O Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) na Paraíba, está apurando possível paralisação da Operação Carro Pipa no estado por corte de verbas.
A paralisação do programa no Nordeste em novembro pode impactar o abastecimento de água de mais um milhão e meio de famílias na região. Só no estado, mais de 272 mil paraibanos podem ser afetados.
A procuradora da República Janaina Andrade expediu ofício ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) solicitando no prazo de 10 dias úteis informações sobre a situação da Operação Carro Pipa no estado, especialmente, se e quando houve paralisação no mês de novembro.
Um ofício também foi expedido para a Secretaria de Infraestrutura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente do Estado da Paraíba (Seirhma), solicitando que o órgão informe se foi comunicado pelo MDR sobre a eventual paralisação da operação em novembro.
O MPF também agendou reunião com os dois órgãos e convidou os representantes das bancadas de parlamentares federal e estadual da Paraíba, além da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), para debater o assunto no dia 13 de dezembro.
g1 PB
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A programação do Natal Iluminado 2022 de Campina Grande teve início na noite desta sexta-feira (25), com o acendimento oficial da árvore natalina que mede 35 metros de altura e está localizada no largo do Açude Velho, em frente ao Instituto São Vicente de Paulo.
Na abertura, a programação também conta com um desfile de Papai Noel e apresentações de música, dança e poesia.
Neste ano, o evento vai acontecer em 17 bairros e nos três distritos da cidade. Segundo a prefeitura, mais de 2 mil artistas devem participar das atividades.
Ainda de acordo com a prefeitura, a estimativa é que 1 milhão de pessoas visitem Campina durante o período natalino. Também existe a expectativa de que o evento seja estendido até o dia 6 de janeiro de 2023.
g1 PB
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Uma pesquisa revelou que 64,4% dos paraibanos pretendem comprar presentes para o Natal em 2022. O levantamento foi realizado pelo Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento da Paraíba (INDEP) da Fecomércio Paraíba e divulgado nesta sexta-feira (25).
O levantamento mostrou que em 2022 houve um aumento de 2,41 pontos percentuais em relação à intenção de compras no Natal de 2021 e, por mais um ano, os filhos serão os que mais receberão presentes (38,07%), seguidos pelos namorados ou cônjuges (30,99%), mãe (24,88%) e compras pessoais (23,47%).
Os presentes preferidos neste Natal serão as peças de vestuário (56,34%), brinquedos (18,78%), calçados (14,55%), perfumes (8,92%) e eletrodomésticos e eletroeletrônicos (8,45%), sendo em sua maioria smartphone/celular (38,89%).
O consumidor gastará, em média, aproximadamente, R$199,80. A maioria dos entrevistados (39,44%) pretende comprar presentes de até R$ 100,00, enquanto 30,52% dos consumidores afirmaram que darão presentes entre R $101,00 e R$ 250,00. A pesquisa também mostrou que os gastos com as compras neste ano serão maiores do que o ano anterior para 44,58% dos consumidores.
Em relação à forma de pagamento, a preferência dos consumidores é o pagamento à vista (50,70%), sendo dinheiro em espécie (48,15%), PIX (32,41%) e débito em conta (19,44%), em razão dos descontos que serão oferecidos. Já 48,36% pretendem pagar a prazo, destes, 98,06% vão utilizar o cartão de crédito.
Em relação ao local de compras, 53,05% dos entrevistados pretendem fazer as compras em shoppings. Em seguida, nas lojas localizadas no Centro de João Pessoa (38,50%). O consumidores levaram em consideração os preços (65,73%) e a qualidade dos produtos (22,54%).
A maioria dos consumidores realizará suas compras em dezembro, sendo 39,44% no início do mês e 24,41% na semana do Natal. Esse grupo afirma que deixará para fazer as compras mais próximo da data na expectativa que aumentem as ofertas. Já 23,47% vão aproveitar a Black Friday, que acontece na última semana de novembro.
A pesquisa também ouviu a avaliação feita pelos consumidores sobre sua situação financeira neste momento em relação a que tinha no Natal do ano passado. Do total, 43,33% informou que a situação financeira continuava a mesma que tinha em igual período de 2021. Já 26,06% afirmou que está com situação financeira melhor este ano. Por outro lado, 30,61% afirmaram estar com os rendimentos menores em 2022.
