Aliados da Otan disseram nesta terça-feira (29) que aumentarão a ajuda à Ucrânia durante um inverno com complicações causadas por ataques de Moscou à infraestrutura energética ucraniana, enquanto o chefe da aliança acusou o presidente russo, Vladimir Putin, de usar o frio como "uma arma de guerra".
Ministros das Relações Exteriores da Otan estão buscando formas de negociações na capital romena, Bucareste, para amparar os militares de Kiev e ajudar a manter os civis seguros em meio aos constantes apagões e falta de aquecimento.
"O presidente Putin está tentando usar o inverno como arma de guerra", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a repórteres no início de um encontro de dois dias.
O secretário de Relações Exteriores britânico, James Cleverly, acusou Putin de atacar a infraestrutura civil e de energia "para tentar congelar os ucranianos em submissão".
A Rússia reconhece ter atacado a infraestrutura ucraniana, mas nega ter procurado deliberadamente ferir civis.
Os ministros se concentrarão em aumentar a assistência, como sistemas de defesa aérea e munições para a Ucrânia.
Eles também discutirão ajuda não letal, incluindo combustível, suprimentos médicos, equipamentos de inverno e bloqueadores de drones, fornecidos por meio de um pacote de assistência da Otan para o qual os aliados podem contribuir.
"Espero que cheguemos a um acordo sobre um pacote bastante significativo de ajuda não letal", disse o ministro das Relações Exteriores tcheco, Jan Lipavsky.
O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, alertou seus concidadãos sobre novos ataques russos nesta semana que podem ser tão graves quanto os da semana passada, considerados os piores até agora e que deixaram milhões de pessoas sem aquecimento, água ou energia.
Reuters
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O Catar anunciou nesta terça-feira (29) um acordo que permitirá fornecer gás natural liquefeito (GNL) para a Alemanha durante 15 anos, em plena crise mundial energética causada pela guerra na Ucrânia.
Este acordo, fechado entre a Qatar Energy e a empresa americana ConocoPhilips, contribuirá "aos esforços para apoiar a segurança energética na Alemanha e na Europa", declarou o ministro de Energia do Catar, Saad Sherida Al-Kaabi, em coletiva de imprensa.
O gás será adquirido por meio da ConocoPhillips, sócia da Qatar Energy há muito tempo, e será enviado ao novo terminal que a Alemanha está finalizando em Brunsbuntell (norte).
Conforme este acordo, o país do Golfo fornecerá a partir de 2026 "até dois milhões de toneladas de GNL por ano", destacou o ministro.
A Ásia, principalmente China, Japão e Coreia do Sul, é o principal mercado para o gás do Catar.
Mas agora o reino está na mira dos países europeus, que buscam novos fornecedores energéticos desde a invasão russa da Ucrânia.
AFP
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Os consumidores brasileiros já pagaram, este ano, R$ 25,8 bilhões em subsídios embutidos nos impostos da conta de energia elétrica. O montante equivale a 12,59% da tarifa média paga pelas residências no país. O levantamento foi divulgado hoje (29) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio do Subsidiômetro, uma ferramenta criada para detalhar os subsídios presentes no setor elétrico e qual o custo deles para o consumidor.
O relatório digital consolida dados fornecidos pelas distribuidoras de energia e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) sobre os itens de custo que compõem a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que é o fundo setorial que tem como objetivo prover recursos para diversas políticas públicas do setor elétrico. Nos últimos cinco anos, a CDE dobrou seu orçamento, passando de R$ 15,99 bilhões, em 2017, para R$ 32,10 bilhões em 2022.
Do valor pago na fatura para a CDE, por exemplo, R$ 8,9 bilhões foram para a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), usados para custear a geração termelétrica nos sistemas isolados, que não foram conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), como regiões da Amazônia. O custeio da geração por fontes renováveis também levou R$ 6,9 bilhões. Outros R$ 3,3 bilhões foram para a Tarifa Social, para o custeio de desconto a famílias de baixa renda.
