Mai 14, 2025
Arimatea

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A Coreia do Norte lançou nesta quarta-feira (9) um míssil balístico de curto alcance (SRBM) no mar do Japão depois de ter disparado mais de 30 projéteis na semana passada, o que contribuiu para aumentar ainda mais a tensão na península.

"Os militares da República da Coreia (nome oficial da Coreia do Sul) detectaram um míssil balístico de curto alcance lançado pela Coreia do Norte da área de Sukcheon, em Pyongan do Sul (parte ocidental do país), para o mar do Leste (nome dado ao mar do Japão nas duas Coreias)", disse o Estado-Maior Conjunto sul-coreano (JCS) em comunicado.

O míssil voou cerca de 290 quilômetros e atingiu altura e velocidade máximas de cerca de 30 quilômetros e Mach 6, acrescenta o texto, que destaca que "os insistentes lançamentos de mísseis balísticos da Coreia do Norte são uma grave provocação que prejudica a paz e a estabilidade tanto para a península coreana como para a comunidade internacional".

Por sua vez, a Guarda-Costeira japonesa informou que o míssil caiu na água fora de sua Zona Econômica Especial (ZEE), e uma fonte do governo japonês citada pela agência de notícias Kyodo informou não ter relatado nenhum dano relacionado ao projétil.

O regime norte-coreano disparou pelo menos 33 mísseis de vários tipos entre os dias 2 e 5 deste mês em resposta a grandes manobras aéreas de Seul e Washington, as maiores desse tipo realizadas pelos dois aliados nos últimos cinco anos.

A série de lançamentos fez com que os Exércitos americano e sul-coreano estendessem esses exercícios por mais um dia e enviassem dois bombardeiros estratégicos B-1 para a península coreana no último sábado, pela primeira vez em cinco anos.

A tensão na península coreana atinge níveis sem precedentes diante de repetidos testes de armas norte-coreanas, manobras de aliados e a possibilidade de que, como indicado por satélites, o regime de Kim Jong-un esteja pronto para realizar seu primeiro teste nuclear desde 2017.

AFP
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O controle das duas câmaras do Congresso americano ainda está em aberto, mas a esperada surra que os democratas levariam dos republicanos não se concretizou.

A decepção ficou evidente no fim da noite na fisionomia azeda do ex-presidente Donald Trump, que seria consagrado o rei do partido, e nas palavras do veterano senador Lindsey Graham: “Definitivamente, não é uma onda republicana, com certeza.”

No início da manhã desta quarta-feira (9), a disputa no Senado estava empatada, com disputas acirradas em Nevada e Arizona e provavelmente um segundo turno na Geórgia. Os republicanos levavam vantagem na Câmara, embora com uma margem modesta e não devastadora, como o previsto nas pesquisas.

A expectativa pela aclamação de Trump se frustrou e deu vez a seu principal adversário republicano, o governador Ron DeSantis, que se reelegeu com uma vitória retumbante na Flórida. O ex-presidente passou os últimos dias zombando dele, criando um trocadilho para o seu nome – “santinho do pau oco”, na tradução em português.

DeSantis sai vitorioso com mais de 20 pontos de vantagem sobre o democrata Charlie Crist. E com outra vantagem: sem ajuda do ex-presidente, que endossou cerca de 300 candidatos nestas eleições e promete se lançar, na semana que vem, na disputa para a Casa Branca, dentro de dois anos.

Trump emplacou candidatos, como o negacionista eleitoral JD Vance para o Senado de Ohio. Mas sofreu derrotas na Geórgia, onde se empenhou para eleger o ex-jogador Herschel Walker para o Senado -- um declarado antiabortista que foi acusado de pagar duas mulheres para interromper a gravidez. Walker empatou com o senador democrata Raphael Warnock e deverá enfrentar nova disputa em dezembro.