De acordo com a Fecomércio, a pesquisa foi realizada com 330 consumidores nos principais pontos do comércio varejista da Região Metropolitana de João Pessoa entre os dias 3 e 14 de novembro de 2022. 55,45% são mulheres, 46,67% casados ou em regime de união estável, em sua maioria com mais de 51 anos.
g1 PB
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O Concurso 2.543 da Mega-Sena, que será sorteado hoje (26) à noite em São Paulo, pagará o prêmio de R$ 57 milhões a quem acertar as seis dezenas. O sorteio será feito às 20h no Espaço da Sorte, em São Paulo.
Ninguém acertou as seis dezenas no último concurso, realizado quinta-feira (24) e o prêmio ficou acumulado. Foram sorteadas as dezenas 12 – 20 – 22 – 25 – 26 e 55. Foi o segundo-sorteio da Mega-Semana da República.
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.
Agência Brasil
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Permanece a condição de reduzida nebulosidade em praticamente todo estado da Paraíba. No decorrer do dia o tempo deverá permanecer com sol, favorecendo aos registros de altas temperaturas e baixos índices de umidade relativa do ar, principalmente no setor centro/oeste do Estado, no período da tarde. No entanto, no período noturno poderão ocorrer chuvas isoladas na região do Alto Sertão. As temperaturas máximas registradas na tarde de ontem em Areia; 30,0ºC, Cabaceiras; 34,8ºC, Campina Grande; 31,5ºC, João Pessoa; 32,2ºC, Monteiro; 32,4ºC, Patos; 36,3ºC e São Gonçalo; 34,2ºC e, as mínimas registradas na madrugada de hoje em Areia; 20,5ºC, Cabaceiras; 21,0ºC, Campina Grande; 21,1ºC, João Pessoa; 25,5ºC, Monteiro; 20,9ºC e São Gonçalo; 22,9ºC.
LITORAL
32ºMÁX
24ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
BREJO
29ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
AGRESTE
31ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
CARIRI/CURIMATAÚ
34ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
SERTÃO
36ºMÁX
24ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
ALTO SERTÃO
35ºMÁX
23ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO. PODERÃO OCORRER CHUVAS ISOLADAS, NO PERÍODO NOTURNO.
Fonte: INMET e AESA.
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A Caixa Econômica Federal antecipa hoje (26) a parcela de novembro do Auxílio Brasil aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) com final 8. Essa é a quarta parcela com o valor mínimo de R$ 600, que vigorará até dezembro conforme emenda constitucional promulgada em julho pelo Congresso Nacional.
Oficialmente, o calendário do Auxílio Brasil prevê o pagamento aos beneficiários de NIS 8 na segunda-feira (28). No entanto, desde setembro, os beneficiários que recebem o Auxílio Brasil às segundas-feiras poderão movimentar o dinheiro a partir do sábado anterior.
A menos que uma nova proposta de emenda à Constituição (PEC) seja aprovada, o valor mínimo do Auxílio Brasil voltará a R$ 400 em janeiro. No último dia 16, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, entregou uma PEC ao Congresso prevendo uma exceção de R$ 175 bilhões no teto federal de gastos que permitiria a manutenção do valor em R$ 600 e o pagamento de R$ 150 extras a famílias com crianças de até 6 anos . O programa voltaria a chamar-se Bolsa Família.
A emenda constitucional aprovada em julho liberou a inclusão de 2,2 milhões de famílias no Auxílio Brasil. Com isso, o total de beneficiários atendidos pelo programa subiu para 20,2 milhões neste semestre a partir deste mês. Tradicionalmente, as datas do Auxílio Brasil seguem o modelo do Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês.
O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Benefícios básicos
O Auxílio Brasil tem três benefícios básicos e seis suplementares, que podem ser adicionados caso o beneficiário consiga um emprego ou tenha um filho que se destaque em competições esportivas ou em competições científicas e acadêmicas.
Podem receber os benefícios extras as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro do ano passado.
Auxílio Gás
Neste mês não haverá o pagamento do Auxílio Gás, que beneficia famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Como o benefício só é pago a cada dois meses, o pagamento voltará em dezembro.
Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.
Agência Brasil
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Um jogo entre Tunísia e Austrália às 7h da manhã não prometia muita coisa, mas não foi bem assim. A partida que abriu este sábado de Copa do Mundo foi interessante. A vitória dos australianos por 1 a 0 foi merecido, com a seleção da Oceania melhor na maior parte do jogo, principalmente no primeiro tempo, quando saiu o gol da vitória. A Tunísia melhorou quando voltou do intervalo, mas não esteve organizada o suficiente para bater os "socceroos" (mistura de "futebol" com "canguru" em inglês).