Na Geração Distribuída, o subsídio chega a R$ 2,2 bilhões, que incluem os sistemas de micro e minigeração de energia, aquela energia produzida pelos próprios consumidores, em sua maioria a partir de painéis solares.
Para o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa, alguns desses subsídios são voltados a políticas sociais, “cujo mérito são inquestionáveis”, mas os consumidores devem conhecer quem se beneficia dos valores pagos “e decidir se esses benefícios incluídos nos subsídios compensam os valores pagos na fatura”. “A CDE precisa ser pensada como orçamento público, por meio do qual novas despesas devem estar limitadas a novas fontes de receita. A conta de energia elétrica não pode ser encarada como uma fonte infinita de financiamento de política pública”, disse, durante apresentação do Subsidiômetro, em reunião ordinária da diretoria da Aneel.
“O esclarecimento da sociedade e também dos formuladores de políticas públicas em relação a essa pauta é fundamental para que as decisões sejam tomadas com o devido conhecimento dos seus impactos”, explicou. Nessa linha, segundo Feitosa, o Congresso Nacional tem feito mudanças legislativas no sentido de reverter a tendência da implantação de subsídios na conta de energia elétrica.
Para ele, o elevado custo da CDE e dos subsídios como um todo “tem limitado o papel da energia elétrica como vetor de ganho de produtividade, competitividade e bem-estar pessoal”.
“A discussão, para ser justa, deveria se pautar nos esforços em diminuir as tarifas de energias elétrica, reduzir os subsídios custeados por meio de tarifas, buscar novas fontes de receita para a CDE, ou seja, pautas que ampliem o bem-estar social da população, aumentem a competitividade do país e da indústria, facilitem a arrecadação de impostos com tarifas médias, assegurem a remuneração adequada e aderente aos riscos dos negócios para os empreendedores de geração distribuída, como também geração centralizada e distribuidores, evitando transferências injustas de renda”, argumentou.
Geração Distribuída
A partir de 2023, conforme o Marco Legal da Geração Distribuída, parte dos subsídios da micro e minigeração de energia passam a ser incluídos na CDE. Segundo Feitosa, a estimativa atual de custos é de aproximadamente R$ 1,4 bilhão, arcados apenas pelo mercado cativo (aqueles que compram da distribuidora local de energia). “Ou seja, mais aumento nas contas da CDE”, destacou.
O diretor-geral da Aneel contou que um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional (PL 2703/2022) prevê a postergação desse prazo. Mas isso, segundo ele, agravaria mais esse quadro em aproximadamente R$ 25 bilhões a serem incluídos de forma implícita na tarifa ao longo dos próximos anos.
“Também, além de trazer insegurança ao setor, uma vez que propõem-se a rediscutir alteração de uma lei que tem menos de um anos de aplicação e que terá como resultado a ampliação de benefícios para um pequeno grupo de consumidores em desfavor da maioria esmagadora dos consumidores que arcarão com esses custos”, argumentou.
Segundo Feitosa, além dos custos incluídos da CDE, já estão previsto para 2023, implícitos na tarifa de energia, aproximadamente 4 bilhões para os subsídios.
A Aneel está com consultas públicas abertas sobre a regulação do marco legal e para detalhar como os benefícios tarifários previstos serão contemplados na CDE e nos processos tarifários das distribuidoras.
Agência Brasil
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A União arrecadou R$ 205,47 bilhões em impostos em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (29), em Brasília, pela Receita Federal. Na comparação com outubro do ano passado, houve um crescimento real de 7,97%, ou seja, acima da inflação em valores corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O valor é o maior desde 2000, tanto para outubro quanto para o período acumulado.
No acumulado do ano, a arrecadação alcançou R$ 1,83 trilhão, representando acréscimo acima da inflação de 9,35%. Os dados sobre a arrecadação de outubro estão disponíveis no site da Receita Federal.