Outro fiasco pessoal para o ex-presidente é o médico-celebridade Mehmet Oz, que perdeu a vaga no Senado pela Pensilvânia para o vice-governador John Fetterman, após uma dramática campanha. O democrata recupera-se de um derrame sofrido em maio, que deixou algumas sequelas, ironizadas de forma agressiva por Trump Jr., filho do ex-presidente.

“Um senador dos EUA não deveria ter um mingau no lugar do cérebro”, disse ele.

O panorama dessa apuração, ainda que indefinido, reflete o eleitorado profundamente dividido, que não foi às urnas para punir o atual presidente americano, ao contrário do que se esperava. O massacre republicano se dissipou, o que, por si só, representa um alívio para Biden. As ameaças de vingança anunciadas pelos adversários para destituí-lo, com investigações sobre os negócios de sua família, por ora, permanecem em suspenso.

AFP
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As relações entre Rússia e Estados Unidos continuarão ruins independentemente do resultado das eleições de meio de mandato americanas, destacou a Presidência russa nesta quarta-feira (9), em meio a uma crise histórica ligada à ofensiva na Ucrânia.

"Essas eleições, no fundo, não podem mudar nada. Nossas relações estão ruins no momento e continuarão assim", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pelas agências de notícias russas.

"Estas eleições são importantes, mas, por outro lado, acho que não estou errado em dizer que a sua importância para o futuro das nossas relações bilaterais a curto e médio prazo não deve ser superestimada", acrescentou.

Nos últimos anos, o Kremlin tem sido acusado de incentivar operações de interferência nas eleições americanas, por exemplo, por meio de campanhas de influência nas redes sociais.

"Estamos tão acostumados a (essas acusações) que não prestamos mais atenção", disse Peskov na quarta-feira.

As relações EUA-Rússia atravessam uma das piores crises de sua história desde a ofensiva do Kremlin na Ucrânia. O país recebeu desde então apoio maciço do governo do presidente americano, o democrata Joe Biden, por meio de remessas de armas e ajuda financeira.

AFP
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O consumo nos lares brasileiros acumula alta de 2,84% de janeiro a setembro deste ano, segundo o indicador da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS). Em setembro, o consumo foi influenciado pela queda nos preços dos alimentos e o indicador fechou o mês em alta de 0,39% ante a agosto.

Na comparação com mesmo período de 2021, a alta é de 11,19%. Todos os valores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan, tendência é o consumo mais consistente nos próximos meses, “puxado principalmente pelo aumento do consumo de proteínas e de outros itens que voltaram a fazer parte da cesta de abastecimento dos consumidores diante da deflação registrada nos últimos três meses”, afirmou.

Segundo a entidade, os primeiros nove meses do ano foram marcados por antecipação de recursos, como o 13º salário de aposentados e pensionistas e a liberação para saque extraordinário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); fortalecimento de programas sociais para manter o consumo diante da elevada inflação e a retomada do emprego formal.

A expectativa da Abras é que datas importantes do calendário do comércio incentivem ainda mais o consumo, como a primeira edição do Dia dos Supermercados, marcado para 12 de novembro, a Copa do Mundo, a Black Friday e as festas de fim de ano.

Preços dos alimentos
O Abrasmercado - indicador que mede a variação de preços nos supermercados – acompanhou a tendência de deflação nos preços dos alimentos no terceiro trimestre (-9,89%) e registrou, em outubro, queda de -2,26% no preço dos gêneros alimentícios na cesta composta exclusivamente por alimentos, dentre eles leite longa vida (-9,91%), óleo de soja (-3,71%), feijão (-3,43%), carne (-0,93%), açúcar (-0,83%), arroz (-0,53%). O preço médio da cesta passou de R$ 326,96 em setembro para R$ 319,57 em outubro.

A redução de preços atingiu ainda outros itens da Cesta Abrasmercado, composta por 35 produtos de largo consumo, que inclui alimentos (incluindo carnes), bebidas, produtos de limpeza e itens de higiene e beleza. Esta é a terceira queda consecutiva verificada este ano. Em agosto, a baixa foi de 2,61%; setembro foi registrado -1,71%; e outubro, -0,17%. O preço médio da cesta passou de R$ 745,03, em setembro para R$ 743,75 em outubro.

