a Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012).

Os cursos com maior número de vagas, considerando todos os campi da instituição, são Pedagogia (440 vagas), Direito (400 vagas), Administração (340 vagas) e Ciências Contábeis (300 vagas).

A UFPB oferece, ainda, a bonificação de inclusão estadual para os candidatos que residam e comprovem a residência no estado da Paraíba, e que tenham estudado integralmente o Ensino Médio em escolas regulares, públicas ou privadas, tenham obtido o certificado de Ensino Médio pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), ou pelo Exame Nacional para Certificação de Competências para Jovens e Adultos (Encceja) na Paraíba.

É preciso destacar, no entanto, que o candidato que optar pela bonificação estadual não tem direito a concorrer às vagas reservadas às cotas.

No Termo de Adesão, constam além do número de vagas por curso, dados sobre a descrição geral, e o percentual reservado a cada grupo e subgrupo das cotas. Também é possível verificar a documentação necessária, de acordo com o grupo de concorrência escolhido pelo candidato, que deverá ser apresentada digitalmente no momento da inscrição no Sisu.

Poderão se inscrever no Sisu 2023 candidatos que participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nos dias 13 e 20 de novembro de 2022, e não declararam estar na condição de treineiro ao se inscrever no Enem.

O período de inscrições para o processo de seleção do Sisu 2023 e o cronograma da seleção serão posteriormente divulgados pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com o Termo de Adesão os cursos da UFPB exigirão nota mínima de 400 pontos na redação, e média mínima de 400 pontos considerando todas as provas do Enem.

A UFPB adere ao Sisu semestralmente para admissão dos alunos para ingresso na graduação em cursos regulares. Os alunos que obtiverem êxito no Sisu 2023 iniciarão suas atividades na UFPB no semestre letivo 2023.1.

g1 PB
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Lideranças de partidos do Congresso já começam a acenar ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para integrar a base de apoio do novo governo. Um deles, o PSD, fará reunião de bancada na próxima terça-feira, com a presença do presidente da sigla, Gilberto Kassab, para definir se vai fechar com a nova gestão.

O líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), avalia que há possibilidade de o partido se aliar ao governo. Reeleito em outubro com 4.218.333 votos, o parlamentar afirmou ao Correio que articula o apoio com a bancada.

O PSD tem, atualmente, 46 deputados e 12 senadores, incluído aí o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (MG). E o PT corre contra o tempo para conseguir aliados e aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, com o objetivo de autorizar despesas fora do teto de gastos.

Na terça-feira, haverá uma reunião do presidente do PSD, Gilberto Kassab, com parlamentares. "Temos senadores que apoiaram Lula no primeiro turno. Tem (Carlos) Fávaro (MT), Omar Aziz (MT), eu, (Sérgio) Petecão (AC), Alexandre Silveira (MG), Daniela Ribeiro (PB). Também estou conversando com os senadores que não apoiaram", disse Alencar, em uma referência a Nelsinho Trad (MS) e Vanderlan Cardoso (GO).

Em entrevista à Folha de S. Paulo, na quinta-feira, Kassab condicionou a construção com Lula ao apoio do presidente eleito a "bons projetos do PSD", entre os quais, o aval à reeleição de Pacheco ao comando do Senado.

No União Brasil, o presidente da legenda, Luciano Bivar, já acenou à gestão petista e deve sentar à mesa com a cúpula do novo governo na próxima semana. Deputado federal por Pernambuco, ele já afirmou que não será "de jeito nenhum" oposição a Lula.

Bivar, cuja legenda tem 59 deputados federais, iniciou negociações para o partido brigar pela Presidência da Câmara. O xadrez em torno do cargo envolve, também, partidos que hoje formam o centrão aliado do presidente Jair Bolsonaro, como o PP — com Arthur Lira (AL), que busca a reeleição ao posto — e o Republicanos, com Marcos Pereira (SP).

Resistência
O União Brasil é fruto de uma fusão entre DEM e PSL — partido de Bolsonaro em 2018 — e tem muitos parlamentares conservadores tanto na Câmara quanto no Senado, o que deve gerar dissidência mesmo com a formalização de uma aliança. Entre os nomes com forte resistência a Lula e ao PT, está Sergio Moro (PR), ex-juiz da Lava-Jato e agora senador eleito.

Crítica de Lula, a senadora e ex-presidenciável Soraya Thronicke (MS) entende que a posição do partido será fazer o melhor para o Brasil. "O que nós queremos é reconstruir este país e vamos trabalhar por isso. O que nós estamos pensando e trabalhando — hoje (ontem) ainda falei com o Bivar —, é que somos liberais na economia, e a gente sabe que um partido de esquerda tem dificuldade nessas pautas, mas o que a gente percebe é que mesmo o Bolsonaro não foi liberal na economia. Não fez o que foi combinado, e não consideramos que ele teve uma política liberal", frisou. "Se eu concordar com as propostas do novo governo, vou acompanhar, mas venho do combate à corrupção e da liberdade econômica. Não abro mão desses princípios", acrescentou.