Quanto às receitas administradas pela Receita Federal, o valor arrecadado, em outubro, foi de R$ 185,284 bilhões, representando um acréscimo real de 7,39%, enquanto no período acumulado de janeiro a outubro a arrecadação alcançou R$ 1,71 trilhão, alta real de 7,62%.
O aumento pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento de recolhimentos do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incide sobre o lucro das empresas. Segundo a Receita, eles são importantes indicadores da atividade econômica, sobretudo, o setor produtivo.
Lucro das empresas
O IRPJ e a CSLL totalizaram uma arrecadação de R$ 53,88 bilhões, com crescimento real de 13,01% em relação ao mesmo mês de 2021. Esse resultado é explicado pelo acréscimo real de 11,24% na arrecadação da estimativa mensal de empresas. Na apuração por estimativa mensal, o lucro real será apurado anualmente, sendo que a empresa está obrigada a recolher mensalmente o imposto, calculado sobre uma base estimada.
Também houve crescimento de 23,06% na arrecadação do balanço trimestral e de 10,50% na arrecadação do lucro presumido.
A Receita observa ainda que houve pagamentos atípicos de IRPJ e CSLL de, aproximadamente, R$ 3 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities, associadas à mineração e extração e refino de combustíveis.
No acumulado do ano, o IRPJ e a CSLL somaram R$ 427,80 bilhões, com crescimento real de 19,48%. Esse desempenho é explicado pelos acréscimos de 82,25% na arrecadação relativa à declaração de ajuste do IRPJ e da CSLL, decorrente de fatos geradores ocorridos ao longo de 2021, e de 18,97% na arrecadação da estimativa mensal.
“Destaca-se crescimento em todas as modalidades de apuração do lucro. Além disso, houve recolhimentos atípicos da ordem de R$ 40 bilhões, especialmente por empresas ligadas à exploração de commodities, no período de janeiro a outubro deste ano, e de R$ 36 bilhões, no mesmo período de 2021”, informou a Receita Federal.
Já as receitas extraordinárias foram compensadas pelas desonerações tributárias. Apenas em outubro, a redução de alíquotas do PIS/Confins (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) sobre combustíveis resultou em uma desoneração de R$ 3,75 bilhões. No ano, chega a R$ 18,35 bilhões. Já a redução de alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) custou R$ 1,9 bilhão à Receita no mês passado e R$ 13,40 bilhões no acumulado de janeiro a outubro.
“Sem considerar os fatores não recorrentes, haveria um crescimento real de 12,18% na arrecadação do período acumulado e de 9,35% no mês de outubro de 2022”, informou o órgão.
Outros destaques
Outro destaque da arrecadação de outubro foi a Receita Previdenciária, que alcançou R$ 44,98 bilhões, com acréscimo real de 6,33%, em razão do aumento real de 15,90% da massa salarial. No acumulado do ano, o resultado chega a R$ 440,66 bilhões, alta real de 6,21%. Esse último item pode ser explicado pelo aumento real de 7,38% da massa salarial e pelo aumento real de 17,37% na arrecadação da contribuição previdenciária do Simples Nacional de janeiro a outubro deste ano, em relação ao mesmo período de 2021.
Além disso, houve crescimento das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária em razão da Lei 13.670/18, que vedou a utilização de créditos tributários para a compensação de débitos de estimativas mensais do IRPJ e da CSLL.
O Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) - Rendimentos de Capital teve arrecadação de R$ 6,56 bilhões no mês passado, com acréscimo real de 57,16%. De janeiro a outubro, o valor chega a R$ 69,52 bilhões, alta real de 62,25%. Os resultados podem ser explicados em razão da alta da taxa Selic, que influenciou os recolhimentos dos rendimentos dos fundos e títulos de renda fixa.