Outras quedas foram puxadas pela desaceleração dos preços das proteínas, dentre elas pernil (-0,94%) e corte dianteiro (-0,93%). As maiores altas foram verificadas no preço da batata (20,11%), do tomate (6,25%), da cebola (5,86%), da farinha de mandioca (4,08%), do sabão em pó (2,42%) e do sal (2,28%).

Cestas regionais
Na análise regional do desempenho das cestas, a região Sul apresentou a maior queda (-0,39%), passando de R$ 850,00 em setembro para 846,65 em outubro. A região tem a cesta mais cara do país.

As variações de preços nas demais regiões foram: Sudeste (-0,38%), Centro-Oeste (-0,26%) e Nordeste (-0,09%). Na contramão das quedas, a cesta da região Norte registrou alta de 0,40%. Na região, o valor da cesta passou de R$ 818,05 em setembro para R$ 821,32 em outubro.

Agência Brasil
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A safra de grãos 2022/2023 deve chegar a uma produção de 313 milhões de toneladas, um aumento de 15,5% em relação ao resultado obtido no último ciclo, o que representa quase 42 milhões de toneladas a mais. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o crescimento reflete uma estimativa de elevação na área plantada da soja.

No geral, a área semeada no país deverá chegar a 76,8 milhões de hectares, ante aos 74,5 milhões de hectares cultivados em 2021/2022, como mostra o 2º Levantamento de Grãos da Safra 2022/23, divulgado hoje (9) pela Conab.

De acordo com o órgão, o aumento na área plantada é explicado, entre outros fatores, pelo avanço da agricultura em áreas de pastagens degradadas, ou ainda da opção dos produtores pela soja em detrimento a outras culturas devido a melhor rentabilidade. A projeção é que cerca de 43,2 milhões de hectares em todo país sejam destinados para a semeadura da soja.

Com uma produtividade esperada em 3.551 quilos por hectare, a estimativa é que a produção fique em torno de 153,5 milhões de toneladas. O plantio da safra 2022/2023 da oleaginosa alcança 57,5% da área prevista após um início lento por conta de chuvas localizadas em alguns estados.

Para o milho, a expectativa da Conab é que a produção total seja de 126,4 milhões de toneladas. Na primeira safra do cereal há redução de 3,1% na área a ser cultivada, atribuída à elevação dos custos de produção e à alta pressão da ocorrência de cigarrinha, uma praga que afeta as lavouras.

A Conab também prevê uma redução de área para o arroz e o feijão. No caso do arroz, a maior queda se dá em área de plantio sequeiro, que não necessita de irrigação constante. Com uma área estimada em 1,5 milhão de hectares e uma produtividade média de 7.012 kg por hectare, a safra do cereal está estimada em 10,6 milhões de toneladas. Já para o feijão, a diminuição deve chegar a 2,7% na área total prevista a ser semeada, somando todos os ciclos da cultura. Ainda assim, a produção total da leguminosa no país é estimada em 2,9 milhões de toneladas.

Trigo
Entre as culturas de inverno, a Conab destaca a previsão de safra recorde de trigo. A expectativa é que os agricultores colham 9,5 milhões de toneladas do grão nesta safra, valor 23,7% maior que o ciclo anterior. Segundo o órgão, o bom resultado deverá ser obtido mesmo com a redução de produtividade das lavouras no Paraná, prejudicadas por excesso de umidade, registrado ao longo de setembro e outubro deste ano, o que tende também a diminuir a qualidade do produto colhido.

“A situação adversa no estado paranaense foi compensada pelas condições climáticas favoráveis no Rio Grande do Sul, com rendimentos obtidos acima de 55 sacas por hectare e boa qualidade do grão colhido”, explicou a Conab.