Fez o J
O autor do gol comemorou o gol que deu a vitória para a seleção australiana com uma homenagem ao filho Jackson. Toda a fofura da comemoração do filho do atacante no estádio você pode ver nesse vídeo aqui.
Temperatura alta em campo também
Por mais que essa Copa do Mundo seja em novembro para escapar do fortíssimo calor do Catar, a temperatura era alta dentro de campo. E não por causa dos 31ºC que fizeram no Al Janoub. Mas sim por causa do princípio de confusão que teve com uma bolada no rosto sofrida por Duke. Caído no gramado com dores nas costas, o centroavante australiano foi acertado por uma bola vinda do banco de reservas da Tunísia. Rolou aquela confusão ali, mas depois de um pedido de desculpas do jovem Hannibal Mejbri ficou tudo certo e eles até se cumprimentaram depois do primeiro tempo.
Manifesto a favor da Palestina
Nesta Copa do Mundo as nações árabes têm se manifestado a favor do Estado da Palestina. Os torcedores desses países muçulmanos têm levado as cores da bandeira palestina para os jogos e tratam como se fosse o 33º país da Copa.
Como fica o Grupo D
A vitória da Austrália embolou um pouco a situação no Grupo D. Ainda com um jogo para fechar a segunda rodada entre França e Dinamarca, a seleção da Oceania pulou para a segunda colocação e agora tem três pontos. A situação da Tunísia é mais delicada, já que tem apenas um ponto conquistado.
Jogo histórico
A partida de hoje foi histórica para a Austrália por dois motivos:
Próximos jogos
Os australianos vão enfrentar os dinamarqueses na última rodada e são azarões, assim como os tunisianos que fecham a fase de grupos contra os franceses atuais campeões do mundo, e que podem entrar em campo já classificados para as oitavas de final. Os dois jogos serão na próxima quarta-feira, ao meio-dia.
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Num jogo que podia ter até classificação antecipada da Inglaterra, o time europeu pouco mostrou para conseguir isso nesta segunda rodada do Grupo B, quando ficou no 0 a 0 com os Estados Unidos. Na verdade, quem sempre esteve mais próximo da vitória foram os americanos, que tiveram bola na trave e chegaram mais vezes e com mais perigo ao ataque. O resultado deixa tudo em aberto na chave para a terceira rodada, que acontece na próxima terça-feira, dia 29.
SITUAÇÃO DO GRUPO
Após a segunda rodada, a Inglaterra ainda lidera o Grupo B, agora com quatro pontos e a um empate da classificação. O Irã, que mais cedo venceu País de Gales por 2 a 0, deixou a lanterna e agora aparece em segundo lugar com três pontos. Os Estados Unidos, com dois empates, vêm em terceiro lugar com dois pontos. País de Gales, com apenas um ponto, segura a quarta e última colocação do grupo. Todas as seleções ainda estão vivas na briga pelas duas vagas às oitavas de final.
PRÓXIMOS JOGOS
Na terceira e última rodada do Grupo B, programada para a próxima terça-feira, dia 29, o Irã enfrenta os Estados Unidos às 16h (de Brasília). No mesmo horário, País de Gales e Inglaterra fazem um duelo britânico.
PRIMEIRO TEMPO
Na etapa inicial, a primeira grande chance foi inglesa, quando Harry Kane recebeu na entrada da área e o zagueiro Zimmerman fez o desvio. Já aos 25 minutos, a seleção americana quase abriu o placar, mas McKennie, de primeira, bateu por cima do gol após cruzamento na área. Mas a melhor chance foi aos 32 minutos, quando Pulisic disparou um chute no travessão. O time americano foi muito mais incisivo e chegou muito mais na área adversária que os ingleses.
SEGUNDO TEMPO
A etapa final foi mais morna, principalmente pela falta de iniciativa da seleção inglesa, que pouco perigo levou ao gol de Matt Turner. O time americano tentou pressionar mais e teve uma série de escanteios, mas todos rechaçados pelos ingleses. O último lance da partida foi o de mais perigo da Inglaterra, numa falta cobrada na área que Harry Kane cabeceou pela linha de fundo rente à trave.
MOMENTO INUSITADO
Num jogo sem gols, o que mais chamou a atenção foi o que fez o americano Weston McKennie. No fim do primeiro tempo, antes de cobrar um lateral, ele pegou o colete de um fotógrafo ao lado do campo e enxugou as mãos. E sem pedir!! Olha aí como foi...
ge
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Sem consenso no Congresso quanto à proposta de emenda à Constituição (PEC) do estouro, o governo de transição trabalha com a possibilidade de aceitar extrapolar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família, por um período limitado, de pelo menos dois anos, e não de forma permanente.