O IRRF-Rendimentos de Residentes no Exterior apresentou uma arrecadação de R$ 5,32 bilhões em outubro, crescimento real de 75,58%. Segundo a Receita, essa fonte tem um comportamento bastante volátil ao longo do ano e teve crescimento significativo no mês.
O resultado se deve aos acréscimos nominais de 139,10% na arrecadação do item Rendimentos do Trabalho Assalariado, de 51,04% na arrecadação de Royalties e Assistência Técnica, de 115,76% em Juros e Comissões em Geral e de 115,11% na arrecadação de Juros sobre Capital Próprio.
Indicadores macroeconômicos
A Receita Federal apresentou, também, os principais indicadores macroeconômicos que ajudam a explicar o desempenho da arrecadação, tanto no mês quanto no acumulado do ano. Entre eles, figura a venda de serviços, com crescimento de 9,70% em setembro (fator gerador da arrecadação de outubro e 8,74% no ano) e a massa salarial, que mantém crescimento significativo de 24,21% no mês (18,57% no ano), em relação ao mesmo mês de 2021.
O valor em dólar das importações também cresceu 11,82% em relação a setembro do ano passado (25,32% no ano).
A produção industrial teve expansão de 1,17% em setembro, mas apresentou queda de 1,20% no acumulado do ano, comparado ao período de janeiro a setembro de 2021. Já a venda de bens teve alta de 1% no mês e redução de 0,95% no ano.
Agência Brasil
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A produção brasileira de petróleo nos campos da camada pré-sal deve somar 7,7 bilhões de barris entre 2023 e 2032 dentro do regime de partilha, com a destinação de 1,9 bilhão de barris para a União.
A estimativa da Pré-Sal Petróleo (PPSA), empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia, foi apresentada hoje (29) pelo diretor-presidente da estatal, Eduardo Gerk, durante a abertura do 5º Fórum Técnico Pré-Sal Petróleo.
O polígono do pré-sal vai do litoral norte de Santa Catarina até o sul do Espírito Santo, com uma área exploratória de 149 mil quilômetros quadrados (km²), a uma profundidade de até 7 mil metros. Nos contratos de partilha, os custos da operação exploratória são descontados do valor total extraído e o excedente de óleo que ultrapassar esse valor de custo é partilhado entre a empresa ou consórcio vencedor da licitação da área e a União.
De acordo com Gerk, a estimativa se baseia nos 19 contratos já geridos pela PPSA, somados aos campos de Bacalhau e Tapi, que estão próximos a entrar em operação, e 80% desse volume vêm de campos que já têm declaração de comercialidade.
"Nós temos uma impressionante subida na produção dos poços do petróleo, saindo em 2023 de ordem de 800 mil barris por dia e atingindo perto de 3 milhões de barris por dia lá por volta de 2029, 2030. Já tínhamos apresentado isso no ano passado e estamos ratificando esses números. Fizemos a segmentação entre o que já tem declaração de comercialidade e o que não tem, mas 80% da produção já está praticamente garantida”.
Ele destacou que a estimativa de produção total de petróleo no país para 2029 é de 5,4 milhões de barris por dia, sendo mais da metade disso proveniente do regime de partilha do pré-sal.
“No próprio ano de 2029, dos 5,4 milhões de barris nós temos 4,3 milhões vindo de todo o pré-sal. Então, quando a gente chega no ponto máximo, uma produção de 2,9 milhões nos contratos de partilha de produção, dos quais a PPSA é responsável por gerir e comercializar esse petróleo. Desse petróleo todo, a parcela da União chega a um patamar perto de um milhão de barris por dia em 2031”.
De acordo com Gerk, com isso a União vai ter uma produção de petróleo diária comparável a países como China, Colômbia, Reino Unido e Venezuela. Ele informou, ainda, que a arrecadação prevista com a venda do óleo da União pode chegar a US$ 29,4 bilhões em 2031, acumulando US$ 157 bilhões até 2032.