Consumo e estoques
Neste levantamento, a Conab prevê uma queda do consumo nacional de arroz em relação ao volume divulgado no levantamento anterior, saindo de 10,8 milhões de toneladas para 10,6 milhões de toneladas na safra 2022/23. “Isso ocorre em razão da perspectiva de recuperação econômica, dado o fato de o arroz possuir uma elasticidade-renda negativa”, diz a Conab.

Além disso, diante de um cenário de menor disponibilidade do grão e tendência de melhores preços internos, as estimativas de exportação também diminuíram em relação ao primeiro levantamento, sendo estimadas em 1,3 milhão de toneladas. Com isso, a perspectiva é de leve retração do estoque de passagem (entre safras), para 2 milhões de toneladas ao final de 2023.

Para o trigo, a expectativa é de encerramento da safra com estoque de passagem de 1,3 milhão de toneladas, estimativa 11,58% maior que a de outubro.

No caso do milho colhido na safra 2021/22 ainda em comercialização, os dados de suprimento e consumo continuaram estáveis em relação ao levantamento anterior. Por outro lado, os estoques de passagem foram ajustados para 7,6 milhões de toneladas, dado o aumento nas estimativas de exportação para 38,5 milhões de toneladas e o aumento das importações para 2,5 milhões de toneladas.

Já sobre a produção de 2022/23, a perspectiva é de aumento em torno de 6,2% no consumo interno e projeção de continuidade de demanda externa aquecida pelo cereal, o que, em conjunto com uma maior produção brasileira, tende a resultar numa elevação de 16,9% nos embarques, com uma previsão de exportação em 45 milhões de toneladas.

Para a safra 2022/23 de soja, não houve alterações significativas em relação ao estimado no mês anterior. Em razão do aumento de área e produção, as estimativas de perdas e sementes aumentaram 27 mil toneladas (0,7%) e as expectativas de exportações foram atualizadas para 96,4 milhões de toneladas. Houve, entretanto, redução dos estoques finais para a safra 2022/23 em consequência dos menores estoques esperados para a safra 2021/22.

As estimativas do algodão também permaneceram estáveis nesse segundo levantamento. O destaque é a elevação de 3,73% dos estoques finais, em virtude da perspectiva de elevação da produção.

Agência Brasil
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Recluso desde o resultado das eleções, o presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu a visita, nesta quarta-feira (9), dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Fábio Faria (Comunicações) e Célio Faria (Secretaria de Governo).

O encontro ocorreu durante a manhã no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. A reunião não consta na agenda oficial, que lista apenas um único compromisso, às 15h, com o subchefe de assuntos jurídicos, Renato de Lima França.

A visita dos ministros ocorre no mesmo dia em que o Ministério da Defesa apresentará ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação, realizado pelas Forças Armadas.

Para as eleições deste ano, o TSE convidou as Forças Armadas a compor a Comissão de Transparência das Eleições (CTE), um colegiado externo com o objetivo de coletar sugestões para aprimorar o processo eleitoral. Além dos militares, participaram membros da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de órgãos públicos e da sociedade civil.

Desde que passou a atuar na CTE, a Defesa fez vários questionamentos ao TSE e levantou dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas, apesar de os equipamentos passarem por diversas etapas de preparação e fiscalização, tanto interna quanto externa. Como mostrou o R7, as indagações feitas pelos militares foram as primeiras em 26 anos de urna no Brasil.

Após o primeiro turno das eleições, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou que o Ministério da Defesa apresentasse eventual relatório de apuração paralela da votação feita pelos militares.

À época, contudo, a pasta disse que não cabe às entidades fiscalizadoras a realização de auditoria e respondeu que a equipe técnica das Forças Armadas atuou "estritamente dentro da legalidade". Segundo a Defesa, os militares não fizeram auditoria das urnas e limitaram-se à fiscalização do sistema eletrônico de votação.

Em coletiva de imprensa, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, condicionou aceitar o resultado das urnas, que deram vitória a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao relatório da Defesa.