A necessidade de ceder ocorre justamente porque não há um plano alternativo do PT caso a PEC do estouro não seja aprovada. Foi o que afirmou o coordenador dos grupos técnicos da equipe de transição, Aloizio Mercadante. "O esforço está para construir a maioria e na urgência de aprovar no Senado e na Câmara", disse, após anunciar um reforço de articuladores para viabilizar o texto já na próxima semana.
Um dos escalados para a articulação é o senador Jaques Wagner (PT-BA). Nesta semana, o parlamentar afirmou que, se o ministro da Fazenda fosse indicado, "facilitaria" a tramitação da PEC do estouro.
Lideranças petistas e de partidos políticos aliados ouvidas pela reportagem defendem que o período ideal da retirada do Bolsa Família do teto de gastos é de quatro anos. No entanto, diante da pressão feita por parlamentares, a equipe de transição avalia reduzir a validade da PEC, se essa for a única condição. O PT tem dito com veemência, entretanto, que não aceita o prazo de um ano.
"Nós não vamos aceitar um ano, porque vai com a inviabilização que o governo mandou para cá. Na verdade, o um ano se transforma em seis meses, porque em maio o governo vai ter que mandar a LDO para o Congresso Nacional", argumentou o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA).
Valor do estouro também não é consenso
O valor do estouro é outro entrave. Membros do governo de transição consultados pela reportagem não abrem mão de conseguir pelo menos R$ 175 bilhões extras para viabilizar o Bolsa Família.
Como R$ 105 bilhões para bancar o benefício já estão incluídos na proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA), parlamentares da base de Jair Bolsonaro (PL) e de partidos independentes defendem a liberação extra apenas do valor para complementar a previsão.
Relator do Orçamento Federal de 2023 e autor da PEC do estouro, o senador Marcelo Castro (MDB-PI) reconhece que a falta de consenso atrasou o protocolo do texto, que só deve ser feito na terça-feira (29), após a chegada de Lula a Brasília, na segunda-feira (28).
"Os dois grandes desafios que temos para que o país continue funcionando são a aprovação da PEC do Bolsa Família e o Orçamento do próximo ano. Para que possamos focar na elaboração do Orçamento de 2023, precisamos que a PEC seja aprovada no Senado e na Câmara até o dia 10 de dezembro", afirmou Castro.
O emedebista é defensor da permanência do Bolsa Família fora do teto de gastos por tempo indeterminado. No entanto, como há resistência de senadores, a tendência é que essa possibilidade seja avaliada no ano que vem, a partir de uma mudança na regra que limita o crescimento das despesas públicas à inflação.
Aguardando a PEC
Fontes de partidos não alinhados a Lula disseram que vão aguardar a chegada do texto para cravar uma orientação de bancada. A avaliação é de que, diante da demora para a entrega de uma proposta consolidada, não haverá tempo para articular nada além da concessão de crédito extra para bancar o Bolsa Família.
O PL promete se opor a qualquer extrapolação do teto de gastos para além do próximo ano. "Com a gestão da máquina, o próximo governo que precisa se planejar e abrir espaço orçamentário", indicou Marcos Rogério (PL-RO).
O líder do governo, Carlos Portinho (PL-RJ), antecipou que a base aliada de Bolsonaro estaria disposta a liberar R$ 80 bilhões para 2023. A proposta inicial da PEC prevê um estouro na casa dos R$ 200 bilhões.
"É preciso tentar buscar um canal de construção do que é possível. Se o impacto do que querem é muito maior, os juros altos, a inflação vão corroer o poder de compra justamente dos R$ 600 do auxílio", argumentou Portinho.
"A bancada do PP e todas da base do governo serão oposição em qualquer proposta partidária. O que for justo, necessário, vai contar com o apoio", afirmou o senador Guaracy Silveira (PP-TO).
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) — figura importante do mesmo MDB de Marcelo Castro (PI) — tem falando contra a proposta e defendido conseguir a liberação de créditos por meio de medida provisória. Para ele, a PEC "antecipa um desgaste" e não é o único caminho possível.
"Eu sempre achei e continuo achando que essa questão do auxílio, da primeira infância, das famílias, isso que diz respeito ao teto, pode ser resolvido por medida provisória. O salário-mínimo, por exemplo, pode ser resolvido por medida provisória depois da posse do novo governo", defendeu Calheiros.
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