“O recolhimento com royalties acumulados será da ordem de RS$ 100 bilhões até 2032 e com tributos sobre o lucro das empresas a cifra é da ordem de RS$ 87 bilhões”, completa o executivo. Com isso, as receitas destinadas aos cofres públicos serão de US$ 344 bilhões na próxima década.
Os investimentos previstos para o período são de US$ 72,5 bilhões, com a necessidade de 21 navios-plataforma (FPSO, da sigla em inglês para Floating Productions Storge and Offloading) e 319 poços, entre produtores, injetores e de exploração.
Texto alterado, no 8º parágrafo, às 15h29 de 29 de novembro de 2022, para corrigir informação.
Agência Brasil
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O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou hoje (29) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.998.607 em outubro, o que representa um aumento de 0,37% em relação ao mês anterior.
Para o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, o resultado “dá a possibilidade de sonhar” com o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de empregos gerados. “É uma felicidade, mais uma vez verificamos que a nossa economia está no rumo certo. Nós, o Ministério do Trabalho e Previdência, agradecemos a todos os empresários e empreendedores que acreditam e que investem no mercado brasileiro.
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados.
Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade.
De acordo com o ministério, os meses de outubro geralmente não são meses de grande destaque em contratações, são meses que tem sazonalidades, meses de transição para o final do ano, de redução na indústria e aquecimento no comércio. As contratações do comércio começam a aparecer mais fortemente no mês que vem.
Em todo o país, o salário médio de admissão em outubro foi de R$ 1.932. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 7,28 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,38%.
Por região
Todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego no mês passado, sendo que houve aumento de trabalho formal em 26 das 27 unidades da federação. A queda aconteceu no Amapá, com o fechamento de 499 postos, 0,65% do total do estado, afetado pela sazonalidade da extração mineral.
Em termos relativos, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior são Alagoas, com a abertura de 4.335 postos (1,11%); Roraima, que criou 525 vagas (0,75%); e Amazonas, com saldo positivo de 3.463 postos (0,72%).
Os estados com menor variação relativa de empregos em outubro, em relação a setembro, são Mato Grosso, que criou 911 postos, aumento de 0,11%; Goiás, com saldo positivo de 1.010, alta de 0,07%; e Amapá, que encerrou o mês passado com menos 3.463 postos de trabalho formal, queda de 0,65%.
Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 60.404 postos (0,46%); Rio Grande do Sul, com 13.853 vagas criadas (0,52%); e Paraná, com a geração de 10.525 postos (0,36%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Rondônia, com 617 postos (0,24%); Roraima, com 525 novas vagas (0,75%); e Amapá, que fechou 499 colocações (-0,97%).
As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério do Trabalho e Previdência.
Agência Brasil
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A Holanda se classificou às oitavas de final como primeiro lugar do Grupo A da Copa do Mundo do Catar. Em ritmo de treino e sem muita inspiração, a Laranja venceu a seleção do país-sede por 2 a 0, no estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor, nesta terça-feira. Gakpo e Frenkie de Jong marcaram os gols holandeses. O Catar foi o lanterna do grupo, sem pontuar.
De olho na agenda
O jogo da Holanda pelas oitavas de final será no próximo sábado, às 12h (de Brasília), no estádio Internacional Khalifa. O adversário sai do Grupo B, que define ainda nesta terça os classificados. Inglaterra, Irã, Estados Unidos e País de Gales brigam pelas duas vagas. A Holanda vai pegar o segundo colocado da chave.
Senegal avança
O outro classificado do Grupo A é o Senegal, que venceu o Equador por 2 a 1, fechando a fase de classificação, com seis pontos, um a menos que a Holanda.
Joia holandesa
Cody Gakpo marcou seu 3º gol na Copa. Ele se junta a Enner Valencia e Mbappé na artilharia da competição. É o primeiro jogador da Holanda a balançar as redes em todas as partidas da fase de grupos em Mundiais. Além disso, com os três gols, Gakpo igualou a marca de Johan Cruijff. O jogador, de 23 anos, e que atua pelo PSV Eindhoven, já estaria na mira de gigantes da Europa.