"Nós temos questionamentos que fizemos ao TSE e estamos aguardando. E vamos aguardar amanhã o relatório do Exército, para saber o que eles vão trazer, ter conhecimento disso, é importante para nós. Mas não temos previsão, não temos nada na mão", relatou Valdemar.

Futuro de Bolsonaro
Na ocasião, Valdemar anunciou, ainda, que convidou Bolsonaro para ser presidente de honra da legenda. "Nós queremos que ele comande o nosso partido, queremos Bolsonaro à frente dessa luta que ele construiu."

Segundo Valdemar, a ideia, ainda inicial, é construir uma estrutura para Bolsonaro nas dependências do edifício do partido. Não há, até o momento, valores da remuneração do atual chefe do Executivo federal em seu novo cargo.

“Para que ele possa continuar cultivando esses milhões de seguidores que ele tem, a estrutura vai ser a que ele necessitar. Nós temos uma área anexa ao partido, quero montar a estrutura dele lá, e o que ele necessitar nós vamos fazer para ele. É importante que ele corra pelo Brasil, continue fazendo política", disse.

R7
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A taxa de pessoas que morreram, desapareceram ou ficaram feridas em desastres ambientais foi de 184,3 pessoas a cada 100 mil habitantes no ano de 2021, na Paraíba. Os dados são do relatório “Crianças, adolescentes e mudanças climáticas no Brasil”, divulgado nesta quarta-feira (9), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O indicador considera como pessoas diretamente afetadas as que ficaram feridas, doentes, desabrigadas ou desalojadas.

Em relação a 2020, quando a taxa era 3,7 vítimas a cada 100 mil habitantes, houve um aumento de 4.881%.

Em todo o Brasil, a taxa de 2021 foi de 1.032,8 pessoas para 100 mil habitantes. Também houve alta em relação ao ano anterior em âmbito nacional, sendo de 18,22%.

Há uma tendência de aumento no número de vítimas de eventos catastróficos no país, de acordo com o levantamento, com aumento expressivo entre 2020 e 2021.

Em 2022, um reservatório de água rompeu em Pocinhos, Agreste da Paraíba, e fez com que quatro casas fossem levadas pela água. Várias famílias ficaram desalojadas e foram abrigadas em escolas da cidade.

Ainda no mês de maio deste ano, muitas famílias ficaram ilhadas no município de Rio Tinto, na região Metropolitana de João Pessoa, e precisaram se deslocar com barcos. Por conta da dificuldade de locomoção, as aulas foram suspensas na cidade.

Também em maio de 2022, fortes e longas chuvas deixaram 14 famílias desalojadas em Campina Grande. A água invadiu o interior e o quintal das casas, assim como também deixou as ruas alagadas. As famílias ficaram acordadas de madrugada tentando salvar objetos e outros pertences pessoais que, na maioria dos casos, foram perdidos.

Relatório indica a relação entre desastres e mudanças climáticas
O relatório do Unicef aponta um estudo que estima que, de 18 capitais brasileiras, em pelo menos 10 é possível afirmar que uma parte do número de mortes relacionadas ao calor, entre os anos de 1997 e 2011, pode ser atribuída às mudanças climáticas causadas pela humanidade.

Com foco na saúde pública, as mortes e os casos mais graves causados por desastres acontecem imediatamente após o evento, nas horas ou até mesmo nos dias seguintes.

Já ao longo das semanas e dos meses seguintes, são registradas doenças consequentes de desequilíbrios ambientais, como leptospirose e zika.

Existem também registros de altas nas taxas de doenças crônicas e cardiovasculares, de desnutrição e de transtornos psicossociais e comportamentais por anos após um desastre.

g1 PB
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O Sindicato dos Revendedores de Gás do Estado da Paraíba (Sinregás) informou nesta quarta-feira (9) que a Paraíba passa por um racionamento de gás de cozinha. De acordo com o sindicato, a medida é necessária por conta de uma manutenção de refinaria de gás no estado da Bahia.

Segundo o Sinregás, o racionamento do insumo acontece não apenas na Paraíba mas também em estados vizinhos, como Pernambuco.