Outro partido que deve compor com o novo governo é o MDB. Além do apoio da senadora Simone Tebet (MS) — que mergulhou na campanha de Lula à Presidência e deve assumir um ministério de grande porte —, o presidente eleito tem fortes aliados na legenda. No Senado, são nomes como Marcelo Castro (PI), Veneziano Vital do Rêgo (PB), Renan Calheiros (AL) e o senador eleito Renan Filho (AL). Na Câmara, o líder do partido, Isnaldo Bulhões Jr (AL) também deve compor a base. A tendência é de que Baleia Rossi (SP), deputado federal e presidente do partido, oficialize o apoio do MDB.

Nos bastidores, o PT também começou negociações com partidos do Centrão de Bolsonaro, como PP e Republicanos. A possibilidade de união, no entanto, foi rechaçada por Renan Calheiros. Ele defende "gelo" às legendas aliadas do atual governo.

CB
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O Plenário da Câmara dos Deputados terá sessões deliberativas de segunda (7) a quinta-feira (10). Entre os itens da pauta está o projeto que aumenta as penas de vários crimes sexuais contra crianças e adolescentes (PL 1776/15).

De autoria dos deputados Paulo Freire Costa (PL-SP) e Clarissa Garotinho (União-RJ), o projeto também classifica esses crimes como hediondos. O texto que será analisado em Plenário é um substitutivo do relator, deputado Charlles Evangelista (PP-MG).

Pelo texto, haverá uma nova condição para condenados por vários desses crimes poderem usufruir de saída temporária: a proibição de se aproximar de escolas de ensino infantil, fundamental ou médio e de frequentar parques e praças com parques infantis.

Já o uso da tornozeleira eletrônica passará a ser obrigatório na saída temporária e na prisão domiciliar, independentemente do crime cometido.

Atualmente, a Lei de Crimes Hediondos considera assim, dentre os crimes sexuais contra crianças e adolescentes, apenas o estupro de vulnerável e o favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável.

Piso da enfermagem
Após a suspensão, pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), da lei do piso da enfermagem (Lei 14.434/22), a Câmara pode analisar o Projeto de Lei Complementar (PLP) 44/22, do Senado, que prorroga para 2023 a liberação de recursos dos fundos estaduais e municipais de saúde e assistência social.

O argumento do ministro, autor da decisão, foi que a criação do piso sem uma fonte de recursos garantida levaria a demissões no setor e colocaria em risco a prestação de serviços de saúde.

Conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o incremento financeiro necessário ao cumprimento dos pisos será de R$ 4,4 bilhões ao ano para os municípios, de R$ 1,3 bilhão ao ano para os estados e de R$ 53 milhões ao ano para a União. Já a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) indicou incremento de R$ 6,3 bilhões ao ano.

O projeto autoriza a transposição de saldos financeiros ociosos dos fundos para o combate à pandemia de Covid-19. Com essa atualização, o dinheiro poderá ser usado na saúde e na assistência social para finalidades diferentes das originais.

Na avaliação do senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator da proposta no Senado e também do Orçamento de 2023, o projeto ajuda a liberar cerca de R$ 4 bilhões para estados, Distrito Federal e municípios.

Créditos de bancos
Entre as medidas provisórias em pauta está a MP 1128/22, que muda as regras para as instituições financeiras deduzirem as perdas com o não recebimento de créditos (os créditos não liquidados pelos clientes). As novas normas valerão a partir de 1º de janeiro de 2025.

Desta data em diante os bancos poderão deduzir, na determinação do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), as perdas com créditos não pagos se o atraso for superior a 90 dias e também com créditos devidos por pessoa jurídica em processo falimentar ou em recuperação judicial.

Energia do Nordeste
Outra matéria pautada é o Projeto de Decreto Legislativo 365/22, do deputado Danilo Forte (União-CE), que suspende duas resoluções da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre tarifas de uso do sistema de transmissão (Tust) e de uso do sistema de distribuição.

Segundo o deputado, a mudança do cálculo dessas tarifas pela Aneel vai prejudicar as usinas geradoras de energia do Norte e do Nordeste, principalmente as eólicas.

As resoluções estabelecem uma transição até 2028 para que os geradores dessas regiões paguem mais para usar as linhas de transmissão a fim de escoar a energia elétrica produzida.