Marca negativa
O Catar entrou em campo já eliminado. E sai do Mundial com uma marca negativa. Os resultados negativos fizeram a seleção catari ter a pior campanha de um anfitrião na história das Copas. Foram três jogos e três derrotas do Catar, superando o desempenho da África do Sul, em 2010, que havia conseguido um empate e uma vitória.
Vôlei?
No primeiro tempo do jogo, Homam Ahmed, do Catar, colocou a mão na bola descaradamente.
Primeiro tempo
Foi de domínio da Holanda, com mais posse, mais presença no ataque, porém, sem muita efetividade, velocidade. Apesar disso, parecia questão de tempo a Laranja encontrar o caminho do gol. O Catar se defendia, mas sem muita organização, deixava espaços. E, aos 25 minutos, após boa triangulação, Gakpo abriu o placar, batendo no canto. A seleção catari buscou o contra-ataque, mas esbarrou na conclusão das jogadas.
Segundo tempo
A fragilidade do Catar deu o tom para a Holanda jogar. Com tranquilidade, ritmo de treino, rodando a bola em muitos momentos. Aos três minutos, Frenkie de Jong empurrou para as redes para ampliar o placar. Aos 22, Berghuis fez o terceiro, mas não valeu. O árbitro, com auxílio do VAR, assinalou toque de mão de Gakpo na jogada. A etapa terminou com o Catar tentando um gol de despedida e a Holanda administrando o resultado. A Laranja ainda carimbou o travessão, com Berghuis.
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Senegal venceu Equador por 2 a 1, nesta terça-feira, no estádio Internacional Khalifa, e passou às oitavas de final da Copa do Mundo. Classificada em segundo lugar no grupo A, a seleção africana volta a um mata-mata do Mundial após 20 anos. Ismaila Sarr abriu o placar para os senegaleses, Caicedo empatou pelo Equador, e Koulibaly marcou por último para garantir a vitória da seleção africana.
Como fica
O Equador se despede da Copa do Mundo, enquanto Senegal aguarda pela definição do grupo B para saber seu adversário. O time africano enfrentará o primeiro colocado da chave envolvendo Inglaterra, Irã, Estados Unidos e País de Gales. A partida é no próximo domingo, às 16h, no Al Bayt.
Koulibaly: para registrar na história
Vestindo uma braçadeira com o número 19 - em homenagem ao ídolo senegalês Papa Bouba Diop, que morreu em 2020 -, o capitão de Senegal marcou para garantir a vitória e dar a classificação às oitavas de final.
Felicidade por dois minutos
Moisés Caicedo chegou a balançar as redes pelo Equador, recolocando a seleção nas oitavas de final ao empatar a partida, após o primeiro gol de Senegal - marcado por Ismaila Sarr. Mas a felicidade durou apenas dois minutos, quando Koulibaly balançou as redes de novo.
A emoção no apito final
As emoções dominaram o gramado após o apito final no International Khalifa. De um lado, comissão técnica e o treinador Aliou Cissé, de Senegal, abraçados após a classificação confirmada. De outro, o choro de frustração dos jogadores do Equador, que jogavam pelo empate e foram eliminados.
Papa Bouba Diop: "Verdadeiros leões nunca morrem"
Senegal fez homenagens ao ídolo Papa Bouba Diop desde as arquibancadas até o campo. Na data que marca dois anos da morte do ex-atleta, herói da seleção na Copa de 2002, houve cartazes, o número 19 na braçadeira do capitão Koulibaly e comemoração dos jogadores após a classificação.