“A distribuição ficou comprometida, o gás que chega lá é dividido para outros estados. A situação deve durar até o final do mês de novembro”, disse Marcos Antônio, presidente do Sinregás.

Proprietários de distribuidoras de gás de cozinha de João Pessoa e de Campina Grande confirmam a situação e relatam que estão tendo dificuldades para receber o produto. Alguns deles, inclusive, já perceberam uma diminuição na quantidade de botijões recebidos para revenda.

O Sinregás reiterou que o problema não tem relação com os pontos de bloqueios em rodovias. Em Salvador e em algumas outras da Bahia já há desabastecimento.

g1 PB
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Gal Costa, uma das maiores cantoras do Brasil, morreu aos 77 anos, em São Paulo, nesta quarta-feira (9). A informação foi confirmada pela assessoria da cantora. Ela havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.

Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945 em Salvador e foi a voz de clássicos da MPB como "Baby", "Meu nome é Gal", "Chuva de Prata", "Meu bem, meu mal", "Pérola Negra" e "Barato total".

Foram 57 anos de carreira, iniciada em 1965, quando a cantora apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ela ainda era Maria da Graça quando lançou "Eu vim da Bahia", samba de Gil sobre a origem da cantora e do compositor.

Três anos depois, veio outro clássico: "Baby", de Caetano Veloso. A canção foi feita para Maria Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da Tropicália. "Divino maravilhoso" (de Gil e Caetano) foi outra da fase tropicalista.

Ao longo dos anos 60 e 70, ela seguiu misturando estilos. Dedicou-se ao suingue de Jorge Ben Jor com "Que pena (Ela já não gosta mais de mim)" e foi pelo rock com "Cinema Olympia", mais uma de Caetano. "Meu nome é Gal", de Roberto e Erasmo Carlos, serviu como carta de apresentação unindo Jovem Guarda e Tropicália.

Ao gravar "Pérola negra", em 1971, ajudou a revelar o então jovem compositor Luiz Melodia (1951-2017). No mesmo ano, lançou "Vapor barato", mostrando a força dos versos de Jards Macalé e Waly Salomão.

Ela seguiu gravando várias músicas de Gil e Caetano, mas foi incluindo no repertório versos de outros compositores como Cazuza ("Brasil", 1998); Michael Sullivan e Paulo Massadas ("Um dia de domingo", de 1985); e Marília Mendonça ("Cuidando de longe", 2018).

Na longa carreira, Gal lançou mais de 40 álbuns entre discos de estúdio e ao vivo. "Fa-tal", "Índia" e "Profana" foram três dos principais.

Ela estava em turnê com o show "As várias pontas de uma estrela", no qual revisitava grandes sucessos dos anos 80 do cancioneiro popular da MPB. "Açaí", "Nada mais", "Sorte" e "Lua de mel" eram algumas das músicas do repertório.

Bem recebido pelo público e pela crítica, esse show fez com que a agenda de Gal ficasse agitada após a pandemia. A estreia aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado.

Além de rodar o Brasil, Gal entrou na programação de vários festivais e ainda tinha uma turnê na Europa prevista para novembro.

Ela deixa o filho Gabriel, de 17 anos, que inspirou o último álbum de inéditas. "A pele do futuro", de 2018, foi o 40º disco da carreira. "Está vindo a geração que salvará o planeta", disse ela ao g1, quando lançou o álbum.

O último álbum lançado foi "Nenhuma Dor", em 2021, quando Gal regravou músicas como "Meu Bem, Meu Mal", "Juventude Transviada" e "Coração Vagabundo", com cantores como Seu Jorge, Tim Bernardes e Criolo.

g1
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Anúncio do Evangelho (Jo 2,13-22)

— Aleluia, aleluia, aleluia!

— Esta casa eu escolhi e santifiquei, para nela estar meu nome para sempre. (2Cr 7,16)

— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.

— Glória a vós, Senhor.

13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. 18Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” 19Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. 20Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

CANÇÃO NOVA
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