A Aneel pretende aplicar a nova metodologia no ciclo tarifário 2023/2024, no qual 90% do cálculo seguirá a contabilização de custos anterior e 10% seguirá o cálculo novo, que leva em conta a proximidade do consumo da energia em relação à região onde é produzida. A cada ciclo tarifário percentual, será aumentado de 10 pontos até os geradores pagarem a tarifa cheia pelo novo cálculo.

Para o autor do projeto, a mudança encarece os custos das geradoras e estimula a migração de investimento do Norte e do Nordeste para o Sul e o Sudeste do País.

Agência Câmara
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O Senado fará esforço concentrado de votações nos dias 22 e 23 novembro, terça e quarta-feira. Os principais itens previstos são nomeações de embaixadores que ainda aguardam análise da Comissão de Relações Exteriores (CRE) e do Plenário. São 15 indicações pendentes. Outras matérias, como projetos de lei, também podem entrar na pauta.

Entre as nomeações que podem ser votadas está a do novo embaixador do Brasil na Argentina (MSF 67/2022). O indicado é Hélio Vitor Ramos Filho, que atualmente é o embaixador na Itália. Ele já teria substituto: também está na fila a indicação de Fernando Simas Magalhães, atual secretário-geral de Relações Exteriores (o “número 2” do Itamaraty), para a missão diplomática em Roma (MSF 69/2022).

As nomeações também incluem postos de representação do Brasil junto a organismos internacionais. É o caso, por exemplo, da indicação de Carla Barroso Carneiro para representar o Brasil na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) (MSF 64/2022). Ela tem experiência como assessora internacional de diversos ministérios, como a Casa Civil, Educação, Cidadania e Desenvolvimento Regional.

12 das 15 indicações pendentes de análise chegaram a ser pautadas para votação na CRE em outubro e novamente no início de novembro, mas as reuniões foram canceladas. A Comissão passou por duas trocas de comando neste semestre. A senadora Kátia Abreu (PP-TO), presidente eleita em 2021, se licenciou e precisou ser substituída. A escolhida foi Margareth Buzetti (PP-MT), mas ela exercia o mandato como suplente e já foi substituída pelo titular, Carlos Fávaro (PSD-MT). A CRE tem nova eleição marcada para a próxima quinta-feira (10). O presidente escolhido vai conduzir a análise das indicações no esforço concentrado.

Líderes
O colégio de líderes do Senado vai se reunir na próxima segunda-feira (7), a partir das 10h30 da manhã, para decidir sobre as votações da semana. A reunião será remota.

Agência Senado
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Em entrevista à Rádio Câmara, o 2º vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), enumerou ações que precisam de recursos de maneira emergencial no Orçamento do ano que vem. A ideia é apresentar uma proposta de emenda à Constituição para autorizar gastos acima do teto constitucional, chamada de PEC da Transição.

Além do Auxílio Brasil e do aumento real do salário mínimo, Pimenta sugeriu colocar recursos para programas habitacionais. "Nós queremos retomar o programa Minha Casa, Minha Vida já a partir de janeiro. O País está desde 2016 sem praticamente construir uma casa, um loteamento popular. A fila de espera cresceu muito”, destacou.

Pimenta também citou o programa de merenda escolar que, segundo ele, está há cinco anos sem reajuste; e o programa de aquisição de ônibus escolares, que tem apenas R$ 425 mil para 2023. O projeto do Orçamento de 2022 previa R$ 10 milhões para estas compras, de acordo com estudo técnico das consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado.

Perdas
O deputado lamentou ainda perdas orçamentárias para os serviços hospitalares (R$ 8 bilhões); para as universidades (R$ 3,5 bilhões); e na aquisição de vacinas (R$ 1,1 bilhão).

Na reunião de quinta-feira com o relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), também foram citados os programas de saúde indígena, farmácia popular e manutenção de rodovias.

Responsabilidade Fiscal
Em sua rede social, o deputado Zé Vitor (PL-MG), integrante da Comissão Mista de Orçamento, se manifestou, dizendo que é necessário cumprir os compromissos sociais; mas cobrou do governo eleito medidas na direção da responsabilidade fiscal, como as reformas administrativa e tributária.

Na semana que vem, a Comissão Mista de Orçamento deve divulgar as primeiras audiências públicas sobre o projeto do Orçamento de 2023 (PLN 32/22). O objetivo é aprovar a matéria no Congresso até o dia 19 de dezembro.

Agência Câmara
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Eleito novo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá uma longa lista de indicações aos tribunais superiores durante o seu governo. Os ministros que irão se aposentar nos próximos anos, porque completarão a idade limite (75 anos), vão deixar 15 vagas em aberto. Destas, ao menos 11 deverão ser preenchidas com as escolhas do petista.