Primeiro tempo
Senegal dominou as investidas no primeiro tempo, enquanto o Equador portou-se de forma defensiva, apostando nos contra-ataques para chegar na área. As redes, contudo, terminaram balançando após uma cobrança de pênalti - convertida por Ismaila Sarr, aos 43 minutos. Olhar no goleiro, e bola para dentro das redes: 1 a 0. Sem mudanças no placar, as seleções desceram para o vestiário com vitória parcial de Senegal.
Segundo tempo
Precisando do empate para classificar, o Equador voltou com mudanças. A postura pouco mudou, mas terminou surtindo efeito: aos 21 minutos, Caicedo aproveitou uma cobrança de escanteio e mandou para o fundo das redes. Empate por 1 a 1. A felicidade equatoriana explodiu as arquibancadas, mas durou apenas dois minutos. Foi o tempo de Koulibaly balançar as redes e colocar Senegal na frente de novo: 2 a 1. Os últimos momentos foram dramáticos, com tentativas sequenciais do Equador, mas todas pararam na defesa dos Leões. Vitória confirmada, e Senegal de volta às oitavas de final após 20 anos.
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O gabarito preliminar do concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi divulgado nesta terça-feira (29). A lista de respostas está disponível no site da organizadora do certame, a Cebraspe. Ao todo candidatos estavam aptos a fazer as provas no estado, aplicadas no domingo (28).
Na Paraíba, foram oferecidas 13 vagas para o cargo de técnico do seguro social do INSS, que exige nível médio de escolaridade. O salário é de R$ 5.905,79.
A disputa por uma vaga na categoria de ampla concorrência chegou a 2.379,80 candidatos por vaga.
Os aprovados serão convocados, de acordo com a classificação, para trabalhar nas Agências da Previdência Social espalhadas pelo país. Ou seja, eles serão lotados em qualquer agência pertencente à gerência executiva do INSS à qual optou por concorrer.
Curso de formação
A nota final no concurso será a soma da nota final das provas objetivas e da nota final obtida no curso de formação. Os candidatos serão listados em ordem de classificação por gerência executiva do INSS, de acordo com os valores decrescentes das notas finais no concurso.
O curso de formação será realizado nas cidades de Belém/PA, Belo Horizonte/MG, Brasília/DF, Florianópolis/SC, Fortaleza/CE, João Pessoa/PB, Manaus/AM, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP.
A formação terá a carga horária de até 180 horas presenciais, em tempo integral, com atividades que poderão ser desenvolvidas nos turnos diurno e noturno. O candidato matriculado receberá auxílio financeiro correspondente a 50% do salário do cargo.
A avaliação do curso de formação terá prova objetiva, composta de 120 itens para julgamento certo ou errado, e de prova discursiva, composta de duas questões discursivas, a serem respondidas em até 15 linhas, com o conteúdo ministrado.
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Uma operação da Receita Federal e da Polícia Federal foi deflagrada nesta terça-feira (29) em um shopping popular e em uma galeria de lojas localizados no Centro de Campina Grande, Agreste da Paraíba, para apreensão de produtos irregulares. Segundo a Receita Federal, 15 alvos foram fiscalizados e 3 toneladas de mercadorias foram apreendidas.
De acordo com a Receita Federal, a maior parte da carga apreendida é composta por roupas falsificadas, bolsas, sapatos, eletrônicos, acessórios e brinquedos. Os produtos são avaliados em R$ 2 milhões.
Segundo o chefe da Divisão de Vigilância e Repressão, Gustavo Medeiros, os produtos não atendem especificações técnicas, de fabricação, higiene e segurança.
“Os produtos falsificados não têm as mesmas garantias dos originais, além de não atender as especificações técnicas de fabricação, higiene e segurança. Podem causar mal à saúde do consumidor, não recolhem tributos, provocam a concorrência desleal e muitas vezes podem estar financiando o crime organizado", explicou.
A operação foi nomeada Rainha da Borborema, em menção à cidade de Campina Grande. Ao todo, 50 servidores da Receita Federal e 20 agentes da Polícia Federal participaram da ação.
g1 PB
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