As indicações já começam ano que vem. Na Suprema Corte (STF), serão liberadas as vagas dos ministros Rosa Weber e Ricardo Lewandowski, já que ambos aposentam em 2023. Weber é, atualmente, a presidente do Supremo Tribunal Federal.

No Superior Tribunal de Justiça, quatro ministros vão se aposentar pelos próximos quatro anos. No entanto, Lula deve escolher apenas dois nomes. Isso porque o ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) já havia indicado, em agosto, os desembargadores federais Messod Azulay Neto e Paulo Sérgio Domingues para as duas primeiras vagas.

As vagas que estarão em aberto nos próximos anos

Supremo Tribunal Federal:

  • Rosa Weber (2023)
  • Ricardo Lewandowski (2023)

Superior Tribunal de Justiça (duas vagas já indicadas):

  • Laurita Vaz (2023)
  • Assusete Magalhães (2024)
  • Antônio Saldanha Palheiro (2024)
  • Antônio Saldanha Palheiro (2024)

Superior Tribunal Militar:

  • Lúcio Mário de Barros Góes (2024)
  • José Coêlho Ferreira (2025)José Coêlho Ferreira (2025)
  • Odilson Sampaio Benzi (2025)
  • Marco Antônio de Farias (2025)

Tribunal Superior do Trabalho:

  • Emmanoel Pereira (Vaga já aberta, aguardando lista da OAB)
  • Aloysio Corrêa da Veiga (2025)
  • Dora Maria (2026)

Tribunal de Contas da União:

  • Ana Arraes (Vaga já aberta, será indicada pela Câmara dos Deputados)
  • Aroldo Cedraz (2026 - será indicada pela Câmara dos Deputados)

Correio Braziliense
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Apoiadora do presidente eleito Lula (PT), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) solicitou ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, reforço de segurança e escolta da Polícia Legislativa após receber ameaças de morte. A informação é da Veja, divulgada na manhã desta sexta-feira (04/11).

Tebet disputou a Presidência da República nas eleições deste ano. No primeiro turno, em 2 de outubro, ela ficou na terceira posição, com 4,16% dos votos válidos. Lula, com 48,43%, e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), com 43,20%, disputaram o segundo turno.

Tebet se aliou a Lula no segundo turno. Em votação realizada no último domingo (30), o petista venceu com 50,9%, contra 49,1% do candidato à reeleição. Com isso, Lula governará o Brasil de 2023 a 2026.

"Depois de entrar de cabeça na campanha de Lula, a senadora Simone Tebet passou a ser alvo de ataques raivosos de bolsonaristas, principalmente pelas redes sociais", diz trecho da matéria da Veja.

Correio Braziliense
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu permissão ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tomar o depoimento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) antes de decidir se abre uma investigação sobre a parlamentar devido ao episódio em que ela apontou uma arma de fogo em direção a um homem, em São Paulo.

Em 29 de outubro, véspera do segundo turno das eleições, Zambelli e os seguranças dela se envolveram em uma confusão no bairro Jardins. Um homem abordou a parlamentar no meio da rua e a provocou. Em determinado momento, Zambelli passou a correr atrás do rapaz, assim como os seguranças dela. Um deles, inclusive, efetuou um disparo para o alto.

Durante a confusão, Zambelli sacou uma arma e apontou para o homem envolvido no episódio. A deputada gravou um vídeo no dia do ocorrido e disse que pegou o revólver depois de ter sido agredida e xingada. Uma nova gravação, de outro ângulo, no entanto, mostrou que o homem não tentou atingir a parlamentar em momento algum.

O depoimento da deputada foi solicitado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araujo. "Com o escopo de averiguar preliminarmente as circunstâncias fáticas que envolvem autoridade com prerrogativa de foro perante o egrégio Supremo Tribunal Federal, urge sejam adotadas diligências investigativas para o completo esclarecimento dos fatos", afirmou.

"Ante o exposto, o Ministério Público Federal, a título de diligências preliminares, requer seja autorizada a oitiva da deputada federal Carla Zambelli Salgado, a ser realizada pela Procuradoria-Geral da República, sem prejuízo de outras oitivas decorrentes que se afigurem necessárias", complementou a vice-procuradora-geral da República.

Deputada fora do Brasil
No momento, Zambelli está fora do Brasil. Ela viajou aos Estados Unidos depois de ter as redes sociais suspensas por determinação da Justiça. A decisão partiu do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que entendeu que a deputada espalhou informações falsas sobre o processo eleitoral, além de ter incentivado a realização de atos antidemocráticos.

Zambelli afirmou que foi aos Estados Unidos para cumprir agendas pessoais e que aproveitaria a ocasião "para estudar meios de assegurar e restaurar a liberdade de expressão no Brasil junto a autoridades americanas".

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